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¡Gracias, Sorín!

Hoje quando lí na internet que o Sorín havia decidido se aposentar, confesso que senti uma tristeza tão grande quando a derrota da Libertadores de 2009. Acabava alí a carreira de um dos jogadores mais sensacionais que eu tive a honra de ver jogar com a camisa celeste.
“- O motivo dessa coletiva é simples. Eu vou parar com o futebol”, disse o ídolo argentino.
É impossível ficar indiferente a este acontecimento. E a tristeza aumenta ainda mais quando esta despedida acontece de uma forma muito diferente dos sonhos do jogador e da torcida.
Pelo que li, o Sorín estava recuperado das lesões, e louco de vontade de jogar. Vivia o sonho de disputar a Libertadores, ou ainda o clássico com o Atlético MG, mas a falta de espaço o motivou a pendurar as chuteiras mais cedo. Uma pena, ainda mais quando vejo o Magrão jogando improvisado naquele setor.
Um final destes não condiz com a grandeza, com o carinho e com a sinergia que existe entre Sorín, Cruzeiro e a torcida.
Eu poderia listar aqui os números, as estatísticas do Sorín com a camisa celeste. Mas número algum vai mostrar o motivo pelo qual a torcida cruzeirense ama o “Juampi”. É preciso assistir cada lance dele, cada jogada, cada disputa de bola para entender, para sentir a raça, a emoção, a entrega que ele teve com a camisa estrelada.
Como eu queria um final diferente para essa história. Como eu queria ver o Sorín jogando novamente com a camisa do Cruzeiro, nem que fosse até o final do ano… Uma pena.
Ao nosso eterno ídolo, deixo aqui o meu mais sincero agradecimento. Saiba, Sorín, que você marcou a história do Cruzeiro, ao mesmo tempo que também marcou a vida de milhões de torcedores. De hoje em diante, quando alguém usar a camisa 6 diremos de peito aberto “Jogue com tudo o que pode, um dia esta camisa foi do Sorín, um dos maiores laterias esquerdos de todos os tempos”.
Por mais que eu me esforce, sou incapaz de condensar em palavras o significado do Sorín para o Cruzeiro, tão pouco conseguirei resumir aqui o carinho que a torcida sente pelo ídolo que se vai. Das depedidas, fico com a final da Sul-Minas de 2002. Esta sim a altura deste grande ídolo.
Saudades é o preço que se paga por momentos bem vividos. Infelizmente chegou a nossa vez de arcar com este preço.
Obrigado Sorín! Argentino de nascimento, cruzeirense de coração.

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