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O bom filho a casa torna.

Ah! Que saudades que estávamos destes dias
felizes. Aliás, hoje foi o dia de matarmos saudades em triplo na Sampa Azul.
Primeiro, por comemorarmos a volta do nosso grandioso Cruzeiro a BH, sua
verdadeira casa, depois de dois anos e quatorze dias. Segundo, pelo reencontro com
o grande público que compareceu hoje na Sampa Azul, como nos velhos tempos. E –
para coroar este dia tão especial – o reencontro também com três vitórias
seguidas no Brasileirão.
Novos e velhos amigos se amontoaram no
andar de baixo da Sampa Azul. A mudança do horário do jogo de 21h para 18h30
surpreendeu os novos donos do estabelecimento que haviam reservado a parte
superior para um evento. Mas não houve problema, assim como no primeiro jogo de
nossa história, lá estávamos, amontoados e comemorando mais uma vitória.
Dentro de campo, além do espetáculo da
torcida (com direito a mosaico e tudo mais), Celso Roth surpreendentemente
escalou o time com 3 atacantes. Isso mesmo… você não leu errado. O treinador
que havia começado com somente 1 atacante e a ‘fama’ de retranqueiro
soltava o time para cima do Figueira.
A estratégia, entretanto, saiu pela culatra
e foi o time de Santa Catarina que teve todas as melhores chances na primeira
etapa. A única possível alegria para os cruzeirenses era ter escalado o Fábio
no game ‘Cartola’, pois o goleiro fez simplesmente 3 milagres que garantiram o empate
até o intervalo da partida.
Wallyson não conseguia jogar e o time
claramente se ressentiu do talento de Tinga, poupado pelo departamento técnico
do time. Foi desesperador ver o buraco no meio e os constantes ataques do time catarinense.
Goleada de 1×0.
No segundo tempo, saiu Amaral e entrou
Leandro Guerreiro. O time continuou meio capenga, embora levemente mais
organizado. Roth percebeu que nada havia mudado e colocou Souza no lugar do
Wallyson. Aí as coisas melhoraram.
Souza soube cadenciar o jogo e acrescentou
qualidade ao toque de bola do Cruzeiro. Com o meio mais forte, não demorou
muito para que o Cruzeiro criasse suas primeiras jogadas de perigo, em especial
pela direita com Diego Renam e Montillo.
De tanto insistir, o Cruzeiro marcou o seu
gol em falha do zagueiro do Figueirense. A bola sobrou para Souza, que tocou
para Wellingotn Paulista – com muita classe, diga-se de passagem, encobrir o
goleiro e complementar para o gol.
Off comment: Depois deste lance, prometo
não pegar no pé do atacante por uma semana… rs
O Cruzeiro continuou batalhando e se
defendendo. No final do jogo foi aquele abafa catarinense e a luta pelos 3
pontos. O esquadrão estrelado poderia – ainda – ter matado o jogo aos 46 do
segundo tempo, quando Leandro Guerreiro perdeu um gol incrível, depois de
arrancada e passe do Montillo. Mas tudo bem…
Foi sofrido, batalhado e suado. Mas foi
alegre, contagiante e muito bom vencer a 3ª seguida, e ainda mais ao lado de
todos os amigos que LOTARAM a Sampa Azul. Parabéns galera… vocês foram
simplesmente DEMAIS.
Agora é uma luta dificílima contra o Vasco.
Difícil mas não impossível.
Vamos vamos Cruzeiro! Que saudade nós
estávamos de você! Tanto na cidade, quanto das vitórias, da auto estima, da
perspectiva positiva.
Que venham novos reforços… que venham
novos desafios… que venham novas vitórias.
O bom filho a casa torna! E que, com ele,
nossas conquistas também.
Zêeeeeeeerooooooooo!
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Deu 2, sem tirar.

Motivado pela virada espetacular diante do
Botafogo, o Cruzeiro foi a Varginha para pegar o Sport, numa daquelas partidas ‘meio em casa’ que
tivemos de enfrentar no início do Brasileirão.
Em campo, Everton e Fabinho, destaques da última
partida, entraram no time titular. E o primeiro tempo foi bem truncado. O
Cruzeiro teve um volume de jogo muito maior, mas o Sport jogou fechadinho,
dificultando as coisas para o time celeste.
No segundo tempo, tanto Cruzeiro quanto
Sport voltaram com a mesma formação. Para início da etapa complementar, o Sport
teve as melhores chances, em bolas salvas por Diego Renam, tirando a bola em
cima da linha e Fábio, com excelente defesa a queima roupa.
Mas o Cruzeiro jogava mesmo melhor, embora
o jogo estivesse pior do que o segundo tempo. Mas, aos 24 minutos, Everton
arrancou pela esquerda, invadiu a área e foi derrubado na área. Pênalti bem
cobrado por W. Paulista para fazer Cruzeiro 1×0.
Pouco depois, Fabinho receberia a bola
livre no campo ofensivo e o goleiro do Sport – último homem – faz uma defesa
com as mãos fora da área. Lance para expulsão, ignorada pelo juiz.
Coube ao Cruzeiro segurar o jogo até o
final e comemorar mais 3 pontos, merecidos e suados. Parece pouco, mas só a
nossa torcida sabe a alegria que é – novamente – voltar a comemorar 2 vitórias
consecutivas depois de tanto tempo.
Melhor do que isso, é perceber um time
infinitamente melhor organizado dentro de campo, que defende com propriedade e –
aos poucos – vai aprendendo a atacar também.
A chegada dos bons reforços como Tinga,
Fabinho e mesmo o Souza já mostraram que encorparam o time. Tomara que ainda
mais nomes cheguem e – com eles – novas vitórias.
3 pontinhos mais para comemorar com a
torcida celeste em todo o Brasil e, em especial, com os amigos que compareceram
na Sampa Azul para mais um jogo.
Vamos Cruzeiro.
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6 minutos, 3 gols.

Que saudade de vitórias como a de hoje.
Enfim, depois de 50 dias, um motivo para comemorar. Mesmo que tenha sido
sofrido, desesperador e angustiante assistir a um primeiro tempo inoperante e
chegar a ver o Cruzeiro sair perdendo de 2×0. Uma virada como esta e os
preciosos 3 pontos – ainda mais fora de casa tem de ser comemorados.
Na etapa inicial, Roth manteve o esquema de
4 volantes no meio com a dupla WP9 e Montillo no ataque. Resultado, um time que
marca muito mas não cria nada. E com um gol contra do Amaral, o Botafogo saiu
na frente da partida.
No segundo tempo, Roth sacou o Souza,
recuou o Montillo e colocou o estreante Fabinho para jogar. Com 5 minutos, o
time já mostrou melhoras e o Montillo passou a jogar muito, mas muito mais do
que vinha fazendo.
Apesar da melhora, foi o Botafogo, com
Herrera, que marcou mais um gol e ampliou o placar, levando os torcedores
cruzeirenses ao mais puro estado de tristeza e desespero. Sorte que os
cruzeirenses do campo não se abateram.
Sairam Marcelo Oliveira e Amaral para a
entrada de Anselmo Ramom e Everton. E em pouco mais de 5 minutos o Cruzeiro fez
mais do que havia feito o jogo todo… do que havia feito o campeonato todo.
Aos 38, Matheus chutou e A. Ramon desviou
de cabeça para dinuir. Dois minutos depois, Everton marcou aproveitando o
Cruzamento do próprio Anselmo Ramon. E aos 34, W. Paulista fez – de um pênalti
originado em jogada de Fábio, Fabinho e Montillo – o gol da incrível virada.
Depois disso, o Cruzeiro conseguiu segurar
o resultado e buscou – de forma inacreditável – seus primeiros 3 pontos fora de
casa no campeonato.
Excelente vitória, maravilhosos 3 pontos.
Mas muito preocupante ainda a situação do time. A necessidade de reforços é
algo gritante, em especial para as laterais do time. Marcelo Oliveira, Diego
Renam e Amaral são, com muita boa vontade, limitados.
Pessoalmente, ainda conto pontos para fugir
do desespero. Mas sei que este time pode render mais para, pelo menos,
economizar tamanho desespero por parte da nossa torcida.
Vamos Cruzeiro. Agora é contra o Sport em
Varginha. Temos tudo para jogar melhor e buscar mais 3 pontos.
Força Cruzeiro!
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Triste e preocupado.

Os textos no Blog da Sampa Azul andam tão raros quanto as vitórias do Cruzeiro. Infelizmente.

Caiu o Mancine, chegou o Roth. Apresentaram o Tinga e o William Magrão, mas perdemos o Alex Silva, machucado. Novo esquema de jogo, possíveis reforços… enfim, são muitos os assuntos que deixamos de discutir aqui.

Também pudera. Tem sido angustiante assistir aos jogos do Cruzeiro, de machucar o coração de qualquer torcedor Celeste. Difícil de acreditar que meu Cruzeiro, um gigante da história do futebol, tenha um time que não gere a menor expectativa de gol.

O Celso Roth chegou e com ele a estabilidade na defesa. Já são dois jogos sem tomar gols, mas também são dois jogos sem marcar. E vitórias, meus amigos, não se constroem com 0x0.

Um jogador pode fazer a diferença? Sim, e como pode! Hoje, enquanto esteve em campo, o Tinga deu uma nova cara para o Cruzeiro. Depois que ele saiu, o time desapareceu.

Nosso ataque é formado inteiramente por jogadores toscos, ridículos, despreparados e sem faro de gol. Até mesmo a decisão de se colocar o Montillo no ataque me parece equivocada, pois perdemos com isso a nossa principal arma no meio, e não ganhamos muito mais no ataque.

Hoje, descolamos um empate sem gols contra o Náutico. Não quero nem ver quando pegarmos times de ‘primeira’ divisão.

Chego a pensar de conseguirei acompanhar as demais partidas do Cruzeiro, viu? Gosto demais do meu time para vê-lo assim, sofrendo, definhando e longe de lembrar aquilo que já foi um dia.

Vejo nossos adversários com times muito fortes. O Santos com Elano, Arouca, Ganso e Neymar. O Inter com Dalessandro, Dagoberto, Damião e Dátolo. E o Cruzeiro com Montillo e… o Montillo. Talvez, agora, o Tinga. Talvez.

Hoje, se eu fosse presidente do Cruzeiro, não sei se não faria uma loucura para contratar um atacante de verdade. Pois este resto que está ai é de decepcionar qualquer um. Eu tenho nojo do ataque do meu time com WP9.

Estou bem chateado e igualmente preocupado. Pode até ser cedo para falar, mas confiança é artigo raro para quem viveu o que viveu no ano passado.

Se dias melhores virão, já passou da hora deles chegarem. E com urgência.

Vamos Cruzeiro! Vamos voltar a ser o Cruzeiro que sempre fomos.

NOTA: Pessoal, a Sampa Azul continua fechada para reformas. Fiquem ligados aqui no Blog, em nosso Twitter e também em nosso Grupo no Facebook para ser informado da reabertura.
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De grande, só a camisa.

Estou tentando buscar palavras
para descrever este momento do Cruzeiro, mas tudo o que me vem a cabeça são
palavrões. Isso, além de um sentimento profundo de desgosto e vergonha.
Quem pensou que 2011 foi um ano
difícil não perde por esperar o terrorismo que nos espera neste restante de
2012. Temos um time muito, mas muito pior do que aquela aberração que vestiu a
camisa do Cruzeiro no ano passado.
Depois da Libertadores de 2009,
tudo o que a antiga diretoria do Cruzeiro fez foi esmigalhar nosso elenco. Foi
vender nossos poucos bons valores, deixar escapar os mínimos diferenciais que
tínhamos. Até que não sobrou nada… ou quase nada.
O Dr. Gilvan, coitado… herdou
essa conta maldita e segurou o Montillo. Pegou o time com o penico na mão e vem
lutando, a duras penas, para fazer algo melhor. Por isso – apesar dos pesares –
não há como cobrar ou responsabilizá-lo por nada. Ele ainda merece e conta com
o meu apoio. Ao nosso atual presidente só atribuo dois erros. A manutenção do
Mancini e do Dimas Fonseca, logo no começo do ano.
Manter o Mancini todo este tempo
foi um baita erro. Trazê-lo já foi incrivelmente errado, mas mantê-lo mesmo
depois de uma pré-temporada tosca, um campeonato mineiro ridículo e SETE (oito,
contando com hoje) jogos saindo perdendo.
Deste mal, nos livramos. Assim como
também nos livramos do ‘lenga-lenga’ do Dimas, que nos rendeu incríveis reforços como Jackson USA, via
DVD (pasmem), Fábio Lopes – o foguete japonês – Marcelo (baixa a cabeça e
corre) Oliveira, entre outros. O Alexandre Mattos mal chegou e já trouxe o Alex
Silva e o Sousa.
E pensar que, não faz muito
tempo, tivemos um meio de campo com Ramires, Charles em boa fase e Fabrício.
Hoje temos Marcelo Oliveira e Leandro Guerreiro. “L-e-a-n-d-r-o 
G-u-e-r-r-e-i-r-o” é
TITULAR do meu time. E, acreditem, este não é um blog do Botafogo! (se fosse,
pelo menos veria uma bandeirinha gostosa quando fossemos no estádio para ver, porque
futebol…).
Esses dois, fora outros tantos ‘meia canja’ que
vestem a camisa estrelada como Wellington Paulista, Anselmo Ramom, Diego
Renam… É muito jogador abaixo da média para um time só. E os poucos que
pensam agem como o Roger que, com 89 anos de experiência no futebol, reincide
em expulsões de jogos importantes por motivos babacas.
Diego Renam e Everton são toscos.
O Everton ainda é esforçado e em um time minimamente arrumado, pode compor
elenco. O Diego Renam deve urgentemente ser emprestado. Entre outras coisas
mais que sequer vou comentar.
Agora, nos resta torcer para que
nossa diretoria entenda a grandeza do Cruzeiro e não me venha com nomes
ridículos para o comando do time. Entendam que um time do porte do Cruzeiro
precisa – é pré-requisito – ter um treinador experiente e com história. Nada de
apostas de treinadores oriundos de times minúsculos e/ou medianos.
Isso, é claro, além de jogadores
descentes. CHEGA de apostas e jogadores de DVD. O nosso time está inflado com
jogadores ridículos que sequer jogam, como Bobô, Arias (o ‘craque’ que nunca
jogou), Fábio Lopes e outros tantos… Queremos jogadores de verdade!
Sobre o jogo, nada a declarar.
Afinal de contas, perdemos 4 PARTIDAS SEGUIDAS para times de SEGUNDA divisão.
Mais um record do Mancini.
Sobre o futuro, prefiro deixar
pensamentos positivos. Afinal de contas, em breve jogaremos em BH novamente.
Teremos a volta de Montillo, Rudnei (que mostrou ter um mínimo de habilidade),
Charles. Temos Souza e Alex Silva como primeiros bons reforços e,
possivelmente, outros bons nomes devem chegar.
Tomara que tenhamos dias melhores
pois, do jeito que está, o projeto ‘Segundona’ pode acontecer ainda no primeiro turno do Brasileirão.
Quero o Cruzeiro que aprendi a
amar de volta. Tomara que nossa diretoria seja capaz de resgatá-lo.
Vamos Cruzeiro!