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Visitante indigesto.

A bipolaridade é marca oficial da mídia. Na ânsia de se vender
jornais, toda derrota é motivo para crise, toda vitória é motivo para se cravar
o campeão. Ainda bem que a equipe do M. Oliveira vem se mostrando imune a este
salseiro desnecessário.
O Cruzeiro dominou as partidas contra São Paulo e Atlético,
apresentando um futebol vistoso e ofensivo, porém não venceu. Hoje,
particularmente, achei que o time não foi brilhante, mas valeu pela conquista
dos importantíssimos 3 pontos. Mais um dos passinhos que precisamos na busca do
Tetra.
Jogar no Couto Pereira sempre é difícil, porém o estádio vazio
deixava o Cruzeiro ‘mais a vontade’ em campo. Cheio de modificações para poupar
jogadores, a Raposa foi melhor que o Coritiba na etapa inicial. No pênalti –
corretamente marcado quando Nílton foi agarrado pelo jogador do Coxa – M.
Moreno bateu forte para fazer Cruzeiro 1×0, em uma bola que ainda bateu na
trave antes de balançar as redes.
Com a vantagem no placar, o time paranaense teve que sair mais para
o jogo, deixando bons espaços para o time celeste. Talvez pelas mudanças feitas
no time, o fato é que o Cruzeiro errou mais passes do que lhe é costumeiro e
desperdiçou boas chances de ampliar o placar. Até que, aos 38 minutos, E.
Ribeiro recebeu dentro da área e chutou duas vezes cara a cara com o goleiro
para fazer o segundo gol azul.
E o primeiro tempo acabava sem que o Fábio tivesse participado da
partida.
Para a etapa complementar, o time do Coritiba colocou Martinucio –
velho conhecido – e veio com tudo para buscar um resultado melhor. Aos 16
minutos, em cobrança de falta de Alex, o Coritiba descontou em bola que sobrou
para Martinucio fuzilar para o gol.
A partir daí o jogo ficou tenso. O Cruzeiro tentava contra-atacar,
enquanto o Coritiba procurava buscar faltas na intermediária do Cruzeiro. E
este foi o panorama da partida até que o juiz apitou o final do jogo, com 5
minutos de acréscimo.
Um jogo que começou relativamente fácil, mas que o Cruzeiro transformou
em sofrimento ao desperdiçar muitas chances claras de gol, muitas delas por
preciosismo e falta de objetividade.
Não se trata de uma crítica ao time, mas sim de uma observação
construtiva, para que possamos afinar ainda mais o time para os confrontos
decisivos que estão por chegar.
Se no futebol o que vale é bola na rede, então somem mais 3 pontos
para o Cruzeiro aí, rapaziada. Um resultado que vai despertar a síndrome
bipolar e o falso clima de ‘já ganhou’ da mídia.
Não caímos nessa. Aqui, parceiro… é trabalho duro e conquista jogo
a jogo. Há muito ainda pela frente. Agora é descansar o time e nos preparar
para manter a fama de visitante indesejado no próximo sábado, contra o Sport.

Vamos Cruzeiro!
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1 rodada a menos, os mesmos 7 pontos.

 
Foi um apena. Tanto o Mineirão quanto a
Sampa Azul estavam abarrotados. O Cruzeiro até dominou a partida, enfiou 2
bolas na trave, perdeu chances claras de gol… Mas foi o Atlético quem venceu
a partida com um gol nos acréscimos.
O Jogo.
Mal começou a partida, Alisson enfiou um
canudo na trave adversária. O lance dava o tom do jogo, que teria por muito
tempo um Cruzeiro pressionando, roubando bola, dominando o jogo e um Atlético
se segurando como podia.
E assim foi até os 38 minutos, quando Luan
escorou um cruzamento de cabeça para Carlos fazer 1×0. E. Ribeiro saiu atrasado
e deu condições para o primeiro gol adversário. O Atlético ainda comemorava o
seu primeiro gol quando, em erro de saída de bola, Dátolo enfiou bola para Tardeli
que fez o segundo da partida.
No finzinho do primeiro tempo, o Cruzeiro
ainda descontou. E. Ribeiro fez boa jogada pela direita e tocou para R. Goulart
fazer o gol da Raposa, aos 46 da etapa inicial.
Sorteio do Intervalo.
No intervalo do jogo, sorteamos uma camisa
oficial dentre todos os amigos que visitaram a Sampa Azul neste jogo. E a
ganhadora foi a Marta Eliane Valeiro Rios. Ela e sua família vieram de
Divinópolis-MG curtir o jogo com a Sampa Azul. Parabéns Marta!
Gol no início e no fim deram o tom da
partida.
Quando o segundo tempo começou, o Cruzeiro
foi com tudo para cima do Atlético. Logo aos 6, Alisson fez o gol de empate em
um ‘meio-voleio’ dentro da área.
O gol incendiou o Mineirão, bem como a
Sampa Azul. O Cruzeiro passou a pressionar, criar lances e chegou a enfiar uma
bola na trave e perder um gol cara a cara com Dagoberto, depois de lindo pivô
de Borges. Ambos entraram no decorrer da partida.
O time correu demais e, no final do jogo,
ficou claro que toda a equipe já sentia um cansaço acima da média. Com isso o
Atlético passou a frequentar mais o campo do Cruzeiro, que saia como podia para
tentar o gol da vitória.
Depois de tanta luta, embora o time
merecesse a vitória pelo empenho, foi o Atlético quem fez o terceiro, já aos
46, em cruzamento que encontrou Carlos para cabecear para o gol.
Duro, porém nada a reclamar. Se futebol é
bola na rede, méritos do adversário que soube aproveitar as poucas chances que
criou.
E sabe o que mudou depois desta derrota no
campeonato? Absolutamente NADA!
O Cruzeiro continua com os mesmos 7 pontos
de diferença para o segundo colocado, porém com uma rodada a menos.
O lance é levantar a cabeça e fazer o
possível para buscar uma vitória no meio de semana, em confronto duríssimo
contra o Coritiba, fora de casa.
Sorteio no final do Jogo.
Em comemoração aos 5 anos da Sampa Azul,
realizamos um sorteio especial dentre todos os amigos que foram ao nosso QG com
uma camisa da Sampa Azul, de qualquer ano, além dos amigos que compraram sua
camisa no momento do jogo.
No sorteio do pessoal que vestiu a camisa
da Sampa Azul, o vencedor comprou a sua justamente no jogo de hoje. Michel
Trovão chegou a sair do QG para pagar sua camisa e colheu como fruto, ser o ‘pé-quente’
da galera, ganhando uma camisa do Palestra Itália, sem patrocínio. Parabéns
Michel!
Quarta feira tem mais.
Pessoal, tropeçar faz parte. Agora é hora
da nossa torcida abraçar o time e ajudar o Cruzeiro a buscar mais uma vitória.
Quarta feira tem mais Sampa Azul, o lugar onde o Cruzeiro sempre joga em casa.

Vamos Cruzeiro!
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Lição de casa bem feita.

Depois da derrota para o São Paulo no Morumbi – um resultado
totalmente normal para qualquer time – a mídia elevou o time paulista ao cargo de combatente oficial do Cruzeiro, o time que devolveria entusiasmo ao campeonato,
o inimigo da Raposa.
E qual o melhor remédio contra os secadores e a ‘mimimídia’
paulista? Jogar muita bola, é claro! E foi isso o que o Cruzeiro fez diante o
Atlético-PR no Mineirão.
O Cruzeiro simplesmente jogou sozinho durante todo o primeiro tempo.
Controlou a partida com mais de 70% de posse de bola e fez jogadas das mais
variadas. Pecava um pouco pela ansiedade de fazer logo o gol, especialmente com
alguns chutes precipitados de longa distância.
A pressão se transformou em gol aos 26 minutos, quando Alisson fez
boa jogada pela esquerda e chutou uma boa que ainda ‘lascou’ na cabeça do
zagueiro Gustavo e encobriu o goleiro do time paranaense.
O Atlético-PR até parecia querer buscar algo mais positivo na
partida, mas a marcação e empenho celeste realmente se sobressaíram ante
qualquer tentativa do time rubro negro e o primeiro tempo terminou mesmo 1×0.
Na etapa complementar nada mudou na partida. O Cruzeiro continuou
buscando o gol mais que o adversário e chegou ao segundo tento com M. Moreno –
artilheiro da competição – logo aos 9 minutos da etapa complementar, em chute
de fora da área.
A partida marcou a volta de Egídio a lateral esquerda e o jogador
correspondeu com um ótimo jogo. Alisson, E. Ribeiro e a dupla de volantes
celestes também tiveram atuação destacada. J. Batista acabou saindo no
intervalo sentindo contusão muscular.
E o Cruzeiro fez o que dele se esperava: uma lição de casa bem
feita.
Agora é descansar e preparar o time para o confronto contra o outro
Atlético, o de Minas, no próximo domingo, em mais um passo rumo ao Tetra.
Para tristeza da ‘mimimídia’ paulista, não vai ser hoje que eles vão
diminuir a vantagem do Cruzeiro para o segundo colocado. Na verdade, graças ao
Coritiba, a diferença para o segundo colocado voltou aos 7 pontos da semana
passada, com direito a olé e 3 gols na lomba do segundo colocado.
Como sempre, continuem secando, rapaziada. Tá dando sorte.
Mais 3 pontos, mais um passo na luta rumo ao Tetra.

Vamos Cruzeiro!
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Sabe o que mudou? NADA!

Ninguém gosta de perder, ainda mais nós – cruzeirenses – que estamos
‘mal acostumados’. Mas, apesar da derrota, posso falar de peito aberto uma
coisa para vocês, meus amigos: TENHAM MUITO ORGULHO DESTE TIME.
Não sei o jogo que vocês viram da TV, mas quem foi ao estádio, viu
um Cruzeiro muito organizado em campo, mandando na partida, literalmente
colocando o São Paulo ‘na roda’. Literalmente todos os jogadores foram bem,
aplicados e competentes.
As poucas chances que o São Paulo criou no primeiro tempo foram
frutos de erro do Cruzeiro. Erros estes que só surgiram porque o time em
momento algum foi covarde. Buscou a vitória e jogou para frente. Pena que não
foi recompensado com o gol.
A chegada:
Eu, que durante 3 anos trabalhei junto do SPFC como prestador de
serviços, posso dizer que nunca ví tamanho movimento na entrada de um estádio.
Com a infeliz idéia de abrir a bilheteria somente de domingo, muitos torcedores
se acumularam em uma fila que deu meia volta no estádio.
Muitos desistiram no meio do caminho, outros tantos nem mesmo
tentaram dada as notícias de filas e o destrato com nossa torcida. Mas é fato
que abarrotamos o nosso local e apoiamos o jogo todo. Destaque para a Máfia
Azul que não parou um segundo sequer e tentava a todo custo animar o mar azul
em São Paulo.
A partida:
O Cruzeiro começou marcando o São Paulo em cima. O tal do quarteto
fantástico mal pegou na bola até os 15 do primeiro tempo. Alisson jogava
demais, o time se movimentava muito e todos se desdobravam na marcação. O Ceará
– improvisado na esquerda – foi preciso na marcação e na saída de bola. Dava
gosto de ver.
Pena que o Cruzeiro não aproveitou as chances que teve, uma delas em
saída errada do São Paulo que Goulart tentou encobrir o R. Ceni e outra, com o
mesmo Goulart, em lance de contra-ataque que o camisa 1 do SPFC foi buscar no
canto, depois de belo chute de Goulart.
O São Paulo só atacava em erros de passe o Cruzeiro, e foi aos 33,
depois de mais um destes erros que o Dedé cometeu pênalti em Pato.
Rogério Ceni bateu – como tem feito sempre – no meio do gol. Antes
dele bater eu ainda comentei com o pessoal do meu lado ‘O Rogério tem batido
TODAS no centro do gol. Se o Fábio ficar parado, ele pega’. Pena que o pessoal
nnao fez esta parte da lição de casa.
O Cruzeiro não se abalou e continuou perseguindo o seu gol. Mas o
primeiro tempo acabou mesmo empatado.
No intervalo, a torcida celeste não parou de cantar. E foi assim que
recebeu o time para o segundo tempo.
O Cruzeiro quase tomou um gol, com Alan Kardec, no início da etapa
complementar, teve suas chances de empatar a partida. M. Oliveira foi muito
corajoso e sacou Lucas Silva para colocar o Dagoberto.
Uma aposta que – infelizmente – não deu certo. Aos 25, em lance de
bola parada, o time do São Paulo fez o seu segundo gol e definiu a partida.
O Cruzeiro continuou tentando algo, mas o time do São Paulo,
claramente satisfeito com o resultado, tentava a todo custo retardar a partida.
E conseguiu cozinhar o jogo até o seu final.
O Cruzeiro apresentou um futebol vencedor. Pena que o placar não fez
justiça a aplicação do time.
Não devemos baixar a cabeça.
Apesar dos pesares, perder para o São Paulo no Morumbi é um
resultado ‘normal’ para qualquer equipe. Quem dera toda ‘final’ fosse assim,
ficando a 4 pontos do segundo mesmo quando perdemos.
 
Nossa torcida nunca gritou vitória antes do tempo, para nós todo
jogo é final. É a mídia que tenta vender essa campanha de SPFC como uma espécie
de ‘anti-Cruzeiro’.
Pois a vocês eu digo uma coisa: NADA MUDOU PARA O LÍDER.
O que esta partida me ensinou é que nossa equipe tem tudo para
vencer qualquer time no Brasileirão. Agora é juntar foça e foco nos próximos
dois jogos em casa e contar com o apoio INCONDICIONAL de nossa torcida. Essa
campanha não pode – E NÃO VAI – influenciar nosso time e nossa torcida.
Não há jogo fácil, mas estamos no caminho certo.
Parabéns ao time, ao M. Oliveira pela coragem, a nossa torcida que
lotou o Morumbi e cantou o jogo todo.
Como sempre, continuamos firmes na luta pelo Tetra e sempre
#FechadosComOCruzeiro.

Vamos Cruzeiro!
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Não tem jogo fácil, meu amigo.

Houve quem pensasse que a partida do líder Cruzeiro contra o
lanterna Bahia seria favas contadas. Mas foi muito diferente disso. Jogando
abaixo do seu potencial no primeiro tempo, o Cruzeiro saiu perdendo do Bahia e
sofreu para virar a partida e manter a importante ‘gordurinha’ para o embate com
o São Paulo, próximo domingo.
Mal o jogo começou e a Raposa meteu uma bola na trave, com Manoel.
Sem lateral esquerdo de ofício, o Cruzeiro improvisou o Ceará na posição e
sofreu com as constantes investidas do Bahia por aquele lado do campo. Problema
esse que foi agravado pela entrada de Marquinhos – por opção do nosso técnico –
no lugar de William, desgastado. Todo nosso lado esquerdo do campo esteve
capenga.
Apesar disso o Cruzeiro ainda enfiou outra bola no travessão do
Bahia, em cobrança de falta de Lucas Silva. E em um dos contra-ataques do time
nordestino, Rafael Miranda chegou livre pelo lado desprotegido do Cruzeiro e
abriu o placar, aos 29 minutos.
O Cruzeiro ainda teve uma boa chance de empatar a partida com M.
Moreno, que desperdiçou passe açucarado do R. Goulart já no final do primeiro
tempo.
Para o segundo tempo, M. Oliveira colocou Alisson no lugar de
Marquinhos e mudou a cara da partida. Logo no primeiro lance, mais uma vez
Manoel cabeceou bola perigosíssima, defendida pelo goleiro M. Lomba, que mais
uma vez se jogava no chão e fazia ‘cera’. Aliás, o que os jogadores do Bahia
gritavam com o juiz era uma grandeza, enquanto todos os seus jogadores retardavam
a partida a todo custo.
Pouco depois, R. Goulart recebeu a bola na área, ia virar para armar
um passe quando o jogador do Bahia tocou nele. Eu – que costumo reclamar da
arbitragem quando eles erram contra o Cruzeiro – me sinto na obrigação de falar
que achei o lance normal. Porém, o juiz marcou penalidade para o Cruzeiro.
Lance convertido por Éverton Ribeiro, aos 8 da etapa complementar.
Com um jogador a menos depois da discussão no lance do pênalti, o
Cruzeiro passou a criar inúmeras chances. Mais ofensivo, uma vez que Dagoberto
havia entrado no lugar de Henrique, foram muitas as chances de desempatar a partida.
O Bahia ainda teve um lance incrível de contra-ataque com Railan,
que penetrou sozinho pelas costas da defesa celeste – mais uma vez pelo lado
esquerdo – e para nossa sorte, chutou para fora.
Quando M. Oliveira iria sacar o R. Goulart da partida, Alisson
recebeu bola pela esquerda elavantou com estilo para M. Moreno que, dentro da área,
escorou a bola com o peito para R. Goulart fazer o segundo tento do jogo, o gol
da virada.
A frente do palcar, o Cruzeiro criou mais e mais chances, enquanto o
Bahia tentava – vez ou outra – algum sucesso no ataque. Everton Ribeiro chegou
a colocar mais uma bola na trave. 
A duras penas, o Cruzeiro conseguiu virar a partida mais uma vez e manteve
importante distância para o time do São Paulo, adversário que vamos enfrentar
fora de casa no próximo domingo.
Em um dia pouco inspirado do time e que sofremos com a falta de
importantes jogadores, foi uma vitória da perseverança deste time que não
desiste nunca.
Agora, domingo que vem, é a vez da torcida celeste aqui de Sampa
fazer bonito, como fez a galera do Rio, e abarrotar o seu espaço no Morumbi
para empurrar o time para mais um bom resultado.
No que depender da gente, faremos o possível para deixar este
confronto um pouco menos ‘fora de casa’ com a força da nossa torcida.

Vamos Cruzeiro!