post

Bandidagem a solta.

Impressionante como em todo jogo a arbitragem consegue anular gols
legais do Cruzeiro. Sério, tem hora que a gente chega a desconfiar da seriedade
dos campeonatos pois, vez ou outra, um erro realmente acontece. Mas todo jogo?
E sempre contra?
Bom, antes que alguém venha aqui e roube o nosso post também, vamos
falar do jogo.
Sobre o primeiro tempo, serei breve: o Cruzeiro amassou o Santos.
Ponto. Simples assim. Há tempos eu não via um começo de jogo tão bom do time,
tocando, marcando em cima, criando jogadas das mais diversas.
A Blitz deu resultado e, aos 10 minutos, William avançou pela
direita e chutou com força na entrada da área. A bola explodiu na zaga Santista
e voltou para o próprio William fazer um golaço, no melhor estilo ‘Messi’, com
um tapa seco que fez uma belíssima curva antes de tocar o fundo das redes.
Até os 25 do primeiro tempo o Santos mal cruzava o meio de campo e
depois disso o Cruzeiro reduziu o rítmo do jogo, muito pela lesão sofrida pelo
bigode logo após o gol.
Na volta do segundo o jogo foi mais parelho. Já sem o mesmo fôlego
do primeiro tempo, o time celeste não pressionava como na etapa inicial e dava
alguns espaços para o Santos.
Mesmo assim, em um lace maravilhoso de contra ataque celeste,
Williamarrancou em disparada, abriu um passe na ponta esquerda da área para J.
Batista que – em condição legal – chutou para o gol. Aranha fez a defesa, mas
no rebote, R. Goulart fez aquele que seria o 2º gol do jogo. Seria… pois o
bandeira errou de forma grotesca e anulou o gol legal do Cruzeiro.
Momento de protesto:
Porra… DENOVO? Contra o Vitória, 2 lances. Contra o Criciúma, 2
lances. Contra o Figueirense, logo no primeiro minuto, mais um lance. Que ‘ruindade’
é esta que só erra contra a gente? Isso sem contar a clara intenção de minar o
Cruzeiro com faltinhas em todos os jogos. Inadmissível que um lance como esse não
possa ser esclarecido com o recurso ad tecnologia.
O gol mudaria a história da partida e viria em um momento crucial
para o Cruzeiro. Cansado, E. Ribeiro e J. Batista – que fez uma tremenda
partida – saíram do time. E o fôlego da Raposa também havia acabado.
A partida ficou aberta e o Santos teve chances claras de empate,
assim como o Cruzeiro teve suas chances de fazer o 2º. Mas o final da partida foi
mesmo 1×0 para a Raposa que, além de um bom futebol e da excelente partida do
J. Batista, do William e do Leo, pode comemorar também o fato de não ter tomado
gol em casa.
Agora é juntar energias para o difícil e importante embate de
domingo ante o Botafogo, mais uma vez em casa.

Descansa e Vamos Cruzeiro!
post

Preguiça?

O Cruzeiro fez um jogo muito ruim, mas o
segundo tempo, especialmente foi péssimo.
Logo com um minuto de jogo, um impedimento
extremamente mal marcado tirou de M. Moreno a chance de abrir o placar na
pequena área. Deve ter sido a falha grotesca mais rápida de um campeonato
oficial.
Mesmo jogando muito aquém do que poderia –
e deveria – o Cruzeiro fez 1×0 em um daqueles torpedos que o Ceará cobra na
lateral do campo. Marquinhos apareceu para fazer aos 35. E foi só.
No segundo tempo, um Cruzeiro apático,
desorganizado e preguiçoso.
O Figueirense fez com o Cruzeiro o que a
Raposa faz com seus adversários no Mineirão: atacou o segundo tempo TODO.
O Cruzeiro nada fez. Preferia cozinhar a
partida e nitidamente fazia o máximo para correr o mínimo. Aos poucos saíram
Henrique, E. Ribeiro e R. Goulart para descansarem para o jogo da C. Do Brasil,
próxima quarta. E o time caiu ainda mais de produção.
Desperdiçando contra ataques, errando
passes bobos, rifando a bola o tempo todo. Foram tantos os erros que, já aos
46, Lucas Silva deu um toque displicente no meio campo. O Figueirense
aproveitou o erro tosco e Pablo não desperdiçou.
O Cruzeiro abdicou de jogar bola e jogou
fora 2 importantes pontos na luta pelo Tetra. Mais que o empate, o que me deixa
puto foi o futebol grotesco apresentado hoje, desorganizado, cheio de erros.
Uma partida para lamentar profundamente e para se envergonhar.
A diferença parece grande, mas não é. E o psicológico
pesa. O M. Oliveira – que teve sua parcela de culpa no jogo de hoje por ter
desmontado o time com as modificações, precisa refletir e cobrar mais empenho
do time nesta reta final.
Foi muita luta para darmos bobeira
justamente agora.
Agora é juntar forças para o dificílimo
embate de quarta contra o Santos no Mineirão. Um partida dificílima que vai
exigir do time muito mais atenção e empenho.

Força Cruzeiro!
post

Cadê o Santo ‘de casa’?

Cruzeiro cria inúmeras chances de gol, controla o jogo mas não teve
competência para superar o goleiro palmeirense. Menos mal que, depois de tomar
um gol no final do jogo, ainda teve forças para buscar o empate aos 47.
Domínio sem gols.
O primeiro tempo foi aquela história que todo Cruzeirense conhece:
time dominando as ações do jogo, adversário super recuado, fazendo cera, o
Cruzeiro criando e perdendo inúmeros gols. Na chance mais clara, bola na trave
e dois chutes de Marquinhos em cima de Fernando Prass.
Na verdade, o Cruzeiro até fez o seu gol, mas o juiz anulou o lance
pelo fato de a bola ter batido involuntariamente na mão de Egídio. No final do
primeiro tempo, a Raposa ainda perdeu Alisson, que sentiu a coxa, o que
promoveu a volta de Ricardo Goulart.
Uma história que se repete.
Mais uma vez o Cruzeiro criou muitas chances e perdeu gols
incríveis. Não satisfeito com o empate, M. Oliveira foi para o ‘tudo ou nada’,
tirando Henrique para a entrada de Dagoberto.
O pior é ver o adversário esperando uma única bola para matar a
partida e isso funcionar. Foi assim com Atlético, Corinthians e agora com o
Palmeiras.
Na primeira grande chance, Egídio tirou a bola em cima da linha.
Mas, no ‘dejavú’, contra ataque mortal do Palmeiras que Mouche converteu, aos
43 do segundo tempo.
Era injusto pela produção do Cruzeiro durante toa a partida e pela
postura ‘covarde’ do Palmeiras. Mas merecido castigo para quem errou muitos
passes e perdeu chances claras de gol.
Menos mal que, com 5 minutos de acréscimos, o Cruzeiro ainda
encontrou forças para buscar o empate, em chute de William que F. Prass rebateu
mal e sobrou para Dagoberto empatar.
Um péssimo resultado, um resultado ’porco’, na verdade.
Mais uma vez o time oscila jogando em casa, fator que pode fazer a
diferença nesta luta pelo título. Está mais do que na hora de o nosso ‘Santo de
Casa’ voltar a fazer os seus milagres, ou isso pode custar caro.
Menos uma rodada e ainda somos líderes, mas temos que parar de
bobear e de dar ‘sopa para o azar’.
Agora, mais uma vez, teremos a obrigação de buscar um bom resultado
fora de casa, contra o sempre chato Figueirense.

Vamos Cruzeiro!
post

Muito mais do que 3 pontos.

Pode a linha da felicidade ser tão
tênue? Uai, pode sim! Depois de um jogo com roteiro digno de novela, dramático
que só, Dedé (tinha que ser ele para a ‘zica’ sair de vez) fez aos 38 do
segundo tempo o gol salvador, o gol da merecida vitória do Cruzeiro na partida
de hoje.
Persistente, batalhador, guerreiro e
heroico.
Para o jogo de hoje eu não vou
escolher, mas sim somar adjetivos para premiar a luta e a batalha deste time.
Vencer era fundamental. Era uma
partida que valia muito mais do que 3 pontos. valia a superação do pior momento
desta equipe deste em quase 2 anos, com 3 derrotas seguidas e duas péssimas
partidas. Valia a retomada da confiança deste time e da nossa torcida. Ainda
mais pelos resultados conseguidos pelos nossos concorrentes nos jogos de sábado
e do início deste domingo. Para vencer, valia de tudo… Inclusive recorrer à
mística da camisa branca.
Hoje o Cruzeiro jogou como líder.
A Raposa tocou a bola com
propriedade, buscou o gol durante toda a partida. Tentou de todas as formas
chegar ao gol do adversário, mas sempre faltava algo, um detalhe que fizesse a
bola entrar.
Algumas das chances foram incríveis.
Tentamos por cima, por baixo, com tabelas, de cabeça, de bola parada…
Confesso que cheguei a me perguntar se era possível existir também o ‘azar de
Campeão’, além da já famosa sorte que parecia ter nos ‘abandonado’. (rs)
Quando o Cruzeiro acertava as
finalizações, o goleiro Wilson brilhava com importantes intervenções. E quando
Éverton Ribeiro – que voltou ao time e deu outra dinâmica à equipe – foi
claramente derrubado na área, o juiz nada marcou.
O Cruzeiro jogava contra tudo,
contra todos, contra a torcida contra de todos os adversários, contra a má fase
e também contra mais uma arbitragem horrível. Tudo isso junto fez com que o
primeiro tempo acabasse mesmo em 0x0.
Sem mexer no time, nem no ímpeto, o
Cruzeiro continuou a buscar a vitória no segundo tempo.
E chegou ao seu gol aos 13,
indevidamente anulado pela arbitragem, quando Egídio recebeu a bola em posição
legal e cruzou para Marquinhos fazer o gol que foi mal anulado pela arbitragem.
O Vitória veio com mais disposição
ofensiva e vez ou outra também tentava melhor sorte na partida.
Por volta dos 20 minutos do segundo
tempo, o transformador da Rua Tabapuã explodiu e a energia na Sampa Azul
acabou. Aos 24, quando a luz voltou todos nós vimos a torcida comemorando e o
replay do gol celeste. Foi uma explosão de alegria e um verdadeiro balde de
água fria, ao voltar da rua e ver que mais uma vez o tento celeste havia sido
anulado. Desta vez, o árbitro auxiliar marcou falta de Manoel no goleiro
adversário. Para não dizer que eu sou chato, neste lance eu dou o crédito da
dúvida para a arbitragem.
Alisson, machucado, havia saído para
a entrada de William. O bigode perdeu um lance importante ao não chutar para o
gol um lindo passe de E. Ribeiro.
O tempo ia passando, e o empate
persistia no placar. Será que, mais uma vez, o bom futebol do time não seria
recompensado? Não era possível tamanha injustiça. Era visível a tensão no olhar
da galera, e dos cantos fora de compasso que tentavam empurrar o time a
qualquer custo.
Não sei se você, caro leitor é
religioso… Mas se não for, não faz mal, pois o ditado cabe muito bem aqui do
mesmo jeito: Foi nesta altura do jogo que Deus mostrou que ele realmente é
justo e premia quem trabalha. (rs)
Aos 38 da etapa complementar, mais
um escanteio para o Cruzeiro. No cruzamento, a bola foi rebatida pela defesa do
Vitória. Mayke pegou a sobra e cruzou novamente para a área… E, como naqueles
roteiros primorosamente escritos pelos mais sensacionais diretores de cinema, a
bola encontrou o criticado Dedé, em uma fase super difícil no time e com a desconfiança
de parte da torcida. E o camisa 26 deu uma cabeçada fulminante para fazer 1×0
para o Cruzeiro e fazer explodir a nação celeste em todo o Brasil.
Foi um dos gols que eu mais
comemorei na Sampa Azul, tamanha a tensão da partida.
 
A partir daí o time soube mostrar
maturidade e que aprendeu as lições da derrota para o ABC e soube administrar o
final do jogo. Depois de uma derradeira jogada de bola parada do Vitória, o
juiz apitou final de jogo e decretou a reconfortante e importante vitória do
Cruzeiro.
Foi sensacional!
Valeu muito mais do que os 3 pontos.
Valeu pela confiança, pela manutenção da vantagem, pela boa atuação do time.
Parabéns a todo time do Cruzeiro
hoje, ao treinador, a torcida… a todos que, mesmo nos momentos de maior
dificuldade não esmoreceram jamais.
Mais uma vitória, menos uma rodada.
Não tem nada ganho, tá bem difícil, mas continuamos firmes e fortes na luta
pelo Tetra.
Vamos Cruzeiro. Pois quarta que vem
é dia de acabar com mais uma Zica.

Parabéns a todos.
post

Cadê o futebol do Cruzeiro?

O torcedor do Cruzeiro que viu o time vencer o primeiro tempo de um
jogo ‘sob controle’ pelo placar de 2×0, com gols de William e Henrique, não
podia imaginar o desespero que seria a etapa seguinte.
Foi uma noite de absurdos.
A começar pela arbitragem tenebrosa do árbitro Anderson Derroco. Não
bastasse ele ignorar faltas e lances claros de mão na bola dos jogadores do
time do ABC, este cidadão não deu um pênalti claríssimo no William no início da
etapa complementar.
Pouco depois, em lance que o jogador do ABC toca o calcanhar de
Alisson, derrubando o jogador dentro da área, além de não marcar o segundo
pênalti, ainda amarelou o garoto celeste.
Introvertido no segundo tempo, o Cruzeiro pouco criou e acabou levando
o primeiro gol do ABC aos 15. Só que aos 17, em lance de claro impedimento do
ataque adversário, o árbitro deu pênalti para o ABC, que não perdeu a chance e
empatou a partida.
Preocupado com o cartão do Alisson, M. Oliveira colocou o Neilton em
campo. Com ele, ao lado de Marlone – que havia entrado no lugar do Borges – o
time passou a jogar literalmente com dois jogadores a menos.
Errando passes em demasia, destruído psicologicamente e sem o menor
poder de reação, o Cruzeiro foi pressionado de forma absurda pelo modesto ABC.
E de tanto bater, aos 40 o time Potiguar virou o jogo.
Foram minutos de desespero e por muito pouco esta vaga não nos
escapou. A duríssimas penas, seguramos essa derrota e conseguimos passar de
fase.
Feliz? Não estou nem um pouco. Estou – na melhor das hipóteses –
menos puto.
Não tem papo, não tem desculpa. Um time com o elenco e a estrutura
do Cruzeiro não pode passar o sufoco que passou contra o ABC de Natal. O
Cruzeiro de hoje não foi nem sombra do time que há 2 semanas encantava o
Brasil.
Parece que a ausência da dupla E. Ribeiro e R. Goulart fez o time
desmoronar. Sinceramente esperava muito mais deste time, até porque ele já
provou que pode.
Precisamos urgente da volta da nossa dupla titular de meias e também
dos reservas imediatos J. Batista e Dagoberto. Porque depender de Marlone e
Neílton é certeza de passar raiva.
Não obstante, esta é a nossa terceira derrota seguida. Não tem mais
tempo para sinal de alerta… é plano de emergência pra cima.

Vamos acordar Cruzeiro. A única vantagem que vejo hoje é o fato de
que cada fase de uma Copa é a chance para uma nova história. E temos que
escrever partidas bem melhores do que este futebol ridículo de hoje.