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É Flanelation… tion…

Quando jogam Cruzeiro e Atlético todo mundo sabe o que vai acontecer: vitória do Cruzeiro no campo e nas arquibancadas. Hoje não foi diferente, mas se engana quem diz que não teve novidade no Mineirão.
A primeira delas foi a “Operação Flanelinha” realizada pela torcida do Cruzeiro, que promoveu uma homenagem ao time Atleticano que guardou nossa vaga na Libertadores 2010 direitinho. A festa azul e branco teve o reforço do laranja de milhares de flanelinhas que coloriram as arquibancadas e divertiram toda a torcida cruzeirense. Criatividade e atitude que foram recompensadas com um 3×1 dentro de campo.
A outra novidade foi a estréia de Roger “Secco”, que entrou bem, mudou a cara do jogo, fez um golaço e ainda se vestiu de Raposão na comemoração.
O jogo.
O primeiro tempo foi truncado. O Cruzeiro mantinha a posse de bola e desarmava bem o adversário, mas as chances mais agudas vinham do lado atleticano. Aos 22 minutos, escanteio para o Cruzeiro e Gil cabeceia uma bola que resvala no zagueiro atleticano e abre o placar do jogo. Cruzeiro 1×0.
Ainda no primeiro tempo, Jairo Campos empatou a partida para o time emplumado. Aos 31 minutos, após uma defesaça de Fábio, ele pegou o rebote e empatou a partida.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Pedro Ken no lugar de Diego Renam, e com isso o time ficou um pouco perdido em campo. O Atlético jogava nos contrataques e era mais perigoso na partida. Tanto que, logo no início da etapa complementar, Tardelli marcaria um gol legítimo anulado pelo banderinha. (Azar do Atlético… he he he)
E para os chorões de plantão, que vão creditar a arbitragem a derrota cacarejante, é bom lembrar que, aos 13 minutos, o juizão não marcou um pênalti claro em Kléber, que recebeu um pisão no peito de um jogador do Atlético. Jogada para cartão vermelho.
Aos 27 do segundo tempo, Roger Raposão Secco fez a sua estréia pelo Cruzeiroe mudou o panorâma da partida com ótimas enfiadas de bola, buscando jogo e cantando jogadas para os companheiros. Não havia um cruzeirense que não tivesse convicção que ele estreiaria com gol.
Aliás, o segundo gol celeste nasceu justamente dos pés dele, que cobrou um escanteio na medida para Leo Silva (o carrasco do galinheiro) desempatar a partida aos 37 do segundo tempo.
O gol incendiou a torcida celeste (no Mineirão e na Sampa Azul). Ao som o de “Flanelation” a torcida assistiu Roger fechar a goleada com chave de ouro. Aos 43 do segundo tempo, o meia dominou a bola e bateu bonito de fora da área, cravando 3×1 no placar e o fim de qualquer pretensão atleticana na partida.
Diversão garantida.
Apesar de o jogo de hoje ser como o time do Atlético (ou seja, não valia nada), sempre é bom ganhar da equipe cacarejante de Lourdes. Se no Mineirão a torcida celeste fez bonito, há de se registrar que a galera da Sampa Azul não ficou atrás.
Fizemos nosso mozaico de flanelas, cantamos, gritamos, vibramos… Uma festa qu cgamou a atenção de todos que passavam na Av. Brigadeiro, aqui em Sampa.
Galera da Sampa Azul adere a brincadeira das flanelinhas.
No Mineirão ou no QG da Sampa Azul, a torcida do Cruzeiro é show de bola!
Nos divertimos muito com os gols, com a choradeira atleticana e com o decadente Luxemburgo, que tomou um toco do Cruzeiro, foi provocado pela torcida celeste e saiu distribuindo bananas. A atitude só fez por divertir ainda mais a nação azul.
Aliás, uma cena lamentável daquele que, outrora, já foi o melhor técnico do Brasil.
Parabéns a toda torcida celeste, no Mineirão, em Minas e especialmente aos guerreiros que LOTARAM a Sampa Azul neste sábado.
Abaixo algumas fotos de hoje e um videozinho para dividir com os cruzeirenses, Brasil a fora, um pouco de nossa energia. Mais fotos estão disponíveis no acervo da Sampa Azul.
O próximo encontro dos guerreiros será quarta que vem e você está convidado. Vamos vamos Cruzeiro!
Muita gente presente. Quando o prato é “galinhada”, o QG fica abarrotado.
Acima, 1/3 dos amigos que foram no sábado.
Hoje teve até atleticano na Sampa Azul. Mas esse ai está aprovado, é pé quente! Pena que eu desconfie que ele não volte mais la… rs
(A Sampa Azul dá show até nisso. Torcemos “lado a lado” com nosso rival no maior clima de respeito, amizade e paz. Quem dera este espírito também se espalhasse pelos estádios).
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Vai roubar assim lá na Argentina!

Quando, logo aos 2 minutos de partida, o juiz expulsou o Gilberto por uma bola dividida no meio de campo, daquele momento em diante passei a ver o jogo com uma raiva sem tamanho.
As favas quem diz que a expulsão foi justa. O jogador claremente olha para a bola e não percebe o adversário chegando, o que poderia render com muita rigorosidade um cartão amarelo. Não, o juiz optou por expulsar o jogador do Cruzeiro.
Martín Vázquez é o nome do “bandido” que chacinou o Cruzeiro hoje.
A expulsão se tornou ainda mais injusta quando, no decorrer da partida, os jogadores do fraco time do Vélez despreenderam socos, chutes e cotoveladas na equipe celeste. E mesmo com jogadas ainda mais bruscas, o juiz nada fazia… Ou melhor, distribuiu cuidadosamente cartões amarelos para a equipe do Vélez, de modo a não prejudicar o time da casa.
Já ví muito jogo roubado… Mas a partida de hoje não merece súmula, e sim um “B.O”. E minha indignação é ainda maior pois sei que os cartolas da Conmembol nada farão a respeito. Arrisco a dizer que alguns ainda comemoraram o fato.
Depois vem gente com aquele papinho de que “Libertadores é assim mesmo”. A CBF não poderia aceitar este tipo de coisa, não só pelo bem do Cruzeiro, mas sim por todo o futebol brasileiro que fica a mercê desta “gangue” que fala espanhol.
Bravo como estou agora, não vou nem comentar a partida. Vou apenas apontar algumas observações e perguntas:
Esse time do Vélez é ridículo.
Com 2 a mais, sofreu para fazer o placar de 2×0. Arrisco dizer que se fosse um jogo limpo, com um juiz de verdade, ganharíamos o jogo. E como estes argentinos foram catimbentos. Passam do limite de “malandros” para serem sujos mesmo.
Hoje não entendi o Adílson.
• Quando o Gil tomou o 1º amarelo, pensei: “tomara que ele tire o Gil pois ele está pendurado”. Quando o Leo Silva tomou o dele, pensei: “vamos Adílson, troca um dos zagueiros pois ambos pendurados vai dar expulsão”. Dito e feito. Pessoalmente, achei que o treinador foi imprudente. Vendo a arbitragem como estava, deveria ter se precavido e sacado um dos zagueiros pendurados.

• Tenho para mim que o Thiago Ribeiro era o melhor homem do Cruzeiro em campo. Não entendi a sua saida logo nos primeiros minutos do 2º tempo. Foi tão rápido que nem deveria ter voltado depois do intervalo.

• Jogo truncado, o time suando sangue e as raras situações de gol saíam de bolas paradas. E justamente o Kléber, jogador que prende a bola e chama faltas, é sacado do time.

• Todo jogo que o Caçapa entra ele vai bem. Até gols ele tem feito. O jogador disputou copa da UEFA, é experiente, marcou nada menos que Messi e Cristiano Ronaldo… Mas quem entra é o Thiago Heleno.

• Como falta malandragem para esse time do Cruzeiro. 3ª Libertadores seguida e o time não aprendeu ainda a ser malandro. Param para pedir impedimento, entram na onda de argentino. Cadê o capitão do Cruzeiro para colar o jogo todo no ouvido do Árbitro?
Enfim… Vale a pena enfatizar. Não credito – de modo algum – a derrota ao Adílson. Com 2 a menos e com esse juíz, o Pelé podia estar em campo que nada mudaria, mas ficam ai algumas perguntas que me vieram na cabeça para refletirmos juntos.
Hoje realmente foi um jogo duro de engolir. Depois de tudo que passamos para assistir ao jogo, uma vez que o SporTV irresponsávelmente não transmitiu a partida, merecíamos sorte melhor.
Fica aqui o registro de que a Sampa Azul, mais uma vez, marcou presença.
Agora é focar os próximos jogos, atropelar Colo-Colo e Dep. Itália.
E não esqueçam, jogadores e torcedores do Vélez. Teremos o jogo de volta em um campo de verdade. Aqui eu quero ver o quanto vocês são bons.


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Misto quente

Com foco na Libertadores, em especial na duríssima parada contra o Vélez na Argentina, Adílson escalou um mistão para enfrentar o Vila Nova, no Mineirão, neste último sábado.

Depois da última experiência com um time totalmente reserva diante o Ipatinga, o treinador “engrossou o caldo” da equipe com a presença de alguns titulares e a equipe azul prevaleceu em campo. Em um jogo sem muito brilho técnico devido ao forte calor que não deu descanso para as 2 equipes, o primeiro tempo acabou com um 2×1 favorável ao Cruzeiro.
No segundo tempo, Adílson temperou o misto com mais 2 titulares (T. Ribeiro e M. paraná) e a equipe ganhou mais volume, garantindo 4×2 como marcador final. W. Paulista, Bernardo, T. Ribeiro e Jonathan anotaram os tentos celestes.
Agora, se o mistão satisfez a torcida e manteve o tabu contra o Vila, a receita contra o Vélez tem que ser bem mais encorpada. Sugiro uma equipe de tropeiros, raçudos e determinados, com aquela pimenta marvada que todo mineiro gosta… Tudo para causar um “Velezstrés” daqueles na equipe argentina, enquanto saboreamos uma primeira votória fora de casa nesta LA.
Tomara!
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Pintando o 7

O Cruzeiro goleou o Real Potosí por 7×0. Pronto, não precisaria escrever mais nada neste post que já estaria tudo explicado. Afinal de contas, o que se pode dizer depois da maior goleada aplicada pelo Cruzeiro em sua história na Libertadores?
Talvez eu pudesse relatar aqui que o primeiro gol demorou a sair, ou ainda que o Cruzeiro perdeu chances incríveis como a incrível bomba de Henrique que explodiu no travessão e rendeu mais 2 boas chances que arrancaram o grito de “Uhhhh!” da galera na Sampa Azul. Mas prefiro focar na parte divertida e curiosa da partida.
O time entrou em campo com três atacantes, uma formação pouco habitual que reuniu W. Paulista, T. Ribeiro e Kléber Gladiador. Uma verdadeira surpresa para a parte da torcida que espera times do Adílson mais retrancados.
Apesar da artilharia pesada na frente, a bola teimava em não entrar. Até que, aos 28 minutos W. Paulista invadiu a área e chutou cruzado para o gol. A bola ainda resvalou em M. Paraná que, mesmo tentando não encostar na bola, acabou levando o crédito oficial pelo primeiro gol celeste na partida. Não gosto de chavões, mas o velho “abriu a porteira” cabe perfeitamente neste momento pois, em 15 minutos, T. Ribeiro, Kléber e Jonathan ampliaram a goleada para 4×0.
A “Norminha” do Cruzeiro:
Aliás, que beleza este momento do Kléber. Depois de toda a polêmica do “vai-não-vai” da última semana, ele volta nos braços da torcida. Seu gol teve até direito a beijo nas estrelas, complementando as juras de amor que conquistaram a China Azul.
Ponto para o Gladiador, que arrancou da memória dos amigos da Sampa Azul a música tema de Norminha, personagem de Dira Paes na última novela das 8:
“Você não vale nada, mas eu gosto de você…
você não vale nada, mas eu gosto de você!”
Tinha espaço para mais…
Logo nos primeiros segundos da etapa final, Yecetorre acertou Kléber por trás e foi expulso. Curiosamente, com um jogador a mais, o time celeste demorou novamente a ampliar o placar. Ou melhor, até fez muitos gols mas, todos (os legais e os impedidos) foram anulados pela arbitragem.
Lá pelos 41 minutos da etapa complementar, quando o Potosí já jogava com 2 jogadores a menos e a feliz torcida pensava “tinha espaço para mais”, o restante da porteira caiu de vez para o Potosí. Eliandro fez 5, Diego Renam fez 6 e o persistente Guerrón decretou o final do jogo com o 7º gol.
Foram tantos gols válidos e outros tantos anulados, que arrisco a dizer que até eu marquei nesta partida. (hahaha)
E vejam vocês que ironia. O temido Real Potosí e a sua altitude estavam marcados em nossa história como o time que nos aplicou a maior goleada em Libertadores (5×1, em Sucre). Com os 7×0 de hoje o time boliviano retorna a história do Cruzeiro, mas agora na página correta, como a maior goleada a nosso favor no torneio continental.
Agora é se preparar para enfrentarmos o “Grupo da Morte” na Libertadores 2010. Semana que vem já tem o Velez, fora de casa! Mas eu estou confiante pois o jogo de hoje nos ensinou que o mundo gira e coloca sempre as coisas no lugar.
Quem sabe em 2010, não revertemos outra página histórica, ganhando a LA 2010 em cima do Estudiantes?
Festa na Sampa Azul.
Não posso deixar de registrar, mais uma vez, o incrível espetáculo da galera que lotou a Sampa Azul para acompanhar esta partida. A galera enfrentou todos os desafios da capital paulista, vencendo trânsito, chuva e enchentes… tudo pelo Cruzeiro.
Melhor do que falar é mostrar. Abaixo uma breve amostra da festa desta quarta, que teve vibração e músicas mesmo depois do fim do jogo. As demais fotos estão na galeria de fotos da Sampa Azul.
Que venha o Velez e todos os outros!



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E dai?

Tem post que a gente publica só para os amigos saberem que nós da Sampa Azul não passamos batido por nada referente ao Cruzeiro. Por isso, ai vão 2 comentários rápidos:

Perdemos para o Ipatinga:
Com uma ajudinha do juiz, o Ipatinga (que também teve seus méritos) bateu o mistão celeste no Mineirão… E dai?
A volta de quem não foi:
Sexta passada, Kléber foi dado como reforço certo no Porto. A torcida protestou, a diretoria se defendeu, o clima ficou tenso… Domingo, o jogador decide ficar no Brasil e é recebido como herói no aeroporto de Confins, com direito a camisa e boné da Máfia… E dai?
De tudo isso, a única coisa importante mesmo é o fato de que o Gladiador caiu, definitivamente, nas graças da torcida e acabou com as pequenas picuinhas remanescentes do ano passado. Porque, futebol mesmo, o que conta é a Libertadores.
Que venha o Potosí!
Viram só? A Sampa Azul acompanha tudo, embora nem sempre comentemos aqui o dia-a-dia do clube, principalmente quando o assunto não acrescenta muito… rs