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Cadê o Santo ‘de casa’?

Cruzeiro cria inúmeras chances de gol, controla o jogo mas não teve
competência para superar o goleiro palmeirense. Menos mal que, depois de tomar
um gol no final do jogo, ainda teve forças para buscar o empate aos 47.
Domínio sem gols.
O primeiro tempo foi aquela história que todo Cruzeirense conhece:
time dominando as ações do jogo, adversário super recuado, fazendo cera, o
Cruzeiro criando e perdendo inúmeros gols. Na chance mais clara, bola na trave
e dois chutes de Marquinhos em cima de Fernando Prass.
Na verdade, o Cruzeiro até fez o seu gol, mas o juiz anulou o lance
pelo fato de a bola ter batido involuntariamente na mão de Egídio. No final do
primeiro tempo, a Raposa ainda perdeu Alisson, que sentiu a coxa, o que
promoveu a volta de Ricardo Goulart.
Uma história que se repete.
Mais uma vez o Cruzeiro criou muitas chances e perdeu gols
incríveis. Não satisfeito com o empate, M. Oliveira foi para o ‘tudo ou nada’,
tirando Henrique para a entrada de Dagoberto.
O pior é ver o adversário esperando uma única bola para matar a
partida e isso funcionar. Foi assim com Atlético, Corinthians e agora com o
Palmeiras.
Na primeira grande chance, Egídio tirou a bola em cima da linha.
Mas, no ‘dejavú’, contra ataque mortal do Palmeiras que Mouche converteu, aos
43 do segundo tempo.
Era injusto pela produção do Cruzeiro durante toa a partida e pela
postura ‘covarde’ do Palmeiras. Mas merecido castigo para quem errou muitos
passes e perdeu chances claras de gol.
Menos mal que, com 5 minutos de acréscimos, o Cruzeiro ainda
encontrou forças para buscar o empate, em chute de William que F. Prass rebateu
mal e sobrou para Dagoberto empatar.
Um péssimo resultado, um resultado ’porco’, na verdade.
Mais uma vez o time oscila jogando em casa, fator que pode fazer a
diferença nesta luta pelo título. Está mais do que na hora de o nosso ‘Santo de
Casa’ voltar a fazer os seus milagres, ou isso pode custar caro.
Menos uma rodada e ainda somos líderes, mas temos que parar de
bobear e de dar ‘sopa para o azar’.
Agora, mais uma vez, teremos a obrigação de buscar um bom resultado
fora de casa, contra o sempre chato Figueirense.

Vamos Cruzeiro!

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