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Novamente em casa.

O dia 03 de fevereiro ficou marcado pelo reencontro de dois gigantes em BH: o Cruzeiro e o Mineirão. Mas também foi marcado pelo caos, despreparo e desrespeito ao torcedor. 
Mais de 900 dias se passaram até que a torcida mineira pudesse reencontrar o Mineirão em jogos oficiais de futebol. E o dia 3 de fevereiro ficou marcado por duas partes distintas: o show do Cruzeiro em campo e de sua torcida nas arquibancadas. E o despreparo vexatório da Minas Arena e das autoridades que estabeleceram um verdadeiro ambiente de caos dentro do estádio. 
Com a bola rolando. 


A expectativa era grande para a partida. De um lado, o rival mantinha todos os seus titulares da boa campanha de 2012. Do nosso, um time reformulado e recheado de desfalques. Confesso que, antes da partida, o empate era visto por mim com bons olhos. Sorte que o Cruzeiro queria mais e conseguiu. 
O time transbordou força de vontade. Bons valores como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Nilton e Paulão ‘Caveirão’ compensaram a falta de entrosamento com uma dose de vontade extra em campo. Ao lado de Anselmo Ramon, um dos destaques da partida, comandaram a vitória celeste e seguraram o time do ‘Rosaldinho’ Gaúcho, que nada fez na partida. 
Este era um jogo com um simbolismo muito forte. Foi o último com torcidas divididas 50% para cada lado, reabertura do Mineirão e a chance de o vencedor zoar o ‘rival’ para o resto da vida por tudo isso. 
O Mineirão ficou lindo.
E, vejam vocês, como é o destino. O primeiro gol no Mineirão foi do Cruzeiro, mas marcado por um jogador do Atlético, contra. Em boa jogada pela direita, Leandro Guerreiro cruzou bola para Anselmo Ramom dividir uma cabeçada com Marcos Rocha, lateral zebrado, que acabou empurrando a bola para as redes aos 22 do primeiro tempo. Cruzeiro 1×0. 
5 minutos depois, o Atlético empatava o jogo com Araújo, em um gol ‘achado’ dentro da área celeste. E os times foram para o intervalo com 1×1 no placar, em um jogo truncado, pegado e com o Cruzeiro jogando sempre melhor do que o seu adversário. 
Galera da Sampa Azul marcou presença na inauguração.

No segundo tempo, estreia, expulsão e vitória. 

O Atlético teve, no início do segundo tempo, um pequeno período de domínio sobre o Cruzeiro, mas não conseguia marcar. M. Oliveira decidiu colocar Dagoberto e Alisson no jogo e a mudança não demorou a surtir efeito. 3 minutos depois, Anselmo Ramom recebeu a bola pela esquerda e cruzou para o estreante Dagoberto cabecear e fazer 2×1 Cruzeiro.

Pouco depois, o Cruzeiro teve Leandro Guerreiro expulso. Mesmo assim, conseguiu segurar o time zebrado com muita dedicação e raça. Na verdade, poderia ter feito um placar ainda mais elástico, uma vez que Nilton perdeu um gol cara a cara com o goleiro e ainda mandou uma bola na trave.

Fim de jogo e, ao som dos gritos de “O Mineirão é nosso”, a história da reinauguração do Mineirão era escrita definitivamente com a vitória do time que mais venceu e conquistou alí: o Cruzeiro.

Festa da torcida do Cruzeiro no Brasil todo, com destaque especial para a galera da Sampa Azul que lotou nosso QG e também deu as caras no Mineirão para este dia histórico.

Enquanto o Mineirão fervia em BH, a Sampa Azul também fazia sua festa.
Pelos sorrisos, fica fácil saber quem venceu.

A festa só não foi completa porque faltou preparo e respeito com o torcedor.

Quem viu o jogo pela TV, pode ter ficado com a impressão de que tudo foi lindo e perfeito. Mas a verdade é que a abertura do Mineirão foi uma verdadeira vergonha, um amontoado de erros, despreparo e desrespeito com o torcedor.

Houve de tudo. A começar pelo suplício para se comprar ingressos, inclusive com sócios que não conseguiram comprar suas entradas. Só que o mais absurdo ficou para o dia do jogo.

Pediram para o torcedor chegar cedo, porém não havia o que comer no estádio. O estacionamento só abriu as 14h, o que gerou um trânsito absurdo no entorno do estádio.

Dos mais de 600 contratados para orientar o torcedor, NENHUM que eu conversei sabia orientar o local correto do meu ingresso. Os ‘lugares marcados’ defendidos pela organizadora não passaram de lenda. Sócios e demais torcedores que pagaram por lugares mais caros dividiram o mesmo setor com torcedores de ingressos mais baratos, que puderam circular livremente pelo Mineirão.

Banheiros estavam fechados. Dos que estavam abertos eu fui testemunha de um onde os mictórios estavam interditados, enquanto uma grande multidão se empurrava para dividir as poucas privadas disponíveis. Por muito, mas muito pouco, não houve uma tragédia.

Desidratado, cheguei a passar mal. Percorri TODOS os setores do estádio em busca de água. Nem mesmo nas torneiras do banheiro havia água. Só consegui 1/3 de garrafa de água em uma ambulância, depois de implorar para a enfermeira de plantão.

Fico me perguntando se os hidrantes funcionariam em caso de emergência.

Ainda na busca por água, encontrei um único restaurante aberto, com pessoas se empurrando. No meio delas, crianças. Pais buscando água para seus filhos e, em troca, estes eram espantados do local por um policial com cassetete.

Só eu, fui testemunha de 2 pessoas sendo carregadas em macas. Posso dizer que só não houve uma tragédia pois as torcidas, apesar de todos os pesares, se comportaram de forma exemplar.

Depois de tudo isso, a Minas Arena, gestora de toda esta calamidade, foi multada em 1 milhão de reais. Sinceramente, me parece muito pouco perto da bagunça que foi criada e da situação de risco que mais de 50 mil pessoas foram expostas.

Há poucos dias, o Brasil vivenciou a tragédia de Santa Maria, com mais de 230 mortos. Antes do acontecido, muitas festas aconteceram alí. Fico me perguntando se pessoas precisam morrer para que as autoridades entendam a seriedade do que aconteceu ontem no Mineirão.

Fica claro e evidente que o Mineirão abriu antes da hora, bem como fica evidente que a falta de experiência da gestora do estádio colocou em risco a vida de milhares de pessoas.

Gostaria de deixar aqui, no Blog da Sampa Azul, o meu registro pessoal, o meu protesto por tamanho desrespeito. E minha torcida para que os responsáveis aprendam com tudo isso e que melhorem – com extrema urgência – os absurdos que vivenciamos.

Caso contrário, exportaremos vergonha para o mundo todo na Copa.

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De esperança a decepção.

Para falar do caso do ‘Montillo’ existe uma frase muito boa que eu
ouvi certa vez que resume muitas situações da vida: ‘a expectativa é a mãe de
todas as decepções’.
No meio de 2010, o argentino chegou ao Cruzeiro como plano “B”
depois da falha em se contratar o Riquelme. Antes disso, ele havia se destacado
e acabado com o Flamengo em 2 jogos pela Libertadores, chamando a atenção de
alguns clubes brasileiros.
Quando o Montillo chegou, minha expectativa era por um bom jogador e
não por um craque. Mas logo no jogo de estreia ele mostrou que era mesmo acima
da média e, com a camisa do Cruzeiro foi vice campeão brasileiro e teve uma
libertadores de 2011 muito boa.
Foi graças ao Cruzeiro que o Montillo chegou ao reconhecimento que
ele tem hoje. E, em meio a um time que – tirante o Fábio – quase jogador nenhum
tem identidade  com a camisa, logo ocupou
o lugar de ‘próximo ídolo’ da nossa torcida.
Para muitos era impossível não pensar assim, afinal de contas ele
era argentino como um dos maiores ídolos do Cruzeiro, o Sorín. E dentro de
campo, jogava com raça e determinação, chegando a entrar em campo com o seu
filho doente Santinho na UTI, passando por cirurgia do coração.
Mas a ‘poesia’ da história acaba por aqui.
Depois da Libertadores de 2011, o futebol do argentino caiu e o
Cruzeiro quase, para a séria B. Mesmo assim, teve início a incrível novela da
venda do Montillo.
No início de 2012 o Corinthians foi antiético e ofereceu para o
jogador um salário de mais de 500 mil mensais. Mas não estava disposto a pagar
o que o Cruzeiro queria pelo jogador. Gilvan, nosso presidente, bateu o pé e
segurou o argentino, dando a ele um bom aumento de salário, mas ainda longe da
gana do jogador.
Agora, em 2012, o cliclo recomeçou e Gilvan já havia havia recusado
propostas do Fluminense, do São Paulo, do Grêmio, além daquelas que havia
recusado um ano antes. Dentre elas uma de 10 milhões de euros mais 3 jogadores,
oferecidas pelo SPFC em 2011. Mas o Santos conseguiu levar o jogador por menos
que isso, envolvendo o Henrique na troca, frustrando o novo treinador celeste e
a nação azul que esperavam contar com o craque para 2013.
Vender um jogador é ruim, mas nunca foi o fim do mundo. Perdemos o
Alex, o Fred, o Sorin e inúmeros outros craques e continuamos nossa história. O
que me aborrece muito é a forma com que as coisas acontecem no futebol.
Já na tentativa do Corinthians, o Montillo declarou abertamente que
queria sair por um salário maior. Direito do jogador querer receber mais pelo
seu trabalho. Detalhe que ele veio da LaU do Chile e no Cruzeiro já estava
ganhando 5 vezes mais do que lá. Mas eu me pergunto: Quem vê o lado do
Cruzeiro?
O Montillo foi uma aposta que deu certo, assim como o Farias, por
exemplo, e outros tantos foram apostas que deram errado. Só que por ‘força de
contrato’ o Cruzeiro é OBRIGADO a ficar com o Farias. Mas quando o contrato é
para defender o clube, aí ele não vale de nada. Estes jogadores mimados, que só
chegaram onde chegaram graças a tradição e camisa que vestiram, agem como
verdadeiros mercenários e forçam suas saídas.
E tem comentarista esportivo que defende tal postura pois o jogador
não pode ser ‘escravo’ da vontade do clube. Queria eu ser escravo assim,
recebendo RIOS de dinheiro por alguma coisa que eu assinei, concordei e
melhorou a minha vida.
Aí vem a frase do início da matéria: A expectativa realmente é a mãe
de todas as decepções. E eu que esperava pela mão forte do nosso presidente,
assisti ao mandatário abrir mão do atleta que forçou a sua saída do elenco. Mais
uma vez.
Eu só acho engraçado que isso só acontece no Brasil. ‘Nas arábias’
ou na Itália, por exemplo, os jogadores não conseguem se desvencilhar
facilmente de seus clubes. São obrigados a cumprir os seus contratos mesmo a
contragosto. Pois, no fim das contas, TUDO é um negócio. Vejam o Thiago
Ribeiro, por exemplo, que queria voltar a todo custo mas não conseguiu.
Mas aqui no Brasil a festa come solta. E nós, Cruzeirenses, fomos
obrigados a assistir a reedição de um caso parecidíssimo com a saída do Kléber
do Cruzeiro. Fomos, mais uma vez, vencidos pelos beicinhos dos jogadores.
Só que – por incrível que pareça – o Kléber ainda foi transparente,
enquanto o Montillo se travestiu em seu empresário safado e forçou sua saída,
trocou mensagens com o Neymar e, mesmo antes do anúncio, já tinha seus filhos
matriculados em Santos e exames médicos encaminhados.
Tô triste com a saída do Montillo? Sim. Tô um pouco decepcionado com
o Gilvan? Também. Mas, mesmo contrariado é preciso ter cabeça e saber ver acima
de tudo isso com um olhar ‘menos’ passional.
O Gilvan sabe onde o calo aperta. E, convenhamos, manter jogador mal
caráter, ingrato e insatisfeito no elenco seria bom só para exemplo
educacional, mas péssimo para o time e para os cofres. Então não vou lançar mil
pedras sobre o presidente por tê-lo visto pensar com a cabeça de administrador.
MESMO QUE eu pessoalmente não concorde com a situação.
Eu também acho legítima a manifestação da torcida que ameaçou
cancelar o seu SF, embora ache inútil e até errado. Fazer isso, mesmo em sinal
de protesto, não trará o Montillo de volta nem ajudará o clube a conseguir um
substituto.
Nós temos é que nos unir e dar a volta por cima. Cobrar um
substituto a altura do Montillo e, se possível, ajudar o time com o SF. E bola
para frente.

Muitos dizem ‘Obrigado e boa sorte Montillo’. Eu já penso diferente:
‘obrigado é o caramba, seu ingrato’.

Agradecer ao Montillo, que não conquistou nada aqui é como agradecer
político por ser honesto. Ele foi pago – e muito bem pago – para jogar bola e
dar o sangue. De títulos não ganhou NADA e só fez perder o respeito que eu
tinha por ele. Não desejo mal para o jogador, mas torcer pelo seu sucesso já é
um pouco demais para quem desrespeitou a nossa torcida.

Consideração era o mínimo que o argentino deveria ter mostrado para com a nossa torcida. Mas o Montillo preferiu descer do posto de ídolo para sair pela porta dos fundos da Toca, sem ao menos se despedir da torcida que tanto o apoiou e incentivou em campo.


Uma pena.

Sorte mesmo eu desejo ao Cruzeiro. E a nossa torcida.
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Por um futuro melhor.

Fala aí, galera.
Eu vou te contar, meus amigos… Acho que os bons tempos têm tudo
para retornar a Toca em 2013.
Primeiro, porque o Mineirão estará de volta. Lá sim, nós jogamos em
casa! Um estádio do tamanho do Cruzeiro, gigante, cheio de história… Será a
real volta para casa, uma vez que nem a ‘Walygator  Arena’, muito menos a
caixa de fósforo do América – vulgo o Magelão – podiam ser chamadas de ‘casa’ celeste.
Segundo porque, depois de um 2011 terrível e um 2012 esquecível, finalmente
a casa está entrando em ordem. E o personagem que vai decretar se este futuro
será brilhante ou não é o nosso Gilvan de Pinho Tavares, que chamo aqui
carinhosamente de ‘o paladino’ e explico o porque.
Quando o Gilvan substituiu o ZZP, muitos se colocaram desconfiados. Era
grande a preocupação de que ele seria ‘mais do mesmo’, uma
vez que ele era candidato da situação, enquanto a torcida clamava por mudança.
Logo de cara, os primeiros desafios. Comandar um time sem dinheiro
algum em caixa, enquanto via seu ‘craque’ Montillo ser
assediado por diversos clubes e manifestando o desejo de sair para o
Corinthians.
E, contrariando os conselhos ‘ZZPianos’ e a pressão da mídia, nosso
paladino resistiu bravamente, segurou o Montillo, calou a imprensa e configurou
o primeiro caso de um clube que conseguiu segurar um jogador ‘contra’ a
vontade. Um marco no futebol mundial, apoie você a decisão do presidente ou
não. É bem verdade que neste mesmo momento ouvi pela primeira vez na minha vida
que o Cruzeiro atrasou salários, mas isso foi superado.
Recém chegado, Gilvan optou
por manter dois personagens muito criticados pela nossa torcida em 2011: Dimas
e V. Mancini, este último ‘gabaritado’ pelo histórico 6×1 nas ‘cocotas’. Isso,
somado a chegada de jogadores na base do 0800 (nosso presidente confessou que
só teve condições de trazer jogadores ‘de graça’ pela situação do clube) deu no
que deu.
Se 2012 não foi brilhante
(aliás, muito longe disso) o presidente atingiu a sua meta: segurar o Cruzeiro
na primeira divisão e arrumar a casa. Para quem temia um rebaixamento, até que
um 9º lugar não ficou de todo mal.
Pessoalmente, eu acredito que
o tempo das vacas magras será passado na vida do Cruzeiro. Com a chegada do
Diego Souza, a permanência do Montillo e com Borges, Ceará e Tinga em forma,
nosso time precisaria de muito pouco para endireitar de vez. Isso sem contar o
maior reforço de todos: o Mineirão.
Com a chegada do Mineirão, o
Cruzeiro será tão grande quanto o apoio da sua torcida. O programa de Sócio do
Futebol melhorou demais e hoje premia com pontos, facilita a compra de
ingressos e oferece só vantagens para o torcedor apaixonado que deseja ver o
Cruzeiro de perto. Neste sentido o Cruzeiro está no caminho certo. Resta agora
a torcida fazer a sua parte, além de apenas cobrar, cobrar e cobrar.
Claro, ainda há pontos a se
rever, como este aumento quase pornográfico nos valores dos sócios Brasileiro,
Libertadores e Tríplice Coroa. Mas o plano ‘Cruzeiro Sempre’ está aí, bem
baratinho, e cheio de vantagens para o torcedor que achar os demais planos
salgados. Ou seja: não tem desculpa! Isso tudo sem contar que a tendência no
futebol mundial é de que em um futuro muito breve, somente sócios consigam
comprar ingressos para os jogos.
Vamos brincar de fazer contas
e sonhar?
Se nosso Cruzeiro tem mesmo 8
milhões de torcedores, imaginem que somente 10% deles sejam fanáticos. Isso
daria 800 mil apaixonados mesmo. Se todos eles pagassem R$ 27,00 por mês para o
clube, nós teríamos nada mais, nada menos que R$21,6 MILHÕES POR MÊS para o
clube. E tudo bem que atingir esse montante hoje é uma utopia… Imaginem, que seja, 1/4 disso. Mesmo assim É MUITA GRANA.
Por isso eu digo e repito: O
Cruzeiro será tão grande quanto a vontade da torcida em colaborar. Cabe agora
ao nosso clube acertar detalhes como um site mais amigável e intuitivo para inscrição, preços
mais atrativos, uma maior atenção com os torcedores que residem fora de BH
(afinal, não é na capital que estão todos os 8 milhões, não é?)… Coisas estas
que eu tenho certeza que o nosso departamento de MKT está atento.
O resto, como a chegada de
bons jogadores, conquistas e outras coisas boas mais será consequência. E cabe
a ele, o nosso paladino Gilvan Pinho Tavares, comandar esta fase de mudança e
crescimento.
A ele e a você, meu amigo. Eu
tenho certeza de que se a torcida abraçar o clube, não teremos mais que
conviver com o laranja do BMG em nossa gloriosa camisa, por exemplo. Bem como
poderemos atingir a independência financeira que nos colocará – novamente – no lugar
que nos é de direito: o de protagonista do futebol mundial.
Feliz 2013 para toda a nação
celeste!
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E 2012 acabou.

Enfim, o brasileirão 2012 acabou. O ano de 2012 acabou. Mais um para
ser ‘esquecido’ em termos de elenco e resultados, porém para servir de lição de
diversos aspectos.
No jogo de hoje, uma bela partida, diga-se de passagem, o time
zebrado venceu o Cruzeiro por 3×2. Bernard, aos 4 minutos, abriu logo cedo o
placar para o Atlético. Mas o Cruzeiro suportou bem a partida, tocou bem a bola
e acabou empatando com Martinuccio aos 46 minutos. Neste meio tempo, houve
tempo para uma bola na trave do Cruzeiro e um pênalti defendido pelo Fábio.
O bom jogo continuou emocionante no segundo tempo. Éverton virou o
jogo para o Cruzeiro, mas Leonardo Silva e Marcelo Oliveira (contra) tornaram a
virar a partida para o Atlético, com gols aos 14 e 29 minutos da etapa
complementar, respectivamente.
Embora muitos torcedores estejam de cabeça quente pela derrota para
o rival, eu não vou caçar culpados pela derrota de hoje. Foi um jogão, super
emocionante, com chances para os dois lados, e inúmeras chances de gol perdida
pelo Cruzeiro. Somando nosso ano conturbado, nosso elenco limitado e o fato de
estarmos jogando fora de casa, apesar da derrota fica impossível não reconhecer
o bom futebol do time.
Pessoalmente eu credito a expulsão do Tinga o fator importante para
a derrota de hoje. Ele foi agredido, revidou e foi expulso junto com o Leandro
Donizete, das cocotas. Ambas expulsões justas, mas o Tinga – pela experiência –
era muito mais importante para o Cruzeiro que o jogador adversário para o time
dele.
Enfim. A lamentar, somente a infelicidade da derrota, pois o jogo
foi muito bacana de se ver e torcer. Parabéns para o Ex-campeão brasileiro de
2012 pela rara vitória. Eles tem mesmo muito o que comemorar, uma vez que o
Mineirão está de volta… e ai, meu amigo, não tem pra ninguém.
Fica o registro aqui da presença maciça da torcida celeste na Sampa
Azul. Parabéns pela presença e pela festa, galera. (As fotos eu posto amanhã, pois esqueci de pegar a câmera).
Vem ‘ni mim’, 2013:
Agora, nos resta torcer por um 2013 mais equilibrado, com um time
mais forte e digno das tradições do Cruzeiro.

Que a nossa diretoria tenha aprendido que montar time com treinador medíocre e
jogadores de ‘0800’,
via DVD, não ajuda em NADA o Cruzeiro. Que, apesar da imprensa do Brasil todo
vender o Montillo a cada dia para diversos times, a nossa diretoria tenha a
sabedoria para entender que precisamos de grandes jogadores como ele no nosso
elenco. E que se for para vender, que seja para se construir um BAITA time e
para conseguir MUITO dinheiro. E que eles saibam que uma barca com refugos não
vale a pena em comparação com um jogador comprovadamente bom e ídolo da
torcida.

Não precisamos de muitos.
Precisamos de BONS. Se for para contratar jogadores medíocres, sem experiência
e rodagem, vamos investir na nossa base. Pois o amor a camisa ainda gera alguma
superação. E no lugar de 6 ou 7 perebas, que tragam dois bons laterais, um
grande zagueiro e um bom atacante.
Eu acredito do trabalho do Dr.
Gilvan. 2012 foi o ano da faxina e da busca de equilíbrio. A partir de agora
sim, nós podemos cobrar o nosso presidente. Até lá, vamos apoiar, torcer e
fazer a diferença.
Aproveito para desejar a todos os Cruzeirenses e amigos um Feliz
Natal e – principalmente – um ótimo 2013. A gente merece.
Abraços a todos e até o Churrascão de fim de Ano – SAMPA AZUL!