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Não faltou raça, faltou perna.

Ninguém
gosta de perder, especialmente para o rival. Porém existem Derrotas e derrotas,
daquelas que nos convida a observar algo além do resultado final.
Nem
de longe desejo contestar a vitória justa do adversário, mas é notório que o
revés na final da Copa do Brasil veio como ‘a conta a pagar’ pelo título
Brasileiro de 2014.
Discordo
daqueles torcedores de cabeça quente que, movidos pela cegueira da raiva e da
tristeza, dizem que faltou raça ao time. Não faltou luta, faltou ‘perna’ mesmo.
Discordo
também daqueles que bradam ‘mas o Cruzeiro jogou o mesmo tanto de outros times,
deveria correr igual’. Horas, pode ter até jogado o mesmo número de partidas,
mas nem de longe foram jogos com a mesma tensão emocional e intensidade física
que o líder do Brasileiro foi obrigado a se submeter. Todos jogam diferente
contra o Cruzeiro, o time a ser batido.
Lesões,
uma sequência decisiva de contra Santos, Grêmio e Goiás intercaladas com
decisões contra o Santos e Atlético na CB cobraram ontem o seu preço.
Não estou
procurando desculpas. Até porque, sinceramente, não acho que uma equipe que
tenha vencido o campeonato regional, tenha conquistado o Bicampeonato seguido
do Brasileirão (torneio mais difícil e importante do país) e tenha ficado com o
vice da Copa do Brasil precise de desculpas. Ele merece é o reconhecimento da
torcida, coisa que aconteceu ao final da partida pela galera que foi ao
Mineirão.
Quem
acompanha meus textos e opiniões, sabe que eu sempre achei o time de 2013
melhor que o de 2014. Melhor talvez não seja a palavra ideal… mais ‘inteiro’
seria mais adequado. Apesar de tudo isso, lideramos o Brasileiro desde a 6ª
rodada e somos campeões novamente.
Sobre
a partida da final da Copa do Brasil, a verdade nua e crua é que o Cruzeiro
andou em campo, enquanto o Atlético fez o jogo da sua vida. Somente um time
jogou esta final em plenas condições físicas e deu no que deu.  Com certeza, em outra situação o desempenho
da Raposa seria bem diferente.
Em
qualquer outra situação, uma derrota como esta naquele que haveria de ser o
maior clássico da história do RapoCota, seria terrível para os Cruzeirenses.
Mas os feitos recentes do time fizeram com que a torcida entendesse a limitação
física da equipe neste momento (entender, não aceitar, diga-se de passagem).
Ou
seja, para o decepção do outro lado da Lagoa, os Cruzeirenses num geral saíram
resignados com o momento do time, apesar da derrota, que ficou em segundo
plano. Os caras querem ‘zoar’ e ninguém liga. Até porque, há de se destacar que
as coisas continuam como sempre foram em MG: com o Cruzeiro sendo o maior time.
Somos
Tetracampeões desta mesma Copa do Brasil e Tetracampeões do Brasileiro, torneio
ainda mais importante. Fora os outros títulos que eles estão cansados de
perseguir. É tanto furdunço que chego a pensar que eles nunca ganharam uma Copa
do Brasil antes… rs
Aos
Cruzeirenses resta torcer para que a diretoria consiga renovar com o M.
Oliveira e construa um elenco ainda mais forte para 2015, quando teremos a
chance da ‘revanche’.
Vamos
Cruzeiro! Estamos juntos em todos os momentos, tanto nas vitórias, quanto nas
raras derrotas. E permaneceremos sempre…

#FechadosComOCruzeiro.

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