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Sorte: o ingrediente que faltava.

O returno do Brasileirão começou e, com
ele, a temporada de caça a Raposa. Para se manter viva na competição, cabe a
ela manter distância dos adversários. E foi isso que o time conseguiu em um
jogo muito sofrido.
O Cruzeiro começou bem, como de costume,
trocando muitos passes e chegou a criar duas chances de gol, pelo menos. Mas o
Goiás equilibrou a partida e marcou o seu gol aos 27, em lançamento nas costas
da zaga celeste (lance que me pareceu em impedimento, mas a TV não repetiu a
jogada). Ramom cruzou para R. Oliveira fazer 1×0 Goiás.
O Cruzeiro não se desesperou e obteve sua
recompensa. Aos 39, Alisson – que tinha começado a partida no lugar de um
lesionado Borges – enfiou uma bola maravilhosa para William fazer o gol do
empate celeste.
Ja na segunda etapa, o Cruzeiro se
desarrumou.
A. Ramom entrou no lugar de Alisson, talvez
para tentar jogadas de pivô… mas sinceramente não entendi muito bem a mudança
do M.O. Apesar de ter começado bem, o meio de campo do time foi se perdendo aos
poucos em campo. Não conseguia sair jogando, nem mesmo marcava com a mesma
competência de outros jogos.
O Goiás chegou a meter uma bola na trave
com Hugo, que triangulou com R. Oliveira e arrematou um chute, que ainda
resvalou na defesa antes de atingir o poste, aos 21.
Eu, que justamente esta semana estava
pensando que a gente não havia contado com a famosa ‘sorte de campeão’ que
acompanha todos os vencedores, estava vendo alí, finalmente, uma pitada deste
ingrediente.
Pouco depois, Mayke e Dagoberto entraram em
campo e mudaram a história do jogo. Aos 26, Dagoberto recebeu a bola no meio e
faz uma linda enfiada de bola para o Mayke, que cruzou para encontrar William
na entrada da pequena área. Virada para o Cruzeiro, 2×1.
O Goiás seguiu apertando, porém, oferecendo
contra-ataques perigosíssimos para o Cruzeiro. Pelo menos duas boas chances de
gol foram perdidas pela equipe celeste assim.
Aos 40, o Goiás ainda meteu outra bola no
travessão, em cobrança de falta de David. Mas, hoje, a sorte estava realmente
conosco.
O Cruzeiro segurou o resultado e conquistou
mais uma vitória fora de casa, para explosão da Sampa Azul. Vitória que só não
teve um tempero ainda melhor, pois o Botafogo também conseguiu vencer sua
partida quase no final do jogo.
Mas tudo bem. Agora são duas FINAIS em
casa. Dois jogos no Mineirão contra adversários diretos ao título. E, em nossa
casa, eu acredito nas vitórias.
Que a competência continue a ser o nosso
principal motivo de vitórias. Mas quando, como hoje, o talento não for
suficiente, que esta ‘sorte de campeão’ torne a nos acompanhar.
Se é de campeão mesmo, só o tempo vai
dizer. Mas que eu estou confiante… isso eu estou.
Vamos Cruzeiro!

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