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Jogos do Cruzeiro, só com acompanhamento médico.

  

Os
jogos do Cruzeiro tem sido verdadeiros testes de resistência para o coração do
torcedor celeste. Sinceramente, nem me lembro mais do último jogo que ganhamos
sem passar sufoco.
Jogo
do líder contra o lanterna? É garantia de emoção pura, meu amigo.
Logo
no comecinho do jogo, em um chutão do goleiro adversário, o Bruno Rodrigo – que
eu admiro muito – deu uma pixotada ridícula, deixando a bola para Lucca fazer
1×0 para o time catarinense.
Depois
disso, claro, o Cruzeiro criou chances incríveis e perdeu todas elas no
primeiro tempo, deixando o Mineirão e a Sampa Azul com os nervos ‘a flor da
pele’.
Pressionado
pelas vitórias de todos os ponteiros da tabela e certo de que as duas próximas
rodadas são dificílimas fora de casa, somente a vitória interessava.
E o
Cruzeiro voltou para o segundo tempo da mesma maneira que acabou o primeiro:
nervoso e caindo na catimba do adversário. Quando Egídio se machucou, o M.
Oliveira fez uma alteração curiosa, retirando o lateral para colocar o M.
Moreno.
Sorte
que no abafa, quando não havia qualquer organização no time celeste, o Cruzeiro
chegou no gol de empate com M. Moreno, que pegou o rebote do goleiro do
Criciúma e marcou aos 13.
O
Mineirão se incendiou e, aos 18, B. Rodrigo escorou de cabeça uma cobrança de
escanteio e a bola sobrou para R. Goulart virar o jogo. 2×1 Cruzeiro.
Com
a virada, M. Oliveira sacou Henrique para colocar o Samúdio, e J. Batista para
a entrada W. Farias. Era para o time ficar mais equilibrado, mas no limite
físico o Cruzeiro fez por tomar uma pressão danada do Criciúma.
A
agonia foi total. E houve – inclusive – um lance polêmico no qual o juiz
poderia ter marcado pênalti para o time de Sta. Caratina. E depois de se
segurar como pôde, aos 44, R. Goulart fez boa jogada e tocou para William fazer
3×1.
Jogo
liquidado? De modo algum… 5 minutos bissextos de acréscimos, daqueles que
passam 1 a cada 10 horas… rs
E,
como ultimamente todo começo e final de jogo tem sido de grandes emoções, o
Cruzeiro chegou a tomar um gol de cabeça, em cobrança de falta. Sorte nossa que
o bandeira marcou um impedimento milimétrico no lance, ou seria ainda mais
desesperador o final do jogo.
Com
o time em frangalhos fisicamente, o apito final do juiz foi um verdadeiro
alívio para o time a para toda a torcida que, mais uma vez, teve seu coração
testado no limite.
Não
foi um jogo tenso… foi um jogo HIPERTENSO. 3 importantíssimos pontos na luta
pelo Penta que, infelizmente, está mais aberta do que deveria.
Agora
é deixar o time descansando totalmente nestes próximos dias para que, na
quarta, tenhamos o máximo desempenho no primeiro jogo da final da Copa do
brasil, na casa do inimigo. Um jogo que pode quase definir o campeão.
Muita
luta, muito sofrimento, mas o final há de recompensar tanta batalha.

Vamos
Cruzeiro! Força, garra e fé…

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