Quem vê minhas recentes críticas a escalação do jogador, pode pensar que não gosto dele. Muito pelo contrário.
Rafinha chegou no time em um momento em que o elenco não era bom e foi muito útil ao Cruzeiro no período que esteve aqui. Foi uma espécie de coringa, o 5º jogador mais utilizado por Mano Meneses durante sua passagem na Toca.
Como pontos altos, lembro o início de 2018 – quando viveu sua fase artilheira – e sua colaboração para as Copas do Brasil 17 e 18, com boa atuação na final aqui em Itaquera.
Recentemente, Rafinha não vivia seu melhor momento. Na verdade, a chega de boas peças como M. Gabriel e a recuperação de David minaram as chances para o pequeno veterano. Além de campeão (somam-se às Copas do Brasil também 2 campeonatos Mineiros), Rafinha deixa o time com a sua missão cumprida, realmente fechando um ciclo de sucesso na Toca.
Enquanto esteve aqui, Rafinha honrou o manto celeste e foi útil ao time. Chegou a hora dele ser feliz em outro lugar.
Como dizem no filme dos Vigandores, ‘parte da jornada é o fim’, e Rafinha encerra a sua aqui deixando seu nome escrito na nossa história.
Obrigado Rafinha.
(Por E.M.)