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É Tetra! É Tetra! É Tetra! É Tetra!

É
Campeão! Péra… É Bicampeão seguido! Ou melhor… é TETRA do Brasileiro!
Pode
soltar o grito nação celeste, pois o Cruzeiro é o Campeão Brasileiro de 2014.
Uma conquista do merecimento, da superação e da justiça, uma vez que a Raposa
manteve-se quase toda a competição na primeira posição, mesmo com todos os
erros de arbitragem, com todo o amadorismo da CBF.
Sim,
pois, apesar do título, não podemos esquecer que tentaram nos tirar este
campeonato a todo custo, com arbitragens ridículas que só não mudou o resultado
final do campeonato porque fomos maiores que os apitadores.
Assim
como não podemos deixar de registrar que a CBF, no maior exemplo possível de
amadorismo, não pausa o seu campeonato e desfalca as equipes de seus principais
jogadores. Nossa dupla de meias fez falta em um momento importante da
competição.
Apesar
de tudo e contra todos, vencemos! Assistimos um Cruzeiro consistente e
avassalador no primeiro turno. Passamos momentos tensos quando o time sentiu a maratona
de jogos e tropeçou algumas vezes em casa. Acompanhamos a mídia, seguidas
vezes, tentando encontrar algum ‘Ante-Cruzeiro’… em vão.
Pois
foi quando nos faltou perna, foi quando as dificuldades pareciam maiores que o
Cruzeiro mostrou a sua força. Afinal de contas, a história ensina que heróis
aparecem mesmo nestas horas. E foi com heroísmo que este time venceu duas das
mais difíceis partidas do ano, fora de casa, contra Santos e Grêmio (este
último em duelo magistral).
Não
somos simplesmente campeões, mas sim Bicampeões seguidos, um feito tão difícil
quanto histórico, ‘surreal’ para o torcedor que até 2003 via o Brasileiro com
uma obsessão, um sonho intangível. Pois aí está Cruzeirense, campeões
novamente.
O jogo do título.
Não
foi fácil. Debaixo de muita água, o Cruzeiro encontrou no Mineirão encharcado o
seu maior adversário. Quando R. Goulart fez, logo aos 12, o primeiro gol da
Raposa, parecia que as coisas seriam mais fáceis. Mas não foram.
Aos
22, o Goiás empatou em lance de bola parada, uma daquelas bolas que nos mata de
raiva alçadas na área do Cruzeiro. Desta vez, Samuel empatou para o Goiás.
Para
um time que nada tinha a buscar na competição, o Goiás se desdobrou em campo e
teve chances de fazer seus gols. Já no segundo tempo, quando foi anunciado o
gol do São Paulo sobre o Santos, o clima ficou tenso. Mas só até os 17 da etapa
complementar quando E. Ribeiro fez o gol do título.
Ainda
houve tempo de duas intervenções miraculosas de Fábio, a última delas no fim da
partida, garantindo assim a Taça para o time da Toca.
E foi assim que este time fez história.
Uma
recompensa divina para esta torcida que amargou dois anos dificílimos em 2011 e
2012 para, na sequência, ter dois dos melhores anos de sua história. Creio não
existir um Cruzeirense no mundo que não esteja de alma leve.
Essa
conquista vai além. Não é mérito de um time com um craque acima da média, de um
elenco extremamente caro, não é fruto do acaso. Longe disso!
O
Tetracampeonato do Cruzeiro chega para coroar um presidente que mudou a
filosofia do Clube, que acreditou que manter seus jogadores e a ambição de
conquistas é mais importante do que tocar o time como um balcão de negócios. O
Tetra chegou para coroar o trabalho de um treinador perseverante, motivador e
trabalhador, bom o suficiente para vencer seu passado e conquistar a nação azul
junto dos títulos. E para consagrar um grupo de jogadores, formado por
guerreiros, lutadores, profissionais que tinham uma característica em comum:
algo a provar.
Pronto,
está provado. Vocês são Campeões Brasileiros!
Difícil conter a emoção neste momento.
Parabéns
a todos os jogadores, direção e torcida… a todos que fazem parte ou
representam esta equação fantástica que, somada, resulta neste clube que tanto
amamos. Parabéns ao Cruzeiro Esporte Clube, Tetracampeão Brasileiro de Futebol.

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