E o resultado do jogo fica em segundo plano. No momento mais bonito do dia, a solidariedade do time com o garoto Judivan roubou a cena e vale muito mais que 3 pontos.
Mas chegaremos lá.
Já de férias e ainda digerindo a venda do Diogo, o Cruzeiro entrou em campo para experiências ao enfrentar um Avaí blocado na defesa, apostando tudo numa bobeira celeste.
Sabedoria ou estudo de caso? O fato é que mais uma vez essa bobeira aconteceu e o Avaí achou um gol em pênalti (que pra mim, não foi) de Henrique em Rômulo. Jr. Dutra bateu e abriu o placar.
Depois do gol o Cruzeiro pressionou, teve um pênalti não marcado em Rafinha, mas o empate ficou para a segunda etapa, aos 13, quando Diogo Barbosa cruzou para T. Neves empatar a partida.
Aos 29, Judivan entrou em campo para delírio da galera. Aos 30, o juiz marcou pênalti (que não foi) em Robinho, que imediatamente deu a bola para o garoto bater. Na cobrança ele não decepcionou e fez seu 1º gol, menos de 1 minuto depois de retornar de uma lesão que o tirou de campo por 2 anos.
A parte mais bonita foi a maneira com que o time e a torcida abraçaram o Judivan. Definitivamente o ponto alto do jogo.
Para variar novamente, já nos acréscimos, com o jogo controlado, um cochilo na saída de bola e o Avai rouba o lance, Caio César lança Jr. Dutra que cabeceia para fazer o empate. 2×2 no placar e assim ficou até o apito final do juiz.
No laboratório, fica ponto positivo para Galhardo. Em que pese o fato de o adversário ser o Avaí e nossa referência o Ezequiel, sua presença ofensiva e qualidade de passe agradaram muito. Saiu cansado. O menino Jonata teve uma oportunidade justa, necessária, mas não conseguiu ainda brilhar. Terá novas chances.
T. Neves e Diogo Barbosa foram os jogadores que mais me agradaram, enquanto Romero anda um pouco displicente no meio campo.
Agora é seguir amargurando a expectativa pelo período de entressafra, torcendo para não perdermos mais peças e para a chegada de improváveis reforços de peso.
Wagner prometeu presentes para o Natal. Gilvan sinalizou a volta do Egídio (nunca critiquei… rs). E aí, caro torcedor, o que você espera do fim do ano?
(por E.M.)