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Dos males, o menor.
Ainda bem que o Cruzeiro tem o Montillo. Em tarde sem inspiração ofensiva, time celeste empata com o Palmeiras fora de casa em jogo que brilharam as estrelas de Montillo e também do Rafael.
Papai Joel “féu doum on de groundi”
‘Sobrou’, na essência da palavra, pois poucos dias antes, no final da janela de transferência quando NADA poderíamos fazer para nos recompor, nossa diretoria deixou sair Thiago Ribeiro, Gil e Dudu, todos para times longe do primeiro escalão mundial. Uma pena!
Sem complexo de Robin-Hood.
Mas o Cruzeiro tinha Montillo e isso nos bastou para espantar essa zica.
Com a bola rolando, o Atlético teve a primeira chance logo no comecinho com Guilerme. Mas o time azul estava mais organizado, seguro em campo. E com uma roubada de bola no meio campo, W. Paulista lançou Montillo que fez o primeiro gol dele na partida, tocando a bola na saída do goleiro Renam, aos 12 do primeiro tempo.
O Cruzeiro continuava melhor, mas pouco depois perdeu W. Paulista por contusão. Charles entrou no seu lugar e com isso o time perdeu poder ofensivo. Mas se por um lado não atacava mais com tanta eficiência, não deixava o time listrado chegar também e o primeiro tempo acabou mesmo 1×0 para o Cruzeiro.
O Cruzeiro já estava com Gilberto em campo, no lugar do também contundido D. Renam, enquanto o adversário retornava com Daniel Carvalho e Neto B. denonsrando que buscaria alguma reação no jogo. Mas o Cruzeiro continuava a fechar bem os espaços e o time galináceo não conseguia penetrar na área.
Tamanha era a dificuldade que o empate do rival veio apenas em um raro chute de longa distância de Filipe Souto, aos 11 da etapa complementar, que chutou livre de marcação do meio da rua.
Com o gol, a torcida emplumada se animou e empurrou o time listrado, enquanto o Cruzeiro tinha dificuldades em sair jogando, uma vez que não tinha referencia no ataque. E o ‘sofrimento’ perdurou até Joel colocar o Ortigoza no lugar do Roger. Foi quando o Cruzeiro equilibrou denovo as coisas.
E o jogo que parecia mesmo caminhar para o ataque mudou de rumo graças a ele, Montillo. O argentino recebeu a bola, já no finzinho do jogo, e chutou de fora da área uma bola que passou caprichosamente por baixo das mãos do goleiro Renam. Aos 42, o Cruzeiro sacramentava a vitória no clássico e Montillo acabava com a zica em confrontos com o rival.
Foi uma festa só na Sampa Azul. Um gol que rendeu muita comemoração, além de importantes 3 pontos para o Cruzeiro e duas caixas de cerveja a serem pagas pelo garçom Marcão, sofredor que trabalha no Minas Tutu. (E, é claro, ajudaram a afundar um pouquinho mais o time rosado).
Só não foi um dia ainda mais feliz pois o Marquinho fez questão de contar a piada mais sem graça do mundo, repetidas vezes, sem ninguém ter perguntado ou pedido nada.
Por isso, se vocês encontrarem este sujeito pelo caminho e ele te perguntar, “você conhece a piada do Arnold Shuazeneger, diga que “sim” e saia correndo. Se não ele dirá:
O Técnico de informática foi arrumar o computador do Shuazeneger e perguntou: “Instalo o Windows XP?” E o exterminador responde: “Instala o Vista, baby!”
Sim. Graças a esta piadinha infame, tá ai um primeiro post de vitória em clássico que não saio com um sorriso pleno.
Ê Marquinho!
Aos trancos e barrancos.
Aliás, falar de constância e Cruzeiro na mesma frase é algo raro. A única coisa constante no time é a sua inconstância.
Na última quarta, contra o Atlético-PR, até que o time vinha bem em campo. Mas graças a falta de inteligência de Anselmo Ramón que fez uma falta desnecessária, o Cruzeiro jogou com um a menos e não segurou o empate.
Hoje, pelo menos, vencemos. Aos trancos e barrancos, sofrendo, jogando feio (muito feio, diga-se de passagem) e contando com um pênalti doado pelo juiz, mas vencemos.
Para falar a verdade, não há muito o que falar da partida de hoje. Contra o Ceará, neste sábado, fomos um verdadeiro bando em campo, perdido, sem capacidade de articular ataques perigosos. Parece que o DNA ofensivo e de toque de bola tão tradicional do Cruzeiro não está dando liga com o estilo ‘pranchetístico’ do Joel. Mas se falta química, hora ou outra a ‘sorte’ tem aparecido para o treinador.
E assim vamos levando, enquanto nosso time vai se dissolvendo lentamente com as vendas. Depois do assédio de times do exterior, de perdermos jogadores para equipes do Brasil, agora inauguramos a debandada para times de 3ª ou 4ª linha do futebol mundial.
Vamos ver o que o futuro nos reserva.