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Vencendo até o juiz.

Mais um da série ‘mini-finais’ que o
Cruzeiro está passando. E mais uma vitória que valeu por dois, uma vez que a
Raposa venceu o bom time do Atlético-PR e um erro bisonho da arbitragem.
Com a bola rolando, os dois times começaram
a partida marcando a saída de bola um do outro. Foi um verdadeiro jogo de
paciência, de xadrez. Mas o Cruzeiro conseguiu se impor. A recompensa veio aos
35, em cobrança de escanteio que sobrou para os pés de Nílton garantir o gol do
jogo e o selo ‘hoje tem’ com a patroa. (rs)
Minutos depois, em ótima jogada de
contra-ataque, Mayke cruzou para Ricardo Goulart, mas muuuuuito atrás da linha
da bola, receber e encobrir o goleiro, naquele que seria o segundo gol celeste.
Mas a dona bandeira, em uma das atitudes mais bisonhas que eu já ví em um
profissional do setor, levantou a bandeira, abaixou rapidamente, quando viu a
m… que fez e o sr. Juiz acabou por colocar a cereja do bolo, invalidando o
gol, mesmo sabendo que o lance havia sido legal.
Vergonhoso e tosco. O próprio juiz reconheceu
a falha ao final da partida.
Menos mal que não precisamos do gol. Na
volta do segundo tempo, o Cruzeiro começou a partida muito bem, teve boas
chances de marcar e soube anular o time do Atlético-PR, que pouco fez na partida.
Fim de jogo e mais uma vitória importantíssima
para a Raposa nesta séria de finais contra adversários diretos ao título.
Quarta que vem, mais uma mega pedreira,
contra o ‘vice-líder’ Botafogo. Mas no Mineirão, por mais difícil que possa ser
o adversário, eu sou SEMPRE mais Cruzeiro.
Festa no Mineirão, festa na Sampa Azul. Que
seja sempre assim até o fim do campeonato.
Vamos Cruzeiro!
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Sorte: o ingrediente que faltava.

O returno do Brasileirão começou e, com
ele, a temporada de caça a Raposa. Para se manter viva na competição, cabe a
ela manter distância dos adversários. E foi isso que o time conseguiu em um
jogo muito sofrido.
O Cruzeiro começou bem, como de costume,
trocando muitos passes e chegou a criar duas chances de gol, pelo menos. Mas o
Goiás equilibrou a partida e marcou o seu gol aos 27, em lançamento nas costas
da zaga celeste (lance que me pareceu em impedimento, mas a TV não repetiu a
jogada). Ramom cruzou para R. Oliveira fazer 1×0 Goiás.
O Cruzeiro não se desesperou e obteve sua
recompensa. Aos 39, Alisson – que tinha começado a partida no lugar de um
lesionado Borges – enfiou uma bola maravilhosa para William fazer o gol do
empate celeste.
Ja na segunda etapa, o Cruzeiro se
desarrumou.
A. Ramom entrou no lugar de Alisson, talvez
para tentar jogadas de pivô… mas sinceramente não entendi muito bem a mudança
do M.O. Apesar de ter começado bem, o meio de campo do time foi se perdendo aos
poucos em campo. Não conseguia sair jogando, nem mesmo marcava com a mesma
competência de outros jogos.
O Goiás chegou a meter uma bola na trave
com Hugo, que triangulou com R. Oliveira e arrematou um chute, que ainda
resvalou na defesa antes de atingir o poste, aos 21.
Eu, que justamente esta semana estava
pensando que a gente não havia contado com a famosa ‘sorte de campeão’ que
acompanha todos os vencedores, estava vendo alí, finalmente, uma pitada deste
ingrediente.
Pouco depois, Mayke e Dagoberto entraram em
campo e mudaram a história do jogo. Aos 26, Dagoberto recebeu a bola no meio e
faz uma linda enfiada de bola para o Mayke, que cruzou para encontrar William
na entrada da pequena área. Virada para o Cruzeiro, 2×1.
O Goiás seguiu apertando, porém, oferecendo
contra-ataques perigosíssimos para o Cruzeiro. Pelo menos duas boas chances de
gol foram perdidas pela equipe celeste assim.
Aos 40, o Goiás ainda meteu outra bola no
travessão, em cobrança de falta de David. Mas, hoje, a sorte estava realmente
conosco.
O Cruzeiro segurou o resultado e conquistou
mais uma vitória fora de casa, para explosão da Sampa Azul. Vitória que só não
teve um tempero ainda melhor, pois o Botafogo também conseguiu vencer sua
partida quase no final do jogo.
Mas tudo bem. Agora são duas FINAIS em
casa. Dois jogos no Mineirão contra adversários diretos ao título. E, em nossa
casa, eu acredito nas vitórias.
Que a competência continue a ser o nosso
principal motivo de vitórias. Mas quando, como hoje, o talento não for
suficiente, que esta ‘sorte de campeão’ torne a nos acompanhar.
Se é de campeão mesmo, só o tempo vai
dizer. Mas que eu estou confiante… isso eu estou.
Vamos Cruzeiro!

Chegou a hora. #FechadoComOCruzeiro.

Começa hoje o returno do Brasileirão. Reta final em nossa busca pelo
título.
Chega a ser incrível o desempenho do nosso Cruzeirão, principalmente
se levarmos em consideração que, em janeiro deste ano, estávamos vendendo o
Montillo para o Santos por necessidade de dinheiro.
Da baixa expectativa a luta por um título. Muito bom estar de volta
ao lugar de onde jamais deveríamos ter saído: a ponta da tabela e a expectativa
de título.
Tudo muito bom, tudo muito bem… Mas aqui vem o real motivo deste
texto. TEMOS QUE ESTAR FECHADOS COM O CRUZEIRO ACONTEÇA O QUE ACONTECER.
Digo isso porque dificuldades vão aparecer, momentos difíceis vão
surgir e a mídia vai alçar o Cruzeiro a alvo neste momento decisivo. Todos
querem vencer o Cruzeiro, vão torcer contra, vão perseguir nosso time… E isso
é normal.
O que não pode acontecer é nossa torcida entrar na onda da imprensa,
tanto para o bem, quanto para o mal. ‘Pés no chão’ é a política. Humildade a
base do trabalho.
Não temos NADA ganho. Aliás, o campeonato é dificílimo. Dois jogos,
uma semana, podem mudar totalmente o rumo do campeonato. Nossos pontos de
vantagem são ótimos, mas não nos garantem NADA se os resultados não continuarem
acontecendo.
Para a mídia, somos sempre tão bons quanto nosso último jogo. Mas
nós, torcedores, não podemos ser assim. Somos tão bom quanto o bom trabalho que
estamos fazendo. Esta sim é a verdade e isso deve estar acima de tudo.
Este nosso time seria um Cruzeiro para o ANO QUE VEM. Mas, de tão
bom, estamos brigando já este ano.
Vamos com calma, jogo a jogo, batalha a batalha… Temos que
gabaritar os jogos no Mineirão e, para isso, a torcida é fundamental. Temos que
LOTAR o gigante da Pampulha sempre! Ganhar no grito da galera quando o futebol
não for suficiente.
Quando o primeiro tropeço aparecer, se ele aparecer, temos que estar
preparados e apoiar o time a todo custo. Podemos ganhar junto com o time este
campeonato.
Em resumo… é chegada a hora de estarmos #FechadosComOCruzeiro a
todo custo, acima de nossas vaidades, acima de nossas expectativas.
Humildade, trabalho e apoio incondicional da torcida. Estes serão os
ingredientes para fazermos deste Cruzeiro um time Campeão.
Para nos inspirar, acima, um vídeo elaborado por um rapaz chamado
Rafael Milagre. Não o conheço, mas queria parabenizá-lo pelo vídeo. Ficou
sensacional!
Vamos Cruzeiro!
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Movidos a torcida.

Como é bom acompanhar o Cruzeiro no Mineirão! Eu, que sou paulista e
sempre morei em São Paulo, tenho raras chances de ir a Toca 3 incentivar o time
do meu coração. E ontem foi um destes dias com sabor especial.
A primeira decisão:
Na primeira decisão do dia, nós fomos até o Mineirão conversar com o
pessoal do Cruzeiro sobre a Sampa Azul. Sinceramente, eu estava pensando em ‘esconder’
este acontecimento até que tenhamos uma resposta mais concreta do clube. Mas eu não aguento… (rs) Por hora, o que posso dizer aos amigos que acompanham os jogos em nossa embaixada na
capital paulista é o seguinte: tem coisa boa vindo por aí! Por isso, tratem de ir, cada vez mais, a jogos com a gente.
Bate papo com Bernardo Mota, coordenador do projeto do Sócio do Futebol do Cruzeiro. Um dia histórico para a Sampa Azul.
Na segunda decisão, o jogo contra o Flamengo.
Na reabertura do Mineirão, eu escrevi um texto sobre as mazelas que
sofremos com a Minas Arena e a imauguração de um estádio sem condições de
funcionamento. Pois ontem a história foi completamente diferente.
Os orientadores todos estavam super bem instruídos, ajudavam a todo
instante. E a estrutura de banheiros, água e fornecimento de comida estava
perfeito. Ontem, comí o tropeirão do Mineirão e achei um belíssimo prato. Por
R$10,00, o que se recebe é uma super porção de arroz, couve, carne de porco e
vinagrete digna de aplacar a fome dos mais famintos.
Com ingressos do setor C inferior, bem onde fica a Máfia, a única
coisa que parece utópica é a questão do lugar marcado. Nossos ingressos eram
exatamente para o lugar conde maior organizada do Cruzeiro coloca os caixotes
onde os líderes coordenam a festa. Ou seja, chance zero de chegar alí e falar “O
camarada, você podia retirar o seu caixote do meu lugar?”. (rs)
Nós levamos a bandeira da Sampa Azul e a colcamos próximo a bandeira
de escanteio. Quando a Máfia chegou, pediram para retirar nossa bandeira (com educação,
diga-se de passagem) e acabaram pulando para o setor da Minas Arena, para
amarrar a ponta da faixa. O rapaz da torcida falou: “vem aqui e coloca a sua do
lado da nossa”. Como nenhum segurança se manifestou, nós acabamos acompanhando e
colocamos a bandeira da Sampa Azul alí. Os membros da Máfia voltaram para o seu
lugar mas eu e o amigo Duca acabamos por ficar alí mesmo, no limite entre o
setor da Minas Arena e o nosso setor.
Com a bola rolando.
O Cruzeiro começou a partida com uma ‘blitz’ tão grande sobre o
Flamengo que só faltou pedir para os jogadores rubro-negros encostarem na
parede para serem revistados. Porém, a pressão foi diminuindo e o Flamengo,
fechadinho, fez com que maior posse de bola celeste não se revertesse em gol.
De grande perigo, ficou a cabeçada no Nílton na trave, no final do primeiro
tempo, em cobrança de escanteio de Éverton Ribeiro.
Já na etapa complementar, o Cruzeiro se impoz e buscou a merecida
vitória.
O Mineirão estava lindo. A torcida empurrando o time nos 90 minutos,
inflamada pelos gritos da Máfia e da TFC que alternavam cantos de apoio ao time,
em um belíssimo espetáculo. Energia esta que serviu de combustível para o time
na etapa complementar.
Com Mayke no lugar de Egídio, Ceará foi para a esquerda para que o
garoto jugasse na sua posição. E dos pés dele saiu o lance do gol. Em bola
cruzada para a área, a bola passa pela defesa do Flamengo e encontra Ricardo
Goulart para uma cabeçada que ainda resvala na perda antes de acertar a trave.
No ‘rebote’, o próprio camisa 31 empurrou a bola para as redes e fez o gol da
vitória celeste.
Placar de 1×0 que poderia ter sido ainda maior, caso a trave não
tivesse aparecido em ótimo chute de William e Ricardo Goulart não perdesse um
gol cara a cara com o goleiro.
O Flamengo ainda tentava esboçar alguma reação, mas não tinha forças
para tal. Final de fogo, mais uma vitória do Cruzeiro.
Destaques para uma excelente partida do Dedé, uma partidaça do Lucas
Silva, e Óscar de melhor jogador para Eveton Ribeiro, que acertou simplesmente
todos os dribles que tentou.
Na saída do Mineirão, muita festa da torcida, enquanto o sol se punha
lentamente, compondo uma imagem inesquecível de um Mineirão azul, contrastando
com o laranja do Sol. Maravilhoso!
Mais uma final, mais 3 pontos, porém a batalha continua. Falta muito
para o final do campeonato e a gente tem que continuar com a mesma pegada.
Vamos Cruzeiro!
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Da para ver uma gordurinha. Sinal de que estamos em plena forma!

Vocês já sentiram uma sensação de felicidade tão grande que, as
vezes, fica até com medo de ficar comentando para evitar ‘olho gordo’? Focar
energias? Pois bem, esta é a sensação que eu estou neste exato momento: muito
feliz, mas me segurando para não deixar transparecer essa alegria. 

Aliás, por falar em ‘gordo’, se o campeonato vem consagrando os
‘gordinhos’, como é o caso do rechonchudo Wálter – ex Cruzeiro – hoje no Goiás,
que a gente continue a acumular gordurinhas na liderança do brasileirão, não é
mesmo?
Parece pouco para celebrar. São 4 pontos de distância para o segundo
colocado e um ‘título simbólico’ do primeiro turno. Mas em um campeonato tão
equilibrado, qualquer pequena diferença é importante.
E olha… pelo que tenho acompanhado, esta saliência de pontos vem
do ‘recheio’ muito bem servido do nosso elenco. Que time! Que fase!
A quanto tempo não víamos tantas opções? Só para lembrar, hoje
jogamos com a dupla de volância reserva e sem o Dagoberto, artilheiro do time
no ano. E quando um sai, outro de igual qualidade ou até melhor recompõe o
time. E o mais importante: independente de quem jogue, o padrão de jogo, a
marcação e a movimentação é a mesma. Sinal claro de um ótimo trabalho por parte
do treinador.
O jogo.
Ê, Baêa… Não haveria de ser hoje, justo nesta boa fase do time,
que você iria quebrar o tabu de 18 anos sem vencer a Raposa, não é mesmo? E não
foi. O Cruzeiro começou o jogo pressionando, impondo o seu toque de bola e
buscando o gol.
Apesar do bom volume de jogo, o Cruzeiro demorou a chutar ao gol. A
bem da verdade, a primeira chance clara de gol foi do Bahia. Mas não tardou
muito até a pressão celeste se reverter em bola na rede. Se aos 24 do primeiro
tempo, J. Batista acertou a trave em uma bela cabeçada. Aos 25, no lance
seguinte o Borges mostrou para o J.B. como se faz, e anotou o primeiro tento
para o time celeste, também com uma cabeçada.
Aos 39, Éverton Ribeiro recebeu a bola na entrada da área e fez
outro gol lindíssimo. Desta vez, substituiu o chapéu desconcertante por uma
série de embaixadinhas até fuzilar o gol e fazer o segundo do Cruzeiro na
partida. A Sampa Azul veio abaixo e a galera cantou a plenos pulmões o bom
momento do time.
 
O Segundo tempo foi mais tenso.
Na verdade o time vinha muito bem, até tomar um gol, em cobrança de
escanteio ensaiada do Bahia, com Fahel, aos 23 da etapa complementar. Depois
disso o jogo ficou perigoso, tenso. Pelo menos para a torcida, pois o time soube
controlar o ímpeto do limitado time baiano.
Aos 44, em cobrança de falta no lado esquerdo da área do ‘Baêa’, o
cruzamento encontrou J. Batista na pequena área, que fuzilou para as redes e
marcar o 3º gol, o que encerraria a conta do jogo.
Mais uma final. Mais uma vitória. Mais um pequeno passo rumo ao
nosso objetivo maior.
Agora, o último jogo do turno será domingo que vem, contra o
Flamengo, no Mineirão, na nossa casa, com a nossa torcida. E cabe justamente a
este torcedor fazer sua parte junto com o time: temos que LOTAR o Mineirão.
Abarrotar o estádio em todos os nossos jogos em casa e arrancar no grito, na empolgação
todas as vitórias em casa, enquanto beliscamos pontos importantes fora.
Esta será a receita. E a torcida é o tempero. O apetite por títulos
está grande e, dessa gordurinha na liderança, eu quero é mais!
Vamos Cruzeiro!