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No fundo da tabela.

Que fase terrível vive o Cruzeiro.
Depois de conseguir apenas um pontinho nos três primeiros jogos do campeonato, o Cruzeiro apenas empatou com o misto do Santos – que jogou boa parte do segundo tempo com um homem a menos. Agora com apenas 2 pontos, o time amarga o seu pior início em brasileiros na história.
Em um campeonato tão parelho, com todos os times tão nivelados, existe um fator que pode – e vai – ser o determinante para o sucesso ou não de qualquer equipe: o piscicológico.
Depois de ser desclassificado na Libertadores daquela forma vexatória, o time não encontrou mais seu norte. Foram diversos jogos terríveis, e uma vitória arrancada na unha na final do Campeonato Mineiro. Nada mais.
Com a bola em jogo, o Cruzeiro foi superior ao time de garotos do Santos durante toda a partida. Como já havia sido contra o Palmeiras. Mas novamente não soube converter esta superioridade em gols.
Jogando sob o peso de uma campanha pífia, o time jogou demasiadamente nervoso. E quando os poucos talentos individuais do elenco não funcionam, os defeitos do Cruzeiro ficam ainda mais aparentes.
O primeiro deles é o ataque inoperante do Cruzeiro. O aproveitamento ofensivo deste time, que historicamente é uma dos diferenciais do Cruzeiro, é ridiculamente baixo. São 4 jogos e apenas 3 gols, sendo 2 deles em derrotas.
Também pudera. Enquanto nossos concorrentes tem no elenco jogadores como Luis Fabiano, Liédson, Borges ou Kléber (este último doado para o Palmeiras), nós jogamos com os esforçados Wallyson e Ansélmo Ramon. Garotos, aliás, que vem jogando um bom futebol… Mas infelizmente o Cruzeiro precisa de ainda mais, para jogar com a camisa do Cruzeiro é preciso MUITO mais.
Outro problema recorrente é nossa bola aérea. Não existe bola alta que este time ganhe em uma disputa. Contra o Figueirense, foram 4 escanteios até o gol da derrota. Hoje, a mesma jogada de bola na área que já havia resultado em um gol mal anulado do Santos, foi repetida aos 44 do segundo tempo, selando o empate na partida. Escanteios então… foram mais de 20, nenhum com perigo. Aliás, NENHUM escanteio do Cruzeiro causa expectativa de gol.
E assim vamos indo para o buraco.
Sinceramente, estou muito preocupado. Minha expectativa é em sair desta situação o mais rápido possível, desta zona do descenso. Time para isso a gente tem, basta colocar os nervos no lugar e a diretoria pensar em se mexer um pouco.
PRECISAMOS – a MUITO TEMPO – de um camisa 9 de verdade. Um que não venha renegado da França, como o Brandão. Ou ainda uma ‘jovem promessa’ qualquer. Um time do porte do Cruzeiro PRECISA de uma contratação a altura para a camisa 9.
Caso contrário – meus amigos – eu não quero nem pensar.
E mais uma coisa. AGORA É A HORA da torcida apoiar. Tem que ir e LOTAR a Arena do Jacaré. Reclamar no computador não ajuda em nada.
Força Cruzeiro!
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Acorda, Cruzeiro.

Hoje foi dia de clássico de Palestras na Arena do Jacaré, em partida entre Cruzeiro e Palmeiras. Graças aos inúmeros gols perdidos pelo Cruzeiro, o placar ficou em 1×1, e o time mineiro na parte de baixo da tabela.

O Jogo.

O Cruzeiro até que jogou bem a partida de hoje. Cuca apostou no 4-3-3 para fazer o time voltar aos trilhos da vitória. No gramado, até que o time respondeu ofensivamente e teve boas chances na primeira etapa. Primeiro com um belo chute de Wallyson que explodiu na trave, aos 7 minutos. Aos 28 – na jogada mais bonita da partida – depois de ótima tabela entre Montillo e Henrique, Gilberto chutou para uma defesa milagrosa do goleiro Marcos.

O time jogava bem e era superior. Mas na volta do segundo tempo, o Cuca sacou o Brandão para colocar Anselmo Ramón. Mas espera um pouco… Anselmo Quem?

O danado do Brandão espera ‘uma cara’ para começar a jogar, ter lá a sua oportunidade e é sacado no intervalo do jogo para entrada de uma aposta? Ele não aguentaria mesmo – depois de 15 minutos de descanço – jogar 10 minutos que seja?

E Cuca… Jogo difícil, contra um time grande como o Palmeiras. É mesmo a melhor hora para testar jogadores?

E logo aos dois minutos, depois de passe de Montillo e ótima arrancada de Wallyson, o camisa 7 tira a bola de Marcos e toca a bola do jogo – COM GOL LIVRE – para o Anselmo Ramon. E ele conseguiu perder com o gol escancarado, tropeçando na bola.

Vou abrir um parenteses neste momento. O tal do Anselmo Ramom não fez uma má partida, tem lá o seu futuro… Mas um jogador PROFISSIONAL, que veste a camisa do CRUZEIRO não tem o DIREITO de perder um gol feito daqueles.

Como castigo, em um contragolpe – uma das poucas bolas do Palmeiras, Luan fez Palmeiras 1×0 chutando uma bola no ângulo de Fábio. O Cruzeiro era melhor, não merecia perder. Mas quem não faz, toma. E para mudar o panorama do jogo, o Cuca sacou do time Thiago Ribeiro e colocou o Ortigoza.

De tanto martelar, o Cruzeiro conseguiu o empate justamente dos pés do tal Anselmo Ramón. Depois de escanteio cobrado pela esquerda, a bola sobrou para ele fazer o gol de empate.

E daí até o final da partida foi o Cruzeiro tentando fazer o gol da vitória e o Palmeiras se segurando. Mas o jogo terminou mesmo 1×1. Muitos dizem que é apenas a segunda rodada. Mas fazer apenas 1 ponto nestes 2 jogos é muito pouco para quem almeja o título.

O Cruzeiro fez tudo hoje, criou jogadas, atuou bem… só faltou aquele detalhe que tem nos segurado SEMPRE nos últimos anos. A porra de um atacante descente que decida as partidas.

Anselmo Ramón…

Aposta é para ser feita em Cassino. Tomara que a diretoria perceba logo isso e o Sr. Cuca também. Precisamos URGENTEMENTE, reencontrar o caminho da vitória.

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Ê, lasquêra.

Enfim teve início o Brasileirão 2011, campeonato este que promete ser um dos mais disputados de todos os tempos. De cara, os ‘especialistas’ apontaram Cruzeiro e Santos como os favoritos ao título. Mas se tem uma coisa que aprendi nestes anos de torcedor é que favoritismo se comprova em campo.

Tanto que, depois de um primeiro tempo bom e um segundo ridículo, o ‘papão’ Cruzeiro perdeu logo na largada para o modesto Figueirense.

Me chamem de exigente, de chato, de corneteiro e até mesmo de prepotente… Mas com todo respeito do mundo ao Figueirense, um time que há pouco disputava a Libertadores com a melhor campanha não poderia perder nem no par ou ímpar para o Figueira. Pelo menos não jogando tão mal como foi no segundo tempo.

Na primeira etapa, bons lances de bola parada e outras chances de gol foram desperdiçadas pelo Cruzeiro. No segundo tempo, depois de um gol que saiu no 3º escanteio seguido (putz, 3 escanteios e a gente não conseguiu tirar a bola), o Cruzeiro fez o seu primeiro gol no campeonato… Um gol contra, depois de Fábio (que fez mais uma excelente apresentação) rebater a bola na cabeça do Paraná.

Depois disso, o Cuca sacou os dois meias titulares do time, Roger e Montillo e praticamente destruiu o meio campo do Cruzeiro. É bem verdade que eles não vinham bem na partida, mas as mudanças passaram longe de surtir efeito e perdemos – inclusive – a chance de resolver no talento individual o que não funcionava no coletivo.

No finzinho do jogo, ao meu ver o Cruzeiro teve um pênalti claro a seu favor. Mas um juizinho muito do caseiro marcava tudo no grito e tratou de assinalar pé alto em uma disputa de bola totalmente leal de Ortigoza.

Paciência. Costumo dizer que um mal futebol não dá o direito de reclamar de nada.

O ponto positivo do jogo vai para o Gilberto que, mais uma vez, teve ótima atuação buscando jogo e apresentando um excelente futebol. Pena que o time não colaborou. Troféu “Mininobão” pra ele. E também pra galera que compareceu na Sampa Azul hoje.

Em um campeonato tão disputado como o Brasileirão, não se pode perder pontos assim, contra adversários mais fracos. Que o Cuca trate de organizar melhor o time pois, os próximos jogos do Cruzeiro são danados de difíceis.

Se bem, qual jogo é fácil neste campeonato?

Vamos vamos Cruzeiro. Agora é fazer de tudo para nos recuperarmos em casa.

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De alma lavada!

“É Campeão! É Campeão! É Campeão!”

Este foi o grito que ecoou na av. Brigadeiro no começo da noite deste domingo. Com o placar de 2×0 sobre o rival, o Cruzeiro reverte a vantagem e levanta o caneco que lavou a alma da torcida Cruzeirense.

O jogo.

Nunca fui muito de comemorar Campeonato Mineiro. Talvez por ser paulista, ou por ter me acostumado a ver o Cruzeiro conquistar tanta coisa mais importante, os campeonatos mineiros nunca me emocionaram muito. Mas hoje foi diferente.

Hoje, não estava em jogo só mais um campeonato mineiro. Estava em jogo a moral de um ótimo time que, após a eliminação da Libertadores, andava de cabeça meio baixa. Era o jogo da ‘volta por cima’, para superar qualquer tipo de desconfiança da nossa torcida. Ao mesmo tempo, era a oportunidade perfeita para calar torcedores ‘parasitas’, aqueles sem time para torcer e que só comemoram algo quando a gente perde alguma coisa.

Antes da partida, um ‘Parabéns para você’ para a nossa amiga Babi animou a galera no QG. Era a primeira festa do dia e, em meio a muita expectativa, rodeados por uma multidão azul e branco que tomou a Sampa Azul hoje, teve início o primeiro tempo do jogo.

Com a bola no pé, o primeiro tempo foi predominantemente azul, mas faltaram lances agudos, faltava aquele detalhe a mais para tirar o primeiro zero do placar. Nos contra-ataques, o time do Atlético de Minas também era perigoso.

As melhores chances do Cruzeiro aconteceram em duas falhas do adversário. A primeira, aos 22, Róger de carrinho quase fez o primeiro gol da partida, mas pegou mal um cruzamento de Marquinhos Paraná. Aos 31, saída errada do goleiro atleticano e a bola sobrou para Wallyson que desperdiçou a chance cruzando uma bola que era para ser arrematada para o gol.

Embora tenha jogado melhor e buscado mais o gol, o primeiro tempo acabou mesmo em 0x0.

No intervalo, chovia muito em São Paulo. Mas a galera que compareceu no QG fez das águas um combustível para muita animação e cantoria para a tradicional ‘foto do intervalo’. E a corrente positiva fez a diferença.

O segundo tempo começou…

E com ele a tensão também. Ninguém ali acreditava que o time com o melhor ataque do campeonato não conseguiria marcar um golzinho sequer no adversário. Mas a partida seguiu dura. O Cruzeiro ia para cima do jeito que dava, e o Atlético se defendia muito bem, recuado e aproveitando os contra-ataques. Aos 11 minutos, Roger recebeu um passe na entrada da área e chutou uma bola que passou caprichosamente pelo canto direito do goleiro Renan.

Precisando do resultado, Cuca sacou o Éverton e colocou o André Dias, mas 3 atacantes em campo o Cruzeiro diminuiu o ritmo e viu o Atlético crescer no jogo com seus contra-ataques.

O time parecia exausto, cansado e sentia o peso do mundo nas costas. Libertadores, derrota no primeiro jogo, desconfiança… Momento que culminou aos 29 minutos em uma bola chutada para frente, Magno Alves recebeu um passe totalmente livre e cara a cara com o Fábio. Ele podia ter feito o que quisesse e ter marcado um gol terrível para as pretensões Cruzeirenses.

Mas o Cruzeiro tem no gol simplesmente o melhor goleiro do Brasil e, mais uma vez, Fábio operou um verdadeiro milagre se jogando na bola e retirando a mesma dos pés do atacante atleticano. Parecia aquele momento dos filmes em que o mocinho sofre, sofre e sofre antes da reação final. E por sorte foi mesmo assim que as coisas aconteceram.

No lance seguinte, jogada pelo flanco esquerdo do campo. O Atlético estava fechadinho, todo mundo marcado e a bola chegou nos pés de Wallyson. Ele pegou a bola, passou por dois marcadores, encontrou um espacinho de nada na zaga adversária e mandou um chute no cantinho esquerdo do gol para fazer Cruzeiro 1×0 Atlético.

A Sampa Azul explodiu em emoção. Literalmente! Em meio aos gritos, muita vibração, copos saíram voando pela rua e gente tomou banho de cerveja. A partir daí era impossível ficar sentado.

Em peso, a torcida ficou de pé no QG, marcando junto com o time cada jogada do adversário. Já não havia mais unha para roer. Assistir ao jogo era um verdadeiro teste para cardíacos.

Foi então que, talvez para preservar o coração dos cruzeirenses, o sinal do PFC caiu. Depois do grito de gol, a multidão que estava na Sampa Azul ficou sem ver o desenrolar da partida. Tudo o que tínhamos eram uma ou duas pessoas ouvindo o jogo pela internet, pelo iPhone e narrando para a galera.

E eu que há muito tempo não via um gol de falta do Cruzeiro, não pude ver novamente. Em meio a muita gritaria e tensão ouvimos “Alguém do Atlético foi expulso”… E no meio da gritaria pela expulsão do adversário, ouvimos um “foi gol do Gilberto, foi gol do Gilberto!”. Parte da galera vibrou, enquanto a outra metade tentava confirmar o gol pelos celulares e ligando para os amigos.

Aos 44 do segundo tempo, a imagem voltou. E alí, no cantinho do placar constava Cruzeiro 2×0 Atlético. Aí sim a vibração foi geral.

Ainda de pé e cantando muito, a torcida jogava junto com o time e torcia pelo final do jogo. Era muita emoção, era a volta por cima, era o jogo da superação… Faltava esta vitória para gente.

E depois de 48 minutos e pouquinho, o Cruzeiro que já havia ganho do Atlético com muitos gols, com poucos, no Brasil, no exterior e só com torcida deles, completava o seu álbum de vitórias com um triunfo em frente a nossa torcida… O mais importante de 2011, a vitória do seu 36º título mineiro.

E fica o dia de hoje registrado como o dia em que este time de guerreiros lavou a alma do seu torcedor. Lavou só não… Lavou, secou, passou e engomou, deixando nossa alma prontinha para os novos desafios que estão por vir ainda em 2011.

Fica hoje registrado como o primeiro título que assistimos juntos na Sampa Azul!

O Wallyson mostrou ter estrela, o Leandro Guerreiro fez a melhor partida com a camisa do Cruzeiro, o Fábio fechou o gol e fez seus milagres de sempre e o Gilberto correu muito, jogou muito e foi premiado com o gol do título… Que luta!

Parabéns Cruzeiro!

Esta conquista foi mais do que merecida. E não há muito mais que eu possa ou queira dizer aqui. Deixo vocês com a única coisa que vale a pena escrever e gritar no dia de hoje…

É CAMPEÃO, É CAMPEÃO, É CAMPEÃO! É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!

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Semana difícil.

Decisão de campeonato é sempre motivo para empolgação e grande expectativa. Ou melhor, era para ser sempre assim. O sentimento geral dos torcedores – e muito provavelmente dos jogadores – era de uma leve apatia, uma ressaca da eliminação da Libertadores. Para completar o cenário, o jogo de hoje era justamente contra o maior rival em um campo só com torcida adversária.

E logo aos 4 minutos de jogo, em falta cobrada por Mancini quase na linha de fundo, Fábio, que esperava um cruzamento assistiu a bola entrar diretamente no gol. Atlético de Minas 1×0.

Um gol, logo no início, depois de tudo que estamos passando esta semana era para se esperar uma tragédia ainda maior. Mas com a desvantagem no placar, quem passou a dominar o jogo foi o Cruzeiro.

O time passou a pressionar continuamente, até que aos 26 do primeiro tempo, em contra ataque construído por Mutilo, Wallyson recebeu a bola pela direita e empatou a partida. Placar mais do que justo pelo volume de jogo celeste.

Mas o meio campo do Cruzeiro apresentou muitas falhas no jogo, e o time de Dorival Jr. Aproveitava os espaços deixados nas costas dos laterais celestes com inúmeras jogadas de ultrapassagem. Até que, em uma delas, aos 36, em uma verdadeira avenida deixada pelo flanco esquerdo do campo celeste, Magno Alves fez 2×1 para o time de penas.

O segundo tempo teve um Cruzeiro com mais posse de bola, porém sem muita efetividade. O time que havia se movimentado bem ao levar o primeiro gol simplesmente parou de se movimentar em campo. A novidade boa para o time do Cruzeiro ficou pela volta do volante Fabrício depois de 6 meses parado.

O jogo estava nervoso e muitas discussões aconteciam nas disputas de bola. Já no final da partida, em jogada dentro da área cacarejante, Gilberto recebeu o rebote e chutou na trave. No rebote Montillo isolou a bola.

Já no final do jogo, depois de inúmeros bate-bocas e nervosismo, em uma disputa de bola pelo meio do campo, Montillo recebeu uma bolada no rosto. Na seqüência da jogada ele chegou com tudo em cima do jogador Atleticano, que caiu. Pela TV foi possível ver que o camisa 10 sequer tocou no adversário, mesmo assim, ele que havia apanhado o jogo todo do time listrado, foi expulso de campo. Com isso, o jogo acabou mesmo 2×1 para o adversário.

Embora não tenha sido o resultado que a torcida celeste queria, é importante lembrar que um placar magrinho de 1×0 domingo que vem nos dará o caneco. Por isso, nada de baixar a cabeça!

Teremos uma semana para colocar os nervos no lugar, deixar a eliminação na LA ainda mais distante e acertar o time para o próximo jogo decisivo.
Ganhar é possível e muito provável. Por isso, semana que vem é dia de lotar a Arena e também a Sampa Azul.

Vamos Cruzeiro!

Parabéns para você!

Vale a pena ressaltar aqui também que hoje foi aniversário do nosso mascote João Raposão.

Parabéns para você, garoto! Hoje foi dia do bolo, mas a festa – se tudo der certo – a gente complementa domingo que vem.