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Tradição pesa, meu amigo.

Meu Deus! Assim meu coração não aguenta!
Que a missão era difícil, a gente já sabia. Mas que a classificação
viria em um enredo heroico, do modo que foi… Uau!
Mais uma vez fora de casa. Porém, confiança e superação são artigos
base para todo torcedor do Cruzeiro nesta Libertadores. Depois da não menos
heroica vitória por 2×0 no Chile, acredito que nenhum torcedor do Cruzeiro tem
o direito de duvidar deste time.
Mas, no começo, foi tenso.
No primeiro tempo o Cruzeiro estava perdido em campo. Não conseguia
atacar e sofria para segurar o time do Cerro. Basta dizer que a primeira etapa
teve uma defesa milagrosa do Fábio, bola no travessão celeste, dupla de zaga
amarelada no início da partida e um Cruzeiro ausente do ataque.
O sentimento da torcida era de apreensão. E o desejo da grande
maioria era que o time voltasse com alguma modificação. Mudança esta que não
veio com novos jogadores, mas sim com uma nova postura.
Foi um jogo de dois tempos.
O Marcelo Oliveira conseguiu ajeitar o time na base do papo, sem
trocar peças. Nem mesmo as amareladas. E já nos primeiros minutos, o time
celeste mostrou que estava bem mais ajeitado em campo e conseguiu pressionar o
time do Cerro.
A pressão não se convertia em gols, o que motivou a entrada da dupla
Borges e Dagoberto. Foi então que as bolas desapareceram e a catimba apareceu.
Para piorar o cenário, em um lance de contra ataque paraguaio, o zagueio Bruno
Rodrigo foi expulso, aos 32.
Era o momento mais difícil da partida, mas foi também o momento que
a torcida mais apoiou. E essa energia positiva que emanamos, tal qual na
batalha do Chile, chegou ao Paraguai.
Aos 35, o bom futebol do segundo tempo, a luta e a gana celeste
foram recompensados. Everton Ribeiro cobrou falta alçando bola na área do
Cerro. Dedé – o Mito – subiu mais que todo mundo e cabeceou a bola, que foi
entrando vagarosamente, em slow motion, fazendo uma parabólica que encobriu o
goleiro paraguaio e fez literalmente explodir a nação celeste em todo o
Brasil.
A Sampa Azul foi a loucura e os torcedores que não morreram do
coração passaram a assistir a partida de pé, em meio a cantos, unhas roídas,
tensão e desabafo.
Borges saia para a entrada do zagueiro Leo e, ao final da partida,
foram 4 minutos de acréscimo com concentração total do Cruzeiro, time e
torcida. As bolas que sumiram durante quase todo o segundo tempo, apareceram em
abundância. Mas o time celeste soube se segurar.
No minuto derradeiro da partida, em bobeira da defesa paraguaia,
Dagoberto – que entrou muito bem na partida – carimbou a vaga celeste fazendo o
segundo gol do jogo. O gol da classificação celeste.
Meu amigo… QUE JOGO!
Foi uma daquelas partidas que compõem a história de todo time
campeão. Se vai ser, nós ainda não sabemos. Mas como não se empolgar depois de
mais uma página heroica imortal como esta?
Agora, o Cruzeiro se prepara para enfrentar um duelo contra o San
Lorenzo, em mais um duelo Brasil X Argentina. A novidade fica para o fato de
que, desta vez, o jogo final será no Mineirão.
Parabéns aos heróis celestes. Foi uma vitória da superação e da
persistência. O resultado foi uma festa que tomou a rua Tabapuã no início da
madrugada desta quinta feira.
Jamais duvidem do nosso time! Continuamos #FechadosComOCruzeiro.
#CruzeiroNaBatalha.
Vamos Cruzeiro!

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Cornetem e torçam contra. Tá dando sorte!

  

Quem diria que estaríamos comemorando um empate contra o Cerro? Mas
sim, temos que comemorar, pois este placar é uma soma de lições para todos…
time, torcida, adversários. Enfim, todos.
Lição para quem ainda acha que todo jogo contra times ‘menores’ é
para goleada.
As dificuldades para o Cruzeiro começaram desde o momento em que o
time perdeu duas peças muito importantes, Goulart e Dagoberto, por contusão,
antes mesmo de quarta feira.
Pioraram quando o M. Oliveria fez uma aposta muito válida – diga-se
de passagem – mas que matou o time no primeiro tempo: a entrada do Élber. Acho
covardia ‘cornetar’ o M.O. por ter tentado, por isso não vou fazê-lo, mas a
aposta realmente não deu certo.
Não só errou tudo o que tentou como, com os constantes erros, o
menino Élber minou as jogadas do time celeste, que passou a evitar o lado
direito do campo.
Mesmo assim, o time teve 20 minutos muito bons, onde criou chances
em demasia, mas pecava na conclusão. Foi então que aquele velho ditado se
tornou verdade. ‘Quem não faz…’.
O Cerro, que NADA havia feito no jogo, marcou o seu em um lance que
se iniciou com um escanteio que deveria ser tiro de meta. Na cobraça, Fábio
espalmou para a sua esquerda, ninguém acompanhou o jogador do Cerro, que tocou
para Romero desviar e fazer 1×0.
O Cruzeiro passava a enfrentar a ansiedade e o placar adverso, uma
combinação que eu considero o pior inimigo deste time. Nem mesmo a entrada do
Borges no lugar do Élber surtiu muito efeito com o placar adverso.
No segundo tempo, o Cruzeiro permaneceu desorganizado. As entradas
de Mayke, Marlone pouco fizeram pelo time. Nitidamente cansado, os jogadores
não rendiam, não se movimentavam e colhiam os frutos negativos dos últimos três
jogos de muita doação.
Quando tudo parecia não dar certo, chegou a hora de reforçar mais
uma lição: JAMAIS duvide do Cruzeiro!
Com 4 minutos de acréscimos, o Cruzeiro – que já havia feito um gol
anulado por impedimento – conseguiu o seu heroico empate aos 48 minutos. Em
rebote do último lance do jogo, uma falta, Samúdio pegou o rebote para fazer o
gol celeste que explodiu a Sampa Azul.
Foi o gol que colocou o Cruzeiro no páreo, em boas condições,
dependendo de uma vitória simples fora de casa para passar de fase.
E, para a cornetada que insiste em criticar jogadores ou o time nos
momentos de dificuldade, bem como os adversários que insistem em secar o
Cruzeiro, deixo a última mensagem: continuem a campanha contra. Está dando sorte.
Porque quanto mais vocês secarem, mais torcerem contra, mais a gente
vai avançar na Libertadores.
Para o jogo que vem, todo mundo mobilizado para comparecer na Sampa
Azul! Todo mundo, MENOS quem for de ‘corneta’. Esses podem torcer em casa
mesmo.
A batalha continua e nós continuamos #FechadosComOCruzeiro.

Vamos Cruzeiro.
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Campeão pela manhã… Campeão a tarde…

Tem mais jogo do Cruzeiro hoje? Porque vou
te contar, heim?… que fase boa, minha gente.
Pela manhã, Campeão da SuperLiga de Vôlei.
Para começar bem o dia, no Mineirinho abarrotado
de Cruzeirenses, o time do Sada Cruzeiro venceu com propriedade a boa equipe do
Sesi-SP. Foram 3 sets a 0 para a raposa que conquistou o seu 12º título em 15
finais seguidas.
Pela tarde, Campeão Mineiro.
Enquanto a nação celeste abarrotava o
Mineirão, a torcida do Cruzeiro em São Paulo fazia o mesmo na Sampa Azul.
Com a bola rolando, o Cruzeiro foi
amplamente superior à equipe adversária em todo o jogo. No primeiro tempo teve
duas chances claríssimas de marcar o seu gol. No segundo tempo, pelo menos mais
uma. Já o time cacarejante do outro lado nada fez na partida, além de chorar um
lance no final do jogo, no qual o bandeira marcou – corretamente – impedimento do
atacante listrado.
Foi merecidíssimo, com muita propriedade e invicto
que o Cruzeiro levantou a taça de Campeão Mineiro de 2014, título este que
deixa a Raposa em ótimo clima para sua sequência na Libertadores.

Vamos Cruzeiro!
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Que fique a lição…

Praticamente eliminado. Este era o sentimento de muitos depois do
empate em 2×2 contra o Defensor no Mineirão (eu mesmo escrevi um título assim
há pouco tempo). A imprensa de São Paulo então, esta já dava como certa a ‘surpresa’
da eliminação do favorito Cruzeiro.
Então Chupa.
Como já escrevi antes, nossas páginas não são heroicas e imortais à
toa. E muitas de nossas maiores conquistas vieram justamente em momentos de
superação. Tanto no jogo da superação, semana passada, quanto na partida de
hoje, o time provou que pode e merece nossa total confiança. E a torcida
abraçou mesmo o time.
O jogo.
Existia uma certa expectativa de ‘goleada fácil’ antes da partida.
Clima este que sempre me assusta. Mas com a bola rolando, só deu Cruzeiro. Com
segundos de partida, o primeiro lance de perigo.
Com 7 minutos, já eram pelo menos 10 chances claras de gol. O
Cruzeiro até chegou a marcar 2 vezes, em lances anulados pela arbitragem. Mas
aos 23, Mayke cruzou para R. Goulart fazer de cabeça.
Bruno Rodrigo, também de cabeça, fez o seu aos 26 em cobrança de
escanteio pela esquerda. E J. Batista deu números finais ao jogo, fazendo o 3º
aos 41 da etapa inicial.
Festa total na Sampa Azul.
A festa só não foi maior pois o time não conseguiu fazer o 4º gol no
segundo tempo, embora tenha jogado e criado para isso. Ou melhor, até fez mais
um gol, em linda tabela, que foi anulado mais uma vez.
Uma partida que o Cruzeiro soube fazer ‘fácil’. Só fiquei com uma
dúvida… Qual será o plano de Sócio que o Fábio fez para poder assistir ao
jogo da pequena área. (Sócio Jogador, talvez… rs).
Parabéns aos jogadores. Parabéns a torcida que abraçou o time.
Continuamos fortes na LA 2014. E, agora, meu amigo… agora zera
tudo! Que este perrengue tenha servido para despertar e unir o time, a torcida
e que tenha servido de lição.
E que fique outra lição… Continuo pregando o fim da soberba, especialmente de nós,
brasileiros. Na LA, todo jogo é difícil e merece nossa atenção e dedicação
total. Quanto não falta raça e dedicação, time por time, sobra Cruzeiro.

Vamos Cruzeiro!