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Mudar é preciso.

Hoje eu tenho 3 assuntos para tratar com vocês, torcedores
cruzeirenses: o jogo, o time e a mídia.
1. O jogo.
Sobre o jogo, serei direto e objetivo: perdemos merecidamente e não
há nada a reclamar. No primeiro tempo, tomamos um vareio de bola, perdendo
absolutamente TODAS as bolas disputadas no meio de campo.
Sério, foi o PIOR primeiro tempo que este time do Cruzeiro fez no
ano todo. Enquanto o Atlético corria, marcava e se deslocava, o nosso meio
assistia tudo passivamente e desorganizado. Nem de longe aquela pegada que
marcou o time durante o ano. Para piorar, quando tínhamos a bola, era chutão
para frente, rifando a bola a qualquer custo.
No segundo tempo, o M.O. mudou o time, colocando Henrique no lugar
do amarelado Lucas Silva, e mexeu um pouco no brio dos jogadores. Menos ‘ruim’
em campo, o time celeste até teve uma chance clara com Ricardo Goulart, mas foi
só. No geral, Fernandinho, Tardelli e Luan infernizaram a defesa celeste e o
golaço do Fernandinho, em mais uma bola perdida no meio de campo por erro de
passe, já perto do final do jogo fez justiça ao time que mais buscou o placar
na partida.
Nada a reclamar, a não ser da apatia do time celeste e do fato do
nosso time, pela segunda vez no ano, meio que ‘tremer’ na casa do adversário
quando o estádio está cheio.
2. O time.
Existem derrotas e Derrotas. Começo, mais uma vez, relembrando que
em jogos como contra o Botafogo, Grêmio e Fluminense quando, mesmo com derrotas,
vim aqui e defendi o excelente futebol do time celeste.
Entretanto, nos últimos dois jogos perdemos merecidamente, com um
futebol apático e desorganizado, assistindo os adversários correrem e
demonstrarem mais disposição que a gente.
Ninguém gosta de perder clássico, mas todo mundo sabia que, no jogo
de hoje, essa era uma possibilidade real. Até aí ‘faz parte’… desde que o
time tivesse jogado algo, forçado o adversário, mostrado o porque é o líder do
campeonato.
Na minha opinião, o M. Oliveira errou na quarta ao não fazer o time
sair com tudo para cima do desesperado São Paulo. Chamou o time paulista para o
seu campo, perdeu o meio e manteve o Borges isolado na frente e sem função na
partida, enquanto o nosso meio campo era engolido.  Hoje, ele só não repetiu o erro, como também
falou no meio da semana que o faria. Não mudou o time, nem a postura do time. Isso
sim preocupa.
As vezes mudar e preciso.
Hoje, quando o M. O. Tirou o Borges e colocou o Alisson em campo,
recompondo no meio, o time cresceu muito.
E por que os adversários estão marcando e correndo mais que a gente?
Será que não é hora de mexer no brio dos jogadores colocando novamente um Souza
em campo? (Lembram dele, o cabeça vermelha que chegou comendo a bola e
desapareceu do time?).
Mas, sabe o que mais faltou ao time do Cruzeiro nestes dois últimos
jogos? O COLETIVISMO que fez deste time a sensação do campeonato!
O time todo voltava quando perdia a bola. Na saída, não havia espaço
para vaidade. O toque, o companheiro mais bem posicionado era a preferência. Já
nestas duas últimas partidas é um tal de sair ‘sozinho com a bola’, que eu,
sinceramente, não consigo entender.
Na minha humilde opinião, o M.O. precisa mexer no time com urgência.
Com o foco que ganhamos no campeonato, todo mundo já conhece as virtudes e
defeitos do Cruzeiro.
Para finalizar a parte do time, gostaria de ressaltar o quanto o
Dedé faz falta neste time.
O Leo é ‘bom’. Mas não é o Dedé. Não somente na defesa, mas nas
bolas alçadas na área, o Dedé é muito importante. Não só pela sua altura e
poder de cabeceio, mas porque ele puxa 2 ou mais jogadores preocupados com ele.
E, quando é para defender, bola aérea com ele é aproveitamento de 500%. Ganha
todas! Tem feito MUITA falta ao time, na saída de bola, nas alternativas de
ataque.
3. O mais importante: a relação MÍDIA X TORCIDA.
O Cruzeiro abriu 11 pontos e toda a mídia cravou: o Cruzeiro é
campeão! A torcida, que esta no papel dela, já começou a contar e programar quando
ia buscar o caneco.
  
Mas eu sempre disse e repito aqui: tem muito campeonato pela frente! Temos que torcer e cobrar o time
como se cada jogo fosse uma final. Não podemos facilitar.
Aí, todo programa de TV passou a falar e analisar o Cruzeiro. Todo
jogador passou a dar entrevista. Todo jornalista tinha uma teoria e o
infográfico sobre o time da Toca.
Resultado?
Todo mundo joga mais contra o Cruzeiro para provar algo.
Consequência?
Agora o time tem que se reinventar.
Agora, o Cruzeiro perdeu duas seguidas. Sabem o que vai pipocar na
mídia esta semana? A previsível pergunta: ‘Será que o Cruzeiro é mesmo tudo isso?’
Agora, o que vai vender jornal é a mídia criticando, colocando em
cheque nosso time. Até aí, normal, previsível e esperado. O que me preocupa, é
que a torcida compre esse ‘blá blá blá’ da mesma forma que comprou ‘o Campeão é
o Cruzeiro’.
AINDA não é. Tem TUDO para ser, mas ainda não é.
E a chave para nossa conquista é estarmos #FechadosComOCruzeiro e
blindados contra tudo e contra todos. Temos que torcer, apoiar e vibrar, mesmo
que estes dois resultados não tenham sido como o esperado.
Temos que mostrar AGORA que jogamos juntos com o time. Menos
‘oba-oba’ e mais ‘vamos cruzeiro’.
O Marcelo Oliveira trabalhou duro até agora. Os jogadores também. ‘Temos que’ e vamos dar este voto de confiança para o time até o final. Eles são
capazes e provaram isso diversas vezes.
Eu acredito. Mas ‘tô fora’ dessa soberba de alguns torcedores do ‘já
ganhamos’.  Com os pés nos chão, jogamos
o nosso melhor.
Vamos continuar assim, até que o objetivo maior seja alcançado.

Força Cruzeiro! Nunca estivemos tão juntos e fechados com você!
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Wellington Paulista, ô ô Ô Ô ô.

Não se brinca com a Zica maligna que cerca os confrontos entre
Cruzeiro e São Paulo. E, de tudo o que tenho a dizer hoje, o que mais me dói é
reconhecer: foi merecidíssimo.
Antes de mais nada, eu preciso destacar que minhas colocações e
críticas são especificamente para a partida de HOJE. Analiso jogo a jogo e em
nada isso vai manchar a campanha do Cruzeiro até agora. Dito isso, vamos lá.
Credito esta vitória totalmente ao Muricy Ramalho.
O técnico tricolor soube montar um time muito bem postado, com
sempre um na sobra e com duas características que sobraram em comparação ao
Cruzeiro: vontade e organização.
Note: não disse que o Cruzeiro não teve vontade. Disse que o São
Paulo teve mais, lutou mais, marcou a saída de bola do Cruzeiro o jogo todo.
Não deu espaços e foi melhor durante toda a partida.
Sim, é verdade que o Cruzeiro criou pelo menos duas boas chances
ainda no primeiro tempo, uma em cabeçada de R. Goulart e outra em um gol
perdidíssimo de William, depois de bela defesa de Denis.
Aliás, diga-se de passagem, este foi outro fator que contribuiu para
a vitória do São Paulo: a entrada do Dênis no lugar do já não tão ágil Rogério
Ceni.
Veio o segundo tempo e o Cruzeiro voltou com a mesma formação.
Jogando um pouco melhor, mas com a mesma formação.
O jogo era perigoso e o time azul não era nem sombra daquele time
que vem jogando o brasileirão. Havia espaços no meio como há muito não se via
em nosso time, a marcação estava frouxa e o São Paulo progredia com muita facilidade
para nosso campo.
Do mesmo modo que credito o bom desempenho do São Paulo a arapuca
armada por Muricy, também acho que o M. Oliveira hoje não foi bem. Optou por
manter o Borges em campo, totalmente sem função, uma vez que ele recebia poucas
bolas ou apenas lançamento no chutão.
O São Paulo fez 1X0 com Douglas aos 31. E aos 33 com Reinaldo, fez o
2º. O Cruzeiro nada mais podia fazer na partida e perdia, merecidamente, a sua
primeira partida no novo Mineirão. Justamente para o mesmo time que havia perdido
o último: a zica do São Paulo FC.
O resultado só não foi tenebroso para a raposa, primeiro pela
gordura que temos acumulada, segundo porque o Grêmio perdeu seu jogo, em casa,
para o Criciúma, em um resultado surpreendente que acabou por fazer a manutenção
do Cruzeiro na ponta da tabela com os mesmos 11 pontos que havia começado a
rodada. Graças – diga-se de passagem – a contribuição de um velho conhecido da
torcida celeste: Wellington Paulista, que fez um dos gols do time de Sta.
Catarina.
Resultado importantíssimo, considerando que o nosso próximo
confronto será o mais difícil de todo o Brasileirão, contra o Atlético-MG, no
Horto. E o único objetivo do time penoso é tirar pontos da Raposa.
Que a derrota de hoje sirva como uma lição de humildade para o nosso
time e para nossa torcida. Hoje, mesmo com o péssimo futebol apresentado no
primeiro tempo, muitos torcedores pareciam acreditar que a vitória viria por
hosmose, como se a posição na tabela fosse o fator determinante para se
garantir os 3 pontos.
Não é.
Povo… ainda há muitos jogos por serem disputados. 3 tropeços
seguidos mudam muita coisa no brasileirão. Para todo mundo, inclusive para o
Cruzeiro. Por isso, pés no chão e um pouco mais de humildade não fazem mal a
ninguém.
Não podemos entrar no oba-oba da mídia. Temos que ter cuidado pois
estamos no caminho certo. Temos jogos durírrimos fora e em casa. Se engana quem
pensa que o caneco já está decidido.
Futebol se ganha no campo, jogando bola.
Para o time, independente do resultado negativo de hoje, aqui vai o
meu apoio. Não é por UM tropeço que o trabalho do time vai por água a baixo.
Foi a PRIMEIRA partida que o Cruzeiro jogou mal em todo o campeonato.
Se vocês buscarem no histórico do Blog, verão que mesmo em outras
derrotas, eu sempre elogiei o futebol do time. Hoje, pela primeira vez, fomo
sinferiores.

Que seja a única partida. E nós devemos continuar, como sempre…
#FechadosComOCruzeiro.

Vamos Cruzeiro!

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Frustrando a concorrência.

Eu não sei vocês. Mas tenho vivido cada jogo deste brasileiro
partida a partida. De verdade, não acho nenhum jogo fácil para o Cruzeiro,
tremo, grito, fico apreensivo… mas, felizmente para mim e toda nação azul, o
time tem conseguido o seu objetivo com frequência: somar mais 3 pontos.
Na semanal promoção que a mídia faz, era o esperado embate do líder
contra o lanterna. Não tem muita lógica, mas já que o Cruzeiro vinha muito bem
com todos os times da ponta da tabela, a expectativa dos ‘secadores’ era que o
Náutico fosse lá e beliscasse uns pontinhos da Raposa. Não deu certo.
Logo aos 10 minutos, o Cruzeiro fez 1×0, com Ricardo Goulart, em
cobrança de escanteio de William. Pouco depois, o time quase ampliou com
Borges. Mas se enganava que – apesar do bom começo – o Cruzeiro era senhor da
partida.
Talvez pelo calor, talvez pelo ‘comodismo’, o time estrelado passou
a errar muitos passes e dar espaços constantes nas duas laterais do campo. E
foi justamente aproveitando esta lacuna pela ala esquerda, que Peña cruzou a
bola para Maycon Leite fazer o gol de empate.
O time azul não se achava em campo e o Timbú foi melhor no primeiro
tempo, com Maycon Leite infernizando a defesa celeste.
No segundo tempo, a temperatura do campo dimunuiu e a do Cruzeiro
subiu.
Mais disposto e, provavelmente, depois de ouvir uma ‘bronca’ do
Marcelo Oliveira no vestiário, o time celeste voltou mais em cima do adversário.
Aos 8 minutos, Ricardo Goulart tabelou com Everton Ribeiro e fez 2×1 para a
raposa. Pouquíssimo tempo depois, William fez uma jogada individual e cavou um
pênalti, que foi convertido por Everton Ribeiro, aos 13.
A partir daí, o time realmente se achou em campo e anulou totalmente
o Náutico. Os passes eram envolventes, tabelas curtinhas e muita disposição.
Tinga e Dagoberto entraram no lugar de Borges e E. Ribeiro. E o time continuou
a criar chances. Até que, aos 31, Tinga tabelou com Mayke, que chutou e fez 4×1
para o Cruzeiro, dando números finais ao jogo.
A Raposa ainda meteu uma bola na trave com Dagoberto e perdeu umas
duas chances claras de gol. Mas estava de muito bom tamanho para a partida e
para a torcida celeste.
Destaque para o EXCELENTE público que compareceu hoje no novo QG.
Não quero nem ver os próximos dois jogos como vai caber tanta gente lá dentro.
Ou melhor… quero sim!
Zêeeeroooooo!
Espantamos a zebra e frustramos a concorrência. Apesar disso,
continuo jogo a jogo, com o pensamento em apenas mais 3 pontos.
Esta semana é decisiva. Temos o São Paulo – tradicional carrasco –
no Mineirão, em uma parada duríssima. (Não se enganem com o mal momento do
SPFC). E – para nosso ‘azar’, o ‘craque’ Luan não estará em campo.
E, depois disso, aquele que promete ser o jogo mais difícil e hostil
do segundo turno, contra o cacarejante rival citadino. Já que no brasileirão
eles tem pouco a fazer, virão com tudo para arrancar os pontos que ninguém mais
tem conseguido tirar da Raposa.
Pois que venham os dois! Eu sou sempre mais Cruzeiro.
Vamos Cruzeiro.
Ps. Pessoal, esta é a ULTIMA SEMANA para você pedir a sua camisa da
Sampa Azul. Não perca tempo.
Depois, se ganharmos o campeonato,
vai estar todo mundo com ela e você vai ficar chorando sem camisa. Vai na minha
que é sucesso! rs
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A ‘refugologia’ e a ignorância.

Que os jornais de São Paulo são míopes e vivem de ‘estereótipos’
criados por eles mesmo, todos nós, torcedores ‘off-eixo’, já sabemos. Mas fica
impossível não se divertir com as mais diversas opiniões ‘pré-prontas’ para
tentar se explicar o sucesso do Cruzeiro.
Além do famoso ‘Tal time é cavalo paraguaio’, repetido pelos
sabichões de plantão na mídia quando um time da ponta perde pontos, a novidade
do momento é a ‘refugologia’.
“Olha que belo time este do Cruzeiro… e pensar que é um time de
refugos”. Essa é a piada do momento.
Apesar de divertido, confesso que fico com uma certa pena dos
repórteres pela sua ignorância e, pensando nisso, vou deixar aqui um pouco do
que realmente aconteceu com o Cruzeiro para que, quem sabe, eles parem de falar
tanta bobagem e possam, com algum critério, dar uma opinião condizente com o
atual momento do Cruzeiro.
Olha aí, o Éverton Ribeiro, que foi chutado do Corinthians. E o
Borges, que perdeu espaço no Santos. O Dagoberto não deu certo no Inter. O
Bruno Rodrigo era meia boca no Santos… Jesus! Quanta balela!
Para começar, o fato de um jogador ter jogado em outro time não faz
dele um ‘refugo’. Fosse assim, quase todos os jogadores da galáxia seriam
refugos. Olha o exemplo daquele refugo do Manchester, o tal de Cristiano
Ronaldo. Ou aquele refugo do Cruzeiro que deu sorte de jogar no PSV, Barça,
Real… o tal de Ronaldo.
Para, gente. Larguem a mão de ser tão limitados nos seus argumentos!
As vezes me pergunto o porque é tão difícil para alguns reconhecer o
fato concreto: o Cruzeiro fez um GRANDE trabalho. E ponto.
O Marcelo Oliveira, ao lado do excelente Alexandre Mattos, sob a
batuta do presidente Gilvan estão colhendo os frutos de um excelente TRABALHO
feito por eles. E nada mais.
O Everton Ribeiro que veio, não foi aquele dispensado do
Corinthians. Foi o destaque do Coritiba, por dois anos consecutivos e homem de
confiança do M.O.
O Borges, campeão da Libertadores com o Santos, o segundo maior
artilheiro dos campeonatos brasileiros de pontos corridos, foi procurado pelo
Cruzeiro.
O Dagoberto mal jogou no Inter, por problemas de lesão. Quando saiu,
a torcida do colorado reclamou, com razão, da saída de um grande jogador que
veio custando CARO. Foi a compensação da saída do Montillo, lembram?
E o refugão chamado Dedé? Refugaço, não? Que foi ‘apenas’ a maior
contratação da história do clube.
Lucca, destaque do Criciúma, Ricardo Goulart e Egídio, ambos
destaques ano passado, vieram pelo bom futebol que apresentaram no Goiás. O
camisa 31, inclusive, rendeu uma briga com o Atlético-MG no início do ano.
Sério, você que é repórter do eixo, que VIVE de dar sua
opinião em público, poderia ter a decência de – pelo menos – se informar mais.
A internet está aí, você pode elaborar o seu texto, apoiando seu notebook sobre
sua barriga de um gomo só, sentado na privada da sua casa. Não há desculpa para
tamanha ignorância.
Não tentem justificar o óbvio. O Cruzeiro montou um grande time, com
grandes jogadores que o eixo ‘míope’ não viu.
Soma-se a isso o novo Mineirão, a adesão da torcida ao programa de
sócio do futebol do clube e os jogadores da base e pronto. Está aí a receita
mágica do ‘sucesso’ do Cruzeiro.
É meeeesmo. Havia esquecido de destacar isso para o povo que nada
sabe do ‘futebas’ distante do seu próprio umbigo. Muitos jogadores da BASE estão
fazendo sucesso no time. V. Araújo, Mayke, Lucas Silva, Elber, Alisson…
Quantos times tem tantos jogadores em bom momento que vieram da base como o
Cruzeiro?
Mas é mais fácil explicar 2 anos de trabalho com a ‘refugologia’ e
com a mágica do ‘deu liga’. Façam-me o favor, viu?
Ah… e tem outra coisa. Aproveitando a oportunidade, fica aqui
outra dica.
Vocês da imprensa, que sempre ignoram os times off-eixo da sua
patota, tiveram que dar espaço ao Cruzeiro pela excelente campanha. Até aí tudo
bem, nada mais justo. Entretanto, já que estão falando da gente, peguem leve com esse
clima de ‘oba-oba’.
Essa de ‘campeão virtual’ é outra coisa que vocês inventam para
vender jornal e os confrontos com o nosso time. Aqui, minha gente, não tem
isso… TEM TRABALHO E FOCO. Nada mais.
Estamos confiantes? Sim estamos… Mas toda a torcida e o time tem
TOTAL consciência de que uma possível (isso mesmo, POSSÍVEL) conquista virá
jogo a jogo e que ainda temos muito pela frente.
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Nada de pizza portuguesa. Hoje, só 4 queijos e chocolate.

Ah… esta mania incorrigível da mídia de se criar ‘monstros’ que
não existem. O ‘bicho-papão’ da semana era a ‘BarceLusa’, o poderosíssimo time
do Canindé que ostentava, ao lado do Cruzeiro, a melhor campanha do segundo
turno. Opa… não podemos esquecer da surra de 4×0 que a Lusinha deu no time
queridinho da mídia, o Corinthians.
Pois bem, o Cruzeiro precisou de menos de 30 minutos para acabar com
esse ‘blá, blá, blá’ midiático, enfiando 4 gols no time paulista, substituindo
a pizza Portuguesa por um sonoro chocolate, ou uma pizza de 4 queijos. Pode
escolher.
Quando começou o jogo, a primeira chance foi da Portuguesa. Mas com
5 minutos, já estava 1×0 para o Cruzeiro, com gol de E. Ribeiro no rebote da
trave, em belo chute de Borges. Aos 15, foi a vez de Borges fazer o seu, também
de rebote na trave, de um chute de Ricardo Goulart. William, aos 27 e Borges,
novamente, aos 29 minutos, deram números finais a partida.
Houve ainda duas bolas na trave, uma para cada lado. Mas o primeiro
tempo acabou mesmo com os sonoros 4×0 para o Cruzeiro.
Na saída para o intervalo, perguntado pela reportagem da SporTV, o
meia Souza, da Portuguesa resumiu o acontecido: “O pessoal que ia ganhar de 4
todo jogo fora de casa. Num pode. Agora é evitar uma vergonha maior no segundo
tempo”.
E foi o que aconteceu.
O Cruzeiro voltou para descansar na etapa complementar, extremamente
satisfeito com o placar da etapa inicial. E a Portuguesa também não queria
fazer nada que despertasse o Cruzeiro novamente para cima deles.
E, apesar de um ou outro bom ataque da Lusa que exigiu ótimas
defesas do Fábio e de um ou outro contra ataque do Cruzeiro, mais nada
aconteceu na partida.
A portuguesa ganhava duas valiosas lições hoje: de bola e de
humildade. Esta segunda, vale também para nosso time que, apesar da ótima fase
tem que ter consciência de que não tem nada ganho e que tem muuuuitos pontos
ainda a serem disputados.
A soberba pode ser o nosso maior adversário nesta reta final de
campeonato. Sorte nossa que o nosso time tem passado longe dela e tem jogado
com muita garra, disposição e seriedade. Mas nunca é demais lembrar, né?
Apesar do sonoro resultado, há de se destacar também que o Cruzeiro
acabou pecando um pouco pelo ‘preciosismo’ na partida, exagerando nos erros de
passes, alguns deles, perigosos e armando contragolpes lusitanos. Mas beleza…
Falar o que do líder que enfia 4×0 no adversário.
Hoje, a única coisa que senti, foi o fato de ter torcido sozinho,
uma vez que não pude ir na Sampa Azul por causa do rodízio do meu carro. Meu
Deus… como é ruim torcer sozinho. Acho que vou levar minha primeira multa de
condomínio… rs
Agora é ir para o Nordeste, pegar o Náutico – lanterna – com a mesma
humildade e disposição de todas as demais partidas.
Força, foco e fé… Vamos Cruzeiro!