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Acabou, antes mesmo de começar!

O clima que anteveio a partida desta quarta era o melhor possível na torcida do Cruzeiro. Do lado de fora a festa dos cruzeirenses era animadora, e a alegria também tomou conta do pequeno espaço reservado à nossa torcida.
Os gritos de “Ô, eu acredito” calavam a pacata torcida do São Paulo e tomava conta do Morumbi. Desta vez, a torcida compareceu em menor número que a do ano passado, mas foi ainda mais barulhenta.
Eu também acreditava que era possível. Mas bastou a bola rolar para que, com UM MINUTO de partida o juz expulsasse o Kléber. Da arquibancada, ninguém entendia nada e a revolta foi total. (Agora, depois de poder ver o lance pela TV, ficou claro para mim que o Cruzeiro foi garfado descaradamente).
O jogo acabou ali.
Dai em diante, o time sentiu demais o baque e somente o Thiago Ribeiro buscava de desdobrar em campo para conseguir algo de mais proveitoso. Toda bola lançada no ataque, nas raras jogadas que conseguimos chegar na liah de fundo, TODO O TIME do Cruzeiro estava atraz da linha do meio de campo.
É incrível como ver o jogo do estádio deixa as coisas ainda mais claras.
Com o gol do São Paulo, o Cruzeiro se abalou ainda mais. A entrada do zagueiro Thiago Heleno mostrava paa nossa torcida que o milagre dificilmente viria.
Na volta para o segundo tempo, o Cruzeiro até tentou e voltou com um pouco mais de espírito. W. Paulista estava no time para tentar articular algo com Thiago Ribeiro. Mas com um jogador a menos, a zaga tricolor era intransponível.
Não demorou e o São Paulo fez o segundo gol, decretando a eliminação definitiva do Cruzeiro na LA 2010.
Há de se registrar que a torcida do Cruzeiro teve um papel exemplar no estádio. E embora os microfones da TV possam não ter revelado isso, por diversas vezes calamos o Morumbi, mesmo com a desvantagem no placar. A galera da Sampa Azul também fez bonito e foi em peso ao Morumbi.
Confesso que não ví o final do jogo. Para escapar do trânsito, decidi sair mais cedo do Morumbi.
Hora de repensar algumas coisas.
Não existe motivo para caça às bruxas. Embora hoje tenhamos sofrido o golpe definitivo através da arbitragem, não perdemos a vaga no Morumbi, mas sim no Mineirão.
O São Paulo levou a vaga não por ter um time melhor que o Cruzeiro, mas por ter um ELENCO muito superior ao nosso. As visíveis falhas na zaga celeste vem de muito tempo, e o talento do nosso time do meio para frente mascara o sistema defensivo ridículo que temos.
Tirante o Leo Silva, que não é nenhum craque, todos nossos demais zagueiros são lentos e não tem a menor saída de bola. E pensar que o Alex Silva estava na mira, mas a nossa diretoria não investiu nele por estar com o joelho “bixado”. No lugar, reintegramos o Fábio Santos e o final da história vocês já conhecem.
Saudades de uma direção mais ousada.
Depois de 2003, vivemos de apostas em revelações. Viramos um celeiro experimental para jogadores, como se a toda hora fossemos revelar um Ramires. E mesmo que fossemos, me pergunto o por quê se é para vendermos nossos craques a preço de banana.
Precisamos urgente de BONS JOGADORES para reforçar nosso elenco. Não apostas, ou jogadores medianos, mas jogadores para chegar e jogar.
No caminho atual, estamos em um processo de Atleticalização que pode não ter volta. Estea na hora de alguma coisa mudar no Cruzeiro, antes que seja tarde demais.
Bola para frente.
Agora, meus amigos, é torcer para um “não desmanche”. Thiago Ribeiro e Jonathan já estão na mira de diversos clubes. E a necessidade de vender é latente.
Que nossa diretoria tenha a descência de pensar grande e não acabe com o que sobrou de nosso time. Estamos vivíssimos na luta do Brasileirão, então bola para frente.
Força Cruzeiro!
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Avante, Cruzeiro!

Para que o adversário triunfe, basta que deixemos de lutar. Por isso digo e repito: a vaga para a próxima fase da Libertadores ainda está em aberto, pois nós não desistimos NUNCA!

Enquanto houver bola em jogo, enquanto houver tempo no cronômetro e enquanto existir um mínimo sinal de esperança, lá estarão nosso time e torcida vibrando e buscando a vitória.
A batalha é difícil e pode até ser que não consigamos a vaga. Mas não somos os Guerreiros do gramado a toa e, nesta quarta, vamos ao campo de batalha, com nossos gladiadores, tratar de fazer história.
O Morumbi será pequeno para conter o apoio da Sampa Azul. Vamos todos lá, apoiar nosso Cruzeiro incondicionalmente. Não existirá no estádio um canto mais vibrante que o nosso.
“Vamos, vamos vamos Cruzeiro.
Cruzeiro guerreiro,
Cruzeiro meu amor”.

Pra cima deles esquadrão celeste!
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Na base da “saculejada”.

Com a cabeça na “missão impossível” de quarta feira, ninguém sabia se o Cruzeiro entraria em campo com o time titular ou com um mistão. Para “surpresa” de todos o que vimos era um time titular, desfalcado de Fábio, Jonathan e Kléber.

Logo no começo, W. Paulista perdeu um gol cara a cara com o gol, em uma cabeçada fulminante. Pouco tempo depois, Leo Silva – nosso suposto melhor zagueiro – dá um carrinho ultra imprudente para recuperar uma bola adiantada no meio campo e acerta o jogador adversário.
Na hora pensei “que camarada louco, cavalão”, pois a plástica do lance foi algo realmente impressionante. Depois, no replay, reparei que ele foi muito imprudente mas não maldoso, pois o que gerou o “malabarismo” na queda do adversário foi o pé do Leo que prendeu no cadarso da chuteira do atacante do Avai, rasgando a mesma. Independente disso, expulsão corretíssima.
Com muita velocidade, e enfrentando um apático e desorganizado Cruzeiro, o Avai fez 2×0 no primeiro tempo.
Renascendo para o jogo.
O Adílson deu “aquela comida” no time do Cruzeiro e colocou o time nos eixos, sacando o Diego Renan e recomponso a zaga com Thiago Heleno.
E logo aos 7 minutos do segundo tempo, um cruzamento de Thiago Ribeiro encontrou Wellington Paulista que fez o primeiro da Raposa.
Logo depois, Thiago Ribeiro perdeu uma chance cláríssima em um chute que saiu a direita do gol.
Mesmo com um a manos o Cruzeiro encurralava o time do Avai, até que aos 14, em boa jogada do ataque celeste, o goleiro Zé Carlos fez pênalti em Gilberto e foi expulso. Wellington Paulista cobrou fez o segundo da raposa.
O Cruzeiro até virou o jogo com Henrique, mas o bandeirinha anulou o gol com um impedimento MUITO mal marcado.
Aos 28 e aos 32, a trave impediu a virada, e mais ao fim da partida, um susto com uma na nossa trave. Fim de jogo: 2×2. Mas o resultado mais justo seria, de fato, a vitória do Cruzeiro.
De bom, fica o “brio” deste time, que terá na próxima quarta feira, uma paradaduríssima pela Libertadores.
Vamos que vamos Cruzeiro! Vamos fazer história na próxima quarta!

Ingressos a venda!

Os ingressos para a partida de volta da Libertadores já estão a venda.

Local: Estádio do Morumbi
Preco: R$70,00???
Máximo 3 entradas por pessoa.

Vamos lá fazer a nossa parte!

Errata: Minha informação dava conta de 40,00 no guichê do Morumbi. No entanto um de nossos amigos acabou de voltar de lá e advertiu que estão vendendo o ingresso a abusivos R$70,00

Assim que se faz história!

Você sabe por que os fatos importantes são chamados de históricos? Porque, quase sempre, são baseados em acontecimentos difíceis, inesperados e importantes. Se não fosse assim, seriam comuns, da mesma forma que são comuns aqueles que nunca tiveram chance de fazer história.

Não é a toa que cantamos em nosso hino inúmeras “páginas heróicas imortais”. E neste momento de superação, deixo aqui uma leve lembrança de um dos inúmeros feitos que já conseguimos.
Quarta que vem, vou ao Morumbi para fazer história. Venha você também!