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Povo estressado…


Era para ser um jogo dito ‘mais fácil’ contra um time em crise, a quatro jogos sem vencer e no fundo da tabela: a Ponte Preta. Mas a sina de desfribilador azul prevaleceu e o Cruzeiro perdeu a partida, ressuscitando a Ponte e caindo na tabela.

O Jogo

Boa presença de público no Independência e também na Sampa Azul. Tudo pronto para time e torcida jugarem juntos e buscarem mais 3 pontos para a raposa. Mas parece que jogar ‘em casa’ para o Cruzeiro nem sempre é uma boa pedida.

O time até que começou bem a partida, correndo muito, marcando em cima, pressionando. Mas bastou um momento de vacilo para que o Cruzeiro tomasse – mais uma vez – o primeiro gol da partida aos 17 do primeiro tempo, em bola nas costas do zagueiro Leo aproveitada por Cicinho da Ponte.

O Cruzeiro lutou, tentou, pressionou… Mas parece que jogar no Independência e precisar ‘buscar o resultado’ não é uma boa combinação. A torcida fica impaciente, cobra o time e pega demasiadamente no pé de jogadores. Ontem isso aconteceu com o Charles.

O jogador, com anos de história no Clube, errou alguns passes e realmente estava meio mal na partida. Mas a torcida decidiu vaiá-lo. De cabeça quente e emotivo, o jogador respondeu com gestos… Tudo isso em uma cena totalmente desnecessária por parte de ambos os lados (torcida e jogador).

Até que aos 47, Borges conseguiu empatar a partida. O time saía para o intervalo com a igualdade, com Charles chorando mas de ânimo renovado.

Era oque precisávamos para virar o jogo, mas…

Time animado, Charles em campo com o nome cantado pela galera, expectativa da virada… Mas logo aos 3 minutos, Marcinho cobrou falta e o Fábio – justamente ele que opera diversos milagres, tomou um frango terrível e desmontou o time. Daí em diante o Cruzeiro tentou, mas com WP9 e M. Oliveira entrando no time fica difícil buscar qualquer coisa e o resultado final foi mesmo a derrota.

No fundo, mais do que futebol, faltou paciência. Para o time, que precisa colcoar a cabeça no lugar e aprender a pensar tanto quanto corre. E principalmente a torcida, que não parece entender o seu verdadeiro papel perante o time e jogadores.

O Cruzeiro despencou 3 posições. Foi uma rodada muito ruim pois TODOS os adversários diretos pelo G4 ganharam seus jogos. Nós… bem, tivemos mais uam vez aquele choque de realidade para colocarmos os pés no chão.

Agora é juntar os cacos para mais um jogo muito difícil contra um conturbado Santos, fora de casa. Aliás, serão 2 jogos fora de casa e a necessidade de vitória é grande.

Que o Cruzeiro consiga juntar seus cacos para buscar uma melhor sorte nos próximos jogos.

É negada. Torço para que nosso Cruzeiro volte a conquistar títulos importantes logo. Pois essa nova geração de torcedores parece não entender direito o papel de um torcedor perante o time. Idolatra e aplaude jogadores de times adversários como M. Moreno e Fred (que sim, tiveram boas passagens por aqui e merecem o carinho) mas esquecem que o apoio para o jogador DO NOSSO TIME é realmente o primordial.

De vez em quando, essa ‘má fase’ parece até ser castigo para tamanha soberba.

Que o futuro nos reserve algo melhor.

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Quando o bom futebol encontra a vitória.

Pressionados por derrotas nas últimas rodadas, os Palestras entraram em campo hoje em busca da reabilitaçãoo no campeonato. Melhor para o Mineiro, que venceu por 2×1 em jogo pra lá de polêmico.

O jogo.

Quando olhei a escalação do Cruzeiro pensei logo ‘enfim assistirei a uma partida do meu time sem o W. Paulista no ataque’. E não foi por contusão não, foi por opção tática mesmo que o Roth lançou o esquema que eu – pessoalmente – acho o melhor para este time do Cruzeiro: um homem gol matador e um pelas pontas que seja da função.

Confesso também que fiquei desconfiado, pois a escolha foi o Wallyson, que não vinha nada bem nos últimos tempos. Mas hoje ele foi. E não só ele como o time todo jogou muita bola, fazendo por merecer a vitória.

Com a bola rolando, só dava Cruzeiro. O time marcava de forma excepcional, antecipando todas as bolas e ganhando todas as disputas no meio de campo. E foi também quem mais criou chances de gol. Aos 4 Wallyson quase fez. Pouco depois foi a vez de Montillo.

De tanto tentar, o Cruzeiro fez o seu de pênalti aos 36. Montillo recebeu um lançamento espetacular e recebeu falta do João Vítor. Na hora mesmo gritei pênalti e para sorte do Cruzeiro o juiz concordou comigo. Porque, no replay ficou claro que o lance foi fora da área.

Borges que não tinha nada com isso, bateu o pênalti, fez o gol e exorcizou de vez o fantasma do WP, pois se não tivesse feito, muita gente pediria o atacante no jogo por essa habilidade que o Paulista tem.

Não era de todo ‘honesto’, mas era ‘justo’ uma vez que o futebol do time era incontestável. E com essa vantagem o Cruzeiro foi para o intervalo.

Novas polêmicas e novos gols.

O Palmeiras voltou com Obina para jogar ao lado do Barcos. Mas o Cruzeiro continuou ditando o rítimo do jogo com sua excelente marcação.

Tinga era o coração do time estrelado, desde o primeiro tempo roubando bola e se apresentando para o jogo com uma qualidade ímpar. Charles também subia com critério e apoiava bem. O Ceará fez mais uma partida excelente pelo Cruzeiro. (pena que ele não veio antes para o nosso time). E o Wallyson acertava tudo o que há alguns jogos não dava certo. E com o time afinadinho, o craque Montillo esbanjou bom futebol.

Mas bom mesmo foi a excelente participação do Borges. Ele fez o segundo gol em excelente jogada do time celeste. Montillo recebeu a bola e fez um passe milimétrico para Wallyson que tocou para ele fazer o segundo do Cruzeiro no jogo.

E que pese, este foi mais um lance polêmico pois o Wallyson recebeu a bola ligeiramente adiantado. Porém, mais uma vez, absolvo o bandeira pela velocidade do lance.

Momento comentário: E diga-se de passagem. Eu não faço a linha torcedor recalcado, que defende o time contra tudo e todos, sem respeitar a inteligência do leitor. Eu comemoraria do mesmo jeito, mas não teria o menor pudor em reconhecer erros ‘escachados’. E ainda tiraria um sarro, pois muitas outras vezes NÓS somos roubados. Mas realmente não acho que a arbitragem possa ser classificada como má intencionada pois acho que os dois lances forem BEM difíceis.

Como a lei da compensação existe, aos 24 do segundo tempo, Barcos fez de pênalti – mais um contestável – o gol do Palmeiras.

Confesso que fiquei BEM apreensivo. Maicon Leite e o danado do Obina poderiam aprontar. Mas o Cruzeiro continuou se portando bem e abusou de perder gols. Gols estes que quase fizeram muita falta, uma vez que o Palmeiras empatou a partida já no finzinho do jogo, com o Maicon Leite. Mas o juiz (desta vez, corretamente) anulou o gol do Palmeiras.

Fim de jogo e uma justa vitória celeste. Justa, porém não tão ‘legal’.

Ou melhor, LEGAL PRA CARAMBA! Afinal de contas, o importante mesmo eram os três pontos e eles vieram para Toca.

Agora é focar, treinar e nos prepararmos para o embate com a Ponte Preta próximo domingo.

Vamos Cruzeiro!

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Espectadores de luxo.

Na brincadeira de mal gosto de hoje, o Corinthians venceu o Cruzeiro merecidamente por 2×0 no Pacaembú. Desculpem iniciar o texto de hoje assim, mas eu sou incapaz de chamar esse trêm que o Cruzeiro apresentou hoje de futebol. Sinceramente, com a escalação de hoje o Roth conseguiu nos privar do direito de torcer.

Criou-se um mito no Cruzeiro de que se o time jogar bem, não ganha as suas partidas. Jogamos um belo futebol contra São Paulo e Inter (dois dos melhores elencos do Brasil) e perdemos, como poderíamos ter vencido. Só que se jogo feio ganhasse jogo, hoje o Cruzeiro deveria ter goleado. Porque vou te contar, viu… Ô time safado este em campo hoje.

Tem outra coisa que eu também não entendo no Cruzeiro. Temos lá um jogador crescendo de produção que é o Rafael Donato. Que tem feito ótimas partidas na zaga, que é uma ótima arma de bola parada e impõe respeito… E o cara não joga?


Aliás, tô pra me lembrar de um time que se repetiu em 2 partidas seguidas com o Cruzeiro do Roth.

Bem como manter o Tinga no banco e deixar em campo um nervoso W. Magrão, um fraquíssimo L. Guerreiro e um desentrosado Sandro Silva. Ok, os cornetas vão dizer: “Mas ele foi mal contra a Portuguesa”. Sim é verdade… mas também engoliu a bola em outras partidas e foi um dos melhores do time.

Hoje, como citei, o time foi um catado. Pessoalmente gosto muito de observar a movimentaçãoo e posicionamento do time quando tenho a chance de ver uma partida do estádio como hoje. E hoje irritou a pasmaceira, a falta de movimentação do time. Aceitou passivamente a marcação do Corinthians, rifou a bola em demasia e parecia intimidado em jogar contra o time paulista. Vergonha!


Segundo jogo em 2 semanas que assisto do Cruzeiro no estádio e cravo aqui, sem medo de errar: Se continuarmos com Borges e W. Paulista juntos no time não vamos criar NADA. (repito) N A D A no ataque. E jamais saberemos se o Borges será bom ou não para o nosso time, pois o W. P é tosco na armação das jogadas e o Borges fica CRAVADO no ataque, isolado, longe do jogo.

Outra coisa que eu cravo aqui: Se ninguém jogar com o Montillo, o time também não vai criar NADA no jogo. É nosso camisa 10 pegar na bola, e chegam 2 ou 3 na marcação. E ele tenta, viu… como tenta, mas em vão resolver tudo sozinho.


Do jogo, tenho pouco a falar.

O Cruzeiro começou fingindo que atacaria. A torcida acreditou e apoiou o começo do jogo todo, mas foi esfriando com o péssimo futebol do time. Durante o primeiro tempo, tentamos cantar mesmo depois do gol, mas no segundo o povo sequer teve coragem de esboçar as tradicionais vaias.

Aos 22 do primeiro tempo, Sandro Silva (que já tinha um amarelo bobo) fez pênalti, convertido por Chicão. No fim do jogo, o Cruzeiro voltou a fingir que jogava, mas acabou sendo castigado com um lindo gol de Paulinho de fora da área no fim da partida.

No mais, basta dizer que o time não criou NADA, não chutou, não se movimentou… foram verdadeiros telespectadores de luxo no Pacaembú.

Lúcido no time hoje, só o Ceará. Porque de resto…

De bom mesmo, só a torcida que compareceu em peso. Em especial a galeria da Sampa Azul que fez aquele esquenta antes do jogo e comandou a festa durante muito tempo no estádio. Porque o resumo do jogo de hoje foi feito pelo nosso amigo Duca ao final da partida.

Ele virou para mim e perguntou: “Sério que este time joga junto?”. Depois de hoje, eu mesmo não sei responder.

Agora é juntar os cacos e tentar vencer, novamente, em casa em um duro duelo contra o Palmeiras.


Vamos Cruzeiro!

Vê se acorda e tem um pouco mais de vergonha na cara.

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Guia de Sobrevivência nos Estádios: O Pacaembú

No “Guia de sobrevivência nos estádios paulistas” de hoje, deixamos aqui as dicas e opiniões sobre o Pacaembú.

Resumão Educativo: 


Nome Oficial: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho
Inauguração: 27 de abril de 1940. (em evento solene)
Primeira Partida: 28 de abril de 1940. (Palestra Itália 6 X 2 Coritiba.
Record de público: São Paulo 3 x 3 Corinthians, 71.280, 25 de maio de 1942.
Capacidade Atual: 40.199 lugares.

O Estádio:

O Pacaembú é um estádio público (ou seja, do governo), mas o time que sempre adotou o local como casa foi o Corinthians. Sim, é bem verdade que São Paulo, Palmeiras e Santos também batem uma bola por alí. Mas o estádio fica mesmo marcado como a casa do Corinthians.

Se pensarmos no critério ‘assistir ao jogo’ o mais charmoso dos estádios paulista é também o com melhor visualização do campo. De qualquer ponto do estádio é possível assistir às partidas com ótima visibilidade, mesmo para nós – torcida visitante – que fica sempre situada em uma das pontas da ‘ferradura’, ao lado do Tobogã.


Pessoalmente eu gosto do Pacaembú. Tenho para mim que é um estádio que dá uma certa sorte ao Cruzeiro. Foi lá que desbancamos o poderoso Santos de Pelé e Cia, sem contar que dos jogos realizados na capital paulista é o lugar que mais me lembro de vitórias da Raposa quando vou ao estádio.

Chegando ao estádio:


O Pacaembú é também o mais bem localizado estádio em São Paulo. Ele fica muito próximo ao Metrô Clínicas, de onde todos os torcedores descem a ladeirona da Av. Pacaembú para chegar no campo. Aliás, o termômetro de uma boa partida costuma justamente ser a volta para o metrô. Quando o time perde é um suplício subir, mas em caso de vitórias mesmo os piores fumantes, sedentários ou pessoas sem preparo físico algum sobem felizes o caminho de volta para casa.

O legal do metrô Clínicas ou dos ônibus que param na Dr. Arnaldo é que pelo ladeirão, o acesso a torcida visitante é mais próximo e ‘seguro’. Também é possível vir do Metrô Barra funda, ou mesmo do Marechal Deodoro (ambos da linha vermelha), mas a caminhada destes locais é bem mais cansativa e o lado de chegada é o oposto de nossa torcida, de modo que é necessário cuidado redobrado para quem escolher este caminho.

Seja como for, lembre-se de que o metrô de São Paulo fecha a meia-noite. Ou seja, em caso de jogos de quarta feira, naquele horário pornográfico das 21h50 da TV, você consegue chegar, mas não consegue voltar de metrô. (O povo inteligente, heim?).

O estádio fica também muito próximo da Av. Paulista. Muitos torcedores arriscam uma caminhada de lá para o Estádio, aproveitando para curtir a vista de um dos mais belos cartões postais de São Paulo. Mas inúmeros ônibus que passam pela avenida servem para encurtar a caminhada para os jogos, bastando perguntar qual deles vai para a Dr. Arnaldo (avenida do Metrô Clínicas).

De carro, existem alguns estacionamentos próximos do Pacaembú (muitos deles em diversas lanchonetes ou hospitais do bairro). Mas a grande maioria sucumbe mesmo aos flanelinhas que dominam as ruas residenciais próximas ao campo de jogo.

Para concluir as dicas de chegada, fica a dica:

Veio da rodoviária Tietê? Seu caminho é Metrô Linha Azul, sentido Jabaquara. Você vai até a estação Paraíso (ou Ana Rosa). De lá, faça baldeação para a Linha Verde e pegue sentido Vila Madalena. Desça na estação Clínicas.

Veio de qualquer Aeroporto? Taxi! Simples assim.

Ah! E nem pense em ir com camisa a mostra:

A torcida do Corinthians não é das mais amistosas quando o visitante é o esquadrão estrelado de BH. Como o metrô Clínicas é o principal acesso ao estádio, venha com sua camisa escondida, seja sob uma blusa de frio, seja em um saquinho plástico separado. E, se possível, não venha sozinho.

Mas, apesar dos avisos, não precisa se preocupar. São raros casos de violência na chegada ao estádio, até porque o policiamento é bem ostensivo em grandes jogos. Se você não der uma de engraçadinho e sair provocando o povo, sua chegada e sua saída do estádio serão super tranquilas.


Em confrontos importantes:

Vale lembrar que a polícia faz uma barreira no ladeirão, para proteger a torcida do Cruzeiro. Mas não é preciso se preocupar, pode chegar em direção ao bloqueio sem problemas e, ao ser abordado pelo policial diga que é torcedor do Cruzeiro que ele te coloca para dentro do local reservado para nossa torcida.

Só na hora de ir embora que, se você só tiver a camisa azul estrelada, ficará retido no estádio por 1 hora depois da partida até o grande público se dissipar. Na saída de grandes jogos, a subida pelo ladeirão também é proibida para os visitantes, que tem que fazer um contorno alternativo até retornarem a Av. Pacaembú.

A compra de ingressos:

Eu sempre recomendo a compra prévia do ingresso, nos próprios guichês do Pacaembú. Mas normalmente é muito fácil comprar sua entrada no dia do jogo, minutos antes da partida no próprio estádio, no Portão 22 (tradicionalmente visitante). Portando não precisa ficar afoito nem preocupado. Só tente chegar mais cedo para evitar surpresas, uma vez que todo jogo em SP tem grande presença da torcida celeste.

Posso ir com a Sampa Azul no jogo:

Uai… É claro que pode. Mas fique atento aos avisos aqui no Blog, em nosso Twitter (@sampaazul) e no Facebook para saber se vai haver reunião ou não.

Recomendo cada torcedor combinar com um amigo o como vai para o estádio. Em jogos de final de semana, quase sempre rola aquele esquenta no QG e depois vamos todos juntos para o Pacaembú, de metrozão mesmo.

Se você seguir estas dicas, tenho certeza que a sua única ‘preocupação’ será curtir o jogo e torcer pelo nosso Cruzeirão. Como mostra este vídeo feito em um dos confrontos feitos contra o Corinthians, no Pacaembú.

Um forte abraço a todos e…

Vamos Cruzeiro!

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Enfim, uma vitória em casa.

O Cruzeiro mais uma vez não jogou aquele futebol vistoso. Mas como diria Joel Santana, técnico do adversário de hoje… “What a focka!” o importante são os três pontos!

Em campo, dois times instáveis. De um lado o Cruzeiro tentando buscar uma vitória em casa depois de 2 derrotas seguidas no Independência. Do outro lado, o Flamengo em crise, que no meio de semana tomou um vario de bola em partida contra o Corinthians.

Com a bola rolando, até que o jogo começou aberto. Com os dois times se estudando e tentando ataques. Mas havia um ligeiro domínio por parte do Cruzeiro.

Depois de muito tentar, o primeiro zero do placar saiu mesmo só aos 44 do primeiro tempo. O bom lateral Ceará cruzou uma bola na área e Borges, no melhor estilo artilheiro, mergulhou para fazer o seu primeiro gol com a camisa do Cruzeiro.


Já no segundo tempo, a coisa mudou um pouco de figura. Borges saiu machucado e o time celeste simplesmente decidiu não jogar mais bola. Passou a assistir a inúmeros ataques do Flamengo durante toda a etapa final.

Aos 33 minutos, em um lance quase sobrenatural, o Flamengo quase empatou a partida. Leo Moura entrou sozinho na área e cruzou para Wagner Love que chutou, prensado por Rafael Donato, para uma defesa espetacular do Fábio. A bola sobrou novamente para o Love que chutou e, mais uma vez, Fábio fez uma defesa inacreditável. Houve ainda um terceiro rebote que Hernane chutou, tinha endereço certo, mas parou nas pernas de M. Oliveira. Nem o padre Quevedo é capaz de explicar este lance.

Se aquela bola não havia entrado alí, não entraria mais durante o resto da partida. E foi assim mesmo que o placar terminou, com 1×0 para a Raposa.

Se por um lado o futebol não foi vistoso e ainda passamos um certo sufoco, a vitória em casa foi mais do que bem vinda. Agora, emplacamos novamente mais uma vitória seguida. Ótimo para encher o time de moral e buscarmos mais 3 pontos contra o Corinthians, no Pacaembú, na próxima quarta-feira.

E que esta vitória de hoje marque um novo ciclo no Independência. Chega de receber adversários e deixarem eles se sentirem em casa. Aqui é o NOSSO quintal.

Vamos Cruzeiro! Aos trancos e barrancos, mas vamos.

Uma família que faz parte da nossa família.

Mais do que assistir aos jogos do Cruzeiro em nosso QG, a Sampa Azul é um lugar onde muitas pessoas e história se cruzam e, deste encontro sempre surgem novas e intensas amizades.

Dentre os milhares de torcedores que já visitaram a Sampa Azul nestes 3 anos de existência, um belo dia chegou um pequeno torcedor celeste que foi prontamente adotado por nossa galera. Eram tempos de jogos do Cruzeiro na Libertadores dentre os cânticos da galera, os gritos de “ão ão ão, João é raposão” viraram sinônimo de boa sorte em nossas partidas.

Junto do João, a sua família: Sândio, Sara e Amandinha. Todos eles, além de grandes torcedores viraram verdadeiros amigos e símbolo da união e amizade que surge entre os frequentadores da Sampa Azul.

Embora o coração Palestrino da Sara e da Amada também reservem um pouco de amor pelo Palestra de SP, poucas pessoas se dedicaram tanto e com tamanha alegria e dedicação para a Sampa Azul quanto elas.

Agora, estes amigos vão se mudar para BH e ficar ainda mais peto do nosso Cruzeiro. Por isso, para o Sândio, a Sara, a Amanda e especialmente para nosso mascote João Raposão (que hoje não é mais tão pequeno assim) deixamos aqui o nosso mais sincero MUITO OBRIGADO por tudo de bom que vocês nos proporcionaram.

Que a vida de vocês em BH seja tão boa quanto aqui em São Paulo. Nossa amizade só tende a ficar cada vez mais forte, independente da distância.


Hoje, na Sampa Azul, foi dia de homenagem para esta família mais do que especial. Como recordação da nossa galera, eles ganharam uma miniatura do Mineirão… para que possam se lembrar do nosso pequeno Mineirão aqui em São Paulo: a Sampa Azul.

Um forte abraço e sucesso para vocês!

De toda a família da Sampa Azul.