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Adrenalina

O jogo contra o Coritiba foi repleto de atrações. Reencontro com o
ídolo Alex10, estreia da camisa amarela e o primeiro jogo da Raposa no Mineirão
pelo brasileiro. Tudo isso, sem contar o fato de ser o primeiro jogo pós
eliminação na Libertadores.
Foi uma partida bem ‘tensa’. O Cruzeiro fez 1×0 com Goulart de
cabeça, em belo cruzamento de Egídio. Mesmo com o Cruzeiro com o domínio da
bola e do jogo, o Coritiba empatou com Alex 10, também de cabeça, em mais uma
falha de marcação de bola aérea de nossa defesa.
No último lance do primeiro tempo, em jogada que começou com bom
lançamento de Fábio no gol, Ricardo Goulart iniciou a jogada no meio campo,
tocou para Borges e disparou para a área. O camisa 9 tocou para Everton Ribeiro
que cruzou para o próprio Ricardo Goulart fazer 2×1 para o Cruzeiro.
No segundo tempo, o Cruzeiro continuou dominando a partira. Porém,
mais uma vez, ressuscitou o time do Coxa em mais uma falha de marcação de bola
aérea. Incrível como uma zaga alta como a nossa consegue tomar gol de cabeça.
Com 2×2 no placar, M. Oliveira mudou o time colocando William no
lugar de Henrique, tornando a raposa ainda mais ofensiva. O Cruzeiro quase
marcou com Ricardo Goulart, em cabeçada na pequena área, e com Borges, em belo
lance que o camisa 9 domimou a bola e emendou uma puxeta (espécie de
semi-bicicleta sem grife… rs) nas mãos do goleiro paranaense. Aos 23, no
entanto, o próprio Borges fez o 3º do Cruzeiro, pegando o bate-rebate na
pequena área. Cruzeiro 3×2.
A partir deste ponto, o jogo ficou estranhamente tenso. O Cruzeiro
próximo do 4º gol, mas flertando constantemente com o empate do Coxa. O
esgotamento físico era nítido e o time não conseguia ficar com a posse de bola
no final da partida, o que resultou em minutos de pura adrenalina.
Depois de cobrança de falta frontal de Alex10 na barreira – último
lance de potencial perigo no jogo – o Cruzeiro conseguiu cozinhar o fim do jogo
e buscar 3 importantes pontos.
De positivo, além da boa vitória, foram as atuações de Egídio,
Ricardo Goulart (o melhor do jogo) e de Borges, todos muito criticados pela
parte míope de nossa torcida. Aliás, os 3 foram brilhantes ontem.
A Libertadores é passado e agora é manter foco total no Brasileirão.
Confiar no trabalho do M. Oliveira.
Para o Alto e avante! Pois se o sonho do Tri na Libertadores foi adiado,
o do Tetra no Brasileiro acontece agora!

Força Cruzeiro! Estamos todos #FechadosComOCruzeiro.
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Perdemos a vaga. Não podemos perder a cabeça.

É duro admitir, mas o fato é a superação foi sempre maior do que o
futebol do time nesta Libertadores e, hoje, ela não foi suficiente para
classificar o Cruzeiro.
Antes de mais nada é preciso separar as coisas. Uma dela é a
participação na Libertadores e os comentários deste jogo contra o San Lorenzo.
Outra é uma visão maior, de todo o trabalho.
Sobre a Libertadores, mais
especificamente no duelo contra o San Lorenzo, é preciso reconhecer que o
resultado foi justíssimo.
O time argentino jogou melhor as duas partidas (não se engane com a
pressão celeste na segunda metade do segundo tempo). Pessoalmente, acredito que
o Cruzeiro começou a perder esta vaga na postura do jogo lá na Argentina,
quando claramente foi para buscar um empate e abdicou totalmente de buscar um
importante gol fora de casa.
Aqui no Mineirão, um gol logo aos 10 minutos arrebentou todo e
qualquer treinamento, estratégia ou ambição da Raposa na partida de hoje. O
time sentiu muito o golpe e, totalmente desorganizado em campo, queria fazer o
3º gol sem sequer ter capacidade para armar uma jogada para o 1º.
Nervoso, marcando mal, rifando a bola em lançamentos longos e
insistindo em passes na defesa, o Cruzeiro mal levou perigo ao gol do San
Lorenzo. Com Júlio Batista, o time parecia ter um a menos em campo. Nem a sorte
sorria para o Cruzeiro, prova disso foi a cabeçada do M. Moreno que tocou nas
duas traves no lance derradeiro do 1º tempo.
No segundo tempo, a entrada do Dagoberto (que jogou bem as duas partidas)
só não foi melhor do que a entrada do Ricardo Goulart. Foi com a entrada do
camisa 28 no lugar do Júlio Batista que o time conseguiu – pela primeira vez na
partida – articular jogadas perigosas e fazer certa pressão. Aos 25 o Cruzeiro
empatou o jogo com Bruno Rodrigo, mas não conseguiu tirar mais dois tentos de
diferença que precisava.
O gosto ‘amargo’, pelo menos para mim, fica por ter a certeza de que
poderíamos ter jogado muito mais do que jogamos nas duas partidas. Tívessemos o
Dagoberto jogando desde o início as duas partidas, ou mesmo outro jogador no
lugar no JB, as coisas poderiam ser bem diferentes. Mas enfim…
Apesar da péssima partida, ao final do jogo, a torcida aplaudiu o
time. Muito mais pela trajetória deste time do que pela participação na
Libertadores ou pelo desempenho na partida de hoje.
É aqui que chegamos na segunda
análise, aquela que me faz dizer: perdemos a vaga, mas não podemos perder a
cabeça.
Embora eu acredite que o M. Oliveira não soube armar o time da
maneira correta, bem como acredite que muitos jogadores não jogaram bem, eu
queria reafirmar mina total confiança no trabalho do nosso treinador e da
diretoria.
Não podemos esquecer que foram estes jogadores e este treinador que
resgataram este espírito vencedor que havíamos perdido nos anos de 2011 e 2012.
Por isso não podemos ser imediatistas e sair caçando culpados.
Perdemos porque, dentre outras coisas, o adversário foi melhor.
Ponto! Nos resta aprender com os erros, levantar a poeira e dar a volta por
cima.
Ninguém gosta de perder. Especialmente nós, Cruzeirenses. Mas o que
nos diferencia dos demais é justamente a nossa capacidade de levantar a cada
tropeço.
Desafios que estão por vir.
Agora, sem libertadores, a tendência é que nosso elenco sofra alguns
desfalques com a pausa para a Copa. Neste momento, será necessário muito
trabalho da dupla Gilvan e A. Mattos para que consigamos repor a altura
possíveis peças que possamos perder. E, para isso, a participação do torcedor é
fundamental.
Nestes momentos é que nós diferenciamos os torcedores de verdade dos
torcedores ‘modinha’. E, apesar de estar ‘chateado’ com a eliminação hoje, eu
continuarei sempre #FechadoComOCruzeiro.
Vamos Cruzeiro!
Ps. No fundo, a culpa foi
do Papa. Ele monopolizou as rezas durante o confronto… rs
 
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Heber Roberto decidiu. Fernanda deu bandeira.

Recomento aos amigos que leiam a crônica de hoje sem a carteira no
bolso. Só por segurança, uma vez que a criminalidade anda tão fora de controle
que nem as câmeras de TV inibiram o assalto que ocorreu no Independência hoje.
Em um clássico mineiro esvaziado pelos desfalques cacarejantes e um
Cruzeiro ‘B’, já que nosso foco é a Libertadores, o time listrado precisou da
ajuda descarada da arbitragem para virar a partida contra o Cruzeiro.
Embora a partida tenha sido na casa da torcida que faz aquele
mosaico lindo da Brahma, o Cruzeiro mostrou – mais uma vez – que aprendeu a
jogar no puxadinho do Horto. Se não fez uma partida brilhante, até mesmo pelas
limitações do time reserva, jogou o suficiente para fazer 1×0 com Marcelo
Moreno.
Tão logo saiu na frente, o árbitro Heber Roberto passou a inverter
diversas faltas e cair na pressão dos jogadores do time galináceo. Percebíamos logo alí que a arbitragem seria ‘tendenciosa’.
No segundo tempo, logo no início a equipe da Raposa perdeu chance
incrível com Marlone, que isolou uma bola limpa, frente a frente com Vítor.
Pouco depois, em falha de marcação da defesa celeste, Marion empatou para o
time listrado.
Na sequência, Luan fez boa jogada e driblou o zagueiro Otamendi, que
passou em um carrinho criminoso. O jogador não acertou o atacante celeste, mas
sua mão desviou a bola, em lance de pênalti claro que Heber ignorou. (Nem vou
comentar o fato de que o Luan PAROU na jogada, mesmo estando livre. Fosse eu o
treinador, teria tirado ele do time naquele exato momento).
Não feliz com o pênalti não marcado para o Cruzeiro, o criativo
Heber assinalou uma penalidade para o Atlético de Minas, em lance que o
zagueiro Leonardo Silva se joga na área para cavar a infração. André converteu
e virou a partida.
Luan foi expulso e, mesmo com um a menos, o time celeste teve a
chance para empatar a partida. Mas a nova estrelinha da TV, a bandeirinha
Fernanda Uliana assinalou um impedimento escabroso, que matou chance clara de
gol do Cruzeiro. Diga-se de passagem, o segundo erro GROTESTO que a
profissional, que ganhou fama pela beleza, comete em poucas partidas que atuou
no Brasileirão. Uma vergonha, algo tão ridículo que deveria render – no mínimo
0 um rebaixamento da bandeirinha para a série B ou para jogos amadores, onde o
nível do futebol se iguala à sua capacidade de atuar como bandeirinha.
Graças a atuação da dupla Heber Roberto e Fernanda, o Cruzeiro
sofreu o seu primeiro revés no Campeonato Brasileiro.
Apesar de tudo isso, consegui ver coisas boas hoje. Como uma boa
atuação do Marcelo Moreno, brigador e buscando jogo, mostrando que ele pode sim
figurar no banco da próxima partida da LA, bem como uma boa atuação da nossa
dupla de volância, Nílton e Souza.
Agora, o foco é total na Libertadores e no jogo da nossa vida,
próxima quarta, contra o bom time do San Lorenzo.
Vamos Cruzeiro! 
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Passividade castigada.

Contra clubes argentinos não há jogo fácil. Marcar duro é
fundamental, mas buscar agredir é tão importante quanto. E foi nesta segunda
metade que o Cruzeiro foi incompetente.
Durante toda a partida, o Cruzeiro veio para marcar o time do San
Lorenzo e muito pouco se preocupou em atacar. A prova disso foram as
pouquíssimas chances de gol que o clube teve durante toda a partida.
Já o time argentino, embora encontrasse dificuldades com a marcação
celeste, quase marcou aos 29 do primeiro tempo, em furada dupla de bola do
ataque Hermano.
Júlio Batista, apesar dos seus 7 metros de altura por 4 de largura,
perdia todas as disputas pelo alto. E o lado esquerdo do Cruzeiro era
massacrado com Villalba deitando e rolando nas costas do Samúdio. O time errava
passes demais também.
Havia a esperança de um segundo tempo melhor, mas a postura do time
foi literalmente a mesma. Fábio fez um duplo milagre logo aos 9 minutos
complementares.
Quando a equipe começava a dominar mais os lances e o time adversário
passou a apresentar um jogo mais nervoso, em uma cobrança de falta muito
parecida com aquela falha no minuto derradeiro da partida contra o SPFC pelo
brasileirao, Dedé falhou na marcação e o San Lorenzo fez 1×0.
Na sequência, M. O. Casou William e J.B. para a entrada de Borges e
Dagoberto. Modificação que – opinião deste pitaqueiro oficial da torcida – já
deveria ter acontecido muito antes na partida.
Aí o Cruzeiro passou a buscar o gol. Mas não foi competente para
transformar essa vontade em gol.
A derrota magra por 1×0 é tão reversível quanto perigosa. O Cruzeiro
precisa vencer por 2×0 e não tomar gols. Caso tome um, precisará fazer 3, tão
valioso é o gol fora de casa, benefício este que o time não abdicou de buscar
hoje.
Agora, se a vantagem no placar é deles, o Mineirão é nosso, meu
amigo. Por isso, e por toda a trajetória do Cruzeiro nesta Libertadores,
seguimos todos nós #FechadosComOCruzeiro.
Cabe agora ao M. Oliveria rever algumas posições no time, acertar
essa equipe, enquanto nosso torcedor tem a OBRIGAÇÃO de abarrotar o Mineirão
para o jogo decisivo e apoiar incondicionalmente durante o jogo todo.
Vamos Cruzeiro! 
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Capital do Cruzeiro

Com foco na Libertadores, o Cruzeiro mandou
o ‘time B’ para enfrentar o Atlético-PR, em Brasília, em partida que tinha o
mando do clube paranaense, mas foi marcada pela presença espetacular da torcida
celeste. Mais de 10 mil Cruzeirenses transformaram o Mané Garrincha em Mineirão
por um dia e fez da capital federal a capital do Cruzeiro.
Com a bola rolando, o Cruzeiro dominava
mais a partida, enquanto o Atlético-PR se defendia. Foi o clube Paranaense,
porém, quem saiu na frente aos 23, com Éderson. Nilton empatou de cabeça aos
35, mas aos 40 o time do Paraná tornou a ficar a frente com Marcelo.
Para o segundo tempo, M. Oliveira promoveu
a entrada de Dagoberto e logo no primeiro Minuto o time do Atlético teve o
zagueiro Dráusio expulso, por falta em Borges.
Com um a mais, o Cruzeiro passou a participar
de um jogo de ataque x defesa e viu o seu esforço recompensado ao conseguir
virar a partida com gols aos 28 do segundo tempo, em pênalti sofrido por
Alisson, e aos 37, com Marcelo Moreno, de cabeça.
O placar não só fez justiça a partida, como
recompensou a presença espetacular da torcida celeste em Brasília. Espetáculo
digno de se aplaudir em pé.
Agora é foco total no dificílimo confronto
contra o atual campeão argentino, o San Lorenzo, na quarta feira. Sorte que, do
nosso lado está o Cruzeiro… Tricampeão Brasileiro… como Libertadores é
raça… NÓS QUEREMOS A TAÇA.

Vamos Cruzeiro!