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Devagar, devagarinho.

Quem esta acostumado com as goleadas do Cruzeiro teve que se contentar com um placar magrinho e um jogo ‘prá lá’ de difícil. Mas o importante é que a vitória veio.

Dentro de campo, quando a bola começou a rolar, o Cruzeiro até teve uns 5 minutos de bom toque de bola e um chute perigosíssimo de Brandão. Mas aos pouquinhos o time foi parando, parando e engatou uma marcha lenta preocupante. Pouco pressionado, o time colombiano do Once Caldas teve duas ótimas chances de gol, uma delas em uma defesa miraculosa de Fábio e outra em um chute que explodiu no travessão do arqueiro celeste. Do lado azul, alguns cruzamentos rebatidos pela zaga do Once Caldas e só.

O Cruzeiro se apresentava meio ‘troncho’, errando passes em demasia e com pouca movimentação. Talvez pelo efeito da altitude, mas isso não justificava um certo ‘acomodamento’ do time estrelado. Tanto que no intervalo, Cuca sacou Roger – apagado em campo – e colocou Éverton.

Aliás, muitos jogadores jogaram abaixo do que podem e sabem. M. Paraná andou em campo, o Wallysson não fez as jogadas agudas de costume e até mesmo o craque Montillo teve um dia de jogador comum. O estreante Brandão deixou para o Brasil a chance de apresentar um futebol mais convincente, pois claramente sentiu a altitude e a falta de ritmo de jogo.

Jogando bola mesmo, tínhamos o Fábio (sensacional), o Vitório e o Gilberto, que do alto de seus 35 anos deu um show de disposição e correria durante o jogo, deixando muito ‘garotinho’ no chinelo. O jogo caminhava para um 0x0 chato, mas havia mais um personagem para aparecer na partida e mudar a história do jogo: o paraguaio Ortigoza.

O paraguaio entrou no lugar do Brandão, e aos 26 do segundo tempo, recebeu um passe de Montillo, foi para a linha de fundo e mandou na cabeça de Wallyson que fez Cruzeiro 1×0. Aos 38, Montillo deixa o marcador para trás e lança o Ortigoza que correu com a bola, correu para a área e fez o segundo do Cruzeiro no jogo, mudando o cenário da partida e dando boa vantagem para o time celeste.

Mas foi justamente no melhor momento do Cruzeiro que o Once Caldas descontou, já aos 43 do segundo tempo. Luís Nomes recebe cruzamento de Reintería, cabeceia para o gol. A bola chega a bater nas pernas de Vítor, mas acaba cruzando a linha do gol. Com 2×1 no placar, o jogo ficou perigoso e o Once Caldas veio com tudo para cima. Ai foi aquela pressão danada até o apito final do juiz.

O Cruzeiro jogou mal, mas ganhou a partida. Isso que importa.

Sim, ficamos com a sensação de que o time poderia ter rendido mais. Mas vale a pena lembrar que estamos falando da Libertadores e não existe jogo fácil. Bem como vale a pena destacar que esta foi apenas a segunda derrota do Once Caldas em toda história do time na Libertadores.

Por isso, vamos celebrar a boa vitória e os importantíssimos dois gols fora de casa. Agora é escalar um mistão para o joguinho do final de semana e torcer para ninguém se machucar para o jogo de volta.

Vale a pena registrar mais uma vez o ótimo público que compareceu na Sampa Azul. Quarta que vem tem mais!

Vamos vamos, Cruzeiro.

2 thoughts on “Devagar, devagarinho.

  1. O importante ontem foi ganhar o jogo mesmo…
    Jogamos o mínimo e fizemos o que precisávamos que era sair com a vitória…

    Na volta a coisa fica feia pra eles e quem sabe num mandamos uma goleada para eles voltarem com La Bestia Negra na cabeça…

    Esse ano é tudo nosso!!!Até quando num vai bem nos ganhamos…Isso é atitude de campeão…

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