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A saga de 11 Guerreiros…

O clássico de número 466 da história entre Cruzeiro X Atlético tinha igredientes especiais já antes da bola rolar.
De um lado, o esquadrão azul, que vinha de um empate muito ruim com o Grêmio em casa e precisava ganhar para não deixar a ponta da tabela escapar. Do outro, o time zebrado cacarejante, amargando as últimas posições da tabela e com um elenco cheio de contratações caras e jogadores “de peso”. Ambos precisavam ganhar.
No entanto, a batalha era em campo literalmente inimigo. Pela primeira vez na história, o clássico mineiro era disputado com uma torcida única: a do Atlético. E para piorar, o time estrelado jogaria sem seus meias de ofício (Roger e Gilberto) e o campo de batalha era a acanhada Arena do Jacaré, palco de jogos muito ruins do Cruzeiro e com a torcida adversária fungando no cangote de nossos jogadores.
O clima favorável ao adversário fez com que o Atlético tivesse a primeira chance do jogo, com Diego Tardeli, em um chute defendido pelo Fábio. Depois disso, o experiente time mineiro soube equilibrar os ânimos e com um bom toque de bola controlou o ímpeto do time e da torcida alvinegra.
Com a clara estratégia de acalmar o jogo, o Cruzeiro era comedido em suas investidas, enquanto o Atlético procurava aproveitar o apoio das arquibancadas e abrir o placar. Era um verdadeiro jogo de xadrez.
A pressão Atleticana veio por água a baixo aos 32 minutos, quando Wellinton Paulista acertou um canudo cinematrográfico na intermediária, soltando uma bola venenosa e mortal que morreu no cantinho direito de Fábio Costa, que não teve a menor chance de defesa. Cruzeiro 1×0, placar que fehou o primeiro tempo.
Ja na segunda etapa, o Cruzeiro voltou melhor e quase ampliou em jogada individual de Diego Renam que chutou para a defesa do goleiro adversário. O Cruzeiro estava mais organizado e o peso era todo atleticano. Aos 26, o mesmo Diego Renan perdeu um gol cara a cara com o goleiro.
Se o time não contava com a experiência de Gilberto, destaque do Cruzeiro, por outro lado o jovem Everton fazia grande partida. Atrevido e ousado, não se intimidava com a torcida ou a pressão adversária e jogava com personalizade, driblando e indo para cima do Atlético.
Edcarlos fazia sua estreia na zaga celeste em uma ótima partida, ao mesmo tempo que a raça de Fabrício e a categoria de Marquinhos Paraná balanceavam a vontade de atacar, com a sabedria dos toques cadenciados.
Cuca tinha um time muito bem postado em campo e o “profexô” Luxa não conseguia solução para reverter o jogo.
Aos 38 do segundo tempo, Diego Tardelli cometeu falta no Jonathan – inclusive pisando no jogador – mas o juiz nada marcou. Na seguencia, Gil interveio comentendo falta e usando o corpo de forma exagerada, sendo expulso de campo.
5 minutos para o término da partida e mais 4 de acréscimos. Era o final da batalha de 11 guerreiros (a esta altura 10) em campo contra um exercito torcendo contra. Vitória dos heróis da resistência.
Na Sampa Azul…
Todos comemoraram a vitória suada e merecida do esquadrão celeste. Ou melhor, quase todos.
Infelizmente tivemos uma ocorrência triste na partida de hoje. Desta vez – como já ocorreu em outras oportunidades – uma torcedora do Atlético compareceu em nosso QG para assistir à partida. Só que hoje, o adversário veio disposto a cutucar a maioria azul.
Cercade de cruzeirenses, em um bar azul e branco, a torcedora adversária optou por provocar a maioria celeste que, obviamente, respondeu com suas músicas e cantorias. Imprudente, torcedora seguia com suas provocações até que o Cruzeiro fez 1×0 e a galera explodiu em alegria e em desabafos verbais para a adversária.
Uma pena mesmo pois, em mais de um ano de existência, nós já recebemos torcedores do Atlético-MG, Corinthians, São Paulo, fizemos uma festa bacana com a embaixada do Furacão em SP e confraternizamos outras torcidas, sempre com o maior clima de respeito e paz de AMBAS as partes. Mas, embora esta seja a política de todos que frequantam a Sampa Azul, definitivamente o comportamento da visitante não foi sábio, tão pouco prudente. Serviu apenas para ser o estopim de toda uma discussão.
Magoada, a moça se retirou do bar e a festa da torcida azul continuou. Tomara que tenha sido a primeira e última vez que algo lamentável assim aconteça, ao mesmo tempo que fica a lição para que todos (nossa torcida e os adversários) sejamos mais prudentes e comedidos em nossas ações.
Tirante isso, a festa foi perfeita…
Agora, a supremacia recente do Cruzeiro sobre o time galinácio está ainda maior. E a próxima partida será com a NOSSA torcida a favor.
Quando o assunto é Cruzeiro X Atlético, o jogo pode ser em BH, no Uruguai, no interior de MG, com nossa torcida ou só com a torcida do adversário… a única coisa que não muda é o final: Vitória do Cruzeiro.
Parabéns guerreios azuis. Hoje, mais uma vez, este time honrou nossa camisa e jogou com raça!
Chupa freguesia!

2 thoughts on “A saga de 11 Guerreiros…

  1. Respeitamos qualquer torcida, até mesmo a do gaylo, desde que se dão o respeito.
    Na nossa casa quem manda somos nós e não levo desaforo pra casa… kkkkkkkkkkkkkkkk

    CHUUUUPA GAYLO
    CHUUUUPA GALINHA Q FOI TENTAR TIRAR A PACIENCIA ONTEM

    CHUPA PERRELA FDP

  2. O Cruzeiro estava desfalcado, sem torcida, fora de BH…… e mesmo assim bateu as frangas rosas de vespasiano. A está virando costume, afinal de contas elas não são mais fregueses, são cliente VIP.

    chora cachorada!!!!! ZERROOO!!!!!

    blograposaazul.blospot.com

    saudações celeste

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