uma paixão? No improvável ‘sim’ como resposta, sou capaz de cravar que pode até
existir igual, porém – quando o assunto é futebol – não há maior paixão do que
aquela que sentimos pelo Cruzeiro.
mesmo, nas vezes que batemos na trave, como na Libertadores de 2009 ou no
Brasileirão de 2010. Mas, para que a justiça seja feita, me sinto obrigado a
começar a história desta conquista com o início do mandato do Dr. Gilvan.
um primeiro ano difícil, porém sempre com foco, planejamento e um objetivo: não
cair para a Série B naquele momento difícil.
volta do Mineirão, o nosso presidente investiu para a montagem de um time
competitivo. E como todo grande gestor, teve fé e determinação na sua
filosofia, especialmente quando contratou o M. Oliveira a contragosto da grande
torcida, pelo passado que o treinador tinha no rival.
desafio deste ‘Novo Cruzeiro’, uma vitória sobre o Atlético na reabertura do
Mineirão. M. Oliveira conseguia alí a paz que precisava para trabalhar.
de grandes jogadores como Dagoberto, Everton Ribeiro, Dedé deu liga muito antes
do esperado. Este, que era um time ‘para o ano que vem’, ‘encaixou’ muito antes
do esperado. Resultado: sobramos no Campeonato Brasileiro.
Hoje foi dia de entrevista. O pessoal do SporTV cobriu a festa da torcida Azul na capital paulista. |
Borges e Dagoberto, com revelações em seus times como R. Goulart e Lucca, com
jogadores escolhidos a dedo pelo M. Oliveira, como Souza e Nílton e excelentes
valores da base como Mayke e Lucas Silva, o Cruzeiro formou um elenco numeroso,
equilibrado, com muita qualidade e o principal: com sangue nos olhos.
adversários da competição, com um saldo de gols absurdamente alto, com a maior
antecedência de todos os tempos. Campeão inconteste em todos os quesitos.
Campeões Brasileiros de 2013.
este título na Sampa Azul.
para ver a final do Campeonato Mineiro de 2009. Dias depois, estávamos juntos
no primeiro QG na Av. Brigadeiro.
público e animação. E, a festa que marcou a conquista do Brasileirão 2013, para
mim, foi um motivo a mais para celebrar.
início ao final, foi algo que me emocionou profundamente. Sou incapaz de
explicar para vocês o simbolismo disso tudo para mim.
para que fôssemos campeões. Esta partida começou primeiro e, logo no término do primeiro
tempo, o time de Santa Catarina, já estava com 2×0 no placar.
clima de festa. Celebração que explodiu quando o Cruzeiro fez 1×0, com gol de
William. No intervalo de jogo, voltamos a acompanhar os minutos finais do jogo do Atlético-PR novamente. E, com o final da partida em 2×1 para o time de Sta. Catarina, nem
era mais necessário o segundo tempo do nosso jogo.
de ‘TRI CAMPEÃO”. Ruas fechadas, fogos e uma festa inédita na Capital Paulista,
mais azul do que nunca.
segundo tempo. Confesso que nem ví o gol de empate do Vitória. Mas ainda deu
tempo de, no meio da cantoria da galera, ver o segundo e o terceiro gol da
Raposa.
Michelli Tatiane, vencedora do ‘Sorteio do Intervalo’, que levou para casa uma camisa retrô dos tempos de Palestra. |
definitivo: ‘TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO! TRI CAMPEÃO’!
pela minha cabeça, as lembranças, os momentos que passamos juntos… os jogos
que fui, as viagens que fiz… Tudo isso ganhou um significado especial com
esta overdose de alegria.
paulista. E confesso que ao escrever este texto, chorei. Descobri que a
felicidade, quando é demais, transborda pelos olhos em forma de lágrimas. E que
alegria só é verdadeiramente completa quando dividimos este sentimento com
pessoas especiais.
Time do Cruzeiro (jogadores e comissão técnica), para os funcionários do clube,
para toda a Nação Celeste e – especialmente – para TODA A GALERA DA SAMPA AZUL.
ou mesmo possa achar algum ‘exagero’ nestas minhas palavras, deixo aqui um
conselho.
‘Dizem que somos loucos da cabeça.Amamos o Cruzeiro é o que interessa. O mundo inteiro teme a ‘Bestia Negra’. Nós somos TRI Campeões e não se esqueça… Nós somos loucos Somos Cruzeiro’.
este texto com o grito que acabou com a minha voz e ‘tatuou’ um sorriso permanente
no meu rosto.