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EEESSTÁÁ VALENDO!!!

Caros Celestes,

Depois de uma longa pausa, mas sempre vivenciando a evolução do Cruzeiro 2013, evolução que nos deixa continuar propagando o mesmo sentimento do início da temporada, pois desde aquelas bucólicas tardes de campeonato mineiro do início do ano, quando já sentíamos que o time ia dar liga e fazer uma boa temporada, estávamos esperando por um jogo como o de hoje.

Aliás, parece que a nossa perspectiva está se confirmando, e já são muitos os que acreditam que um caneco chega ainda esse ano, e porque não?

Estamos disputando o Brasileirão cabeça a cabeça. Elenco? Temos sim senhor, e como há muito tempo não tínhamos. Ah! Tem o Mineirão também, a TOCA3. Sinceramente, o time vai crescer muito mais, nomes de peso vão formar o “scratch” azul e rapidamente vamos consolidar o nosso lugar para ao final levantar a taça. O cenário que se desenha é inexorável: o Brasil será azul.

Dito isso, “cá” estamos de volta em uma fase decisiva da Copa do Brasil, torneio de prestígio, onde somos o maior campeão, pelo menos um dos, e com chances reais de ser, de fato, o Campeão soberano do maior campeonato nacional do futebol brasileiro.

Agora é esperar a quarta feira passar para assistir uma grande vitória do Cruzeiro. E claro, presenciar a esperada estréia do Júlio Baptista – La Bestia-.

Até mais tarde! Dá-lhe Cruzeiro e saudações celestes!

Álvaro Bomfim

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Vaiar ou não vaiar? Eis a questão.

O argentino Montillo é página virada no Cruzeiro. Ou pelo menos era, uma vez que o reencontro do jogador com o Cruzeiro traz novamente a memória toda a ‘lenga-lenga’ da sua saída do clube. 
Alguns chegaram a ter a imbecil ideia de sugerir ‘jogar moedas’ no argentino durante a partida do próximo domingo. Coisa que só quem não é torcedor (ou que pelo menos é desprovido de inteligência) pode fazer, uma vez que o Cruzeiro seria punido com a perda de mando de campo. Outros dizem: ‘mas o cara é profissional, tem o direito de escolher um salário melhor… tem o filho dele, ele precisava pensar no futuro da criança, coisa e tal’. 
Resumindo a celeuma toda, aí está a questão para você, torcedor cruzeirense: vaiar ou não vaiar?
Eu não vou muretar: vaiarei o jogador com todo afinco. 
Para começar, quero dizer que reconheço o ótimo futebol que o camisa 10 praticou aqui no Cruzeiro. Bem como também me emocionei quando ele jogou a Libertadores com o filho passando por cirurgia. Vibrei quando ele era a última sombra de talento naqueles times mocorongos de 2011 e 2012. Cheguei a pensar: “caramba, este camarada é diferenciado”. 
Mas elogiar jogador por dar sangue no campo é como parabenizar político por ser honesto. O cara não faz (ou fez) mais do que a obrigação. Isso deveria ser pré-requisito para qualquer um que um dia teve o privilégio de jogar com nossa camisa estrelada. 
Outra coisa que não me desce é gente querendo comparar o incomparável. O tal argumento ‘mas ele é profissional, a oferta foi melhor’… pipipi, pópopo… 
Oras, quem usa este argumento esquece que o futebol é uma profissão totalmente fora da curva das demais. Isso porque ela é uma profissão sustentada pela PAIXÃO. 
Por que vocês acham que um camarada recebe os rios de dinheiro que recebe para bater uma bolinha, coisa que muitos de nós fazemos por prazer? Porque ele representa a paixão de milhões de torcedores… Audiência na TV, negócios com empresas, publicidade, venda de artigos… Diversos fatores do ‘business’ futebol vem do mesmo lugar: a paixão do torcedor. 
E eu defendo a idéia de que, se é a paixão dos torcedores que movimenta todo este universo, o jogador (não só o Montillo, mas TODOS eles) tem a O-B-R-I-G-A-Ç-Ã-O de respeitar este sentimento. Afinal, sem ele, os jogadores não seriam NADA. 
Por isso não me venham com este argumento da comparação de profissões, que só não é pior que o argumento do ‘olha o filho do cara, ele precisa se tratar’. 
Olha aí mais uma tarefa para o Papa Francisco: canonizar dirigente de futebol. Afinal de contas, para os milagreiros de plantão, a contratação do argentino pelo Santos é o fator que vai curar o filho Montillo. Como se em BH ele deixasse de oferecer os devidos cuidados para a criança. Aliás, convido os desconfiados a fazerem uma visitinha turística na cidade praiana para comparar estruturas. 
Montillo escolheu jogar no Santos para jogar ao lado do Neymar, em um time com virtualmente em condições de vencer, uma vez que naquele momento o Santos era a ‘menina dos olhos’ da mídia. 
Só que a escolha dele foi maior do que isso. Na prática, ele trocou a possibilidade de ser ídolo aqui no Cruzeiro para ser quadjuvante no time da Vila e por um punhado de dinheiro a mais. E digo ‘um punhado’ pois o argentino tinha um plano de carreira e aumentos planejados no Cruzeiro (ao contrário do que os ‘lenga-lenga’ ficam proclamando, ele não passava fome aqui. Ganhava 5 VEZES MAIS do que ganhava na LaU, do Chile). Graças ao futebol apresentado aqui, ele chegou a seleção. 
O fato é que ídolo mesmo Montillo nunca foi no Cruzeiro. Afinal, que ídolo do Cruzeiro você conhece que saiu pelas portas dos fundos? Que ídolo do Cruzeiro você conhece que não tenha ou conquistado títulos conosco, ou passado um anos no clube? Que ídolo do Cruzeiro você conhece que NUNCA jogou pela raposa no Mineirão? 
Ele poderia ser (e com grande possibilidade seria). Mas no lugar disso, saiu sem sequer fazer um pronunciamento para a apaixonada torcida que SEMPRE o apoiou, mesmo quando o futebol dele passou a decair, nos piores momentos, das piores partidas. Era o mínimo que se esperava dele… Mas nem isso. 
Vaio meeeeeesmo. 
E esta vai ser a maior conquista do Montillo com a camisa do Cruzeiro. Afinal, a gente só cobra quem podia dar algo mais ao time, uma pessoa a quem não somos indiferentes. (Não ví ninguém vaiando o Carlinhos Bala e outros bondes que passaram pela Toca quando estes jogaram contra o Cruzeiro. 
Manja aquele ditado: ‘você colhe o que planta’? Hoje eu vejo o Neymar no Barcelona 6 mese depois de convencer o Montillo a ir pra lá, e ao argentino sobrou um time desestruturado, cheio de meninos, sem a mesma verba de antes, torcida cobrando e tudo mais. Mas fico feliz pois ‘craque’ realizou o sonho dele. Quis jogar no mesmo campo que o Neymar e tomou OITO do Barcelona, em um dos capítulos mais vexatórios da história do Santos. 
Agora eu quero saber… E você, caro leitor? Vai vaiar? Vai aplaudir? Vai ser indiferente? 
Seja o que for, só tenho UM APELO A te fazer: NÃO JOGUE MOEDAS NO CAMPO. Se você pensou nisso, guarde este dinheiro e pague o seu Sócio do Futebol. Não puna o nosso time, apoie, torça vibre e pegue no pé do Montillo se este for o seu caso. Mas o mais importante de tudo é estarmos #FechadoComOCruzeiro.
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Estamos de volta

E nada melhor que recomeçar o Brasileirão “em casa”. Pois é, hoje é dia de prestigiar o MAIOR de Minas na conquista de 3 novos pontos e participar do jogo 500 do nosso capitão.

Estamos com sede de Cruzeiro, sede de conquistas! E o que nos espera são os 3 pontos, não pode ser diferente, pois contra times do quilate da Lusa temos que angariar dois triunfos sem titubear. Assim se faz um campeão, ganhando 6 pontos dos “times pequenos”.

Verdade, o time estará bem desfalcado. Mas quem for entrar em campo já está no grupo há tempo e terá chances de mostrar serviço sem ter direito a reclamar de entrosamento. Exceção é o volante Souza, que é uma cara nova, e que diga-se de passagem deixou uma ótima impressão nos jogos disputados nos Estados Unidos, embora o primeiro jogo (Cruzeiro x Strikers) não deva ser levado muito a sério, mas o fato é que o Souza assumiu bem a “volância” e para alegria de mais de 90% da torcida barrou o protegido e bom caráter Leandro Guerreiro, que desta vez ficará na suplência.

O sentimento, “QUE NÃO PODE PARAR”, é que o Cruzeiro vai fazer uma ótima apresentação e começar a gravar o seu lugar no G4. Ao que parece o time está focado e com vontade de entrar para história.

Fora das quatro linhas as boas notícias são as possíveis substituições, do patrocinador “máster” e do fornecedor de material esportivo. Essa última troca tem que ser encarada com muita seriedade, pois cada vez mais ouço reclamações de colegas de BH que a loja do Cruzeiro está totalmente desabastecida, o que é lamentável para uma loja recém inaugurada. Alô Diretoria! Olho no peixe e outro no gato!!!

Bom, o negócio hoje é vestir a camisa azul estrelada e preparar o espírito para a “balada” da zona norte (jogo 21h. no sábado é osso!), porquê hoje é dia de matar saudades! Até mais tarde! Dá-lhe Cruzeiro e saudações celestes!

Álvaro Bomfim

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Parceria, só que não.

Confesso que depois da quinta-feira passada eu pensei: “Caramba, o que eu vou escrever semana que vem?”. Isso porque estamos vivendo as “Férias das Confederações”, onde nada – ou quase nada – acontece. De vez em quando aparece uma especulação ali, outro nome aqui… Muito pouco! Você liga a televisão e só se fala da Seleção ou dos protestos. Não falarei de nenhum dos dois, afinal esta coluna tange ao Cruzeiro e os assuntos que a ele (e seus torcedores) interessam.

Eis que ontem cai no meu colo a bomba. Não foi de lacrimogêneo nem de efeito moral, embora o que eu tenha sentido seja como se realmente fosse uma delas. A bomba que caiu no meu colo é o assunto de hoje: a “parceria” entre Cruzeiro e Atlético-MG para gerir o Estádio Governador Magalhães Pinto, Mineirão para os mais íntimos.

Quando li a notícia no Bloguerreiro.com, não pude acreditar. Primeiro que é inimaginável uma parceria entre dois rivais como Cruzeiro e Atlético, ainda mais quando o objetivo é a gerência de um estádio. São muitos interesses, muita gente envolvida e muita, muita rixa. Já imaginou Kalil e Gilvan sentados, lado a lado, resolvendo a divisão de renda após um clássico, por exemplo? Se para decidir se o clássico contaria com duas torcidas já foi o maior “auê”, para bater o martelo em questões ainda mais complicadas seria praticamente impossível.

Outro argumento que coloco aqui – e agora, mais do que nunca, é meu eu torcedor que fala – é o fato de termos que “dividir” o Mineirão com o time alvinegro. Não preciso dizer aqui quão bom foi poder gritar – com uma legitimidade jurídica -: “O Mineirão é nosso!”. O acordo com a Minas Arena selou um desejo cruzeirense de finalmente ter a preferência nos mandos de jogos no maior estádio de Minas Gerais. O Gigante da Pampulha finalmente estava à mercê dos interesses azuis. Se essa parceria se consolidar (pelo amor de Deus, não!) não teremos mais nossos fregueses-inquilinos. Serão apenas fregueses, como sempre foram.

Sou cem por cento, totalmente, sem sombra de dúvida, e qualquer outra palavra que você queria colocar aqui, contra essa parceria. É certo que a Minas Arena vem fazendo as suas lambanças. Mas a corda sempre estoura no lado mais fraco, e nós, meus amigos, somos o lado mais forte dessa vez. O Gilvan tem mostrado pulso firme em suas reivindicações, ainda mais quando o nome da Minas Arena está em pauta. Espero muito que continue assim. O Mineirão é nosso! Os inquilinos que se contentem com o puxadinho, está bom demais.

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É Caixa!

Fala, galera! Semana sem jogo do Cruzeiro é complicado, né? As notícias são mornas, o marasmo domina. Tem jogo da seleção (não a cruzeirense) vindo por aí e tal… Mas não é sobre isso que falaremos hoje! O assunto de hoje é aquele que há algumas temporadas vínhamos queixando. Aquela pedra no sapato, a pulga atrás da orelha, o BMG na camiseta… Exato! Pelo jeito nossos dias de “laranjão” estão contados.

Os boatos estão cada vez mais quentes. O nosso incômodo pode estar perto de acabar, companheiros! Ao que tudo indica, nosso próximo patrocinador será a Caixa Econômica Federal. De prontidão, sem nem pensar em valores, já digo que sou cem por cento a favor desta troca. A começar pelo fator estético do atual patrocinador, que vem maltratando nosso Manto desde 2010. Depois, vem o fator dos valores, o qual a Caixa tem ampla vantagem por oferecer dezesseis milhões de reais anuais. Não preciso dizer que um patrocínio destes é, de longe, um dos maiores dos últimos tempos em nosso clube. No entanto, como disse no começo deste parágrafo, são boatos. Quentes, mas são boatos.

Outra notícia que anda circulando pelos bastidores cruzeirenses é a troca do fornecedor dos uniformes. Adidas e Nike aparecem como possíveis marcas. Sinceramente, adoraria ver qualquer uma das duas na camisa azul-estrelada. Porém, se tivesse o poder da escolha, optaria pela primeira por motivos variados. Gosto muito dos uniformes que a Adidas vem produzindo para o Chelsea, Bayern de Munique e para o “segundino” Palmeiras. Sem falar que já confeccionou uniformes nossos antes. Muito bonitos, diga-se de passagem. Se isso acontecer, o clube só teria a ganhar. O número de camisas que seriam vendidas aumentaria significativamente. Até porque a camiseta deste ano… Deixa pra lá, vai!

Dito tudo isso, o que vale agora é a velha máxima: “vamo aguardá”. Pelo menos até o próximo dia 6, quando o Cruzeiro volta das “Férias das Confederações” e encara a Lusa. Até lá a gente vai pensando, desenhando e economizando uma graninha pra quando lançarem os novos uniformes. Agora é Caixa, cambada!