post

‘Requisitos mínimos’

Quando consegui conectar um VPN aqui na China, já eram passados 32 minutos de jogo. Pelos melhores momentos e o pouco movimento no Whats App, não perdi muito do jogo.

Deu tempo, porém de ver o que de mais importante aconteceu na partida, a começar pelo gol do Cruzeiro com Marquinhos Gabriel, já aos 45 minutos, depois que Fred escorou a bola para ele chutar, em lance que teve desvio do zagueiro para enganar Victor.

O Cruzeiro chegou paciente ao segundo tempo e menos pilhado, viu Chará fazer bom lance pela esquerda e cruzar para R. Oliveira empatar a partida aos 11 minutos.

O gol carregou as baterias celestes que começou a jogar mais, chegando a fazer 2×1 com Leo, depois de cobrança de escanteio de Robinho e desvio do Leo.

Aos 34, quase o Cruzeiro amplia com M. Gabriel, depois de boa roubada de bola, em lance bem defendido por Victor. Na sequência Fred fez o 3º gol, bem anulado pelo VAR que identificou um toque na mão do atacante depois de uma casquinha de cabeça na bola.

Pedro Rocha estreou pelo Cruzeiro. Embora não muito participativo, enfiou boas bolas e correu bstante.

O Cruzeiro teve mais posse, atacou mais, mas isso também em função da postura do Atlético que, ao seu ver, via a derrota pelo placar mínimo como algo não tão ruim assim. Nos acréscimos do jogo, um festival de cartões amarelos culminou com a expulsão de Rafina – recordista mundial de cartões na sequência – e Adílson, pelo lado adversário.

Na luta pelo título, o Cruzeiro fez o seu papel, cumprindo os requisitos mínimos para carregar o Campeonato Mineiro com a reversão da vantagem. Se vamos carregar o caneco com sucesso, só os próximos 90 minutos vão nos dizer.

M. Gabriel – cada vez mais protagonista – foi um dos destaques do jogo pelo lado azul. Todos foram cumpridores do seu papel.

Agora é administrar o time para que tenhamos o melhor do nosso time no próximo sábado.
Só para constar, T. Neves estará a disposição… um elemento a mais para apimentar a decisão.

Vamos Cruzeiro.

(Por E.M., direto da China)