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Com raça…


Nem de longe foi um jogo brilhante. Na verdade, considerando que o adversário era um Botafogo em má fase, o resultado de apenas 1×0 até decepciona um pouco. Mas levando em conta os desfalques do time e a importancia destes 3 pontinhos, podemos dizer que foi uma goleada de 1×0.

O Adílson tirou leite de pedra. Sem contar com seus maiores artilheiros na temporada, nem com a consistência do capitão Leo Silva e o talento do armador Gilberto, fez o que deu… E ao melhor estilo “torcedor”, logo após o gol celeste, liberou um sonoro “toma” para parte da torcida que o chamava de burro.

Agora, vemos nossas chances de Libertadores subir de 2% para mais de 30% neste momento do campeonato. E temos que aproveitar este momento de crescimento do time e o bom aproveitamento fora de casa para o jogo contra o Corinthians, no Pacaembú.

Aliás, os amigos da Sampa Azul vão estar lá para dar aquela força ao time!

Vamos vamos, Cruzeiro! Que seja duro, que seja tenso, que seja de pouco, mas que as vitórias sejam constantes nesta reta final de campeonato, para que possamos estar onde merecemos: na Libertadores da América.

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Ôoooo, a Sampa Azul voltoooou… A Sampa Azul voltoooooooouuu…



Aos poucos, passado o trauma da final da Libertadores, o futebol do time está voltando a aparecer. E com ele, os amigos da Sampa Azul.
Apesar de estarmos presentes em TODOS os jogos do Cruzeiro, a grande torcida celeste em São Paulo está voltando aos poucos a lotar a Sampa Azul. Basta ver o registro do público no jogo contra o Palmeiras, no meio da semana, na noite de uma quarta feira chuvosa. Ou ainda o pessoal que apareceu no clássico do último domingo, com destaque aos inúmeros amigos novos que conheceram nosso QG pela primeira vez.
Por isso amigo, você que mora em São Paulo e aproveitou a grande fase do time na Libertadores, saiba que aquele clima maravilhoso está de volta. Venha prestigiar a Sampa Azul e acompanhar nosso time do coração ao lado de outros torcedores que, como você, compartilham da mesma paixão pelo Cruzeiro.
É como diz o “slogam” do time. Juntos, comos mais fortes.
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“Para ganhar deles não é preciso jogar bem”.

No clássico, como sempre, mais uma vez a vitória foi nossa. O desequilíbrio entre Cruzeiro x Atlético está tão grande que tem torcedor indignado com o magro resultado de apenas de 1×0, quando a tradição recomenda que apliquemos, ao menos, 5×0 em nossos fregueses. É como disse o ZZP: “Para ganhar deles não é preciso jogar bem”. (hahaha)
Brincadeiras a parte, é preciso destacar a importância destes 3 pontos conquistados diante do nosso rival para o campeonato. A proximidade do G4 alimenta o sonho celeste de voltar a Libertadores no próximo ano e, de quebra, afasta o time zebrado da ponta da tabela. É o famoso “dois coelhos com uma cajadada só”.
Depois de massacrar o time emplumado nos primeiros 11 minutos de jogo, quando W. Paulista marcou de cabeça para o Cruzeiro, o time estranhamente recuou. No segundo tempo, depois da saída de Gilberto, a equipe ruiu taticamente e tivemos de assistir uma pressão do time Atleticano.
Entre jogar bem e perder, como fizemos contra São Paulo e Palmeiras, ou jogar mal e garantir os 3 pontos, escolho facilmente a vitória. Méritos do time que resistiu às investidas do time listrado.
Agora é continuar a luta. Desde a perda da Libertadores, passando pela fase difícil que se seguiu, adoptei a torcida “jogo a jogo”. E assim vamos até o final, juntos com o time pois, na reta final do campeonato, quem vai decidir o sucesso do esquadrão azul será a torcida e sua força.
Vamos vamos, Cruzeiro!
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Começar denovo…

Enfim, emplacamos uma sequência boa de resultados no Brasileirão 2009. Que este segundo turno seja melhor para nosso time e torcida!
Começar o segundo turno com 2 votórias seguidas, ganhando fora e dentro de casa, com 11 jogadores em campo… Enfim as coisas parecem estar se ajeitando e voltando ao normal.
A vinda do Gilberto deu um novo ânimo ao meio campo celeste, e o garoto Diego Renam vem jogando muita bola, com personalidade de gente grande. Quando muitos apostavam no Bernardo, ou mesmo no Dudu, quem parece ser a grata surpresa da equipe é o novo camisa 6 do Cruzeiro.
Substituição no Cruzeiro: sai a zica, entra a confiança!
E com a confianca, fica a torcida para que os gritos da arquibancada realmente se consolidem nas próximas rodadas. “Ô, o Cruzeirão voltoooo…”
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Contra tudo e contra todos.

Não me lembro, em toda a minha história como cruzeirense, de um momento tão ruim como este que estamos vivendo. Mesmo em 97, quando também fomos mal no brasileiro, a torcida ficou tão machucada como este ano. Até porque naquela ocasião havíamos ganhado a Libertadores.

Eu mesmo cantava a bola para os amigos mais próximos. “Nesta final de Libertadores têm muito mais em disputa para o Cruzeiro do que o título continental. Está em jogo o ‘céu’ ou o ‘inferno’ para nossa torcida”.

Dito e feito. E, infelizmente para toda a torcida celeste, estamos provando o lado amargo desta história.

O que me causa estranheza é que este período de luto já deveria ter passado. O time deveria pegar a derrota como motivação e jogar a bola para cima, usar este sentimento para “compensar” o título que nos escapou. Assim foi com o Palmeiras, com o São Paulo, com o Grêmio em menor proporção e deveria ser assim com a gente.

Passei então a me perguntar o que nos diferia dos demais times, sendo que temos um bom elenco que não deve nada para ninguém, uma torcida que vem apoiando desde Libertadores, e salários em dia.

O primeiro ponto que me veio a mente foi que todas as equipes, tão logo saíram da Libertadores, voltaram a jogar com sua força total no Brasileiro. Pensando um pouco mais, mesmo enquanto disputavam a Libertadores, não me lembro de nenhuma delas ter recorrido ao time júnior em tamanha proporção como fez nosso time.

Sei que fomos vítimas de diversas contusões, e que esta poderia ter sido a explicação para esse fato. Mas confesso que passei a me perguntar se não houve um protecionismo exagerado com os jogadores.

Outro ponto que me chamou atenção é a quantidade de gols perdidos pelo time celeste. Desde antes do jogo com o Corinthians, passando pelo Fluminense e demais adversários que enfrentamos, incrível a quantidade de gols fáceis que perdemos. Pior! De 2 jogos para cá o time tem relutado em chutar para o gol. Tem sempre aquele cortinho a mais, aquela bola recuada que mata todo cruzeirense do coração… Ou então a manjada jogada do escanteio curtinho, que já é um clássico dos jogos celestes.

Vocês já viram aquela série chamada “Grandes Desastres” que passa na Discovery Channel? Aquela série que mostra que grandes catástrofes começaram com um parafusinho pequeno que não foi apertado direito? Pois bem… Acho que temos vários parafusinhos nesta história.

A começar pela venda da principal peça do time, o Ramires. Caixa a parte (não vou levar em consideração o fator financeiro ainda, ok?), era ele quem armava o time na ausência do Wágner. O Ramires saiu e o Wágner nunca está em campo. Passamos a não ter NINGUÉM para armar o time com eficiência. E por mais que eu goste de ver os garotos jogando, um momento como este não é para Bernardo, Dudu ou o semi-aposentado Athirson.

Na seqüência vieram uma série de outros “parafusinhos”. Tínhamos 2 laterais ótimos no começo do ano (Fernandinho e Sorín). Neste momento não temos nenhum.

Tivemos contusões, roubos de juízes (gols que não tomamos valeu, gol que fizemos legalmente não valeu, 2 pesos e 2 medidas, etc…) e para finalizar, o festival do cartão vermelho.

Enfim… quanto mais vou me lembrando, vou achando parafusinhos soltos no caminho celeste. Hora era o Kléber falando toda hora no Palmeiras e em como seria bom quando ganhasse a Libertadores, hora era alguma ‘zica’ que abalava o time.

A gota d’água pode ser a saída do AB. Só espero que ele não faça como o Paulo Autuori e não abandone o barco neste momento. Seria, na minha opinião, o tiro de misericórdia no ano celeste e o time afundaria de vez.

Quando penso em uma solução para tudo isso, creio que ela deva começar pela diretoria. O primeiro passo seria convencer o Adílson a ficar e orientá-lo a focar seus esforços no trabalho dele, ignorando torcida e imprensa. Quem manda lá é o Perrela, e se ele ou o Adílson não desistirem o técnico não cai. Até porque, se cair, quem virá no lugar dele?

Garantido o técnico, é hora de extrair o máximo de cada jogador. Chega de frescurinha. É jogador que casa no meio do torneio, outro que ta cansadinho, fulano que teve uma seqüência de jogos… CHEGA!

Que se diminua a carga física e tratemos os jogadores com recuperação muscular. Mas neste momento precisamos de todos trabalhando, e mais pulso da diretoria. Nenhum outro time é tão complacente com a vontade dos jogadores… Nem mesmo aqueles onde o salário não cai em dia.

E por fim, que venham os reforços. No mais só tem uma solução e ela se chama “trabalho”. Se o Adílson não envergar, dá para recuperar. Agora se ele começar a jogar a toalha, confesso que passo a ficar bem preocupado.

Jogaremos contra juízes, contra desfalques, contra o peso piscicológico de estar embaixo da tabela… Jogaremos contra tudo e contra todos. Mas sempre foi assim, não é mesmo?

Se é assim que tudo deva funcionar, eu sinceramente não sei. Sou apenas um apaixonado torcedor sofrendo muito com a fase do time. Meus “pitacos” são leigos e só os exponho para dividir um pouco da minha angústia com os amigos cruzeirenses.

No mais, farei meu papel de torcedor. Vou apoiar o time na hora de roer o osso, tal qual fiz quando estávamos comendo filé.

Que as coisas entrem no lugar e logo. A história do Cruzeiro e essa torcida não merecem o que o time vem fazendo com ela.