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Menores do que a camisa.

Respeito a parte, quando Cruzeiro enfrenta o Figueirense, seja a partida em BH, em Floripa ou na Lua, o Cruzeiro tem sempre a obrigação de jogar para vencer. Isso serve para todo adversário, mas especialmente para uma equipe sem tradição e em um péssimo momento na tabela. Mas não foi com este espírito que o Roth armou o time para a partida de hoje.

Ver um time jogando no 3-5-1, com Sandro Silva em campo e o Montillo no ataque, já era uma escalação para se ficar preocupado. Com a bola rolando ficou ainda pior. Um time despreparado, perdido, que insiste em fazer ligações diretas. Algumas poucas jogadas apareceram em raras boas subidas do Everton e nada mais.

Não bastasse o esquema ridículo e a postura muito menor do que a camisa do Cruzeiro, jogadores como Souza e Charles erravam passes em demasia e destruíam tudo o que tentavam.

Quando Sandro Silva, um dos mais toscos do elenco saiu machucado, entrou o Marcelo Oliveira. Difícil saber oque é pior.

Aos 34, o Figueirense fez o seu gol de falta e aniquilou qualquer esquema do time azul. O Cruzeiro se arrastou até o final do primeiro tempo. Mas no segundo, um perdido e covarde Celso Roth nada fez para mudar o panorama da partida.

O Cruzeiro voltou igual na escalação e na falta de atitude. As tantas, o Roth foi expulso erradamente pelo juiz, enquanto falava com o Marcelo Oliveira. Pouco depois o Leo fez falta sem bola e foi expulso direto, sem amarelo. Para coroar a péssima partida do Cruzeiro, o time ainda tomou o segundo gol.

Nunca critiquei o Celso Roth. Sempre acreditei que as dificuldades que ele enfrentou com o Cruzeiro eram relacionadas ao elenco limitado e frágil que o Cruzeiro montou este ano. Mas as últimas ações do treinador são, no mínimo, questionáveis.

Primeiro, a preferência por Marcelo Oliveira, a insistência com Sandro Silva… jogadores ridículos que nunca colaboraram com o clube, enquanto o Lucas Silva vinha voando no time e foi inexplicavelmente sacado do time, até mesmo do banco.

As improvisações, falta de sequência no time, recorrer a jogadores que hora sequer estão no banco, e depois estão direto jogando. Hoje, por exemplo, o Souza, que não aguenta um jogo inteiro jogou de lateral. Inexplicável.

Mas minha crítica hoje vai para a postura COVARDE dele, armando um Cruzeiro torto, perdido e com medo de uma equipe do fundo da tabela com o Figueirense. E um campeonato que poderia ser ‘tranquilo’ começa a desesperar a já tão maltratada torcida celeste.

Poucos se contentarão em torcer contra o rival e em ver o time não cair. Mas cruzeirense de verdade sabe que isso é pífio, ridículo e nunca vai corresponder ao sentimento que é torcer por esta camisa estrelada.

Eu não cogitava, mas depois desta falta de respeito e covardia mostrada pelo Roth, não sei se não seria hora de rever alguns conceitos… Sinceramente não sei.

Eu tive NOJO deste esquema e deste futebol RIDÍCULO mostrado por este time infantil e medroso. É preciso ter RAÇA e PERSONALIDADE, caso contrário, que VAZEM DO CRUZEIRO.

Já passou da hora de jogadores como o CEARÁ e o BORGES pararem de se machucar e colocar a cara em campo novamente. Não sarou? Então vem buscar condicionamento EM CAMPO.

CHEGA. Nós DEMANDAMOS uma vitória IMEDIATAMENTE.

FORÇA? Força o caramba… eu quero VERGONHA NA CARA!

Vamos Cruzeiro.

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Não deu nem para iludir.

Mais uma vez o Cruzeiro jogou contra um adversário bem no fundo da tabela. E mais uma vez foi a mãezona dos desesperados. Aliás, não bastasse perder para um time tecnicamente ‘inferior’, ainda tiveram a ousadia de repetir o mesmo erro do último jogo contra o Botafogo: ter ac chance de matar a partida e bobear na frente do goleiro.

Existem coisas simplesmente inexplicáveis, como a insistência do Roth com o Sandro Silva. Chega a ser bizarro o desempenho do jogador em campo e podemos afirmar com certeza absoluta que não teve um jogo sequer que ele foi titular e o time jogou bem. No mais, todos foram péssimos, incluindo o Montillo que entrou em campo mas nada produziu.

O Cruzeiro insiste em ‘armar’ (se é que podemos chamar assim) suas jogadas com bolas chutadas para frente, no pior estilo rachão de várzea. E as falhas defensivas do time são dignas de serem gravadas e reapresentadas em horário nobre como se fosse uma reedição de “Os Trapalhões”. Pena que eles são mais trágicos do que engraçados.

O Fábio não segurou UMA bola. E nossa defesa perdeu TUDO o que disputou de cabeça contra o adversário, mesmo tendo um Rafael Donato com 1,95cm de altura na marcação.

Vergonha!

Wallyson fez um gol hoje, mas pouco produz, está lento, não dribla. Não vou ousar comentar o futebol do W. Paulista. E os erros de passe do Charles me faz questionar o que ele tem feito no meio da semana nos treinamentos.

Se a ‘defesa’ é o ponto forte do Roth, chegou a hora de ele rever os seus conceitos. Chegou a hora de seus ‘homens de confiança’ corresponderem em campo, ou ele baixar a cabeça e dar chances para quem mostra ter vontade e disposição para correr, pelo menos.

A derrota de hoje foi vergonhosa. Não pelo placar, mas pela falta de organização, pela falta de pontaria e de qualidade destes jogadores que vestem a camisa do Cruzeiro.

Agora é juntar os cacos e buscar a todo custo uma vitória contra o Figueirense, outro time na zona do rebaixamento, que joga em casa contra este santo dos desesperados chamado Cruzeiro.

Tá na hora destes jogadores terem um mínimo de vergonha na cara e mostrarem ser profissionais. Pois alguém que vive de futebol e veste a camisa do Cruzeiro não pode se desorientar desta forma quando toma um gol.

Ganhar quarta que vem é OBRIGAÇÃO, pois nos próximos jogos times mais ‘qualificados’ estarão em nosso caminho.

Vale a pena destacar que, apesar dos pesares, lá estávamos na Sampa Azul, em pleno feriadão, torcendo por este arremedo de Cruzeiro.

Vem ni mim, 45 pontos. E o resto que se exploda.

Vamos Cruzeiro!

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Viramos lá, viraram cá.

O Celso Roth tinha um plano. Marcar tudo o
que podia e não podia e tentar beliscar um golzinho. Com isso o Botafogo tocava
bem a bola e dominava a partida, enquanto os cães de guarda azuis defendiam a
todo custo nossa área. Até que aos 18, Tinga fez seu primeiro gol pelo Cruzeiro
em rebote de chute do Borges.
Aí o Cruzeiro decidiu jogar bola, colocou a
bola no chão, acuou o Botafogo e perdeu um gol incrível com Éverton. E quanto
estava melhor em campo, tomou não um, mais dois do Seedorf, em pouco mais de um
minuto.
Foram duas falhas ridículas de marcação, e
o time sentiu o golpe. A torcida sentiu o golpe. E para o segundo tempo o Roth
decidiu arriscar, sacando o Wallyson – que fez outra partida péssima – e o
Sandro Silva para colocar W. Paulista e Élber.
O time até chegou a ensaiar um bom futebol.
Mas em lance de contra-ataque, Seedorf – com 89 anos – ganhou a corrida de
Leandro Guerreiro e tocou para um Andrezinho livre fazer 3×1 Botafogo e cravar
números finais a partida.
3 gols, 3 falhas de marcação e 3 provas de
que UM jogador pode fazer toda a diferença. E, hoje, nossa diferença não estava
em campo. Ainda houve tempo para o juiz não marcar um pênalti no Souza e também
para o Éverton perder outro gol absurdamente claro.
Foi um dia de derrotas para o Cruzeiro
dentro e fora do campo, pois o clube recebeu ainda uma punição de 6 jogos sem
poder jogar em BH, devido os incidentes do clássico.
Agora, mais uma vez, órfãos de nossa
casa… cabe ao time levantar a cabeça e sacudir a poeira em busca dos pontos
que faltam para a cota de 45.
E, para acabar com esse dia ruim para nosso
time, deixo aqui uma pergunta no ar: qual seria o crime cometido pelo garoto
Lucas Silva que não volta mais ao time, mesmo tendo jogado todos os seus jogos
MUITO bem?
Tomara que o Montillo e o Ceará possam
voltar logo pois é evidente a falta que eles fazem ao Cruzeiro.
De qualquer modo, domingão ‘tamo
lá’, garrado na
Sampa Azul.
Força
Cruzeiro!
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Pequenas Alegrias.

Em sua busca implacável por um lugar no G4, o Cruzeiro buscava contra o Náutico a sua segunda vitória seguida, em um daqueles joguinhos que nós cruzeirenses aprendemos a respeitar. 

Para começar, entramos em campo sem o Ceará e o Montillo, o que para alguns torcedores é quase metade do time… (rs) Mas por outro lado tínhamos o fator campo e torcida ao nosso favor e isso precisava fazer a diferença. Não poderíamos – como no jogo contra a Ponte, perder preciosos pontos em casa para times ‘de menor expressão’.

Mas com a bola rolando, o primeiro tempo foi de doer. O time do Cruzeiro pouco criou e ainda fomos obrigados a assistir o time do Timbú tocar a bola com mais objetividade e eficiência que nosso time. Com Araújo, velho conhecido da torcida celeste, o time nordestino criou boas chances e atormentou do Fábio em algumas ocasiões.

Já do lado do Cruzeiro, muitos erros de passe. Souza, substituto do Montillo, não conseguia render nada próximo ao futebol do argentino. O jogo era chato e sem muitas perspectivas.

Mas no segundo tempo, as coisas mudaram.

Os times voltaram iguais, mas o ânimo celeste era diferente. O Cruzeiro voltou mais organizado e passou a criar mais jogadas ofensivas, porém sem a pontaria necessária para abrir o placar.

As tantas, Charles saiu lesionado para a entrada do W. Paulista e o time ficou ainda mais ofensivo. Tanto que o gol saiu aos 29 minutos, em jogada de falta batida por Éverton que, depois de um bate rebate, encontrou o matador Borges para fazer Cruzeiro 1×0.

Aos 36, o Timbú perdeu um gol incrível com Kim, tentando marcar de letra. Como castigo, minutos depois, arrancada de W. Paulista pela esquerda, ele tocou para Éverton que rolou para um belíssimo chute do garoto Élber, que havia entrado a pouco na partida, e fez o seu primeiro gol como profissional.


Ainda houve tempo para o W. Paulista fazer o seu golzinho no finzinho do jogo. E, embora tenha sido próximo a marca do pênalti, este foi com a bola rolando.

Vitória elástica, maior que o futebol apresentado pelo Cruzeiro no jogo todo, mas do tamanho do futebol do segundo tempo e da nossa necessidade. Agora é focar geral para buscar mais 3 pontos, ainda em casa, contra o Botafogo, na próxima quarta-feira.

Num é nada, num é nada, somos os líderes do returno… (rs)

Um domingão mais do que bacana para nossa torcida, em especial aos amigos que mais uma vez lotaram a Sampa Azul.

Parabéns ao time, a nossa torcida e como sempre…

Vamos Cruzeiro!

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Por um returno melhor.

Turno novo, vida nova? Não. Turno novo, vida ainda melhor. Esta é a expectativa de toda a torcida celeste para o returno do Brasileirão. Expectativa esta que começou a ser correspondida ontem, na vitória contra o Atlético-GO, no estádio Serra Dourada.

Tudo bem que vencer Atléticos é uma especialidade celeste. Mas o jogo de ontem foi realmente bom. Tudo bem que foi contra um adversário cheio de limitações e no fundo da Tabela. Mas só o torcedor celeste sabe que o fato de não ressuscitar mais um desesperado já é algo a mais para se comemorar.

Com a bola rolando, só deu Cruzeiro. Logo de cara, Wallyson tabelou com Tinga e chutou uma bola na trave. E boas jogadas seguiram até que Montillo cobrou escanteio pela direita e encontrou Borges para fazer 1X0.

Grande preocupação mesmo, só aos 42, quando Wallyson cometeu pênalti em Eron. Para nossa sorte, o goleiro ‘quase’ artilheiro do Dragão bateu e perdeu a chance de empatar.

Já no segundo tempo, o jogo mudou um pouco.
O Cruzeiro simplesmente recuou demais e deixou o Atlético-GO rondar mais a sua área. Uma postura que chegou a me preocupar muito, pois era um futebol bem diferente do primeiro tempo. Para ‘piorar’, o nosso camisa 10 teve de deixar o campo. Montillo sentiu um leve incômodo na coxa e pediu para sair.

Mais para frente, Borges deixou o campo para a entrada do W. Paulista. E qual é o ‘super poder’ dele? Bater pênaltis. E não é que pouco mais de 2 minutos depois que ele entrou em campo, Tinga fez bela jogada que acabou em pênalti para o Cruzeiro.

WP na bola, tradicional corridinha estranha e bola na rede. Cruzeiro 2×0 e na ‘comemoração’, não houve comemoração. Seria mais uma das ‘manifestações’ pela reserva? Não interessa.

O importante mesmo é que depois do segundo gol, o Cruzeiro cresceu novamente no jogo e só não goleou por falta de pontaria dos nossos jogadores. Foram, pelo menos, duas chances claríssimas de gol.

 

Fim de jogo, mais 3 pontos, G4 mais próximo e dois jogos em casa. Equação mais do que suficiente para animar o povo que compareceu na Sampa Azul para este jogo e para toda a torcida celeste Brasil a fora.

Domingão tem mais.

Vamos Cruzeiro!