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No dos outros é refresco!

Se você não pode acompanhar ao jogo entre Vasco e Cruzeiro nesta quarta feira e, ao chegar em casa, encontrou um placar de 3×0 para a Raposa, certamente você deve ter pensado: “Caraca! O Cruzeiro deve ter jogado muita bola pra ganhar assim”. Mas a verdade é que o Cruzeiro não jogou NADA, o que – vale a pena destacar – não diminui o mérito dos 3 pontos arrancados em São Januário.
O primeiro tempo foi todo do Vasco. O time carioca tinha um volume de jogo muito maior, mas conseguiu de concreto apenas algumas poucas chances desperdiçadas pelo ataque vascaíno.
Já o Cruzeiro, com três volantes com mais talento para marcação do que para saída com a bola, tinha em Montillo sua única saída ofensiva. O que não surtiu efeito algum durante a primeira etapa. Era na verdade uma aposta do time celeste em aproveitar contra-ataques que nunca chegavam. Entretanto, embora o ataque fosse quase nulo é preciso destacar que a marcação do time demonstrava uma evolução visível, mesmo desfalcado de importantes jogadores.
Quando os times voltaram para o segundo tempo, o panorama permanecia o mesmo. Mas – talvez pelos poderes mágicos da prancheta do Sr. Joel – o nosso pão passou a cair com a manteiga virada para cima. Sim! A sorte dava o a da graça para o time estrelado.
Aos 8 minutos do segundo tempo, em um ESCANTEIO (vejam bem, um escanteio), cruzamento na área do Vasco e Leandro Guerreio (sim, nosso volante defensivo e não tão alto) cabeceou para fazer Cruzeiro 1×0.
Com a vantagem no placar, o Cruzeiro que já se defendia bem, tratou de se fechar mais ainda. E o fez com maestria. Quando a defesa deixou a bola passar, aos 37 do segundo tempo, o Fábio fez uma defesa milagrosa, que valeu tanto quanto um gol.
Logo na sequência, aos 43, o craque Montillo recebeu um lançamento pela esquerda, colocou a bola na caneta do zagueiro Dedé do Vasco, e fez o segundo gol do Cruzeiro.
O segundo parecia dar números finais na partida, mas ainda teve tempo de mais um contra-ataque que resultou em um pênalti sobre Ortigoza. Roger, que entrou no lugar no camisa 10 celeste, bateu e definiu 3×0 como placar final da partida.
Era o Cruzeiro utilizando o mesmo veneno do qual foi vítima contra Santos, Palmeiras e América… Jogou menos, mas ganhou pontos importantes fora de casa.
Coisas deste esporte maluco chamado futebol.
Que a sorte permanece do nosso lado. E que os poderes mágicos da prancheta do Papai Joel continuem a influenciar esta maré positiva no Cruzeiro.
Vamos Cruzeiro!

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