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Miojo?

Começa o jogo e gol do Cruzeiro. Começa a segunda frase e gol do
Cruzeiro. Assim, com extrema velocidade e eficiência, o Cruzeiro abriu 2×0 ante
o Botafogo com apenas 15 minutos de jogo. Dois gols lindos, aliás, sendo o
primeiro uma bela jogada de Marquinhos, que teve direito a chapéu de calcanhar,
matada no peito e arremate para as redes. O Segundo – quem diria – em uma
cobrança fantástica de falta de Egídio! Isso mesmo, Egídio!
Em um primeiro tempo quase perfeito, o Cruzeiro jogou só.
Com 30 segundos de segundo tempo, quase o Botafogo diminui. Com 10
minutos, o Cruzeiro havia criado pelo menos 2 grandes chances e metido uma bola
na trave.
Senhor da partida, meio que sem querer querendo o Cruzeiro relaxou.
M. Oliveira, qua já havia poupado R. Goulart desde o início da partida, sacou
do time J. Batista – que fez outra grande partida – e o E. Ribeiro.
Com isso, o Botafogo se animou e tentava ao menos descontar a
fatura. Já aos 45, o zagueiro Leo tentou cortar um cruzamento e fez contra,
dando uma emoção desnecessária ao final de um jogo que o Cruzeiro dominou
amplamente.
Foi uma lição de casa bem feita, que só não foi ainda mais
comemorada pois o São Paulo fez a sua tarefa fora, contra o Criciúma – próximo adversário
celeste.
Mas tudo bem, temos que nos focar no nosso caminho e esquecer os
demais. Somente o Cruzeiro depende dele mesmo para ser Campeão. Pois que assim
seja.
Uma rodada a menos, mais um importante passo na luta pelo Tetra.
Parabéns Cruzeiro. Agora o foco volta para a C. do Brasil e para o
dificílimo jogo contra o Santos. Nos resta torcer para que, pelo menos, parem
de roubar o Cruzeiro e para que aquele segundo gol mal anulado não faça falta à
Raposa.

Vamos Cruzeiro!
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Bandidagem a solta.

Impressionante como em todo jogo a arbitragem consegue anular gols
legais do Cruzeiro. Sério, tem hora que a gente chega a desconfiar da seriedade
dos campeonatos pois, vez ou outra, um erro realmente acontece. Mas todo jogo?
E sempre contra?
Bom, antes que alguém venha aqui e roube o nosso post também, vamos
falar do jogo.
Sobre o primeiro tempo, serei breve: o Cruzeiro amassou o Santos.
Ponto. Simples assim. Há tempos eu não via um começo de jogo tão bom do time,
tocando, marcando em cima, criando jogadas das mais diversas.
A Blitz deu resultado e, aos 10 minutos, William avançou pela
direita e chutou com força na entrada da área. A bola explodiu na zaga Santista
e voltou para o próprio William fazer um golaço, no melhor estilo ‘Messi’, com
um tapa seco que fez uma belíssima curva antes de tocar o fundo das redes.
Até os 25 do primeiro tempo o Santos mal cruzava o meio de campo e
depois disso o Cruzeiro reduziu o rítmo do jogo, muito pela lesão sofrida pelo
bigode logo após o gol.
Na volta do segundo o jogo foi mais parelho. Já sem o mesmo fôlego
do primeiro tempo, o time celeste não pressionava como na etapa inicial e dava
alguns espaços para o Santos.
Mesmo assim, em um lace maravilhoso de contra ataque celeste,
Williamarrancou em disparada, abriu um passe na ponta esquerda da área para J.
Batista que – em condição legal – chutou para o gol. Aranha fez a defesa, mas
no rebote, R. Goulart fez aquele que seria o 2º gol do jogo. Seria… pois o
bandeira errou de forma grotesca e anulou o gol legal do Cruzeiro.
Momento de protesto:
Porra… DENOVO? Contra o Vitória, 2 lances. Contra o Criciúma, 2
lances. Contra o Figueirense, logo no primeiro minuto, mais um lance. Que ‘ruindade’
é esta que só erra contra a gente? Isso sem contar a clara intenção de minar o
Cruzeiro com faltinhas em todos os jogos. Inadmissível que um lance como esse não
possa ser esclarecido com o recurso ad tecnologia.
O gol mudaria a história da partida e viria em um momento crucial
para o Cruzeiro. Cansado, E. Ribeiro e J. Batista – que fez uma tremenda
partida – saíram do time. E o fôlego da Raposa também havia acabado.
A partida ficou aberta e o Santos teve chances claras de empate,
assim como o Cruzeiro teve suas chances de fazer o 2º. Mas o final da partida foi
mesmo 1×0 para a Raposa que, além de um bom futebol e da excelente partida do
J. Batista, do William e do Leo, pode comemorar também o fato de não ter tomado
gol em casa.
Agora é juntar energias para o difícil e importante embate de
domingo ante o Botafogo, mais uma vez em casa.

Descansa e Vamos Cruzeiro!
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Preguiça?

O Cruzeiro fez um jogo muito ruim, mas o
segundo tempo, especialmente foi péssimo.
Logo com um minuto de jogo, um impedimento
extremamente mal marcado tirou de M. Moreno a chance de abrir o placar na
pequena área. Deve ter sido a falha grotesca mais rápida de um campeonato
oficial.
Mesmo jogando muito aquém do que poderia –
e deveria – o Cruzeiro fez 1×0 em um daqueles torpedos que o Ceará cobra na
lateral do campo. Marquinhos apareceu para fazer aos 35. E foi só.
No segundo tempo, um Cruzeiro apático,
desorganizado e preguiçoso.
O Figueirense fez com o Cruzeiro o que a
Raposa faz com seus adversários no Mineirão: atacou o segundo tempo TODO.
O Cruzeiro nada fez. Preferia cozinhar a
partida e nitidamente fazia o máximo para correr o mínimo. Aos poucos saíram
Henrique, E. Ribeiro e R. Goulart para descansarem para o jogo da C. Do Brasil,
próxima quarta. E o time caiu ainda mais de produção.
Desperdiçando contra ataques, errando
passes bobos, rifando a bola o tempo todo. Foram tantos os erros que, já aos
46, Lucas Silva deu um toque displicente no meio campo. O Figueirense
aproveitou o erro tosco e Pablo não desperdiçou.
O Cruzeiro abdicou de jogar bola e jogou
fora 2 importantes pontos na luta pelo Tetra. Mais que o empate, o que me deixa
puto foi o futebol grotesco apresentado hoje, desorganizado, cheio de erros.
Uma partida para lamentar profundamente e para se envergonhar.
A diferença parece grande, mas não é. E o psicológico
pesa. O M. Oliveira – que teve sua parcela de culpa no jogo de hoje por ter
desmontado o time com as modificações, precisa refletir e cobrar mais empenho
do time nesta reta final.
Foi muita luta para darmos bobeira
justamente agora.
Agora é juntar forças para o dificílimo
embate de quarta contra o Santos no Mineirão. Um partida dificílima que vai
exigir do time muito mais atenção e empenho.

Força Cruzeiro!
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Cadê o Santo ‘de casa’?

Cruzeiro cria inúmeras chances de gol, controla o jogo mas não teve
competência para superar o goleiro palmeirense. Menos mal que, depois de tomar
um gol no final do jogo, ainda teve forças para buscar o empate aos 47.
Domínio sem gols.
O primeiro tempo foi aquela história que todo Cruzeirense conhece:
time dominando as ações do jogo, adversário super recuado, fazendo cera, o
Cruzeiro criando e perdendo inúmeros gols. Na chance mais clara, bola na trave
e dois chutes de Marquinhos em cima de Fernando Prass.
Na verdade, o Cruzeiro até fez o seu gol, mas o juiz anulou o lance
pelo fato de a bola ter batido involuntariamente na mão de Egídio. No final do
primeiro tempo, a Raposa ainda perdeu Alisson, que sentiu a coxa, o que
promoveu a volta de Ricardo Goulart.
Uma história que se repete.
Mais uma vez o Cruzeiro criou muitas chances e perdeu gols
incríveis. Não satisfeito com o empate, M. Oliveira foi para o ‘tudo ou nada’,
tirando Henrique para a entrada de Dagoberto.
O pior é ver o adversário esperando uma única bola para matar a
partida e isso funcionar. Foi assim com Atlético, Corinthians e agora com o
Palmeiras.
Na primeira grande chance, Egídio tirou a bola em cima da linha.
Mas, no ‘dejavú’, contra ataque mortal do Palmeiras que Mouche converteu, aos
43 do segundo tempo.
Era injusto pela produção do Cruzeiro durante toa a partida e pela
postura ‘covarde’ do Palmeiras. Mas merecido castigo para quem errou muitos
passes e perdeu chances claras de gol.
Menos mal que, com 5 minutos de acréscimos, o Cruzeiro ainda
encontrou forças para buscar o empate, em chute de William que F. Prass rebateu
mal e sobrou para Dagoberto empatar.
Um péssimo resultado, um resultado ’porco’, na verdade.
Mais uma vez o time oscila jogando em casa, fator que pode fazer a
diferença nesta luta pelo título. Está mais do que na hora de o nosso ‘Santo de
Casa’ voltar a fazer os seus milagres, ou isso pode custar caro.
Menos uma rodada e ainda somos líderes, mas temos que parar de
bobear e de dar ‘sopa para o azar’.
Agora, mais uma vez, teremos a obrigação de buscar um bom resultado
fora de casa, contra o sempre chato Figueirense.

Vamos Cruzeiro!
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Muito mais do que 3 pontos.

Pode a linha da felicidade ser tão
tênue? Uai, pode sim! Depois de um jogo com roteiro digno de novela, dramático
que só, Dedé (tinha que ser ele para a ‘zica’ sair de vez) fez aos 38 do
segundo tempo o gol salvador, o gol da merecida vitória do Cruzeiro na partida
de hoje.
Persistente, batalhador, guerreiro e
heroico.
Para o jogo de hoje eu não vou
escolher, mas sim somar adjetivos para premiar a luta e a batalha deste time.
Vencer era fundamental. Era uma
partida que valia muito mais do que 3 pontos. valia a superação do pior momento
desta equipe deste em quase 2 anos, com 3 derrotas seguidas e duas péssimas
partidas. Valia a retomada da confiança deste time e da nossa torcida. Ainda
mais pelos resultados conseguidos pelos nossos concorrentes nos jogos de sábado
e do início deste domingo. Para vencer, valia de tudo… Inclusive recorrer à
mística da camisa branca.
Hoje o Cruzeiro jogou como líder.
A Raposa tocou a bola com
propriedade, buscou o gol durante toda a partida. Tentou de todas as formas
chegar ao gol do adversário, mas sempre faltava algo, um detalhe que fizesse a
bola entrar.
Algumas das chances foram incríveis.
Tentamos por cima, por baixo, com tabelas, de cabeça, de bola parada…
Confesso que cheguei a me perguntar se era possível existir também o ‘azar de
Campeão’, além da já famosa sorte que parecia ter nos ‘abandonado’. (rs)
Quando o Cruzeiro acertava as
finalizações, o goleiro Wilson brilhava com importantes intervenções. E quando
Éverton Ribeiro – que voltou ao time e deu outra dinâmica à equipe – foi
claramente derrubado na área, o juiz nada marcou.
O Cruzeiro jogava contra tudo,
contra todos, contra a torcida contra de todos os adversários, contra a má fase
e também contra mais uma arbitragem horrível. Tudo isso junto fez com que o
primeiro tempo acabasse mesmo em 0x0.
Sem mexer no time, nem no ímpeto, o
Cruzeiro continuou a buscar a vitória no segundo tempo.
E chegou ao seu gol aos 13,
indevidamente anulado pela arbitragem, quando Egídio recebeu a bola em posição
legal e cruzou para Marquinhos fazer o gol que foi mal anulado pela arbitragem.
O Vitória veio com mais disposição
ofensiva e vez ou outra também tentava melhor sorte na partida.
Por volta dos 20 minutos do segundo
tempo, o transformador da Rua Tabapuã explodiu e a energia na Sampa Azul
acabou. Aos 24, quando a luz voltou todos nós vimos a torcida comemorando e o
replay do gol celeste. Foi uma explosão de alegria e um verdadeiro balde de
água fria, ao voltar da rua e ver que mais uma vez o tento celeste havia sido
anulado. Desta vez, o árbitro auxiliar marcou falta de Manoel no goleiro
adversário. Para não dizer que eu sou chato, neste lance eu dou o crédito da
dúvida para a arbitragem.
Alisson, machucado, havia saído para
a entrada de William. O bigode perdeu um lance importante ao não chutar para o
gol um lindo passe de E. Ribeiro.
O tempo ia passando, e o empate
persistia no placar. Será que, mais uma vez, o bom futebol do time não seria
recompensado? Não era possível tamanha injustiça. Era visível a tensão no olhar
da galera, e dos cantos fora de compasso que tentavam empurrar o time a
qualquer custo.
Não sei se você, caro leitor é
religioso… Mas se não for, não faz mal, pois o ditado cabe muito bem aqui do
mesmo jeito: Foi nesta altura do jogo que Deus mostrou que ele realmente é
justo e premia quem trabalha. (rs)
Aos 38 da etapa complementar, mais
um escanteio para o Cruzeiro. No cruzamento, a bola foi rebatida pela defesa do
Vitória. Mayke pegou a sobra e cruzou novamente para a área… E, como naqueles
roteiros primorosamente escritos pelos mais sensacionais diretores de cinema, a
bola encontrou o criticado Dedé, em uma fase super difícil no time e com a desconfiança
de parte da torcida. E o camisa 26 deu uma cabeçada fulminante para fazer 1×0
para o Cruzeiro e fazer explodir a nação celeste em todo o Brasil.
Foi um dos gols que eu mais
comemorei na Sampa Azul, tamanha a tensão da partida.
 
A partir daí o time soube mostrar
maturidade e que aprendeu as lições da derrota para o ABC e soube administrar o
final do jogo. Depois de uma derradeira jogada de bola parada do Vitória, o
juiz apitou final de jogo e decretou a reconfortante e importante vitória do
Cruzeiro.
Foi sensacional!
Valeu muito mais do que os 3 pontos.
Valeu pela confiança, pela manutenção da vantagem, pela boa atuação do time.
Parabéns a todo time do Cruzeiro
hoje, ao treinador, a torcida… a todos que, mesmo nos momentos de maior
dificuldade não esmoreceram jamais.
Mais uma vitória, menos uma rodada.
Não tem nada ganho, tá bem difícil, mas continuamos firmes e fortes na luta
pelo Tetra.
Vamos Cruzeiro. Pois quarta que vem
é dia de acabar com mais uma Zica.

Parabéns a todos.