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Vira vira…


Tudo bem que dizem que a vida é uma roda gigante, que um dia a gente está por baixo e no outro estamos por cima, mas os últimos jogos tem sido uma prova definitiva disso.

Depois de ganhar do Sto. André de virada em um jogo emocionante, perdemos para o Fluminesne de forma decepcionante. Hoje, em contrapartida, uma virada “a la Flu” nos deu mais um triunfo fora de casa. Ah, o futebol!
Não fosse o tropeço do domindo passado, estaríamos ainda mais próximos da taça. Mas tudo bem, seguimos fortes na luta pela Libertadores.
O jogo contra o Sport era de suma importancia para o Cruzeiro, que começou bem o jogo, pressionando o adversário, mesmo jogando fora de casa. No entanto quem marcou primeiro foi o time pernambucano. Aliás, quem marcou e ampliou, pois com 16 minutos de jogo já estava 2×0 para o Sport.
Não dava para acreditar. No entanto o o futebol do Cruzeiro era melhor, o time celeste é muito superior ao quase rebaixado Sport e aos poucos as coisas foram se acertando. Thiago Ribeiro diminuiu ainda no primeiro tempo. Já na segunda etapa, Leo Silva e Guerrón decretaram a virada celeste.
Agora, é continuar nossa luta, jogo a jogo, e dar aquela secadinha de leve nos adverários. Ainda dá e, enquanto houver chances, estaremos na luta.
Vamos vamos, Cruzeiro!
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Sorín Eterno.

Foto: globo.com

O dia 4 de novembro de 2009 ficará marcado como a última partida de um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro: Juan Pablo Sorín.

Embora este blog já tenha registrado nossa gratidão por toda dedicação que o craque mostrou com nossa camisa, vale a pena repetir mais uma vez: Obrigado Sorín!
Mais de 40 mil pessoas foram prestigiar este momento histórico. O jogo em sí foi morno, amistoso, valeu muito mais pela festa. Sorín começou o jogo com a camisa do Cruzeiro, jogou alguns minutos pelo Argentino Jrs. e acabou a partida com a camisa celeste.
Apesar da grande torcida, a vitória do Cruzeiro por 2×1 não teve um gol do argentino. Mas este é apenas um pequeno detalhe na história deste fantástico jogador.
Sorte de uma torcida ter alguém tão especial para chamar de ídolo. Sorte dos mais novos que tiveram a chance de ver um ídolo de verdade jogar pelo nosso time. Sorte de BH, que passa a ser a casa de Sorín, um exemplo de profissional e símbolo da raça cruzeirense.
Sorín eterno. Deixou o campo para fazer parte de nossas páginas heróicas imortais!
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Revés sobrenatural

Existem derrotas e derrotas. Todo revés é amargo, porém o de hoje foi especialmente doido.

Depois de dominar o jogo no primeiro tempo, abrir 2 gols de vantagem, perder um pênalti e enfiar uma bola na trave, levamos uma virada histórica em pleno Mineirão, com mais de 49 mil torcedores. Uma virada fruto do “salto-alto” de um time que se declarou vencedor de uma partida que não havia acabado ainda.
O segundo tempo teve 10 minutos de um Cruzeiro inexistente, sem pegada. Foi o suficiente para o lanterna do campeonato fazer 2 gols para empatar o jogo. E como desgraça pouca é bobagem, o terceiro gol veio como o castigo final.
Como esse jogo maltratou nossa torcida. Depois de 5 vitórias seguidas, de ganharmos inúmeros jogos fora de casa, de partidas emocionantes, um revés deste foi realmente uma punhalada nas costas da torcida celeste. Perder desta forma, logo depois de entrarmos no G4, foi uma injsutiça sem tamanho com quem já sofreu o que sofreu em uma final de Libertadores.
Embora o momento seja dolorido, é hora de erguer a cabeça, meus amigos. Tropeçar todo mundo tropeça e o G4 está logo ai. A nós, resta fazer o que fazemos melhor: torcer.
Que o time reencontre o rumo da vitória diante do Sport.
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Um verdadeiro teste para cardíacos.

Mágico, sofrido, eletrizante, revigorante, justo, de lavar a alma… Escolha você, amigo Cruzeirense, que sobreviveu ao verdadeiro teste cardíaco desta quarta feira, o adjetivo perfeito para este jogo. Escrevi no post anterior que não esperava um jogo fácil, mas nem de longe imaginava tamanho sofrimento contra o modesto Sto. André.
O primeiro tempo foi jogo de um time só. O Cruzeiro massacrava o time Andreense mas esbarrava na falta de mira dos homens de frente, em especial do Guerrón. As tantas, uma bola na trave do Gilberto quase enfartou a galera que abarrotu a Sampa Azul para este jogo.
O segundo tempo também começou nesta toada. Mais bolas na trave, mais lances perigosos, mais investidas do Cruzeiro. Um arremate do Fabrício virou grito de gol no bar, mas segundos depois da euforia percebemos que a bola – de fato – não havia entrado.
Nas mesas da Sampa Azul, amigos antigos que voltaram ao Q.G. se somavam aos novos torcedores que conheciam a casa pela primeira vez e aos fiéis cruzeirenses que nunca largaram o time, mesmo na época que roíamos o osso das últimas posições. Todos em uma corrente para frente e com muita confiança.
Até que o mesmo Guerrón que matava a todos de raiva marcou um golzinho sofrido, suado, que teimou em entrar devagarinho. Pronto, havia saido o primeiro 0 do placar.
Pena que poucos minutos depois, o time de Sto. André empatava o jogo com um belo gol do atacante Nunes. E lances depois virava a partida, em um chute colocado no canto do goleiro Fábio. O Sto. André havia feito em 2 lances isolados o que o Cruzeiro não tinha conseguido em muitas investidas ao ataque.
Havia tempo. E também havia Gilberto em campo. Com uma visao de jogo exclusiva daqueles jogadores acima da media, teleguiou uma bola na cabeça do jovem Eliandro, que entrou no lugar do Guerrón e marcou o gol de empate do Cruzeiro.
Pela primeira vez, o grito que ouvi depois de um gol não foi de vibração, mas sim um de “volta, volta”… A torcida, assim como os jogadores reservas do Cruzeiro gritavam para o garoto voltar ao campo e parar de comemorar aquele que era o primeiro gol de sua carreira como profissional. Olhando agora, com a cabeça mais fria, foi até um pouco de maldade com o menino.
Ainda havia tempo. E se Gilberto deixava o campo, cansado, a fé nunca deixou de existir. Era como se fosse uma profecia. E lá para as tantas dos acrescimos, jogada individual de Jonathan com um cruzamento na medida para a cabeça do Thiago Ribeiro… Um gol mágico do Cruzeiro.
Daí para frente, não me lembro de mais nada. Todos na Sampa Azul se abraçavam, gritavam, explodiam em uma alegrida única, inexplicável para quem não estava conosco naquele momento. Só quem tem um coração cruzeirense (que sobreviveu a este rigoroso teste) é capaz de entender tamanha emoção.
Resultado final, um 3×2 que nos deixa mais vivos do que nunca para a Libertadores 2010, embora, hoje, não exista cruzeirense no planeta que não acretide no título depois de uma partida mágica como essa.
Tal qual nos tempos da Libertadores, acordamos os vizinhos do Minas Tutu com nossa vibração e cantoria. Como foi bom!
Se o caneco vai ser nosso, realmente eu não sei. Mas o que ninguém tira da gente é este orgulho de torcer para o time da camisa estrelada. Se antes eu já era um privilegiado por ser um torcedor do Cruzeiro, hoje sou ainda mais por poder dividir isso com os amigos que estão fazendo desta cinza São Paulo, uma capital cada vez mais azul e estrelada.
Não posso acabar este texto de uma forma diferente, se não dizendo obrigado a todos que compareceram mais uma vez, e compartilhando com vocês as fotos e os videos deste momento tão especial.
Um abraço vencedor para cada um de vocês.

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Mais um passo rumo ao G4

Mais uma vitória apertada, suada e difícil. Jogamos contra uma boa equipe, contra a torcida adversária e contra o juiz que tentou a todo custo prejudicar o time do Cruzeiro. Só que é nas grandes adversidades que nós crescemos e ontem, no Pacaembú, não foi diferente. Vencemos mais uma partida, a quarta na seqüência.
Ontem, o time lutou como tem sido de costume. Um verdadeiro presente para a torcida celeste que LOTOU o espaço visitante, entoando as músicas que agitam a torcida cruzeirense Brasil a fora. Um verdadeiro espetáculo, como deve ser. Alegre, vibrante e na paz.
Agora temos mais 2 jogos em casa, e contra adversários que estão na ponta de baixo da tabela. Que a torcida não espere jogos fáceis, mesmo sabendo que temos um time superior e que jogaremos em casa. A toada destes jogos tem sido de partidas apertadas, disputadas e sofridas. Esperemos que os resultados positivos também se repitam.
Queria mais uma vez parabenizar a torcida do Cruzeiro, em especial os amigos da Sampa Azul que marcaram presença também no espetáculo. Alguns se juntaram na sede para ir junto ao Pacaembú, outros já foram direto para o campo… Mas todos estavam lá, presentes e incentivando o time.
Agora é se reunir novamente para, na próxima quarta, darmos mais um passo rumo ao G4. E vamos assim, como nos é peculiar, comendo pelas beiradas. quem sabe não deixam um caneco cair no nosso colo até o fim de campeonato.
Me despeço de vocês deixando aqui uma pequena amostra da vibração e da festa da torcida na vitória de ontem. Vamos vamos, Cruzeiro!