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Trabalhador, determinado, surpreendente e Campeão. TRI CAMPEÃO!

O quanto de alegria cabe em um sorriso? Será que é possível se medir
uma paixão? No improvável ‘sim’ como resposta, sou capaz de cravar que pode até
existir igual, porém – quando o assunto é futebol – não há maior paixão do que
aquela que sentimos pelo Cruzeiro.
E o que falar deste título de hoje? Ou melhor… por onde começar?
Posso retornar no tempo 10 anos, desde nossa última grande conquista. Ou
mesmo, nas vezes que batemos na trave, como na Libertadores de 2009 ou no
Brasileirão de 2010. Mas, para que a justiça seja feita, me sinto obrigado a
começar a história desta conquista com o início do mandato do Dr. Gilvan.
Em 2012, ele pegou o time quebrado, chegou a atrazar salários. Teve
um primeiro ano difícil, porém sempre com foco, planejamento e um objetivo: não
cair para a Série B naquele momento difícil.
Com a chegada do Alexandre Matos, um excelente profissional, e a
volta do Mineirão, o nosso presidente investiu para a montagem de um time
competitivo. E como todo grande gestor, teve fé e determinação na sua
filosofia, especialmente quando contratou o M. Oliveira a contragosto da grande
torcida, pelo passado que o treinador tinha no rival.
Eu costumo sempre dizer: ‘Deus ajuda quem trabalha’. E, no primeiro
desafio deste ‘Novo Cruzeiro’, uma vitória sobre o Atlético na reabertura do
Mineirão. M. Oliveira conseguia alí a paz que precisava para trabalhar.
O conjunto Gilvan, Alexandre Matos e M. Oliveira, aliado a chegada
de grandes jogadores como Dagoberto, Everton Ribeiro, Dedé deu liga muito antes
do esperado. Este, que era um time ‘para o ano que vem’, ‘encaixou’ muito antes
do esperado. Resultado: sobramos no Campeonato Brasileiro.
Hoje foi dia de entrevista. O pessoal do SporTV cobriu a festa da torcida Azul na capital paulista.
Com uma receita formada por jogadores experientes e campeões como
Borges e Dagoberto, com revelações em seus times como R. Goulart e Lucca, com
jogadores escolhidos a dedo pelo M. Oliveira, como Souza e Nílton e excelentes
valores da base como Mayke e Lucas Silva, o Cruzeiro formou um elenco numeroso,
equilibrado, com muita qualidade e o principal: com sangue nos olhos.
Fomos TRI campeões, sendo o primeiro time a vencer TODOS os
adversários da competição, com um saldo de gols absurdamente alto, com a maior
antecedência de todos os tempos. Campeão inconteste em todos os quesitos.
Agora, nem mesmo a matemática é capaz de negar ou adiar: Somos
Campeões Brasileiros de 2013.
Poderia ter sido domingo, mas o Deus do Futebol quis que eu celebrasse
este título na Sampa Azul.
Há quase 5 anos, um grupo de amigos se reuniu na casa de um deles
para ver a final do Campeonato Mineiro de 2009. Dias depois, estávamos juntos
no primeiro QG na Av. Brigadeiro.
Caramba… quanta história vivemos juntos neste lugar.
Hoje, em nossa nova sede no Itaim, quebramos mais um record de
público e animação. E, a festa que marcou a conquista do Brasileirão 2013, para
mim, foi um motivo a mais para celebrar.
Ver a Sampa Azul lotada, como foi hoje, com a galera cantado do
início ao final, foi algo que me emocionou profundamente. Sou incapaz de
explicar para vocês o simbolismo disso tudo para mim.
O dia de Hoje.
Hoje, bastava um empate no jogo do Atlético-PR e Criciúma
para que fôssemos campeões. Esta partida começou primeiro e, logo no término do primeiro
tempo, o time de Santa Catarina, já estava com 2×0 no placar.
Assistimos ao primeiro tempo do jogo entre Vitória X Cruzeiro já no
clima de festa. Celebração que explodiu quando o Cruzeiro fez 1×0, com gol de
William. No intervalo de jogo, voltamos a acompanhar os minutos finais do jogo do Atlético-PR novamente. E, com o final da partida em 2×1 para o time de Sta. Catarina, nem
era mais necessário o segundo tempo do nosso jogo.
Invadimos a rua e comemoramos pela primeira vez na noite com o grito
de ‘TRI CAMPEÃO”. Ruas fechadas, fogos e uma festa inédita na Capital Paulista,
mais azul do que nunca.
Voltamos para o sorteio do ‘intervalo’, já com a bola rolando para o
segundo tempo. Confesso que nem ví o gol de empate do Vitória. Mas ainda deu
tempo de, no meio da cantoria da galera, ver o segundo e o terceiro gol da
Raposa.
Michelli Tatiane, vencedora do ‘Sorteio do Intervalo’, que levou para casa uma camisa retrô dos tempos de Palestra.
Com o apito final do juiz, foi a vez da segunda explosão… agora em
definitivo: ‘TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO’!

Impossível descrever este momento. A quantidade de coisas que passou
pela minha cabeça, as lembranças, os momentos que passamos juntos… os jogos
que fui, as viagens que fiz… Tudo isso ganhou um significado especial com
esta overdose de alegria.
Lembrei do meu pai… Motivo pelo qual eu sou Cruzeirense, apesar de
paulista. E confesso que ao escrever este texto, chorei. Descobri que a
felicidade, quando é demais, transborda pelos olhos em forma de lágrimas. E que
alegria só é verdadeiramente completa quando dividimos este sentimento com
pessoas especiais.
Estou insuportavelmente feliz.
Quero deixar os meus parabéns para toda a Diretoria Celeste, para o
Time do Cruzeiro (jogadores e comissão técnica), para os funcionários do clube,
para toda a Nação Celeste e – especialmente – para TODA A GALERA DA SAMPA AZUL.
Muito obrigado a todos vocês por este dia tão especial.
E a quem possa não estar entendendo o motivo da tamanha felicidade,
ou mesmo possa achar algum ‘exagero’ nestas minhas palavras, deixo aqui um
conselho.
Não procure nos entender. Afinal de contas…

‘Dizem que somos loucos da cabeça.Amamos o Cruzeiro é o que interessa. O mundo inteiro teme a ‘Bestia Negra’. Nós somos TRI Campeões e não se esqueça… Nós somos loucos Somos Cruzeiro’.

E assim, louco de felicidade e mais campeão do que nunca, termino
este texto com o grito que acabou com a minha voz e ‘tatuou’ um sorriso permanente
no meu rosto.

TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO!
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Sampa Azul no Canal Campeão!!!

Amanhã todos estão convocados para ver mais esse jogão do nosso Cruzeiro. No dia em que poderemos ser o campeão nacional de 2013 teremos nada mais nada menos que a SporTv – O Canal Campeão na Sampa Azul cobrindo tudo do nosso QG.

Aproveito essa oportunidade para pedir a todos que levem faixas, bandeiras, flamulas, tocas, banners, foguetes, fogos, camisas e tudo mais que for relacionado ao Maior de Minas.

Vamos mostrar ao Brasil que a Sampa Azul é a casa do Cruzeiro em São Paulo.

Confirme sua presença em https://www.facebook.com/events/235913666571879/

Seremos campeões e não se esqueça!!!

#VemPraSampaAzul #FechadoComOCruzeiro

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Tão Campeão, que nem a taça fez falta.

Salve nação Azul celeste que acordou nesta segunda feira com sorriso
de Tricampeão brasileiro no rosto, mesmo que a taça – de fato – ainda não
esteja em nossas mãos.
Começo o texto de hoje pedindo desculpas pela demora, mas vocês
certamente entenderão este amigo aqui que ainda se recupera da viagem e da
festa para BH, onde pude acompanhar de perto o nosso querido Cruzeirão.
Galera da Sampa Azul que marcou presença no Mineirão. (Ainda tem BEM mais gente que não está nesta foto).
Aliás, esta é a palavra de destaque do final de semana: FESTA!
Mesmo sendo paulista e morando a vida toda em São Paulo, já fui diversas
vezes ao Mineirão, em diversas ocasiões em jogos de final de campeonatos. E sou
categórico em afirmar: nunca ví tamanho clima de festa como o deste domingo.
Desde sábado, a cidade inteira estava azul, bandeiras nas janelas e
um réveillon fora de época, que fazia de BH um verdadeiro festival de fogos de
artifício. Uma cidade em vias de explodir… de alegria.
No Mineirão, churrasco de 24 horas, muita cantoria, ruas fechadas…
Sério, posso falar com propriedade: este bando de paulistas e torcedores de
times do eixo não sabem o que é festa. Eles pensam que sabem, mas não sabem.
Chegada do time. Inexplicável!
Se em BH a expectativa era a melhor possível, na Sampa Azul o
esperado era a quebra do record de público do novo QG. E foi exatamente isso o
que aconteceu.
A expectativa do título, junto a divulgação na FanPage do Brahma
Cruzeiro e do Portal R7 fez com que centenas de Cruzeirenses nos escrevessem
para saber como chegar ao Matriz Mineira. Foi uma procura incrível!
Record de público também no QG da Sampa Azul. Maravilhoso!
No Mineirão, a torcida do Cruzeiro abarrotou o estádio e chegou a
comprar entradas no espaço do o Grêmio pois não havia mais como acomodar
torcedores do lado azul.
Uma festa quase completa.
Com a bola rolando, o Cruzeiro foi soberano o primeiro tempo todo.
Foi sempre mais incisivo que o Grêmio e teve seu esforço recompensado pelo
Borges, em um golaço, meio de voleio, meio de bicicleta, aos 33 do primeiro
tempo.
O Mineirão, que pulsava em uma festa linda em azul, branco e amarelo
(resultado das mais de 3 mil estrelas distribuídas pelo MKT celeste par aa
torcida), só não foi mais explosiva pela notícia de que o Furacão já vencia o
São Paulo FC por 2×0 ao final do primeiro tempo.
Sabendo do resultado, o ímpeto da torcida celeste diminuiu um pouco.
O time chegou a ser ameaçado em algumas oportunidades pelo Grêmio, mas sempre
que foi preciso, o Fábio estava lá para fazer uma partida primorosa e garantir
defesas incríveis para o Cruzeiro.
Lembram que eu disse que o Mineirão diminuiu o ritmo um pouco? Pois
foi só um pouquinho mesmo porque, no segundo gol marcado por William, o
caldeirão azul ferveu novamente e aí a festa foi total.
“Dane-se a matemática”, cada torcedor celeste pensou. “Bora
comemorar e muito este caneco merecido que está cada vez mais próximo”. E foi o
que aconteceu. Uma festa quase completa, pois só faltou a taça. Mas nem isso aplacou a empolgação da torcida.
O Mineirão estava lindo como eu nunca ví antes. Os gritos de
“Tri-campeão”, que os mais conservadores como eu faziam questão de evitar até a
matemática comprovar o que todos já sabem: o Cruzeiro será o Campeão Brasileiro
de 2013.
A cereja do bolo veio com o gol de Ricardo Goulart, aos 40 do segundo
tempo… o terceiro da raposa e convite definitivo para a festa em BH, na Sampa
Azul e em todo o Brasil.
Fomos todos para a casa com o gosto do título, mesmo que ele
matematicamente ainda não seja nosso. Mas tudo bem. A vitória do Atlético-PR
não adia a festa, só a prolonga… O que faltou de matemática, a torcida
arredondou na base da festa.
Quarta feira tem mais e nós estaremos juntos em mais um jogo.
Talvez, tenha sido até melhor assim. Afinal de contas, o ‘adiamento’
do caneco vai me proporcionar comemorar o título duas vezes: uma no Mineirão,
como fiz domingo, e outra com meus amigos da Sampa Azul…
Tudo como deve ser.
Será como canta a torcida: Seremos campeões e não se esqueça!
O Mineirão estava indescritível.
Record de público em jogos entre clubes.
Para finalizar, gostaria de agradecer e parabenizar a toda a torcida
do Cruzeiro que acompanhou o jogo com a gente na Sampa Azul. Foi um dia histórico
de muito orgulho pra gente.
Nós, que estamos a quase 5 anos, divulgando e fazendo de tudo para
que o torcedor celeste tenha um ‘Mineirão’ em São Paulo, ficamos extremamente
contentes com a presença de cada um de vocês.
E foi tudo como pedimos: na paz, no respeito, na amizade e na
alegria. Vocês são campeões também em exemplo e animação.
Do fundo do coração: OBRIGADO! (Vocês não podem ver, mas ao escrever
esta parte eu estou de pé e aplaudindo vocês).
Um forte abraço a todos e até quarta feira!

Zêeeeeroooooo!!!
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A um jogo do TRI!

Definitivamente, eu preciso de um novo coração. A cada partida do
Cruzeiro eu penso que vou ter um treco. E, quanto mais próximos estamos do título,
pior fica a situação. Rs
Hoje fez um dia lindo em São Paulo, mesmo sol que iluminou as praias
do litoral paulista. Uma grande parte dos amigos da Sampa Azul desceram para
curtir um dia de praia e, como não poderia ser diferente, acompanhar mais um
jogo da nossa saga rumo ao título.
Pena que eu não fui. Mas tudo bem, uma vez que acompanhei ao jogo
com a galera que LOTOU a Sampa Azul hoje. No cardápio do dia: filé de peixe.
Iguaria esta que depois de 90 minutos, mostrou não ter nenhum espinho.
Deu gosto de ver o time jogando hoje.
É isso que eu chamo de postura e disposição. Hoje o Cruzeiro marcou
com garra, recuperou bolas, brigou até o final. Tocou a bola om inteligência
durante o jogo todo, e sempre foi mais perigoso na partida do que o time da
Vila.
Já no primeiro tempo, o Cruzeiro teve pelo menos 3 chances claras de
gol. A melhor delas com Ricardo Goulart, aos 29, que chutou a bola rente a
trave.
No segundo tempo, o time foi ainda melhor.
Aos 9 da etapa complementar, Everton Ribeiro recebeu a bola pela
direita, deu um drible maravilhoso no camisa 3 do Santos, invadiu a área,
passou por mais dois marcadores e chutou no canto direito para fazer uma
pintura de gol. Cruzeiro 1×0, para explosão de toda nação celeste.
O Cruzeiro era muito superior e havia aquário para mais gols, não
fossem duas chances incríveis perdidas por Dagoberto, que chutou sozinho na
entrada da área, e depois outra oportunidade transparente que o Élber conseguiu
perder, sabe-se lá como. (Cada vez que vejo o replay, penso que a bola vai
entrar… Se repetir mais umas 3x, capaz de ser gol mesmo. rs).
Fim de jogo, Cruzeiro vence por 1×0 e, com a derrota do Botafogo
para o Goiás e o empate do Grêmio contra o Bahia, o time celeste pode levantar
o caneco já domingo que vem, caso vença o Grêmio no Mineirão.
Já posso sentir o cheiro da conquista… Mas, mesmo assim, temos que
ter humildade e determinação. Tá quase na mão, mas o quase não me interessa…
Domingo que vem, estão todos convidados para torcer pelo Cruzeiro e
ABARROTAR a Sampa Azul. Só terá desculpa quem for acompanhar o time no
Mineirão. Mas, caso você more em São Paulo, sua obrigação moral e cívica, como Cruzeirense
é comparecer para que, em caso de vitória, a gente faça a maior festa que esta
cidade já viu.
Falta pouco… muito pouco. Estamos a um jogo do tão sonhado TRI.
Continuamos, como sempre, #FechadosComOCruzeiro.

Vamos Cruzeiro!
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“Seremos Campeões e não se esqueça”.

Meu Deus… QUE JOGO! Partidas assim deveriam ser transmitidas de
dentro de uma UTI por que, sinceramente, o risco para o coração azul e branco
era constante. Aliás, é sobre isso que o texto de hoje fala: do coração.
Mais de 40 mil corações foram pulsar no Mineirão hoje, diante do
Criciúma, em mais uma final rumo ao tão sonhado Tri do Brasileirão. Um jogo
que, em condições normais, seria considerado fácil… Mas ‘normal’ não é
exatamente um adjetivo para esta partida.
Com a bola rolando, o Cruzeiro foi soberano e arrasador no início da
partida. Com grande volume de jogo e vontade, o time criava chances e
pressionava. Aos 12 minutos, teve o esforço recompensado com Everton Ribeiro,
que chutou cruzado, entre dois marcadores para fazer 1×0. Pouco depois, o mesmo
Everton Ribeiro recebeu um passe, enquanto penetrava pela ponta esquerda da
área. De calcanhar ele devolveu o toque para Dagoberto que pegou de primeira,
para fazer uma pintura de gol. Explosão azul de felicidade no Mineirão.
Mas o Cruzeiro diminuiu um pouco o ritmo. O Criciúma pouco havia
feito na partida até então. Mas, aos 33 minutos, em uma belíssima cobrança de
falta, o time de Santa Catarina diminuiu o placar em cobrança de falta de João
Vitor, 2×1.
O Cruzeiro passou a errar passes, se desarrumou em campo e, para
surpresa de todos, tomou o empate em bola mal cortada por Leo que caiu nos pés
de Líns, aos 43 do segundo tempo. O time e a torcida mal haviam absorvido o
golpe quando, aos 45, o time catarinense virou a partida com Ricardinho, aos
45, em bola que sobrou na entrada da área.
O peso do improvável assombrava time e torcida.
Ao final do primeiro tempo, pela primeira vez no ano, o time foi
vaiado pela torcida. Seria preciso futebol e coração para reverter aquele
momento super negativo.
Para os jogadores, era o peso de 3 derrotas em 4 jogos nas costas,
questionamentos, pressão da torcida. Para os corações da arquibancada, era
angústia, nervosismo… Era o questionamento de se aquele, que parecia ser um
título próximo, escaparia de nossas mãos. Era o peso de 10 anos desde a última
grande conquista. Vencer este jogo era uma necessidade. Fundamental para se
evitar qualquer tipo de crise.
Sorte nossa que o M. Oliveira agiu como treinador e não como
torcedor.
Minha vontade, e a de muitos torcedores, era de empurrar o time no
grito. Queríamos que o elenco fosse a frente com tudo, pressionasse, jogasse
com gana. Muitos queriam mudanças. Mas, no lugar disso, o M. Oliveira preferiu
dar um voto de confiança ao time, não mexeu em nenhuma peça, e apostou na calma
para vencer o jogo.
Logo aos 4 minutos da etapa complementar, o lateral Suéliton foi mal
expulso em lance que nem falta aconteceu. O ‘ator’ William, que já havia cavado
um pênalti no jogo passado, conseguira a expulsão de um jogador adversário.
Com um a mais, o jogo virou ataque contra defesa. Mayke e J. Batista
entraram nos lugares de Henrique e Ceará. O Cruzeiro pressionava, mas com
toques de bola, sem ser agudo. A ansiedade estava levanto todos a loucura. O
Criciúma se segurava como podia e como não podia. Aos 12 minutos, Mayke cruzou
a bola pela direita, a bola foi para os pés de Borges, que dominou, puxou e
chutou para empatar a partida.
O Mineirão, assim como a Sampa Azul, explodiram em vibração. Eu
não… Não conseguia, estava alí estático em meio aos gritos da galera,
sofrendo de puro nervosismo. Eu queria mais… o time precisava de mais…
Foi então que o M. Oliveira colocou Élber no Lugar de Willian e a
estrela do treinador brilhou novamente. Mais uma vez pela direita, agora com
Élber, um cruzamento… A bola vai para a área e Borges sobe para cabecear e
fazer o gol da virada. Gol do Cruzeiro, explosão da torcida, choro do camisa 9,
choro nas arquibancadas. Foi incrível e inexplicável.
Só tendo um coração cruzeirense para se entender a alegria deste
gol, do alívio, da libertação! Mais do que uma vitória, era o time provando que
tinha coração, que tinha alma, que era capaz de reverter grandes adversidades.
Éramos testemunhas de mais uma página heróica e imortal.
O time estrelado passou a tocar a bola. Tentavam mostrar calma ante
a 40 mil enlouquecidos que regiam o time ao som da voz e da pulsação de seus
corações. Aos 38 da etapa complementar, Dagoberto sofreu pênalti. Ele mesmo
cobrou para dar números finais a partida. Cruzeiro 5×3, em uma vitória com cara
de time campeão.
Mais do que 3 pontos, valeu pela garra, pela superação e pelo
simbolismo que este jogo teve. Valeu pelo alívio, pela emoção, pela garra, pela
gana, pelo choro! Meu Deus… Que jogo!
Ainda não ganhamos nada… mas como estamos perto! Será uma semana
para todo Cruzeirense ficar orgulhoso do seu time. Será uma semana para
cantarmos a plenos pulmões “Seremos campeões e não se esqueça”.
Hoje, a foto do intervalo ficou para o final da partida, dada a
tensão do jogo. Mas, pela cara da galera, vocês podem ver que valeu a pena. (Aliás, eu posto mais fotos depois, quando me recuperar deste jogo, ok?… rs) 
Vamos Cruzeiro! Falta pouco para o objetivo final. E estaremos
juntos em cada partida.