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Num deu nem pro cheiro.

A Páscoa foi domingo passado, mas hoje foi dia de chocolate. E logo contra o coelhinho. Que falta de consideração, heim Cruzeiro? 
Foi jogo de um time só durante todo o primeiro tempo. Com o Ricardo Goulart no time titular, o time ganhou uma consistência muito boa no meio. O camisa 31 se mostrou, mais uma vez, muito participativo, voltando para buscar bolas e armando as jogadas com muita velocidade. Belo jogador! 
Cada vez mais estamos vendo um Cruzeiro com cara de Cruzeiro, com passes rápidos e envolventes, como historicamente sempre foram nossos times. E o resultado deste time não demorou a aparecer, com 2 gols (de Borges e Diego Souza) em 16 minutos. E poderia ter sido mais, caso o time celeste não tivesse tirado o pé do acelerador. O América nada fez na primeira etapa. 
O segundo tempo mal começou e Bruno Rodrigo – que teve ótima atuação – fez o 3º, de cabeça, em cobrança de escanteio. Só aos 18 do segundo tempo, em lance de escanteio, o América descontou com Doriva, que arrematou o rebote para o gol. 
O Cruzeiro ainda fez um gol legal com Éverton Ribeiro, anulado por um impedimento absurdo assinalado pelo bandeirinha. Menos mal que um minutinho depois, Borges fez o seu segundo na partida e deu números finais ao jogo. 
No geral, o time todo jogou uma bela partida hoje. Muito disso em função da presença do bom Ricardo Goulart, que buscou muito o jogo. Destaques para o próprio camisa 31, pela velocidade, movimentação e ótimos passes. Para o Borges pelos seus 2 gols, para o Bruno Rodrigo, pela atuação firme e segura que ele teve e, finalmente, para o Diego Souza. Ainda esteve lento, mas cresceu na partida de hoje. O gol que fez, juntamente de bons dribles e chapeuzinhos deram a ele a tranquilidade para fazer um ótimo jogo. Bom para ele e para o Cruzeiro, que precisará muito do seu talento durante o ano. 

Foi uma das melhores partidas do time no ano, para a alegria da galera que compareceu na Sampa Azul. Agora é continuar firme o trabalho e nos prepararmos para a estréia na Copa Do Brasil. 

Vamos Cruzeiro! 

Nota: Hoje esteve na Sampa Azul o autor do Livro “O Mineirão é Azul”. Leonardo Silvestre escreveu este livro que conta a história de 40 vitórias do Cruzeiro sobre o seu rival. 
Infelizmente, como o aviso foi feito em cima da hora para a grande maioria das pessoas na Sampa Azul, o evento não teve o devido prestígio que merecia. Mas para que toda a galera da Sampa Azul, bem como todo torcedor do Cruzeiro, possa conhecer um pouco mais da obra, segue um link –  retirado do próprio site do Cruzeiro – com informações do livro: http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=2292
Nunca é demais relembrar vitórias.
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Mais ‘Efici’ que ‘Defici’entes.

Vila Nova e Cruzeiro chegaram invictos para o jogo deste sábado. Não é nada, não é nada… não é nada mesmo.
Com a bola rodando, quem começou a partida querendo aparecer foi o juiz (que eu não vou citar o nome, justamente para não ganhar cartaz). Ele abusou de dar cartões para jogadores do Cruzeiro e ainda expulsou o M. Oliveira do campo.
O jogo estava nervoso e o Vila melhor. Mas, em uma de suas primeiras bolas na partida, Borges aproveitou a falha do zagueiro Heitor e deu um ‘petardo’ de fora da área para fazer um golaço. O Cruzeiro ainda ampliou o placar com Leo, aproveitando uma das diversas faltas bem batidas por Dagoberto, aos 26.
Quando encontrava o seu melhor futebol na partida, o Cruzeiro tomou um gol, fruto de um pênalti inexistente, marcado em cima de Tchô. O 10 do Vila mesmo bateu e fez 2×1.
O Cruzeiro voltou com Tinga no Lugar de Éverton Ribeiro para o segundo tempo. Mas o Vila voltou com a mesma formação e melhor. Logo aos 6, o time de Nova Lima empatou em falha do zagueiro Paulão, que levou bola nas costas. Gol de Eraldo para o Vila.
Precisando da vitória, M. Oliveira fez mais uma alteração, colocando o Ricardo Goulart no lugar de um inexistente Diego Souza, que só fez andar – ou melhor – se rastejar em campo.
Logo a alteração fez efeito e o camisa 31 celeste, aos 20 do segundo tempo, fez 3×2, aproveitando cruzamento de Dagoberto. E fez também o 4º gol celeste, quando aproveitou uma bobeada da zaga do Vila, não desistiu do lance e roubou a bola para fazer o gol. Nome do jogo.
Daí até o final o Cruzeiro soube cozinhar a partida e garantir o resultado.
O placar do jogo mostra bem o como anda este nosso time. Eficiente para atacar, deficiente para defender. Chega a ser impressionante como o nosso meio de campo permite que o adversário troque passes perigosos frente a nossa área.
Pessoalmente, não gostei de algumas atuações. O Nílton, para mim, precisa e pode mostrar mais. Depois da partida de estreia, quando ele foi um leão, não tem marcado nem saído com a mesma eficiência.
O Diego Souza literalmente passeou em campo. O Tinga, com trinta e todos anos, correu e se apresentou infinitamente mais para o jogo que o camisa 10. Ele quase não tocou na bola, e quando o fez, errou tudo o que tentou. Parecia estar desanimado e isso tem prejudicado muito o time. Com o Ricardo Goulart voando, tá na hora de ele comer um banquinho para entender que no Cruzeiro não vai ter cadeira cativa se não jogar. Nota 2 para ele hoje. Mas deixo claro: ele pode e vai nos ajudar muito. Cabe a ele querer mais, e a nossa torcida de ajuda-lo com a paz que ele precisa para tanto.
Nossos laterais também estão devendo. O Everton claramente não sobe mais como antes. Mas, no caso dele, é por pura orientação tática, uma vez que o Dagoberto tem feito a ponta esquerda muito bem. Já o Ceará, tem que jogar mais simples, como fez ano passado.
Mas também temos pontos extremamente positivos. A dupla Borges e Dagoberto tem crescido. O camisa 9 é matador e ponto final. Tem feito muito bem o pivô e tabelado também com eficiência. Tomara que as lesões deixem ele continuar brilhando com o Cruzeiro.
O Dagoberto tem crescido a cada jogo. Cruza bem e bate falta com a mesma precisão. É perigoso nas arrancadas. Mas o principal que quase ninguém nota: suas assistências. Ou ele está lá para chutar, ou tem participação direta nos passes para gol.
O Tinga, mais uma vez, entrou muito bem na partida. Ele marca, ele ataca, ele orienta o time. Teria vaga fácil no meu Cruzeiro, no lugar no Nilton.
E aqui vai um parágrafo exclusivo para o nome do jogo de hoje. Já no clássico contra as frangas, o Ricardo Goulart não tinha afinado. Acabou indo para o banco e depois nem foi relacionado para as partidas. Mesmo assim, não desanimou. Foi destaque em vários treinos e em jogos treinos. Esperou, teve chance e vem guardando os seus gols. Merece, na minha humilde opinião, a vaga do Diego Souza como titular. Afinal, se futebol é momento, o do camisa 31 está muito bom.
Campeonato Mineiro é festa e treino. Só vale mesmo os jogos contra o listrado do outro lado da lagoa e nada mais. Nem o caneco eu comemoro muito. Mas temos que aproveitar para afinar o time de vez. Porém, me parece claro que algo ainda está torto no time.
Eu acredito que este é um elenco que vai brilhar este ano, mas vai ter o seu melhor só no ano que vem. Mãos a obra, M.O. Vamos fazer deste um dos melhores times que já tivemos.
Vamos vamos, Cruzeiro!
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Quarteto Fantástico.

Jogando pela primeira vez com o ‘quarteto fantástico’ formado por Borges, Dagoberto, Diego Souza e Éverton Ribeiro, o Cruzeiro venceu o BOA em varginha e continuou na ponta do Campeonato Mineiro.

A parte ofensiva do time esteve bem na partida, mas o placar elástico não pode encobrir que ainda temos sérias falhas na marcação da equipe. Nada para desespero, pois o Campeonato Mineiro serve justamente para isso: fazer ajustes.

Na zaga, o desempenho do Nirley ainda está longe de me agradar. Na lateral esquerda, o Egídio mostrou muita ‘coragem’ e disposição, mas ainda peca em errar muitos passes. Com uma sequência e confiança, pode ajudar o time. O Ceará também foi mal ontem.

De positivo, mais uma excelente atuação do Borges, que correu muito, fez o pivô com perfeição, participou de tabelas, deu um passe açucarado de calcanhar que foi desperdiçado pelo Dagoberto e ainda fez o seu gol. Em forma, como parece estar, é titular absoluto do time. (E olha que as ‘sombras’ Anselmo Ramón e Vinícius Araújo também vem bem).

Destaque também para o Fábio, com pelo menos duas intervenções sobrenaturais, para o Éverton Ribeiro pela mobilidade e pelo gol, pela boa participação do Diego Souza e pela excelente entrada do Tinga. Uau, como é bom ter elenco!

Ainda vimos que o Mayke, lateral direito reserva, tem um bom potencial para brilhar no time pelo vigor e correria. Os lances perdidos por ele foram pela falta de experiência que ele certamente vai ganhar no time.

Mas, de tudo isso, uma coisa me anima bastante. O fato de que, apesar das dificuldades do time na marcação, este time está com a cara de Cruzeiro mesmo… com toques envolventes, tabelas, jogando avançado, leve. Enfim, vemos um time que esboça a nossa identidade. E isso tem TUDO para dar certo.

No mais, vamos que vamos. Acho que ainda temos que buscar um companheiro para o Paulão na zaga e ter um volante mais talentoso no time. Não que Guerreiro ou Nilton venham mal, mas nenhum deles tem a saída com a bola como bom diferencial. Quem sabe o Henrique não é este cara?

Final de semana tem mais. Bora lá para a Sampa Azul, galera!

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Pratas da casa decidem.

Retranca é pouco para definir o que os time de interior tem feito quando enfretam o Cruzeiro. Ontem não foi diferente na partida contra o Tombense. O detalhe fica por conta de uma certa afobação do time celeste, que sabe de sua superioridade e na ânsia de marcar o primeiro gol, não capricha tanto naquele toque final.

Mas tudo faz parte ‘do plano’. Nosso time ainda busca entrosamento e o encaixe perfeito de peças fundamentais, como do armador Diego Souza e a recuperação de Dagoberto e Borges, por exemplo. Coisas que virão somente com jogos, que tem sido bem raros para a raposa (apenas 4 oficiais disputados).

Ontem, quando Anselmo Ramon se machucou, o jovem Vinícius Araújo tomou o seu lugar e mostrou que tem estrela, fazendo o primeiro gol da raposa aos 37 minutos, depois de pegar o rebote do chute de Éverton Ribeiro.

Minha expectativa era de que o gol daria tranquilidade para a raposa tocar melhor a bola e conseguir a sua goleada. Mas a Tombense decidiu sair um pouco mais para o jogo e chegou a criar muitos problemas para o Cruzeiro. Fábio chegou a operar um milagre em chute de Joílson (ex-Cruzeiro), a queima roupa, no segundo tempo.

O Cruzeiro tinha dificuldades, mas também criou chances. Aos 27 da etapa complementar, Vinícius Araújo fez jogada pela esquerda, cruzou para o meio da área e encontrou Everton Ribeiro livre para fazer o 2º da raposa.

Pouco depois o Tombense diminuiu. Aos 33, Adeílson fez o gol dos visitantes e chegou e ‘pressionou’ o Cruzeiro.

O Diego Souza, de quem esperamos muito, ainda não se encaixou no sistema, tão pouco parece ter 100% do seu condicionamento físico ideal. E quando ele saiu (aplaudido pela galera), Elber tomou o seu lugar e comprovou que a noite era mesmo dos pratas da casa.

Aos 44, ele arrancou e fez tabela com Dagoberto que, na devolução da bola, deu um passe maravilhoso para que o Elber enchesse o pé, marcasse o 3º e desabafasse na comemoração. Durante a semana, chegou-se a cogitar que ele seria emprestado para outra equipe.

Fim de jogo, mais 3 pontos e muitas lições.

A primeira é que temos que ter calma com o time. O entrosamento virá com o tempo e com os jogos.

A segunda é que precisamos ter mais calma e humildade. O gol não sairá na força, mas sim na técnica e na superioridade. A humildade fica por conta de se jogar o ‘simples’. Ontem vimos jogadores como o Luan e mesmo o Nilton perdendo passes e toques fácil por preciosismo, por querer ‘firular’ o que precisa e deve ser simples.

A terceira, e talvez a mais importante, fica pro Marcelo. Olho na garotada celeste! Tudo bem que o Mineiro serve para testes e para se recuperar jogadores importantes. Mas quando o bicho pegar, tem que jogar quem estiver melhor. E a nossa garotada com Vinícius, Alisson e Elber tem mostrado que tem condições de brigar pela vaga.