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Era para ser mais fácil.

Era para eu estar aqui falando de apenas duas coisas: da
classificação encaminhada para as quartas de final e do GO-LA-ÇO, digno de
placa, do Everton Ribeiro. Mas, graças a uma trapalhada do Dedé, a vitória fácil
virou um placar apertado de 2×1 e trouxe o Flamengo de volta para a disputa da
vaga.
O jogo.
Vou resumir o primeiro tempo: o Cruzeiro mandou na partida. Foi
muito mais time que o Flamengo, tocou bem a bola e criou muitas chances de gol.
Teve oportunidade boa com o Borges, com o Everton Ribeiro, por cima, por baixo, de
bola parada… até que, de tanto insistir, o Cruzeiro fez 1×0 com William, aos
27 do primeiro tempo, em bola que sobrou na área depois do cruzamento de Ceará,
desvio do R. Goulart e defesa do Felipe.
O Flamengo teve apenas duas chances com M. Moreno, uma delas em bola
que acertou a trave. Mas nenhuma delas tirou o zero rubro negro do placar.
No segundo tempo, nenhuma mudança nos jogadores nem no panorama da
partida.
O Cruzeiro seguia pressionando e perdendo chances. Destaque para
dois lances em sequência, iniciando com o belo chute de Borges, logo no início do
segundo tempo, desviado para escanteio pelo Felipe. Na sequência, Bruno Rodrigo
acertou a trave.
A pressão era grande e, para coroar a grande partida até então, aos
12 minutos Erveton Ribeiro inicia jogada de contra ataque , toca para Ricardo
Goulart que, sobre a linha lateral devolve a bola para o camisa 17. O Everton
Ribeiro recebe a bola, domina, aplica um chapéu no zagueiro do Flamengo próximo
a pequena área e chuta com violência para fazer 2×0, num golaço digno de placa.
Desculpem a falta de educação, mas eu tenho que escrever o que
gritei na hora do gol: “Potaquemeparew que golaço”!
Sério, uma pintura tão linda que o Flamengo deveria ter saído de
campo naquele momento e toda a torcida deveria pagar mais uma entrada. Vou até
protagonizar uma coisa que jamais ninguém fez num texto: um replay escrito….
rs

“…aos 12 minutos Erveton Ribeiro inicia jogada de contra ataque ,
toca para Ricardo Goulart que, sobre a linha lateral devolve a bola para o
camisa 17. O Everton Ribeiro recebe a bola, domina, aplica um chapéu no
zagueiro do Flamengo próximo a pequena área e chuta com violência para fazer
2×0, num golaço digno de placa”.

Tubo muito bom, tudo muito bem e o M. Oliveira saca o William, que
fez uma bela partida para a estréia do J. Batista. Não deu nem tempo de ver
direito o desempenho do novo camisa 10 pois, aos 23 da etapa complementar, em
um lance que começou em uma bobeada do Sr. Nílton no meio de campo, ao perder
um lance por ser fominha, a bola foi para a defesa em uma jogada aparentemente fácil. Dedé, que protegia a bola, se atrapalhou todo com o Fábio e permitiu que o M.
Moreno desse um toquinho na bola que, caprichosamente, ainda tocou na trave
antes de ser tocada por C. Eduardo para o gol. 2×1.
O Cruzeiro sentiu o gol, Júlio Batista – muito fora de rítimo – não conseguiu encaixar no
time e o M. Oliveira, que havia trocado o Borges pelo V. Araújo, colocou Luan
no lugar de R. Goulart. O camisa 88 teve o azar de se machucar em um lance com
Chicão e o Cruzeiro passou a ter dificuldades na partida com um jogador ‘virtualmente’ a menos.
O Flamengo, de morto, passou a levar perigo e o Cruzeiro deixara de
criar chances. Um jogo, e ouso dizer até uma classificação, que estava bem
encaminhados passaram a ter uma emoção totalmente desnecessária.
Ok. Com apenas 1×0, o Flamengo pode levar a vaga, como fazem questão
de bradar os comentaristas da Globo / SpotTV. Mas falta combinar com o Cruzeiro
para não fazermos gol fora de casa também, né?
Minha opinião, o jogo teve um gostinho amargo pelo gol do Flamengo,
mas bola por bola, o momento do Cruzeiro é melhor e vencemos o jogo. Ainda
temos a vantagem e a obrigação de sair para o jogo é do Flamengo.
Por isso, temos que levantar a cabeça, continuar focado e jogando o
bom futebol que estamos praticando.
Força Cruzeiro. Grandes conquistas não vem sem grandes esforços.
Mas, se for possível, bora guardar mais gols nas chances que criamos, né?
Assim, vocês não matam a galera que assiste aos jogos na Sampa Azul do Coração,
poxa.
Vamos Cruzeiro!
Quinta, estaremos juntos em campinas.

3 thoughts on “Era para ser mais fácil.

  1. Não suporto esse Nilton desde que vi ao vivo no jogo do Morumbi. Fica desatento metade do tempo, inventa de querer sair driblando toda hora…

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