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Vitória rapadura: doce, mas não foi mole.

O jogo contra o Ceará, nesta quarta-feira, prometia ser difícil, daqueles bem estudados e truncados. E de fato foi.
Em uma Arena do Jacaré totalmente lotada pela torcida celeste, o Cruzeiro tinha o desafio de vencer o “pequeno” Ceará, que tinha a defesa menos vazada da competição até o início da partida.
O dono da casa até tentou o tradicional início pressão, mas o Ceará logo mostrou que o time azul não teria vida fácil. Bem postado e compacto, o Ceará fechava cada pequena brecha na defesa, deixando o time do Cruzeiro sem alternativas ofensivas. Ao mesmo tempo, o time cearense era muito perigoso nas investidas que fazia em contrataque.
Com a falta de espaço, as melhores investidas aconteciam quando o Montillo assumia a “responsa”, buscando a bola e fazendo boas jogadas individuais.
As poucas bolas que passavam eram defendidas pelo bom goleiro do Ceará. Apesar do volume de jogo, as chances mais agudas aconteciam nas brechas deixadas pelo sistema defensivo Cruzeirense. O primeiro tempo acabou mesmo em um empate sem gols.
Gols salvadores de “los hermanos”.
O Cruzeiro voltou com Éverton no lugar de Roger, para ver se alguma coisa de novo acontecia na partida. Mas o fato é que tudo continuou como estava. Cruzeiro martelando forte e o Ceará fechadinho, atacando perigosamente quando tinha chance.
Logo no comecinho, Farías recebeu um passe preciso na pequena área, mas perdeu o gol, chutando acima da meta adversária. No mais, as mudanças do Cuca pouco fizeram pelo time e o Montillo começou a sentir falta de um companheiro mais inspirado para dividir as investidas.
Aos 30, o time estava nitidamente cansado. De tanto corres em busca de espaços, o time estava esgotado e o Ceará começava a ser mais incisivo. Por sorte, aos 36 veio o lance que mudou a partida.
Em bom ataque do Cruzeiro, Henrique fuzila um chutaço no gol, mas a bola bate nas mãos do jogador cearense e o juiz marca pênalti. Era a chance de ouro de tirar o primeiro 0 do placar e Montillo não perdeu a oportunidade. Marcou Cruzeiro 1×0.
Em desvantagem, o Ceará foi com tudo para cima do cansado Cruzeiro. Logo em seguida, o Ceará chuta perigosamente e consegue escanteio. Na cobrança, um lance confuso a bola é dividida entre Diego Renam e João Marcos, e a bola sobra para Marcelo Nicácio – em posição legal – empatar a partida.
Desta vez, a arbitragem que já havia prejudicado o Cruzeiro, amulou o gol do Ceará e manteve o time azul em vantagem.
Alívio mesmo a torcida celeste teve somente aos 46, em jogada de Wallyson que cruzou para Farías, outro hermano, desviar para as redes e fazer 2×0, definindo a situação da partida.
Uma vitória importantíssima, muito valorizada pelo valente Ceará. Uma vitória “rapadura”, doce pelo placar, mas como foi duro de engolir.
Agora, com 44 pontos, o Cruzeiro torce para acabar a rodada em 2º logar e, se possível, com a mesma pontuação do Corinthians. Agora é focar no duelo contra o Santos, em Barueri, próximo Sábado.
Vamos Cruzeiro!

2 thoughts on “Vitória rapadura: doce, mas não foi mole.

  1. O Cruzeiro está jogando do jeito que gosto. Não desiste da vitória nunca. A partida de ontem foi a mesma coisa. Vamos a Barueri no sábado.

    Abs, Leonardo

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