Um empate marcou estréia do Cruzeiro na Taça Libertadores 2010. Ainda sob a desconfiança do último resultado contra o mesmo Real Potosí (5×1 na Bolívia, em 2008) o Cruzeiro tratou de preparar-se melhor para a partida da últim quarta-feira para não repetir a experiência negativa.
Dentro de campo, o time tratou de mostrar sua superioridade logo aos 7 minutos, quando W. Paulista abriu o placar para a equipe estrelada.
O gol deu mais tranquilidade a equipe, que tocava a bola com sabedoria, evitanto a correria e o consequente desgaste da altitude. No entanto, aos 20 minutos do primeiro tempo, o experiente Gilberto (logo ele, jogador de seleção e com bagagem de Copa do Mundo) entrou na catimba do time boliviano e deu dois socos no jogador adversário, sendo expulso e deixando apreensiva a torcida celeste.
Mesmo com um jogador a menos, a raposa soube se postar em capo e manteve um jogo de igual para igual contra o fraco Potosí.
O segundo tempo teve um panorama diferente. Apesar da primeira chance clara de gol ter sido do esquadrão celeste, o Real Potosí veio mais agressivo e aguerrido a campo. Mas com a saida de W. Paulista e a entrada de Jonathan, o clube boliviano teve um aumento no volume de jogo e passou a pressionar o time do Cruzeiro, que saia para o jogo com chutões pouco produtivos do goleiro Fábio.
Há de se registrar que a arbitragem teve um papel negativo no jogo. Apesar de nenhum lance capital ter origem em erros do juiz, o árbitro claramente não marcava infrações claras a favor do Cruzeiro, ao mesmo tempo em que permitia jogadas violentas do time da casa.
Aos 43 minutos, em uma jogada que o Cruzeiro não matou no meio campo, o time boliviano descontou com Correa, que arrematou para a rede ao receber um cruzamento livre dentro da área celeste decretando números finais a primeira partida da eliminatória.
Para quem enfrentou o temido fantasma da altitude, e considerando que foi um jogo fora de casa, um empate não foi de todo mal. Mas quem assistiu a partida fica com um gostinho claro de que a vaga poderia ter sido definida já no jogo de ida.
A primeira disputa na LA 2010 teve um pouco de tudo que vivenciamos durante todo o ano passado: gol azul no começo, jogador expulso e gols sofridos no fim do jogo. De tudo isso, que só as coisas boas persistam. Agora é entrar com tudo no Mineirão, jogando com seriedade. Pois, 11 contra 11, o Cruzeiro tem mil vezes mais time que o fraco time boliviano.
Festa na Sampa Azul
Que a torcida do Cruzeiro é um show a parte, isso todo mundo já sabe. Enquanto alguns guerreios foram até Potosí representar nossa nação, a galera de Sampa também fez bonito no QG.
A estréia na Libertadores teve, como sempre, um ótimo público na embaixada paulista. Frequentadores assíduos e novos amigos se juntaram em uma corrente que promete muita energia positiva e alegria durante o ano de 2010.
Se o time fizer bonito como nossos torcedores, certamente ganharemos tudo em 2010. Abaixo um breve registro da festa que animou a galera neste primeiro desafio.