post

Apáticos.

A escalada do Cruzeiro foi interrompida na noite deste sábado no estádio do Morumbi. Jogando de forma apática, o time perde novamente para tradicional algoz.

O Jogo.

O Cruzeiro até que se mostrava melhor posicionado em campo. Tanto que aos 19, teve a melhor chance de gol com Thiago ribeiro, em uma cabeçada cara a cara com o gol, que teve um arremate tosco. Mas bastou o time do São Paulo abrir o placar para as velhas falhas do time virem a tona.

Depois do gol de Dagoberto aos 20 do primeiro tempo, o time não teve a movimentação e a determinação necessárias para buscar o empate. Em campo, um solitário Montillo buscava jogo, enquanto seus companheiros – em especial de ataque – não tinham a mesma ousadia em campo.

A esperança de ver uma melhor sorte com o segundo tempo veio logo abaixo quando o time, aos 50 segundos da etapa complementar, tomou um gol em uma falha coletiva e grotesca de nossa defesa.

Ver o jogo do estádio dá uma visão totalmente diferente da partida. De lá, ficou claro que o Vítor tem que comer muito arroz com feijão para jogar com a camisa do Cruzeiro, bem como fica visível que o time depende MUITO do Montillo para criar algo.

Aliás, coitado do Montillo. Ele bem que tentou, mas não é todo jogo que dá para carregar o time nas costas.

A bola continuou a rolar e era visível que o time carecia de reforços. Joel demorou a mexer para colocar o Róger, tão pedido pela torcida. Ele entrou no lugar do Vítor. Pouco depois, Thiago Ribeiro saiu vaiado de campo para a entrada de Ortigoza. E logo no primeiro lance do paraguaio, ele enfiou uma bola na medida para Wallyson desencantar.

O Cruzeiro passou a pressionar pelo empate, e despertou para a partida. A essa altura não sabíamos mais se ficávamos esperançosos ou nervosos por ver que o time tinha futebol para buscar uma sorte melhor no jogo… Mas não tinha disposição.

Embora tenha pressionado e a torcida empurrado, o final foi mesmo 2×1 para o algoz azul e branco. Agora é recuperar os pontos perdidos nas próximas partidas.

Com esse time, sem laterais e sem atacantes de peso, é o que dá para fazer.

Pelo menos a torcida fez bonito.

Vale a pena destacar aqui também que a torcida fez a parte dela e compareceu em ótimo número ao Morumbi. A Sampa Azul estava lá com bandeirão e tudo mais.

E dia 24 tem mais no Pacaembú. Mas antes tem o Bahia e temos que vencer.

Vamos vamos Cruzeiro!

post

Trinca!

Cruzeiro e Grêmio fizeram um jogo bem equilibrado na primeira parte do primeiro tempo. Talvez possamos até dizer que o time gaúcho foi até um pouco mais ofensivo que o mineiro durante os primeiros minutos de jogo.

Mas quem tem Montillo em campo nunca joga de igual para igual com adversário algum. O argentino, assim como o time como um todo, vem crescendo de rendimento. E por volta dos 17 minutos de jogo o time estrelado passou a ocupar mais o campo gremista e ser mais perigoso.

Tanto que aos 26, em uma bela jogada, Fabrício cruzou a bola e encontrou o camisa 10 celeste livrinho para fazer – sem deixar a bola cair no chão – um golaço para o Cruzeiro.

O primeiro tempo acabou mesmo com 1×0 para o Cruzeiro. Precisando do resultado, o Grêmio veio mais ofensivo para a etapa complementar, mas o que muita gente via como ‘pressão’ gaúcha era, na verdade, a cara deste novo Cruzeiro.

Inteligente, o time vem marcando MUITO bem. Sempre com um jogador na sobra em cada chegada adversária, o Cruzeiro tem a tranquilidade necessária para explorar os contra-ataques como arma mortal.

Mas foi em uma falha da zaga adversária que surgiu o segundo e decisivo gol celeste. Wallyson apertou a saída de bola gremista e aproveitou a bobeada de Rochemback. O atacante celeste levou a bola para a linha de fundo e rolou para Montillo, que novamente fuzilou de primeira, e novamente fez um golaço em um chute que foi tão violento quanto bonito.

Aliás, o Montillo jogou muita bola. Justamente na partida em que completou 1 ano no Cruzeiro, ele teve uma atuação de gala conquistou a artilharia do Brasileirão com 6 gols.

Assim como no primeiro tempo, o time cresceu com o gol e soube controlar a vantagem até o final da partida, conquistando assim a trica de vitórias na era Joel.

Destaque para as excelentes atuações de Leandro Guerreiro, Fabrício, Gil e Naldo. Isso para não falar do São Fábio das causas impossíveis que fez uma defesa sobrenatural aos 38 minutos, em um chute a queima roupa quando estava no chão.

Muitos vão dizer que a sorte retornou ao Cruzeiro, mas existe um ditado muito feliz que diz: “Quanto mais trabalho, mais sorte eu tenho”. Este é o caso do Cruzeiro. Digo isso pois é notória a diferença do time sobre o comando do Joel. Se por um lado o time não pressiona o adversário o jogo todo, o que a equipe azul ganhou em marcação e objetividade foi um absurdo.

Joel, embora seja folclórico, tem uma qualidade muito parecida com a que o Adílson Baptista tinha no banco celeste. Joel fala, grita o jogo todo com o time. E isso tem contagiado todo o time, que também conversa e se cobra muito em campo.

Parabéns para toda a equipe. E que venha o próximo jogo, contra o São Paulo no Morumbi.

Não é preciso nem dizer que toda a galera da Sampa Azul estará no Morumbi para torcer para a quarta vitória seguida do nosso Cruzeirão, não é mesmo. Alias, você que está lendo este texto está mais do que convidado para fazer aquele esquenta e ir conosco para o Morumbi sábado que vem.

Vamos Cruzeiro!

post

No dos outros é refresco!

Se você não pode acompanhar ao jogo entre Vasco e Cruzeiro nesta quarta feira e, ao chegar em casa, encontrou um placar de 3×0 para a Raposa, certamente você deve ter pensado: “Caraca! O Cruzeiro deve ter jogado muita bola pra ganhar assim”. Mas a verdade é que o Cruzeiro não jogou NADA, o que – vale a pena destacar – não diminui o mérito dos 3 pontos arrancados em São Januário.
O primeiro tempo foi todo do Vasco. O time carioca tinha um volume de jogo muito maior, mas conseguiu de concreto apenas algumas poucas chances desperdiçadas pelo ataque vascaíno.
Já o Cruzeiro, com três volantes com mais talento para marcação do que para saída com a bola, tinha em Montillo sua única saída ofensiva. O que não surtiu efeito algum durante a primeira etapa. Era na verdade uma aposta do time celeste em aproveitar contra-ataques que nunca chegavam. Entretanto, embora o ataque fosse quase nulo é preciso destacar que a marcação do time demonstrava uma evolução visível, mesmo desfalcado de importantes jogadores.
Quando os times voltaram para o segundo tempo, o panorama permanecia o mesmo. Mas – talvez pelos poderes mágicos da prancheta do Sr. Joel – o nosso pão passou a cair com a manteiga virada para cima. Sim! A sorte dava o a da graça para o time estrelado.
Aos 8 minutos do segundo tempo, em um ESCANTEIO (vejam bem, um escanteio), cruzamento na área do Vasco e Leandro Guerreio (sim, nosso volante defensivo e não tão alto) cabeceou para fazer Cruzeiro 1×0.
Com a vantagem no placar, o Cruzeiro que já se defendia bem, tratou de se fechar mais ainda. E o fez com maestria. Quando a defesa deixou a bola passar, aos 37 do segundo tempo, o Fábio fez uma defesa milagrosa, que valeu tanto quanto um gol.
Logo na sequência, aos 43, o craque Montillo recebeu um lançamento pela esquerda, colocou a bola na caneta do zagueiro Dedé do Vasco, e fez o segundo gol do Cruzeiro.
O segundo parecia dar números finais na partida, mas ainda teve tempo de mais um contra-ataque que resultou em um pênalti sobre Ortigoza. Roger, que entrou no lugar no camisa 10 celeste, bateu e definiu 3×0 como placar final da partida.
Era o Cruzeiro utilizando o mesmo veneno do qual foi vítima contra Santos, Palmeiras e América… Jogou menos, mas ganhou pontos importantes fora de casa.
Coisas deste esporte maluco chamado futebol.
Que a sorte permanece do nosso lado. E que os poderes mágicos da prancheta do Papai Joel continuem a influenciar esta maré positiva no Cruzeiro.
Vamos Cruzeiro!
post

O mesmo filme, um final diferente.

Em campo duas equipes que encantaram o Brasil no primeiro semestre e despencaram de rendimento, Cruzeiro e Coritiba faziam o jogo da reabilitação. No lado azul, Joel ‘Prancheta’ Santana, contratado para substituir o Cuca, fazia sua estréia.

A esperança celeste era que um possível ‘efeito Joel’ fizesse a diferença e garantisse ao time a sua primeira vitória no campeonato. Mas o primeiro tempo seguiu o mesmo ‘script’ das demais partidas, com o Cruzeiro dominando o jogo mas criando pouquíssimas chances de abrir o placar.

Os problemas eram os mesmos de sempre. Sem um atacante de peso no time, o esquadrão estrelado fazia suas tradicionais jogadas pelos lados do campo, cruzando inúmeras bolas na área que eram prontamente rebatidas pela defesa. Ora ou outra, no talento individual, o Montillo tentava uma ou outra arrancada, além de chutes de fora da área. Sem os habilidosos Roger e Thiago Ribeiro, tabelas quase inexistem no time.

O primeiro tempo acabou mesmo 0x0, mas o lance que mudou a partida aconteceu na primeira metade do jogo. Henrique saiu machucado e o jovem Dudu entrou no jogo. Ainda bem!

No segundo tempo, em jogada individual do jovem atleta, o zagueiro do Coritiba trombou e derrubou o Dudu dentro da área. Pênalti para o Cruzeiro, batido e convertido pelo Montillo aos 7 da etapa complementar.

Ai o Coxa foi para cima. Mexeu em 3 posições e passou a atuar com 3 atacantes. No Cruzeiro, a combinação volume + inoperância ofensiva persistia. E aos poucos o time foi se encolhendo. Até que aos 34 minutos, mais uma vez em jogada de contrataque, o adversário empatou o jogo.

Era inacreditável. Era inaceitável. Era mais do mesmo. Assim como acontecera em todos os últimos jogos, um gol no final estava levando a nossa única vitória.

Confesso que fiquei maluco, doido de raiva. Mas hoje, os inspirados Dudu e Montillo mudaram o fim deste filme, já tão batido. Em ótimo lançamento pelo lado direito do campo, Dudu cruzou rasteiro e encontrou o argentino livrinho da Silva para empurrar a bola para o fundo do gol.

2×1 no placar para o Cruzeiro e um verdadeiro Deus nos acuda até o final do jogo. Com muito sofrimento, chutões, chances perdidas pelo Coxa, o Cruzeiro sobreviveu aos minutos finais do jogo e ao apito final do juiz, pode comemorar – enfim – a sua primeira vitória no campeonato.

Aleluia! Uma vitória que valeu muito mais que os 3 pontos. Papai Joel estreou com o pé direito e o time pode – enfim – respirar um pouco melhor.

Mas há de se ressaltar que, embora tenha vencido o jogo, os problemas de sempre persistiram. Sinal CLARO e INEQUÍVOCO de que este time precisa de reforços URGENTEMENTE. Tomara que o Joel chegue e peça os jogadores necessários – em especial – para o ataque. E que não venham com Brandões, Anselmos ou outros jogadores que misturam ‘apostas’ com ‘refugos’. Que a diretoria tenha a descência de reforçar este time com jogadores de PESO, BONS, PARA SEREM TITULARES. E que a sorte comece a sorrir para o nosso lado.

Vamos Cruzeiro! Um passinho de cada vez.

Em tempo, PARABÉNS aos guerreiros que foram ao estádio, e também na SAMPA AZUL. Vocês são fodas!

post

Segura para não cair.

Se hoje, algum torcedor do Cruzeiro vê alguma luz no fim do túnel, esta luz é a da lanterninha do Brasileirão. Que vergonha!
Sim, meus amigos, o ‘Barcelona’ das Américas não foi capaz sequer de segurar a vantagem contra o poderosíssimo América MG e acumula grotescos 3 pontos no campeonato. Nunca, em meus 30 anos, assisti a um começo de campeonato tão safado como este.
O time até sai na frente, mas para de jogar. A equipe está torta em campo, os jogadores correm de forma desorganizada e confundem desespero com raça.
Quanto faltam jogadores capazes de vestir a camisa do Cruzeiro a altura, é de responsabilidade do técnico compensar os limites do time com organização tática, mas o Cuca não vem sendo capaz de fazer isso, deixando de ser apenas vítima para ser personagem fundamental no mal momento do time.
Sim, vítima. Pois não é culpa dele o time não ter UM atacante de peso sequer. Não é culpa dele se o Cruzeiro negociou jogadores como Jonathan e Kléber, sem trazer reposição a altura. Mas ao pedir as contas no último jogo e ser convencido de permanecer no time, ele demonstrou não ter a tranquilidade e a postura necessária para comandar o time neste momento.
É inadmissível que o Cruzeiro, vice-campeão brasileiro, vice-campeão da Libertadores 2009, não consiga vencer uma partida sequer contra adversários como o Santos B, o Figueirense ou o América-MG. Só que antes de se cobrar resultados, temos que cobrar as condições para ele eles aconteçam.
Existe um ditado que diz ‘como você deseja conseguir algo diferente se todo dia faz a mesma coisa’? Pois bem meu amigo, eu fico me perguntando como esta diretoria deseja montar um time campeão se ela tem uma política de investir em ‘restos’ ou apostas para um time do porte do Cruzeiro?
André Dias, Farías, Alessandro, Jonas Carioca, Anselmo Ramom, mesmo o bom Wallyson e outros tantos que tentaram a sorte recentemente no Cruzeiro. Quem acompanhou o Cruzeiro nos anos 90, ou quem viu o time de 2003 sabe que nenhum deles tem o peso necessário para ser titular de um time como o Cruzeiro. Todo time campeão tem como pré-requisito um artilheiro, um homem gol… E desde a saída do Fred, nós não temos.
Arrisco dizer que a ausência de um atacante custou a Libertadores este ano.
E todo ano é a mesma merda. O time vai mal, tropeça, falta algo… e no meio do caminho chegam jogadores para evitar que a vaca vá para o brejo. E no finzinho, deixamos de ser campeões por detalhes. Ai estão os detalhes.
E já está mais do que provado que investir dá resultado. Vejam aí o Montillo, que vem carregando o time nas costas (mesmo mal), ou o Victorino. Então porque não contratar antes de a vaca ir para o brejo?
Esse complexo de mendigo pra mim não cola. O Grêmio, o Vasco, o Palmeiras, o Inter… todos buscam reforços e o Cruzeiro não é menor que eles em nada. Ou melhor, talvez seja… no pensamento dos dirigentes do time.
Agora, é rezar para este time ter algo parecido com futebol e conseguir – a duras custas – vencer em casa o time do Coritiba. (Senhor, vejam a que ponto chegamos). Torcer e orar para que o Montillo, o Gilberto, o Fabrício e o Fábio superem os limites deste time e consigam, nem que seja por 1×0, trazer a primeira vitória para o Cruzeiro.
Juro para vocês. Este ano, do jeito que estão as coisas, estou torcendo para não cair. Custo a acreditar que não existam 4 times piores que o Cruzeiro no campeonato.
Ai, se não caírmos, o ‘Sonho da Copa do Brasil’ estará mais do que vivo em nossas veias, como parte da torcida desejava.
Façam-me o favor.
Vamos Cruzeiro, vamos mostrar o mínimo de vergonha na cara.
Aliás, falando em vergonha na cara, está mais do que na hora de torcida e diretoria fazerem sua parte também. Como última cartada, nossa diretoria deveria baixar a crina e colocar ingressos a R$5,00 (valor do futebol do time neste momento) para lotar a Arena e ajudar o time. E o torcedor, que já provou o seu amor lotando a Arena várias vezes, viaja todo santo jogo, pagou 300 reais na final da Libertadores, tem que fazer o seu papel.
Ajuda aí, diretoria! Cadê o marketing do clube? Cadê o apelo para atrair o torcedor neste momento difícil?
Essa fase ruim já deu!