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Alguém chame a polícia!

Era um jogo tenso, ‘clássico’ com
o time rosa que habita o outro lado da lagoa em um momento muito bom no
campeonato, enquanto o time celeste ainda busca seu melhor futebol na competição.
Era também a volta do embate entre Raposa e
Gaylo para BH – infelizmente (no meu ponto de vista) com torcida única. O independência
estava todo azul. Bem como a nova sede da Sampa Azul, na Vila Mariana, que de
cara recebeu logo esta partida quente na estréia como ‘sede oficial’.
(Nós já havíamos assistido a outras partidas alí).

Com a bola rolando, o primeiro tempo teve
um Cruzeiro mais incisivo e perigoso, enquanto o time cacarejante não fazia
nada mais do que jogadas de chuveirinho na área celeste.
Já desfalcado, o Cruzeiro ainda perdeu o
Fabinho, que deixou o campo chorando depois de uma disputa de bola, na qual ele
pisou com o pé no chão e o seu joelho ‘chicoteou’ para trás. No
seu lugar entrou Wallyson que, em seu primeiro lance, recebeu cruzamento de
Everton e fez Cruzeiro 1×0.
Era um jogo tenso, com uma arbitragem
ridiculamente tendenciosa. O árbitro Nielson Dias só tinha olhos para marcar
faltas para o Atlético, inverteu diversos lances e foi minando o time celeste
com uma enxurrada de cartões amarelos. Um verdadeiro absurdo que ia enervando
jogadores e torcida.
O Atlético persistia no chuveirinho, mas o
gol de empate saiu mesmo de escanteio, no final do primeiro tempo, em bola que
sobrou para Leo Silva empatar em chute de rara felicidade. Gol nos inexplicáveis
acréscimos de 4 minutos dado pelo juiz.
Foi uma arbitragem tão feia que a polícia não devia proteger o árbitro no intervalo, mas sim escoltá-lo a delegacia mais próxima e jogar na cadeia, lugar de bandido.
Mais roubalheira, paralizações e emoções na
segunda etapa.
Os times voltaram a campo e o apito
tendencioso do árbitro continuou comendo solto. Enfurecida com o Juiz, a
torcida celeste – erradamente – jogou de tudo no campo de jogo. O jogo parou
por diversos minutos e ainda teve a expulsão do meia Bernard – um verdadeiro
chorão descontrolado quando joga contra o Cruzeiro – e de Leandro Guerreiro que
se estranharam quando o jogador galináceo tentava pressionar a arbitragem com
objetos levados a campo.
Bola em jogo e a qualidade da partida caiu
muito. Mais para frente, Pierre fez falta em Montillo e foi expulso. O lance
que esquentou a torcida celeste, que tinha um jogador a mais, foi seguido por
um lance individual de Ronaldinho que arrancou sozinho e driblou 2 jogadores
celestes para virar o jogo.
Só que o Cruzeiro não desistiu. Era muita
injustiça e o placar não poderia ficar assim. O esquadrão celeste foi com tudo
pra cima, pressionou, meteu bola na trave em falta de Montillo, fez de tudo…
até que teve recompensado seu esforço aos 56 minutos da etapa final, em
cruzamento de Montillo que encontrou o zagueiro Matheus na área para empatar o
jogo. 2X2.
Final de partida, jogo tenso e arbitragem
desastrosa. Seja como for, o jogo valeu pela luta e batalha celeste. Fosse um
juiz de verdade, nossa sorte poderia ter sido outra nesta partida.
E para finalizar, deixo aqui aquele #CHUPA
GALINHADA! Vcs podem até ser líderes do brasileiro, mas não ganham do meu
Cruzeiro NEM ROUBANDO.
Agora é juntar o que sobrou do nosso time e
nos preparar para o embate contra o Atlético-GO, em Goiás, na próxima rodada.
Força Cruzeiro!
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Ridículos.

Há 2 jogos não comento as partidas celestes. Uma pena voltar a comentar justamente em um jogo ridículo como o de hoje. Enfim…

A única coisa constante no Cruzeiro é a sua inconstância. Nada mais. Chegamos a ver resultados ruins, como no empate com o Fluminense, mas com o time jogando bem, criando e fazendo o seu melhor. Mas também somos expostos a situações vexatórias como este grotesco jogo de ontem, contra o Coritiba.

Juro para vocês. Foi a segunda pior partida que o Cruzeiro fez na era de pontos corridos, perdendo só para aquele jogo mítico onde jogamos com 72 reservas contra o Figueirense no Mineirão. Tirando esse, a goleada sofrida para o Coritiba foi a pior, mega vexatória, ridícula. Tão ridícula quanto este time e a escolha de se poupar jogadores para o clássico.

No brasileirão, TODO jogo vale 3 pontos. Considerando isso, não existe motivo para se poupar jogadores, mesmo com o clássico em vista.

Se a idéia era chegar com o time mais inteiro na próxima partida, o tiro saiu pela culatra. Considerando que 50% do desempenho de um atleta é baseado em confiança, com que espírito enfrentaremos o lado rosa da lagoa próximo domingo?

Polpar jogadores? Não vou nem comentar… Polpa mesmo foi o que sobrou do Cruzeiro depois de ser esmagado pelo Coritiba. E nem mesmo sei dizer o que foi pior, se a falta de futebol ou a postura apática e sem vergonha dos jogadores celestes. O segundo gol do Coritiba foi o retrato do jogo, em cobrança de falta que o Fábio sequer esboçou vontade de pular na bola.

E a distância segura que nos afastava do pelotão de trás da tabela se foi, o que aumenta ainda mais os motivos para preocupação para este combalido resto de time.

No mais, agora é juntar os cacos e tentar montar um catadão para enfrentar o Momotítulo de MG, que vem mais do que embalado na competição. Vergonha na cara! Tá mais do que na hora de este time mostrar um pouco.

Sobre o jogo não tenho nada a falar. Só tenho a dizer que passou da hora do Celso Roth ter o time titular dele, coisa que não temos até hoje.

Força cruzeiro!

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Abre o olho, Vaticano!

Quando liguei a TV para ver o jogo, foi o exato momento em que o Cruzeiro empatou a partida com o Borges. Chego a agradecer que não ví o começo da partida.

Não tem desculpa. O Cruzeiro tomou 4 gols do time reserva do Santos, formado basicamente de garotos, que tinha o pior ataque da competição, em um estádio praticamente vazio. Tomou gols do Durval com seus 300 anos e do Bil. DO BIL!

E com isso ressuscitamos mais um morto do campeonato. Um costume tão corriqueiro que mais uma, o Vaticano ai beatificar o Cruzeiro.

O pior é saber que podia ser ainda pior.

Chover no molhado não é a minha. Mas tudo isso começou com o final de administração desastrosa do Perrela, a formação de um time tosco ano passado e a manutenção do Mancini este ano. Isso que vemos hoje faz parte do processo de recuperação.

Muitos já saíram e o Dr. Gilvan vem trabalhando duro. Trouxe reforços mesmo sem dinheiro algum, vem batalhando. Mas a coisa só vai ficar boa mesmo quando não tivermos mais tantos jogadores meia boca no time.

WP, Victorino, L. Guerreiro… Nem sei por onde começar.

Wallyson fez UMA partida boa e barrou o Fabinho que fez várias. O A. Ramom joga bem e o porra do WP que fica no banco. Esse porcaria atrapalha até mesmo quando não joga.

Enfim… vou fazer o que o time do Cruzeiro fez hoje. Dormir.

‘Vem ni mim’ 45 pontos.

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Povo estressado…


Era para ser um jogo dito ‘mais fácil’ contra um time em crise, a quatro jogos sem vencer e no fundo da tabela: a Ponte Preta. Mas a sina de desfribilador azul prevaleceu e o Cruzeiro perdeu a partida, ressuscitando a Ponte e caindo na tabela.

O Jogo

Boa presença de público no Independência e também na Sampa Azul. Tudo pronto para time e torcida jugarem juntos e buscarem mais 3 pontos para a raposa. Mas parece que jogar ‘em casa’ para o Cruzeiro nem sempre é uma boa pedida.

O time até que começou bem a partida, correndo muito, marcando em cima, pressionando. Mas bastou um momento de vacilo para que o Cruzeiro tomasse – mais uma vez – o primeiro gol da partida aos 17 do primeiro tempo, em bola nas costas do zagueiro Leo aproveitada por Cicinho da Ponte.

O Cruzeiro lutou, tentou, pressionou… Mas parece que jogar no Independência e precisar ‘buscar o resultado’ não é uma boa combinação. A torcida fica impaciente, cobra o time e pega demasiadamente no pé de jogadores. Ontem isso aconteceu com o Charles.

O jogador, com anos de história no Clube, errou alguns passes e realmente estava meio mal na partida. Mas a torcida decidiu vaiá-lo. De cabeça quente e emotivo, o jogador respondeu com gestos… Tudo isso em uma cena totalmente desnecessária por parte de ambos os lados (torcida e jogador).

Até que aos 47, Borges conseguiu empatar a partida. O time saía para o intervalo com a igualdade, com Charles chorando mas de ânimo renovado.

Era oque precisávamos para virar o jogo, mas…

Time animado, Charles em campo com o nome cantado pela galera, expectativa da virada… Mas logo aos 3 minutos, Marcinho cobrou falta e o Fábio – justamente ele que opera diversos milagres, tomou um frango terrível e desmontou o time. Daí em diante o Cruzeiro tentou, mas com WP9 e M. Oliveira entrando no time fica difícil buscar qualquer coisa e o resultado final foi mesmo a derrota.

No fundo, mais do que futebol, faltou paciência. Para o time, que precisa colcoar a cabeça no lugar e aprender a pensar tanto quanto corre. E principalmente a torcida, que não parece entender o seu verdadeiro papel perante o time e jogadores.

O Cruzeiro despencou 3 posições. Foi uma rodada muito ruim pois TODOS os adversários diretos pelo G4 ganharam seus jogos. Nós… bem, tivemos mais uam vez aquele choque de realidade para colocarmos os pés no chão.

Agora é juntar os cacos para mais um jogo muito difícil contra um conturbado Santos, fora de casa. Aliás, serão 2 jogos fora de casa e a necessidade de vitória é grande.

Que o Cruzeiro consiga juntar seus cacos para buscar uma melhor sorte nos próximos jogos.

É negada. Torço para que nosso Cruzeiro volte a conquistar títulos importantes logo. Pois essa nova geração de torcedores parece não entender direito o papel de um torcedor perante o time. Idolatra e aplaude jogadores de times adversários como M. Moreno e Fred (que sim, tiveram boas passagens por aqui e merecem o carinho) mas esquecem que o apoio para o jogador DO NOSSO TIME é realmente o primordial.

De vez em quando, essa ‘má fase’ parece até ser castigo para tamanha soberba.

Que o futuro nos reserve algo melhor.

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Quando o bom futebol encontra a vitória.

Pressionados por derrotas nas últimas rodadas, os Palestras entraram em campo hoje em busca da reabilitaçãoo no campeonato. Melhor para o Mineiro, que venceu por 2×1 em jogo pra lá de polêmico.

O jogo.

Quando olhei a escalação do Cruzeiro pensei logo ‘enfim assistirei a uma partida do meu time sem o W. Paulista no ataque’. E não foi por contusão não, foi por opção tática mesmo que o Roth lançou o esquema que eu – pessoalmente – acho o melhor para este time do Cruzeiro: um homem gol matador e um pelas pontas que seja da função.

Confesso também que fiquei desconfiado, pois a escolha foi o Wallyson, que não vinha nada bem nos últimos tempos. Mas hoje ele foi. E não só ele como o time todo jogou muita bola, fazendo por merecer a vitória.

Com a bola rolando, só dava Cruzeiro. O time marcava de forma excepcional, antecipando todas as bolas e ganhando todas as disputas no meio de campo. E foi também quem mais criou chances de gol. Aos 4 Wallyson quase fez. Pouco depois foi a vez de Montillo.

De tanto tentar, o Cruzeiro fez o seu de pênalti aos 36. Montillo recebeu um lançamento espetacular e recebeu falta do João Vítor. Na hora mesmo gritei pênalti e para sorte do Cruzeiro o juiz concordou comigo. Porque, no replay ficou claro que o lance foi fora da área.

Borges que não tinha nada com isso, bateu o pênalti, fez o gol e exorcizou de vez o fantasma do WP, pois se não tivesse feito, muita gente pediria o atacante no jogo por essa habilidade que o Paulista tem.

Não era de todo ‘honesto’, mas era ‘justo’ uma vez que o futebol do time era incontestável. E com essa vantagem o Cruzeiro foi para o intervalo.

Novas polêmicas e novos gols.

O Palmeiras voltou com Obina para jogar ao lado do Barcos. Mas o Cruzeiro continuou ditando o rítimo do jogo com sua excelente marcação.

Tinga era o coração do time estrelado, desde o primeiro tempo roubando bola e se apresentando para o jogo com uma qualidade ímpar. Charles também subia com critério e apoiava bem. O Ceará fez mais uma partida excelente pelo Cruzeiro. (pena que ele não veio antes para o nosso time). E o Wallyson acertava tudo o que há alguns jogos não dava certo. E com o time afinadinho, o craque Montillo esbanjou bom futebol.

Mas bom mesmo foi a excelente participação do Borges. Ele fez o segundo gol em excelente jogada do time celeste. Montillo recebeu a bola e fez um passe milimétrico para Wallyson que tocou para ele fazer o segundo do Cruzeiro no jogo.

E que pese, este foi mais um lance polêmico pois o Wallyson recebeu a bola ligeiramente adiantado. Porém, mais uma vez, absolvo o bandeira pela velocidade do lance.

Momento comentário: E diga-se de passagem. Eu não faço a linha torcedor recalcado, que defende o time contra tudo e todos, sem respeitar a inteligência do leitor. Eu comemoraria do mesmo jeito, mas não teria o menor pudor em reconhecer erros ‘escachados’. E ainda tiraria um sarro, pois muitas outras vezes NÓS somos roubados. Mas realmente não acho que a arbitragem possa ser classificada como má intencionada pois acho que os dois lances forem BEM difíceis.

Como a lei da compensação existe, aos 24 do segundo tempo, Barcos fez de pênalti – mais um contestável – o gol do Palmeiras.

Confesso que fiquei BEM apreensivo. Maicon Leite e o danado do Obina poderiam aprontar. Mas o Cruzeiro continuou se portando bem e abusou de perder gols. Gols estes que quase fizeram muita falta, uma vez que o Palmeiras empatou a partida já no finzinho do jogo, com o Maicon Leite. Mas o juiz (desta vez, corretamente) anulou o gol do Palmeiras.

Fim de jogo e uma justa vitória celeste. Justa, porém não tão ‘legal’.

Ou melhor, LEGAL PRA CARAMBA! Afinal de contas, o importante mesmo eram os três pontos e eles vieram para Toca.

Agora é focar, treinar e nos prepararmos para o embate com a Ponte Preta próximo domingo.

Vamos Cruzeiro!