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Vitória mesmo, só do Cruzeiro.

Na luta pelo Brasileirão, o Cruzeiro
recebeu o Vitória – até o momento do jogo, 4º colocado – e tratou de se impor
com um sonoro 5×1 ante o adversário.
Bem modificado em relação as últimas
partidas, ou por suspensão ou por opção técnica e tática do M. Oliveira, o
Cruzeiro não pareceu sentir muito a situação. Começou o jogo criando jogadas
até que o gol saiu, em meio a uma polêmica.
Em escanteio pela esquerda, Everto
Ribeiro cruzou e encontrou o zagueiro Leo, que cabeceou para as redes. O
atacante Borges ainda tentou encostar na bola, o que gerou dúvida sobre sua
posição. O bandeira deu impedimento na jogada, mas o atacante não havia tocado
na bola… e, mesmo que tivesse, ele não estava em posição irregular, pois
havia ainda um jogador do Vitória dando condições. Discussões pra lá e pra
cá… gol do Cruzeiro validado.
Depois do gol, o Vitória cresceu na
partida e a falta de entrosamento do elenco fez com que o time baiano levasse
algum perigo para o gol do Fábio. Mas nada que resultasse em gol. Pelo lado do
Cruzeiro, chances e mais chances desperdiçadas. Inclusive uma incrível, com
Egídio, que fez belo lance individual, trombou com o zagueiro e a bola escapou
livre, cara a cara com o goleiro… E ele chutou para fora, para desespero da
torcida.
No segundo tempo o Cruzeiro jogou
mais para cima e, logo aos 8 minutos, um bate-rebate na área quase resultou em
gol do Cruzeiro. De tanto martelar, aso 13, Mayke fez o seu gol. Depois de boa
tabela, o lateral penetrou na área e deu um belo chute cruzado. Tentando cortar
o lance, o zagueiro do Vitória acabou deslocando de letra para o próprio gol.
Como foi o autor do chute, o gol foi dado para o Mayke.
O Vitória diminuiu em um pênalti de
Dedé, que ao cortar a bola acabou caindo por cima de Dinei. O próprio Dinei
cobrou para diminuir o placar.
O jogo ficou brevemente tenso. O
Cruzeiro criava sucessivas chances, mas não marcava. E olha que eu não estou
falando de boas oportunidades… estou falando de lances incríveis. Pelo menos
2 chances claríssimas com Ricardo Goulart, sozinho e cara a cara com o goleiro,
que o camisa 31 desperdiçou, fora outras tantas jogadas que paravam na mão do
goleiro.
Quanto a torcida não aguentava mais
ver bolas perdidas, Martinuccio cruzou pela esquerda e encontrou Borges para
fazer 3×1. O 4×1 veio com Ricardo Goulart. Depois de perder diversos lances
fáceis, o bom jogador conseguiu fazer o mais difícil dos gols, depois de
cruzamento de Élber, pela direita. O camisa 31 se adiantou  ao lance e tocou a bola para as redes.
Diga-se de passagem, um ótimo gol
que tirou das costas do Ricardo o peso de ter perdido tantos gols nesta partida
e também no jogo contra o Grêmio.
Ainda houve tempo para o 5º gol.
Vinícius Araújo, que havia acabado de entrar no lugar de um aplaudidíssimo
Borges, desviou para as redes e fechou o placar.
Os 5×1 vieram para saciar um pouco a
sede de gols da torcida e aumentar os números daquele que é o melhor ataque do
campeonato. Fico aqui imaginando se não perdêssemos tantos gols, quantos mais
teríamos na conta. Ontem tinha caixa para 10 ou mais, fácil… rs
A única observação ‘triste’ de ontem
fica por conta do público no Mineirão, com apenas 14 mil e uns quebrados. Muito
pouco para um time que briga pela ponta… Já na Sampa Azul, sempre um bom
público e uma galera pé quente!
Agora é retomar o foco na Copa do
Brasil. Quarta que vem, teremos o Flamengo no Mineirão naquele que é um dos
mais importantes jogos do ano para o Cruzeiro.
Vamos Cruzeiro! Força, foco e fé…
Estamos todos #FechadoComOCruzeiro.
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Tropeço que machucou e deixou marcas.

Jogar fora de casa contra o Grêmio é
sempre uma parada dura. E, quando se tem a chance de matar a partida, tem que
aproveitar. Coisa que o Cruzeiro não fez.
O Cruzeiro foi senhor do primeiro
tempo. Jogou mais e melhor do que o time do Grêmio. Roubou bolas, fez tabelas,
criou… Mas não marcou. Mesmo com um pênalti a seu favor.
Do auge, na chance de abrir o placar
na penalidade, ao caos na expulsão de Souza no final do primeiro tempo. Foram
poucos minutos. Marcelo Oliveira tirou o Vinícius Araújo e colocou o Leandro
Guerreiro.
No começo do segundo tempo, o Grêmio
fez 1×0. Minutos depois, 2×0. M. Oliveira tirou o Éverton Ribeiro, que era um
dos melhores da partida, para colocar William. O Cruzeiro ainda chegou a diminuir
em boa falta cobrada por Nílton. Mas o Grêmio ainda fez 3×1, também em lance de
falta.
Hoje, pessoalmente, acho que o M.
Oliveira mexeu muito mal no time. Luan e Guerreiro no time, jogando ao mesmo
tempo, é  sinal de que o nosso DM precisa
correr para recuperar peças importantes para o time.
Mesmo assim, há de se destacar que o
time, mesmo em menor número, tocou bem a bola. Mas tomou muitos cartões, perdeu
o Souza pela expulsão, o Luan e o Bruno Rodrigo por cartão e parte boa do entrosamento para
próxima partida.
Mais do que perder a partida, esta
derrota deixou marcas de desfalques e desgaste, acendendo o sinal de alerta
para o time azul. Agora, contra o Vitória no Mineirão, a vitória passa a ser
obrigação para o Cruzeiro.
É hora de nossa torcida mostrar
apoio ao time, lotar o Mineirão e ajudar o time na busca da liderança.
Que voltem logo Dagoberto, Henrique
e que estreie logo o J. Batista.
Vamos Cruzeiro. Perdemos uma partida,
mas a briga pelo campeonato ainda está viva. E muito viva pra nós.
Ps. Abaixo a ciclotimia.
#FechadoComOCruzeiro.
Ps2. Coloco também na conta do PCO a
derrota. O juiz zicado para apitar jogos do Cruzeiro. Podem contar: se ele
apita, sempre dá uma zica contra. E – pessoalmente – achei o segundo cartão do
Souza exagerado… Mas enfim.
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Ainda líder.

O Cruzeiro bem que tentou, mas não
conseguiu vencer o Santos no jogo de hoje. Com isso, acabou perdendo a chance
de disparar na liderança do Brasileirão. Apesar disso, o clube estrelado ainda
é o ponteiro da competição.
O Jogo.
O Primeiro tempo foi tenebroso. Chance
mesmo de gol só mesmo no primeiro minuto, com o Santos, em cabeçada de
Henrique, muito bem defendida pelo Fábio. No mais muitos erros de passe pela
equipe celeste que pouco ou nada criou na primeira etapa. Mesmo assim, teve
dois gols bem anulados pela arbitragem por impedimento.
No Santos, Montillo – em seu primeiro
embate com o Cruzeiro – era quem mais tentava. Mas ele foi muito bem marcado
pelo Nílton e pela torcida durante todo o jogo.
O Segundo tempo foi mais movimentado.
O Cruzeiro criou inúmeras chances, foi para
cima, suou a camisa. Até fez por merecer o gol da vitória, mas Ricardo Goulart
perdeu pelo menos duas chances claríssimas de marcar. Do outro lado, o que se
via era um Santos acuado, tentando jogar no contra-ataque, enquanto fazia
catimba e cera para segurar o resultado da partida.
Com isso o Cruzeiro desperdiçou a chance de
disparar na liderança do Brasileiro e também perdeu os 100% de rendimento no Mineirão.
O que, em partes, é bom para acabar com estes tabus bobos que mídia cria e no
fim das contas acabam pesando para o time.
Agora, o Cruzeiro precisa se preparar para
uma partida dificílima contra o Grêmio, fora de casa, em um daqueles jogos que costumam
consagrar campeões. E será preciso um futebol realmente vencedor para segurar a
liderança da competição.
Vamos vamos Cruzeiro!
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Mais uma final. Mais 3 pontos.

Serei breve, pois comentário curto é melhor
que comentário algum.
O Cruzeiro não foi brilhante no primeiro
tempo. Mas saiu vencedor na primeira etapa, graças a um presentão que a defesa
do Criciúma que caiu nos pés do Vinícius Araújo.
No segundo tempo, quando o Cruzeiro melhor
jogava, tomou o gol de empate. Mas o time está focado, batalhador e
persistente. E a sorte costuma sorrir para quem trabalha.
Em jogada pela direita, Martinucio pediu a
bola, disparou pela ponta direita e cruzou para Ricardo Goulart. O meia deu um
toquinho de letra, mascado, que ainda beliscou a trave antes de entrar.
Deixo como destaque da partida a vibração
do time no segundo gol. Todo mundo comemorando muito, um sinal claro de que
este time esta com ‘sangue nos zóio’, entrosado, focado…
Que venha a partida de domingo, mais uma
final… E que, com o jogo, cheguem mais 3 importantes pontos.
Vamos Cruzeiro!
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Vaiar ou não vaiar? Eis a questão.

O argentino Montillo é página virada no Cruzeiro. Ou pelo menos era, uma vez que o reencontro do jogador com o Cruzeiro traz novamente a memória toda a ‘lenga-lenga’ da sua saída do clube. 
Alguns chegaram a ter a imbecil ideia de sugerir ‘jogar moedas’ no argentino durante a partida do próximo domingo. Coisa que só quem não é torcedor (ou que pelo menos é desprovido de inteligência) pode fazer, uma vez que o Cruzeiro seria punido com a perda de mando de campo. Outros dizem: ‘mas o cara é profissional, tem o direito de escolher um salário melhor… tem o filho dele, ele precisava pensar no futuro da criança, coisa e tal’. 
Resumindo a celeuma toda, aí está a questão para você, torcedor cruzeirense: vaiar ou não vaiar?
Eu não vou muretar: vaiarei o jogador com todo afinco. 
Para começar, quero dizer que reconheço o ótimo futebol que o camisa 10 praticou aqui no Cruzeiro. Bem como também me emocionei quando ele jogou a Libertadores com o filho passando por cirurgia. Vibrei quando ele era a última sombra de talento naqueles times mocorongos de 2011 e 2012. Cheguei a pensar: “caramba, este camarada é diferenciado”. 
Mas elogiar jogador por dar sangue no campo é como parabenizar político por ser honesto. O cara não faz (ou fez) mais do que a obrigação. Isso deveria ser pré-requisito para qualquer um que um dia teve o privilégio de jogar com nossa camisa estrelada. 
Outra coisa que não me desce é gente querendo comparar o incomparável. O tal argumento ‘mas ele é profissional, a oferta foi melhor’… pipipi, pópopo… 
Oras, quem usa este argumento esquece que o futebol é uma profissão totalmente fora da curva das demais. Isso porque ela é uma profissão sustentada pela PAIXÃO. 
Por que vocês acham que um camarada recebe os rios de dinheiro que recebe para bater uma bolinha, coisa que muitos de nós fazemos por prazer? Porque ele representa a paixão de milhões de torcedores… Audiência na TV, negócios com empresas, publicidade, venda de artigos… Diversos fatores do ‘business’ futebol vem do mesmo lugar: a paixão do torcedor. 
E eu defendo a idéia de que, se é a paixão dos torcedores que movimenta todo este universo, o jogador (não só o Montillo, mas TODOS eles) tem a O-B-R-I-G-A-Ç-Ã-O de respeitar este sentimento. Afinal, sem ele, os jogadores não seriam NADA. 
Por isso não me venham com este argumento da comparação de profissões, que só não é pior que o argumento do ‘olha o filho do cara, ele precisa se tratar’. 
Olha aí mais uma tarefa para o Papa Francisco: canonizar dirigente de futebol. Afinal de contas, para os milagreiros de plantão, a contratação do argentino pelo Santos é o fator que vai curar o filho Montillo. Como se em BH ele deixasse de oferecer os devidos cuidados para a criança. Aliás, convido os desconfiados a fazerem uma visitinha turística na cidade praiana para comparar estruturas. 
Montillo escolheu jogar no Santos para jogar ao lado do Neymar, em um time com virtualmente em condições de vencer, uma vez que naquele momento o Santos era a ‘menina dos olhos’ da mídia. 
Só que a escolha dele foi maior do que isso. Na prática, ele trocou a possibilidade de ser ídolo aqui no Cruzeiro para ser quadjuvante no time da Vila e por um punhado de dinheiro a mais. E digo ‘um punhado’ pois o argentino tinha um plano de carreira e aumentos planejados no Cruzeiro (ao contrário do que os ‘lenga-lenga’ ficam proclamando, ele não passava fome aqui. Ganhava 5 VEZES MAIS do que ganhava na LaU, do Chile). Graças ao futebol apresentado aqui, ele chegou a seleção. 
O fato é que ídolo mesmo Montillo nunca foi no Cruzeiro. Afinal, que ídolo do Cruzeiro você conhece que saiu pelas portas dos fundos? Que ídolo do Cruzeiro você conhece que não tenha ou conquistado títulos conosco, ou passado um anos no clube? Que ídolo do Cruzeiro você conhece que NUNCA jogou pela raposa no Mineirão? 
Ele poderia ser (e com grande possibilidade seria). Mas no lugar disso, saiu sem sequer fazer um pronunciamento para a apaixonada torcida que SEMPRE o apoiou, mesmo quando o futebol dele passou a decair, nos piores momentos, das piores partidas. Era o mínimo que se esperava dele… Mas nem isso. 
Vaio meeeeeesmo. 
E esta vai ser a maior conquista do Montillo com a camisa do Cruzeiro. Afinal, a gente só cobra quem podia dar algo mais ao time, uma pessoa a quem não somos indiferentes. (Não ví ninguém vaiando o Carlinhos Bala e outros bondes que passaram pela Toca quando estes jogaram contra o Cruzeiro. 
Manja aquele ditado: ‘você colhe o que planta’? Hoje eu vejo o Neymar no Barcelona 6 mese depois de convencer o Montillo a ir pra lá, e ao argentino sobrou um time desestruturado, cheio de meninos, sem a mesma verba de antes, torcida cobrando e tudo mais. Mas fico feliz pois ‘craque’ realizou o sonho dele. Quis jogar no mesmo campo que o Neymar e tomou OITO do Barcelona, em um dos capítulos mais vexatórios da história do Santos. 
Agora eu quero saber… E você, caro leitor? Vai vaiar? Vai aplaudir? Vai ser indiferente? 
Seja o que for, só tenho UM APELO A te fazer: NÃO JOGUE MOEDAS NO CAMPO. Se você pensou nisso, guarde este dinheiro e pague o seu Sócio do Futebol. Não puna o nosso time, apoie, torça vibre e pegue no pé do Montillo se este for o seu caso. Mas o mais importante de tudo é estarmos #FechadoComOCruzeiro.