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8 gols. 3 pontos a mais.

Que jogo! Gol relâmpago, gol de falta, gol
de longe, empates, desempates… Que jogo!
A crônica de hoje vai ser curtinha, pois eu
acabei trabalhando no domingão e não consegui ver o jogo na Sampa Azul. Mas
assisti detalhe por detalhe a partida em casa.
Depois do gol relâmpago, com William aos 31
segundos, o Cruzeiro pressionou e não fez o segundo por um milagre do goleiro
vascaíno, em cabeçada do J. Batista.
E o Vasco empatou. Foi quando o jogo ficou
mais igual e perigoso. Mas aí, Lucas Silva – que teve uma atuação impecável –
fez o seu primeiro gol, em um belo chute de fora da área. Quando o J. Batista
fez o 3º de falta, juro que pensei: agora já era.
Mas logo na saída de bola o Vasco fez o seu
2º gol. Sinal claro de que aquele não era um jogo normal. E o 3º não me
surpreendeu, pois o Cruzeiro estava desfalcado do seu meio de campo titular e
do entrosamento na marcação, que lhe é peculiar.
Foi um jogão, que não poderia ter acabado
empatado. O Cruzeiro precisava da vitória e ela renasceu em mais um belo chute,
um golaço, de Lucas Silva.
Perdendo o jogo, o Vasco foi para o tudo ou
nada. E deu nada. Em jogada de contra ataque, V. Araújo fez o 5º e decretou a
vitória do esquadrão celeste, mais vivo do que nunca na briga pelo caneco.
Agora é juntar forças para pegar o Baêa, na
Baêa… Ochi.
Mas futebol arretado, por futebol arretado,
eu sou mais Cruzeiro.
Vamos Cruzeiro. Estamos fechados com você!
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Falta pro Flamengo.

Devo confessar aos amigos Cruzeirenses que
eu estava com uma sensação estranha antes da partida. Falta para o Flamengo,
logo depois de uma falta para o Flamengo. Foi aí que o juiz deu uma falta para
o Flamengo. E o Cruzeiro perdeu por 1×0 com um golzinho no fim da partida.
O jogo.
O juiz apitou o início da partida e foi
falta para o Flamengo. Falta após falta, o juiz ia sempre apontando infrações
favoráveis para o Flamengo. Duas faltas para o Flamengo depois, o Cruzeiro teve
boas chances de marcar e abrir o placar. Mas foi falta para o flamengo,
infração para o time do rio e lance de perigo de gol para o Flamengo. O
primeiro tempo acabou mesmo 0x0, em um jogo truncado que o Cruzeiro até criou,
mas não marcou.
No segundo tempo, foram 15 minutos de
pressão e faltas… ambas do Flamengo. O Cruzeiro errava muitos passes,
enquanto o juiz marcava mais faltas para o Flamengo.
Depois de um início totalmente apático,
toda a torcida queria ver em campo Dagoberto, Júlio Batista, Martinuccio… Mas
todos ao meu lado apostavam que ele colocaria o Leandro Guerreiro.
Mais um punhado de faltas para o Flamengo
depois, M.O. colocou o Martinuccio e o V. Araújo. O Jogo melhorou com o
Argentino e o Cruzeiro perdeu uma chance I-N-C-R-Í-V-E-L com o camisa 30
pegando a bola sozinho na frente do Felipe.
Falta para o Flamengo, logo depois de uma
falta para o Flamengo. O Cruzeiro recuperou a bola e foi falta para o Flamengo.
Falta para o Cruzeiro, com infração marcada para o Flamengo. UM torcedor
comprou um cachorro quente e foi falta para o Flamengo. O Dólar subiu com falta
para o Flamengo e a taxa Selic subiu também com falta assinalada para o
Flamengo.
Aí o M. Oliveira recuou o time e colocou
quem? Leandro Guerreiro. Aí fodeu a porra toda: Falta para o Flamengo.
Até que aos 42, em um dos poucos lances que
não foi falta para o Flamengo, o rubro negro arrancou sem marcação pela
direita, a bola foi tocada para trás e Elias livre chutou, de fora da área para
fazer o gol da classificação carioca.
Antes tivesse sido falta para o Flamengo.
Falta, falta, falta… Faltou mesmo foi
coragem e futebol para o Cruzeiro hoje. Uma pena, pois o futebol que o Cruzeiro
já mostrou na temporada nos fez acreditar que podíamos mais ainda este ano.
Bola para frente.
Pessoalmente, achei que o time sentiu o Maracanã cheio, principalmente o menino Lucas Silva (e, diga-se de passagem, nem de longe estou colocando sobre ele o ônus da derrota). Achei também que o M. Oliveira estragou o time recuando o esquema com o Leandro Guerreiro.
Paciência. O fato é que perdemos, mesmo tendo mais condições.

Que esta derrota não nos desanime para o
Brasileirão. E que deixe pontos positivos para o próximo ano, quando nosso
elenco estará mais entrosado.
Foco no Brasileiro e força Cruzeiro.
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Sem fazer força.

Sabem aquela musiquinha que a torcida canta: “Se o Cruzeiro vai jogar eu vou… se o Cruzeiro vai jogar eu vou…”?
Pois ontem foi dia dela, uma vez que o jogo contra a Ponte marcou a primeira caravana
para jogos fora da cidade de São Paulo que promovemos. Fechamos uma van e fomos
em 15 pessoas para o Moisés Lucarelli apoiar nosso Cruzeirão. Isso, fora a
galera que foi de carro. E valeu a pena.

O estádio.
Essa experiência vai render ais um capítulo do ‘guia de
sobrevivência nos estádios’ que escrevemos aqui no Blog. Mas o que eu posso
dizer é que realmente a torcida da macaca é chata e má encarada. No andar das
ruas, quando alguém via camisas azuis logo fechavam a cara e faziam ameaças.
O estádio fica em meio a muitas casas, uma região residencial.
Próximo ele, do lado da torcida visitante, tem um barranco e passa uma linha de
trem aparentemente abandonada.
Dentro, é um estádio meio pitoresco. Logo na entrada você vê a
arquibancada e, na frente dela, existe um espaço que parece um palco, uma
‘mini-esplanada’, que tem ao seu canto esquerdo um ‘resto’ de escultura. Depois
disso vem a grade. A visão do campo é ‘ruim’. O gol do outro lado do campo fica
beeeeeeem longe dos olhos.
Na entrada do banheiro, que fica abaixo da arquibancada, tem água
saindo constantemente de alguns canos. Esta é a ‘torneira’ do estádio e todos ficam com a
impressão de que esta água não é bem limpa, uma vez que ela fica logo abaixo do
nível do banheiro. Mas aparentemente era limpa sim. (rs).
A torcida.
Nós, da Sampa Azul, marcamos presença entre a galera que lotou a sua
parte. O arco atrás do gol estava completamente tomado de azul. Ao chegar,
antes do apito inicial, a torcida azul da região fazia a festa. Mas, durante a
partida, quem deu SHOW de animação foi o pessoal da Máfia Azul. Eles cantaram
literalmente o jogo todo, muito animados. E deram preferência a músicas que
falavam sobre o Cruzeiro. Foi muito legal!
O jogo.
Time em campo e percebemos logo uma camisa 23 como novidade. M.
Oliveira havia decidido poupar o Egídio e colocou Everton no lugar. Esta era
praticamente a única mudança no time titular do Cruzeiro.
Quando a bola rolou, o que se viu foi um Cruzeiro tentando tocar
mais a bola, enquanto a Ponte tentava vir para o abafa. Alguns torcedores na
arquibancada diziam que o time estava com o freio de mão puxado. Quando, na
verdade, M. Oliveria fazia aquilo que muitas vezes faz fora de casa: cozinha o
adversário.
De perigo mesmo, a Ponte não produziu nada. O Cruzeiro, ao
contrário, fazia uma boa partida e levava perigo vez ou outra. Aos 22 do
primeiro tempo, em cobrança de escanteio, o time estrelado abriu o placar com
Dedé. Gol muito importante para que o nosso zagueiro – que sempre joga bem
apesar de uma ou outra falha por baixo – retomasse sua confiança. Aliás,
diga-se de passagem, Dedé foi um monstro na partida.
Souza se machucou no final do primeiro tempo, dando lugar ao ótimo
Lucas Silva. Mas de novidades o primeiro tempo não ofereceu mais nada.
Na saída para o intervalo, o time ia para o vestiário bem próximo a
torcida. Na grade, logo uma multidão se aglomerou para falar com os jogadores.
E, neste momento, uma cena bem legal. Muitas, mas muitas crianças estavam na
torcida. Algumas nas grades, muitas correndo e brincando naquele espaço da ‘mini-esplanada’
que comentei com vocês acima. É a nova geração celeste nascendo e acompanhando
o time. Muito bacana!
No segundo tempo, o panorama da partida foi igual.
A Ponte tentava levar perigo. E, a bem da verdade até teve uma ou
outra chance de gol. Mas a verdade é que o Fábio nem sujou a camisa nesta
partida. Já o Cruzeiro contra atacava com eficiência e perdia gols, como de
costume. Em uma das chances, Borges recebeu a bola na pequena área e isolou em
um chute para fora.
O camisa 9 não vinha bem, claramente abaixo do condicionamento que
precisa. Mas o Borges é o Borges, e ao perder o gol eu tinha certeza de que ele
faria outro para compensar. Não deu outra. Aos 27 do segundo tempo, ele recebeu
a bola na área, virou e encheu o pé para fazer 2×0 Cruzeiro.
Festa geral na torcida celeste. Era a consolidação de 3 pontos importantíssimos,
daqueles que todo time que quer ser campeão belisca quando joga com a Ponte no
estádio deles.
Para completar o segundo tempo, vale o registro da reestreia do
volante Henrique, que fez a sua primeira partida desde que retornou ao
Cruzeiro. E os gritos de olé que a torcida celeste deu, quando o Cruzeiro
colocava a Ponte na roda.

Parabéns Cruzeiro. Parabéns torcida celeste.
Agora é foco total para a difícil partida contra o Flamengo no
Maracanã, próxima quarta feira. É, mais uma vez, hora de mostrar que temos time
para ser campeão. E este time vem provando que pode.
Vamos Cruzeiro!
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Era para ser mais fácil.

Era para eu estar aqui falando de apenas duas coisas: da
classificação encaminhada para as quartas de final e do GO-LA-ÇO, digno de
placa, do Everton Ribeiro. Mas, graças a uma trapalhada do Dedé, a vitória fácil
virou um placar apertado de 2×1 e trouxe o Flamengo de volta para a disputa da
vaga.
O jogo.
Vou resumir o primeiro tempo: o Cruzeiro mandou na partida. Foi
muito mais time que o Flamengo, tocou bem a bola e criou muitas chances de gol.
Teve oportunidade boa com o Borges, com o Everton Ribeiro, por cima, por baixo, de
bola parada… até que, de tanto insistir, o Cruzeiro fez 1×0 com William, aos
27 do primeiro tempo, em bola que sobrou na área depois do cruzamento de Ceará,
desvio do R. Goulart e defesa do Felipe.
O Flamengo teve apenas duas chances com M. Moreno, uma delas em bola
que acertou a trave. Mas nenhuma delas tirou o zero rubro negro do placar.
No segundo tempo, nenhuma mudança nos jogadores nem no panorama da
partida.
O Cruzeiro seguia pressionando e perdendo chances. Destaque para
dois lances em sequência, iniciando com o belo chute de Borges, logo no início do
segundo tempo, desviado para escanteio pelo Felipe. Na sequência, Bruno Rodrigo
acertou a trave.
A pressão era grande e, para coroar a grande partida até então, aos
12 minutos Erveton Ribeiro inicia jogada de contra ataque , toca para Ricardo
Goulart que, sobre a linha lateral devolve a bola para o camisa 17. O Everton
Ribeiro recebe a bola, domina, aplica um chapéu no zagueiro do Flamengo próximo
a pequena área e chuta com violência para fazer 2×0, num golaço digno de placa.
Desculpem a falta de educação, mas eu tenho que escrever o que
gritei na hora do gol: “Potaquemeparew que golaço”!
Sério, uma pintura tão linda que o Flamengo deveria ter saído de
campo naquele momento e toda a torcida deveria pagar mais uma entrada. Vou até
protagonizar uma coisa que jamais ninguém fez num texto: um replay escrito….
rs

“…aos 12 minutos Erveton Ribeiro inicia jogada de contra ataque ,
toca para Ricardo Goulart que, sobre a linha lateral devolve a bola para o
camisa 17. O Everton Ribeiro recebe a bola, domina, aplica um chapéu no
zagueiro do Flamengo próximo a pequena área e chuta com violência para fazer
2×0, num golaço digno de placa”.

Tubo muito bom, tudo muito bem e o M. Oliveira saca o William, que
fez uma bela partida para a estréia do J. Batista. Não deu nem tempo de ver
direito o desempenho do novo camisa 10 pois, aos 23 da etapa complementar, em
um lance que começou em uma bobeada do Sr. Nílton no meio de campo, ao perder
um lance por ser fominha, a bola foi para a defesa em uma jogada aparentemente fácil. Dedé, que protegia a bola, se atrapalhou todo com o Fábio e permitiu que o M.
Moreno desse um toquinho na bola que, caprichosamente, ainda tocou na trave
antes de ser tocada por C. Eduardo para o gol. 2×1.
O Cruzeiro sentiu o gol, Júlio Batista – muito fora de rítimo – não conseguiu encaixar no
time e o M. Oliveira, que havia trocado o Borges pelo V. Araújo, colocou Luan
no lugar de R. Goulart. O camisa 88 teve o azar de se machucar em um lance com
Chicão e o Cruzeiro passou a ter dificuldades na partida com um jogador ‘virtualmente’ a menos.
O Flamengo, de morto, passou a levar perigo e o Cruzeiro deixara de
criar chances. Um jogo, e ouso dizer até uma classificação, que estava bem
encaminhados passaram a ter uma emoção totalmente desnecessária.
Ok. Com apenas 1×0, o Flamengo pode levar a vaga, como fazem questão
de bradar os comentaristas da Globo / SpotTV. Mas falta combinar com o Cruzeiro
para não fazermos gol fora de casa também, né?
Minha opinião, o jogo teve um gostinho amargo pelo gol do Flamengo,
mas bola por bola, o momento do Cruzeiro é melhor e vencemos o jogo. Ainda
temos a vantagem e a obrigação de sair para o jogo é do Flamengo.
Por isso, temos que levantar a cabeça, continuar focado e jogando o
bom futebol que estamos praticando.
Força Cruzeiro. Grandes conquistas não vem sem grandes esforços.
Mas, se for possível, bora guardar mais gols nas chances que criamos, né?
Assim, vocês não matam a galera que assiste aos jogos na Sampa Azul do Coração,
poxa.
Vamos Cruzeiro!
Quinta, estaremos juntos em campinas.
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EEESSTÁÁ VALENDO!!!

Caros Celestes,

Depois de uma longa pausa, mas sempre vivenciando a evolução do Cruzeiro 2013, evolução que nos deixa continuar propagando o mesmo sentimento do início da temporada, pois desde aquelas bucólicas tardes de campeonato mineiro do início do ano, quando já sentíamos que o time ia dar liga e fazer uma boa temporada, estávamos esperando por um jogo como o de hoje.

Aliás, parece que a nossa perspectiva está se confirmando, e já são muitos os que acreditam que um caneco chega ainda esse ano, e porque não?

Estamos disputando o Brasileirão cabeça a cabeça. Elenco? Temos sim senhor, e como há muito tempo não tínhamos. Ah! Tem o Mineirão também, a TOCA3. Sinceramente, o time vai crescer muito mais, nomes de peso vão formar o “scratch” azul e rapidamente vamos consolidar o nosso lugar para ao final levantar a taça. O cenário que se desenha é inexorável: o Brasil será azul.

Dito isso, “cá” estamos de volta em uma fase decisiva da Copa do Brasil, torneio de prestígio, onde somos o maior campeão, pelo menos um dos, e com chances reais de ser, de fato, o Campeão soberano do maior campeonato nacional do futebol brasileiro.

Agora é esperar a quarta feira passar para assistir uma grande vitória do Cruzeiro. E claro, presenciar a esperada estréia do Júlio Baptista – La Bestia-.

Até mais tarde! Dá-lhe Cruzeiro e saudações celestes!

Álvaro Bomfim