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Guia de sobrevivência nos estádios: O Morumbi.

Resumão
Educativo:
Nome
Oficial:
Estádio Cícero Pompeu de Toledo
Imauguração: 02 de outubro de 1960 (São Paulo FC 1 X 0 Sporting (Por))
Record
de Público:
146.032 mil pessoas no jogo entre
Corinthians e Ponte Preta, em 1977.
Capacidade
Atual:
70 mil lugares
O Estádio:
De todos os estádios paulistas, o Morumbi é
de longe o meu favorito. E em nada relaciono este carinho ao futebol, uma vez
que o São Paulo FC é o maior algoz do Cruzeiro em confrontos diretos. Mas
durante muito tempo eu tive o privilégio de
trabalhar para o time paulista, prestando serviços de criação e marketing.
Além da arquibancada, que visito
frequentemente como torcedor, conheço o campo, os bancos de reserva, o museu, o
imenso clube anexo ao estádio, participei de eventos, reuniões nos escritórios,
atendi aos diversos clientes e camarotes que fazem do Morumbi a sua casa.
Inaugurado em 02 de outubro de 1960, ainda
com o anel superior incompleto, em amistoso que o São Paulo venceu o Sporting
de Portugal por 1×0, o estádio do Morumbi é um dos mais importantes palcos do
futebol mundial. Lá também acontecem os maiores eventos e shows da cidade de
São Paulo. Mas o nosso negócio aqui é mesmo futebol e, mais especificamente o
nosso Cruzeirão.
O Clima:
Outro motivo que me anima bastante em jogos
no Morumbi, especificamente contra o São Paulo FC, é o fato de nossas torcidas
serem ‘amigas’. É muito comum você encontrar torcedores tricolores andando no meio
da torcida celeste e vice-versa. Um clima amistoso que nos faz questionar o por
quê de isso não acontecer sempre, em todos os jogos.
Entretanto, se engana quem pensa que eu
aconselho você a ir de camisa ao estádio. Toda torcida tem gente legal e um
punhado de babacas. E basta um imbecil para que você tenha problemas. Por isso,
vá com sua camisa guardada e deixe para coloca-la mais próximo do estádio, ok?
Comprar ingressos na hora normalmente é
tranquilo. A torcida visitante fica posicionada na chegada da Av. Giovanni Gronchi.
Ou seja, vindo por ela, a primeira torcida que você vai encontrar será a nossa.
A chegada:
Aliás, a chegada é um dos pontos negativos
do Morumbi. Ele é o pior estádio em termos de localização, pois ainda não
existe metrô perto dele. No Morumbi, só de carro ou de ônibus.
São 3 as principais avenidas para se chegar
ao estádio. A Giovanni Gronchi, para quem vem da Zona Sul (Santo Amaro,
Interlagos, etc). A Morumbi, próximo ao Shopping de mesmo nome (para quem vem
de Moema, Brooklin, etc). E a Francisco Morato (para quem vem de Pinheiros, da
região da Rebouças). Nesta útima alternativa, é necessário também uma leve
caminhada pela Av. Jorge João Saad.
De carro estas são as principais rotas. De
ônibus, sugiro que vocês busquem alternativas nestas avenidas pois são diversas
as opções para o estádio. Vejam duas delas.
Do Terminal João Dias.
Dentro
do terminal pegue o ônibus (5119-10) – Largo São Francisco
Ele
para em frente ao estádio.
Do Shopping Morumbi.
Em
frente ao prédio da Vivo, pegue o (807M-10) – Terminal Campo Limpo
Ele
para em frente ao estádio.
O Google Maps é um excelente parceiro na
busca da sua rota ideal – seja de ônibus, seja de carro – para chegar no
Morumba.
A vista do
campo:
Em 95% das vezes, o visitante fica na arquibancadada
superior, ao lado do setor Visa. A visibilidade é boa de lá, mas é mais
distante do campo do que o torcedor mineiro está acostumado. Mesmo o Mineirão,
gigante daquele jeito, nos deixa a impressão de assistir ao jogo mais de perto.
Raras vezes, o visitante fica na geral, ao
lado da MegaLoja de Reebok. Lá a visibilidade é bem ruim, mas quase nunca
acontece isso, depois que o São Paulo FC vendeu os camarotes empresariais ao
redor do anel intermediário.
Prepare o
bolso:
Parar na rua custa caro e varia de acordo com
o jogo. A média é R$20,00 ou R$30,00 em jogo comum. Em clássicos e shows, já ví
engo cobrar de R$100,00 a R$500,00. (É mole).
Para jogos como o de domingo, mais cedo, o
Shopping Butantã serve de alternativa pois você entra como cliente comum e paga
uns R$10,00, no máximo, além de deixar seu carro em segurança. Para jogos a
noite, esqueçam, pois eles até oferecem um serviço especial, mas com preço de
flanelinha de diamante.
Para comer, graças a parceria com o São Paulo
e o Habbib’s, eles tem um Kitzinho com 2 coxinhas e mais um salgadinho
acompanhado de um mini-refrigerante que sai por volta de R$18,00. Não alimenta, mas é
mais honesto que os dogões ‘Pão seco com salsicha’ vendido em todos os demais
estádios.
A Sampa Azul:
Apesar de não sermos uma torcida organizada,
nós sempre marcamos de nos encontrar no QG para irmos juntos ao campo. Muitas
vezes, alugamos até uma Van para isso (fique ligado no Blog, no Facebook e no
Twitter para saber como funciona).
Também é comum a gente se encontrar para
esperar os amigos na frente do estádio. Tudo isso, combinado durante a semana.
É sempre bem tranquilo pois o perfil da
nossa torcida é só de amigos. Vão crianças, adultos, idosos, mulheres… todo
mundo junto.
Agora que você é um expert em jogos no
Morumbi, bora lá pegar a sua camisa e vamos apoiar o nosso Cruzeirão em mais um
jogo!
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Guia de Sobrevivência nos Estádios: O Pacaembú

No “Guia de sobrevivência nos estádios paulistas” de hoje, deixamos aqui as dicas e opiniões sobre o Pacaembú.

Resumão Educativo: 


Nome Oficial: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho
Inauguração: 27 de abril de 1940. (em evento solene)
Primeira Partida: 28 de abril de 1940. (Palestra Itália 6 X 2 Coritiba.
Record de público: São Paulo 3 x 3 Corinthians, 71.280, 25 de maio de 1942.
Capacidade Atual: 40.199 lugares.

O Estádio:

O Pacaembú é um estádio público (ou seja, do governo), mas o time que sempre adotou o local como casa foi o Corinthians. Sim, é bem verdade que São Paulo, Palmeiras e Santos também batem uma bola por alí. Mas o estádio fica mesmo marcado como a casa do Corinthians.

Se pensarmos no critério ‘assistir ao jogo’ o mais charmoso dos estádios paulista é também o com melhor visualização do campo. De qualquer ponto do estádio é possível assistir às partidas com ótima visibilidade, mesmo para nós – torcida visitante – que fica sempre situada em uma das pontas da ‘ferradura’, ao lado do Tobogã.


Pessoalmente eu gosto do Pacaembú. Tenho para mim que é um estádio que dá uma certa sorte ao Cruzeiro. Foi lá que desbancamos o poderoso Santos de Pelé e Cia, sem contar que dos jogos realizados na capital paulista é o lugar que mais me lembro de vitórias da Raposa quando vou ao estádio.

Chegando ao estádio:


O Pacaembú é também o mais bem localizado estádio em São Paulo. Ele fica muito próximo ao Metrô Clínicas, de onde todos os torcedores descem a ladeirona da Av. Pacaembú para chegar no campo. Aliás, o termômetro de uma boa partida costuma justamente ser a volta para o metrô. Quando o time perde é um suplício subir, mas em caso de vitórias mesmo os piores fumantes, sedentários ou pessoas sem preparo físico algum sobem felizes o caminho de volta para casa.

O legal do metrô Clínicas ou dos ônibus que param na Dr. Arnaldo é que pelo ladeirão, o acesso a torcida visitante é mais próximo e ‘seguro’. Também é possível vir do Metrô Barra funda, ou mesmo do Marechal Deodoro (ambos da linha vermelha), mas a caminhada destes locais é bem mais cansativa e o lado de chegada é o oposto de nossa torcida, de modo que é necessário cuidado redobrado para quem escolher este caminho.

Seja como for, lembre-se de que o metrô de São Paulo fecha a meia-noite. Ou seja, em caso de jogos de quarta feira, naquele horário pornográfico das 21h50 da TV, você consegue chegar, mas não consegue voltar de metrô. (O povo inteligente, heim?).

O estádio fica também muito próximo da Av. Paulista. Muitos torcedores arriscam uma caminhada de lá para o Estádio, aproveitando para curtir a vista de um dos mais belos cartões postais de São Paulo. Mas inúmeros ônibus que passam pela avenida servem para encurtar a caminhada para os jogos, bastando perguntar qual deles vai para a Dr. Arnaldo (avenida do Metrô Clínicas).

De carro, existem alguns estacionamentos próximos do Pacaembú (muitos deles em diversas lanchonetes ou hospitais do bairro). Mas a grande maioria sucumbe mesmo aos flanelinhas que dominam as ruas residenciais próximas ao campo de jogo.

Para concluir as dicas de chegada, fica a dica:

Veio da rodoviária Tietê? Seu caminho é Metrô Linha Azul, sentido Jabaquara. Você vai até a estação Paraíso (ou Ana Rosa). De lá, faça baldeação para a Linha Verde e pegue sentido Vila Madalena. Desça na estação Clínicas.

Veio de qualquer Aeroporto? Taxi! Simples assim.

Ah! E nem pense em ir com camisa a mostra:

A torcida do Corinthians não é das mais amistosas quando o visitante é o esquadrão estrelado de BH. Como o metrô Clínicas é o principal acesso ao estádio, venha com sua camisa escondida, seja sob uma blusa de frio, seja em um saquinho plástico separado. E, se possível, não venha sozinho.

Mas, apesar dos avisos, não precisa se preocupar. São raros casos de violência na chegada ao estádio, até porque o policiamento é bem ostensivo em grandes jogos. Se você não der uma de engraçadinho e sair provocando o povo, sua chegada e sua saída do estádio serão super tranquilas.


Em confrontos importantes:

Vale lembrar que a polícia faz uma barreira no ladeirão, para proteger a torcida do Cruzeiro. Mas não é preciso se preocupar, pode chegar em direção ao bloqueio sem problemas e, ao ser abordado pelo policial diga que é torcedor do Cruzeiro que ele te coloca para dentro do local reservado para nossa torcida.

Só na hora de ir embora que, se você só tiver a camisa azul estrelada, ficará retido no estádio por 1 hora depois da partida até o grande público se dissipar. Na saída de grandes jogos, a subida pelo ladeirão também é proibida para os visitantes, que tem que fazer um contorno alternativo até retornarem a Av. Pacaembú.

A compra de ingressos:

Eu sempre recomendo a compra prévia do ingresso, nos próprios guichês do Pacaembú. Mas normalmente é muito fácil comprar sua entrada no dia do jogo, minutos antes da partida no próprio estádio, no Portão 22 (tradicionalmente visitante). Portando não precisa ficar afoito nem preocupado. Só tente chegar mais cedo para evitar surpresas, uma vez que todo jogo em SP tem grande presença da torcida celeste.

Posso ir com a Sampa Azul no jogo:

Uai… É claro que pode. Mas fique atento aos avisos aqui no Blog, em nosso Twitter (@sampaazul) e no Facebook para saber se vai haver reunião ou não.

Recomendo cada torcedor combinar com um amigo o como vai para o estádio. Em jogos de final de semana, quase sempre rola aquele esquenta no QG e depois vamos todos juntos para o Pacaembú, de metrozão mesmo.

Se você seguir estas dicas, tenho certeza que a sua única ‘preocupação’ será curtir o jogo e torcer pelo nosso Cruzeirão. Como mostra este vídeo feito em um dos confrontos feitos contra o Corinthians, no Pacaembú.

Um forte abraço a todos e…

Vamos Cruzeiro!

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Guia de sobrevivência nos estádios: O Canindé

Como a Sampa Azul é a casa do torcedor do Cruzeiro em SP, decidimos elaborar um guida de utilidade pública que vai contar um pouquinho dos estádios da capital paulista para os amigos que desejam acompanhar aos jogos do Cruzeirão com a gente.

No “Guia de sobrevivência nos estádios” de hoje, deixamos aqui as dicas e opiniões sobre o Canindé. Aproveitem e complementem:
Resumão Educativo:

Nome Oficial: Estádio Doutor Osvaldo Teixeira Duarte
Inauguração: 9 de janeiro de 1972. (Portuguesa 1 x 3 Sporting Lisboa)
Record de público: Portuguesa 1 x 3 Corinthians, 25.662, 10 de outubro de 1982 (23.858 pagantes).
Capacidade Atual: 19.717 lugares

O Estádio:
O Canindé – casa da Portuguesa de Desportos
– é um dos estádios mais pitorescos da cidade de São Paulo. Ele acompanha a
‘envergadura futebolística’ da Lusa, ou seja, assim como o time, é acanhado e
não possui lá uma grande tradição, mas conta com a simpatia de todos.
Primeiro pela sua localização. Situado ás
margens da Marginal Tietê, o Canindé fica muito próximo da Rodoviária do Tietê
– uma das pincipais portas de entrada da cidade de São Paulo. Fica próximo
também do Shopping D, de onde é possível ir caminhando depois de se deixar o
carro dentro do estacionamento.
Outro motivo que deixa o torcedor do
Cruzeiro mais ‘a vontade’ no estádio é o fato de que, quase sempre, a torcida
visitante é maioria no Canindé. Isso, aliado ao fato de que a chegada ao campo
se dá principalmente pelo lado da nossa torcida causa uma falsa sensação de
absoluta segurança para o torcedor celeste que decide acompanhar de perto aos
jogos das arquibancadas.
Embora seja pequena, a torcida da Lusa é formada
principalmente por fanáticos com pavio bem curtinho. De modo que – pessoalmente
– não recomendo que o torcedor do Cruzeiro chegue com o manto celeste
visível… pelo menos até ficar mais próximo da maioria azul e próximo a
polícia. Caso contrário, o ousado torcedor celeste pode acabar comendo o pão
que o padeiro lusitano amassou de mal humor.
Em jogos a noite, recomendo fortemente que
nenhum torcedor vá sozinho. Chegar pode até ser fácil, mas a marginal é escura
e o caminho até o Shopping D ou para o metrô não é dos mais bonitos e
iluminados. Seguança e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Comprar ingressos é muito fácil em todos os
jogos e o torcedor pode ignorar os inúmeros cambistas para comprar direto no
guichê a sua entrada.
Dentro do estádio, as acomodações não são
das melhores. Na última vez que visitei o Canindé, o placar possuía a quase
exclusiva tecnologia “gajo”, na qual o dito “gajo” troca manualmente os números
a cada gol. Isso sem contar as arquibancadas mal preservadas. Para a torcida
visitante, cobertura, só em uma pequena parte lá em cima da arquibancada, o que
geralmente causa grandes aglomerações em dias de chuva.
Os banheiros e a lanchonete ficam abaixo da
arquibancada, logo na entrada da torcida visitante. E o ‘rango’ em dias de jogos
em nada lembram as deliciosas comidas da tradicional Festa Junina da Portuguesa.
São compostos por cachorros quentes de pão seco com salsicha, água, cerveja sem
álcool, pipoca e outras guloseimas mais prá lá de super faturadas.
O campo é pequeno e acanhado. Não me lembro
de ter visto um bom gramado em nenhum dos diversos jogos que assisti no
Canindé. Normalmente o Cruzeiro tem dificuldades jogando alí, pois a grama ruim
e o campo pequeno são os melhores aliados da equipe da Lusa contra qualquer
outro adversário mais qualificado.
No geral, o conjunto torcida celeste em
maioria, facilidade em chegar e os elencos mais limitados da Lusa fazem a
maioria das visitas no Canindé serem felizes para a torcida celeste.
Chegando no Canindé:
O metrô é a melhor e principal sugestão
para quem vai ao Canindé. Descendo na estação Tietê, qualquer um pode
facilmente caminhar até o estádio sem dificuldades. Mas atenção ao atravessar a
Ponte Cruzeiro do Sul, pois ela é muito movimentada.
De carro, o cruzeirense pode optar por
parar o carro no Shopping D, ao lado do Canindé, ou mesmo pode parar em um dos
diversos estacionamentos próximos a rodoviária Tietê. Mas, neste caso, a
caminhada é a mesma de quem opta pelo metrô.

Para quem optar pela parada no Shopping (minha solução favorita), mesmo depois do fechamento, basta você mostrar o comprovante de estacionamento na entrada do Shopping que os seguranças liberam a sua entrada para retirada do seu veículo.

Curiosidade:
Em TODO jogo que eu fui do Cruzeiro no
Canindé, choveu. Um deles, na final da Copa SP de júniors, teve direito até a
granizo. Por isso pense em levar um guarda chuva consigo em jogos alí. (Nota:
guarda-chuvas com pontas ou grandes NÃO entram no estádio. Tem que ser um daqueles pequeninos ou capa de chuva mesmo).
Agora, para saber mais, basta você ir ao
Canindé para apoiar o nosso Cruzeirão na próxima partida.
Até lá, se tiver alguma dúvida, fique a
vontade para perguntar ou mesmo complementar este post.