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Triste e preocupado.

Os textos no Blog da Sampa Azul andam tão raros quanto as vitórias do Cruzeiro. Infelizmente.

Caiu o Mancine, chegou o Roth. Apresentaram o Tinga e o William Magrão, mas perdemos o Alex Silva, machucado. Novo esquema de jogo, possíveis reforços… enfim, são muitos os assuntos que deixamos de discutir aqui.

Também pudera. Tem sido angustiante assistir aos jogos do Cruzeiro, de machucar o coração de qualquer torcedor Celeste. Difícil de acreditar que meu Cruzeiro, um gigante da história do futebol, tenha um time que não gere a menor expectativa de gol.

O Celso Roth chegou e com ele a estabilidade na defesa. Já são dois jogos sem tomar gols, mas também são dois jogos sem marcar. E vitórias, meus amigos, não se constroem com 0x0.

Um jogador pode fazer a diferença? Sim, e como pode! Hoje, enquanto esteve em campo, o Tinga deu uma nova cara para o Cruzeiro. Depois que ele saiu, o time desapareceu.

Nosso ataque é formado inteiramente por jogadores toscos, ridículos, despreparados e sem faro de gol. Até mesmo a decisão de se colocar o Montillo no ataque me parece equivocada, pois perdemos com isso a nossa principal arma no meio, e não ganhamos muito mais no ataque.

Hoje, descolamos um empate sem gols contra o Náutico. Não quero nem ver quando pegarmos times de ‘primeira’ divisão.

Chego a pensar de conseguirei acompanhar as demais partidas do Cruzeiro, viu? Gosto demais do meu time para vê-lo assim, sofrendo, definhando e longe de lembrar aquilo que já foi um dia.

Vejo nossos adversários com times muito fortes. O Santos com Elano, Arouca, Ganso e Neymar. O Inter com Dalessandro, Dagoberto, Damião e Dátolo. E o Cruzeiro com Montillo e… o Montillo. Talvez, agora, o Tinga. Talvez.

Hoje, se eu fosse presidente do Cruzeiro, não sei se não faria uma loucura para contratar um atacante de verdade. Pois este resto que está ai é de decepcionar qualquer um. Eu tenho nojo do ataque do meu time com WP9.

Estou bem chateado e igualmente preocupado. Pode até ser cedo para falar, mas confiança é artigo raro para quem viveu o que viveu no ano passado.

Se dias melhores virão, já passou da hora deles chegarem. E com urgência.

Vamos Cruzeiro! Vamos voltar a ser o Cruzeiro que sempre fomos.

NOTA: Pessoal, a Sampa Azul continua fechada para reformas. Fiquem ligados aqui no Blog, em nosso Twitter e também em nosso Grupo no Facebook para ser informado da reabertura.
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De grande, só a camisa.

Estou tentando buscar palavras
para descrever este momento do Cruzeiro, mas tudo o que me vem a cabeça são
palavrões. Isso, além de um sentimento profundo de desgosto e vergonha.
Quem pensou que 2011 foi um ano
difícil não perde por esperar o terrorismo que nos espera neste restante de
2012. Temos um time muito, mas muito pior do que aquela aberração que vestiu a
camisa do Cruzeiro no ano passado.
Depois da Libertadores de 2009,
tudo o que a antiga diretoria do Cruzeiro fez foi esmigalhar nosso elenco. Foi
vender nossos poucos bons valores, deixar escapar os mínimos diferenciais que
tínhamos. Até que não sobrou nada… ou quase nada.
O Dr. Gilvan, coitado… herdou
essa conta maldita e segurou o Montillo. Pegou o time com o penico na mão e vem
lutando, a duras penas, para fazer algo melhor. Por isso – apesar dos pesares –
não há como cobrar ou responsabilizá-lo por nada. Ele ainda merece e conta com
o meu apoio. Ao nosso atual presidente só atribuo dois erros. A manutenção do
Mancini e do Dimas Fonseca, logo no começo do ano.
Manter o Mancini todo este tempo
foi um baita erro. Trazê-lo já foi incrivelmente errado, mas mantê-lo mesmo
depois de uma pré-temporada tosca, um campeonato mineiro ridículo e SETE (oito,
contando com hoje) jogos saindo perdendo.
Deste mal, nos livramos. Assim como
também nos livramos do ‘lenga-lenga’ do Dimas, que nos rendeu incríveis reforços como Jackson USA, via
DVD (pasmem), Fábio Lopes – o foguete japonês – Marcelo (baixa a cabeça e
corre) Oliveira, entre outros. O Alexandre Mattos mal chegou e já trouxe o Alex
Silva e o Sousa.
E pensar que, não faz muito
tempo, tivemos um meio de campo com Ramires, Charles em boa fase e Fabrício.
Hoje temos Marcelo Oliveira e Leandro Guerreiro. “L-e-a-n-d-r-o 
G-u-e-r-r-e-i-r-o” é
TITULAR do meu time. E, acreditem, este não é um blog do Botafogo! (se fosse,
pelo menos veria uma bandeirinha gostosa quando fossemos no estádio para ver, porque
futebol…).
Esses dois, fora outros tantos ‘meia canja’ que
vestem a camisa estrelada como Wellington Paulista, Anselmo Ramom, Diego
Renam… É muito jogador abaixo da média para um time só. E os poucos que
pensam agem como o Roger que, com 89 anos de experiência no futebol, reincide
em expulsões de jogos importantes por motivos babacas.
Diego Renam e Everton são toscos.
O Everton ainda é esforçado e em um time minimamente arrumado, pode compor
elenco. O Diego Renam deve urgentemente ser emprestado. Entre outras coisas
mais que sequer vou comentar.
Agora, nos resta torcer para que
nossa diretoria entenda a grandeza do Cruzeiro e não me venha com nomes
ridículos para o comando do time. Entendam que um time do porte do Cruzeiro
precisa – é pré-requisito – ter um treinador experiente e com história. Nada de
apostas de treinadores oriundos de times minúsculos e/ou medianos.
Isso, é claro, além de jogadores
descentes. CHEGA de apostas e jogadores de DVD. O nosso time está inflado com
jogadores ridículos que sequer jogam, como Bobô, Arias (o ‘craque’ que nunca
jogou), Fábio Lopes e outros tantos… Queremos jogadores de verdade!
Sobre o jogo, nada a declarar.
Afinal de contas, perdemos 4 PARTIDAS SEGUIDAS para times de SEGUNDA divisão.
Mais um record do Mancini.
Sobre o futuro, prefiro deixar
pensamentos positivos. Afinal de contas, em breve jogaremos em BH novamente.
Teremos a volta de Montillo, Rudnei (que mostrou ter um mínimo de habilidade),
Charles. Temos Souza e Alex Silva como primeiros bons reforços e,
possivelmente, outros bons nomes devem chegar.
Tomara que tenhamos dias melhores
pois, do jeito que está, o projeto ‘Segundona’ pode acontecer ainda no primeiro turno do Brasileirão.
Quero o Cruzeiro que aprendi a
amar de volta. Tomara que nossa diretoria seja capaz de resgatá-lo.
Vamos Cruzeiro!
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Futebol de time amador.

Para que eu pudesse criticar o ‘futebol’ praticado pelo Cruzeiro neste domingo, o time precisaria ao menos ter praticado algo parecido com este esporte tão popular no Brasil. Mas não foi o que aconteceu.

Eu cheguei a criticar duramente o esquema de 4-3-3 inventado pelo Mancini há alguns jogos, mas, mesmo com o 4-4-2, o time continua um verdadeiro arremedo em campo, um catadão que corre errado, marca errado e é incrivelmente mal treinado.

Não bastasse isso, alguns jogadores como W. Paulista, Anselmo Ramon e Marcelo Oliveira exageram em jogadas individuais, carregando a bola demasiadamente ou tentando jogadas cheias de firula. O que – diga-se de passagem – chega a ser contraditório, uma vez que estes erram até mesmo passes simples, coisas básicas.

Para vocês entenderem o como anda (ou se arrasta) este time, o ponto alto do primeiro tempo foi uma jogada em que W. Paulista desistiu da jogada, largou a bola e correu na diagonal para cavar uma falta. Isso, claro, depois dele ter perdido o pênalti e o rebote, com o gol livre. Este é o nosso artilheiro no ano.

Há ainda quem critique o Roger, pois é lento e joga quando quer. Ontem o time não jogou bem, mas ele buscou jogo, não se omitiu. E o futebol dele é aquele mesmo, lento mas inteligente… infelizmente precisa que o time esteja bem ou minimamente organizado para brilhar. (E isso nem de longe é um elogio ao jogador).

Ele não tem, por exemplo, o poder de decisão do Sr. Montillo, que não fez N A D A no jogo, sequer buscou jogo. Foi uma atuação tão pífia que eu realmente acho que ele jogou no sacrifício. Seria mais nobre se tivesse ficado de fora da partida e deixado o time com outro jogador melhor preparado.

Que o time era ruim, todo mundo sabia no começo do campeonato. Afinal, o elenco é ainda pior do que o time que quase nos rebaixou em 2011. Só que toda essa ruindade é potencializada por um treinador que não condiz com a grandeza do Cruzeiro.

Coitado do V. Mancini. Nem é culpa dele no fim das contas, pois mesmo não tendo capacidade, qual treinador renegaria a chance de comandar um dos maiores clubes do Brasil? Ele está na dele, fazendo coisas limitadas, treinando o Cruzeiro como se fosse o Ceará… Errado está quem trouxe ele para o Cruzeiro. Menos mal que estes já saíram do clube.

Cabe agora a atual diretoria corrigir mais este erro. É papel dos dirigentes do Cruzeiro enxergarem que o time não vem jogando bem, mesmo nas mentirosas vitórias contra fracos adversários do Campeonato Mineiro. E que percebam isso rápido, antes que comece o Brasileiro e, com ele, o nosso martírio.

O time é limitado? É… como 70% dos times brasileiros. Mas com a chegada do Alex Silva e a experiência do Souza, aliado ao comando de um treinador bom, dá para brigar na parte de cima da tabela.

Sobre o jogo, tenho pouco a falar. O America-MG é um time tão feio quanto o Cruzeiro, mas foi superior nas duas partidas e mereceu a vitória. E o Coelho, que completa 100 anos na segunda feira pós-jogo, tem a chance de comemorar um título no ano do seu centenário. Tomara que consiga!

Uma justa homenagem.

Apesar da vexatória derrota, ontem foi um dia especial, de homenagem. Quase 3 anos depois do primeiro jogo realizado no Minas Tutu e Prosa, foi o último jogo do Izael como proprietário do estabelecimento.

Ele, que vai abrir uma outra casa na Bela Vista, foi um dos principais responsáveis pelo sucesso da Sampa Azul ao abrir as portas do restaurante para a torcida do Cruzeiro em São Paulo.

Como homenagem, ele ganhou um certificado de ‘Torcedor Cativo’ da Sampa Azul, alem de um boné autografado pelo goleiro Fábio. (Tudo isso, registrado na foto do intervalo aqui abaixo).

A Sampa Azul continuará no mesmo endereço e, na verdade, a despedida do proprietário Izael é o nascimento do torcedor que passará a assistir aos jogos conosco. E, de quebra, ainda teremos mais um local para torcer para o nosso Cruzeirão muito em breve.

Parabéns e obrigado Izael. Seu lugar em nossa torcida é cativo, meu amigo.

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Cruzeiro do Presente!

‘Vou aonde você for, só para ver você jogar’. Foi com este espírito que mais de 50 amigos da Sampa Azul e outros tantos cruzeirenses de MG e de outras partes do Brasil compareceram a São Bernardo do Campo para a decisão da Super Liga de Vôlei. Compareceram para dividir ao meio o ginásio com a torcida do adversário paulista, o Vôlei Futuro.

Aquecimento no QG da Sampa Azul
O bandeirão da Sampa Azul foi ao dinásio, mas não pode entrar.
No ginásio, graças aos inúmeros bastões infláveis distribuídos pelo patrocinador do time de Araçatuba, os cânticos da torcida celeste ficavam abafados diante do enorme barulho de bateção que tomou o espaço. Mas não se engane, você que assistiu ao jogo pela TV. O apoio ao nosso time foi constante e intenso, como deve ser. 
A torcida que a TV não mostrou. Mas que não se calou nunca!
Com a bola em jogo, assistimos a um dos jogos mais tensos da história da Super Liga. O Cruzeiro começou arrasador, abrindo 4 pontos de vantagem logo de partida. Mas o time do Vôlei Futuro começou a tentar ganhar no grito o que não conseguia em quadra. E graças a carimba de jogadores como Ricardinho (aquele mesmo barrado da seleção por Bernardinho), Cubano e outros, deu-se início a uma confusão generalizada. Vários cartões amarelos depois, a partida retornou e o time celeste se desconcentrou, o que acabou custando o primeiro set da partida. 
Mais concentrado, o Cruzeiro voltou a quadra e fez por valer o seu melhor voleibol. Comandados pelo talento do levantador William e pela força dos ataques de Wallace, o time celeste superou a pressão adversária e bateu o adversário por 25/18. Momento em que não haviam bastões o suficiente para encobrir a gritaria da torcida do Cruzeiro. 


O terceiro set foi ainda mais fácil. Uma verdadeira aula dada pelo time do Sada Cruzeiro que bateu o catimbento time do Vôlei Futuro por 25/13. Neste set, o jogador Lorena – um dos mais reclamões e tinhosos do adversário – sentiu câimbras e teve de abandonar o set carregado.

O quarto e decisivo set do jogo foi o mais disputado e tenso de todo o jogo. O Vôlei Futuro mantinha uma vantagem apertada diante do Cruzeiro durante todo o início do set. Mas com muita calma, talento e perseverança, o Cruzeiro conseguiu virar o placar. E ao abrir 21/17 a festa da torcida já era quase completa.

No último ponto, 2m41 segundos foi o tempo que o Cruzeiro demorou para sacar a bola, depois de um tempo técnico a véspera do match point. Saque celeste e a bola escapou do domínio adversário… E, enquanto a bola viajava nas alturas e se dirigia para a arquibancada, mesmo sem cair a torcida vibrou aos gritos de “É campeão!”.

Foi muito, mas muito bacana poder ser testemunha de um momento tão legal quanto este. Mais bacana ainda poder superar um time tão nojento quanto o Vôlei Futuro, de jogadores chatos e chorões – em especial o ridículo Ricardinho. De poder superar o time queridinho da CBV e da mídia, desde o chororô envolvendo o jogador Michael e a torcida celeste…

E o Cruzeiro, que ano passado bateu na trave na grande decisão do torneiro ganhou, merecidamente, o titulo de Campeão da Superliga 2012, confirmando assim a sua boa fase e concretizando o nascimento de mais uma potência do vôlei brasileiro.


Parabéns ao Sada Cruzeiro pela conquista e para toda a torcida celeste que apoiou o time hoje.

Agradecimentos:

Gostaríamos de agradecer ao marketing do Cruzeiro, que ajudou a Sampa Azul na aquisição de ingressos para a grande final. Saibam que o apoio do Cruzeiro foi fundamental para que estivéssemos presentes hoje.

Em especial gostaria de agradecer a todos que ajudaram na mobilização da Sampa Azul esta semana, mesmo sendo tão em cima da hora, mesmo custando tanto tempo e dedicação de todos vocês… em especial aos amigos Duca, Geraldo, Marquinhos e a incrível Sara. Pessoas sem as quais nada disso seria possível hoje.

Se houvesse um troféu para os destaques da torcida, todos vocês mereceriam um.

Um forte abraço a todos e até domingo, com mais uma decisão… agora em um campo onde somos ainda mais apaixonados: o futebol.

Para finalizar, deixamos vocês com os momentos finais do histórico jogo de hoje.