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Firme e forte.
Quem só viu os 4×0 no placar e não assistiu ao confronto entre Cruzeiro X Guarani (PAR) nesta terça-feira, pode pensar que foi um jogo fácil. Mas não foi. Graças ao iluminado Wallyson, o Cruzeiro garimpou o placar largo e foi merecedor da vitória.
O Jogo.
Depois da goleada espetacular contra o Estudiantes na rodada de abertura, era preciso colocar a cabeça no lugar e saber que a partida contra o modesto Guarani do Paraguai era um verdadeiro jogo de xadrez. E o time paraguaio exigiu paciência e perseverança do Cruzeiro.
Na verdade, as principais chances de gol na primeira etapa foram do time paraguaio. Com duas linhas de quatro jogadores, o Guarani se aproveitava dos erros do Cruzeiro e das roubadas de bola para engatilhar perigosos contra-ataques. Aos 5, um chute perigoso de Benitez, aos 8 um lance perigoso em cobrança de escanteio e aos 10, a bola mais perigosa do Guarani que bateu na trave do goleiro Fábio.
O Cruzeiro por sua vez, se mostrava paciente. Trocava a bola de lado várias vezes. Pablo era o mais acionado pela direita e, vez ou outra Montillo e Roger tentavam jogadas que não se revertiam em gol.
Mas o Cruzeiro tem “o iluminado” em campo. Cobrança de escanteio pela direita e Montillo lança a bola para área. A defesa paraguaia rebate a bola que sobra nos pés de Wallyson – sempre ele – para fazer o gol de abertura do placar. Que fase!
Com a vantagem no placar o Cruzeiro ganhou um pouco mais de espaço em campo, passou a tocar a bola com mais facilidade, mas o primeiro tempo acabou mesmo 1×0 para o time estrelado.
Para matar o jogo.
O segundo tempo começou e com ele uma forte chuva se formou aos poucos. No campo, o Guarani continuava se defendendo e o Cruzeiro tentava suas investidas. A medida que o tempo passava, o magro placar de 1×0 deixava o jogo tenso e perigoso. Mas quando se junta o talento de Montillo a fase do “iluminado”, as coisas tendem a dar certo.
Aos 18 da etapa complementar Montillo fez jogada pela esquerda e, quando todos esperavam um cruzamento aberto na área, ele enfiou uma rosca na bola e encontrou Wallyson na pequena área. O “iluminado” 2 x 0 Guarani.
A partir daí o Cruzeiro, mais seguro na partida, passou a cozinhar o jogo. Saíram W. Paulista, Roger e Wallyson para a entrada de Farías, Thiago Ribeiro e Dudu. Foi ai que a estrela de outro iluminado brilhou, a do técnico Cuca.
Aos 41, Dudu chuta a bola na entrada da área, a bola desvia na defesa e sobra para o Farías fazer o 3º gol do jogo. E aos 44, Thiago Ribeiro acertou o segundo foguete teleguiado da semana (o primeiro foi no sábado contra o Ipatinga) e fez 4×0, fechando a goleada celeste.
4×0 justo, apesar de um jogo difícil. Agora com 2 vitórias, 9 gols feitos e nenhum sofrido nas duas primeiras partidas, o Cruzeiro lidera o grupo 7 da Libertadores e ganha um “fôlego” extra para enfrentar a saga de 3 jogos fora de casa na etapa que resta da fase de grupos.
Parabéns Cruzeiro. Em Libertadores cada jogo é uma batalha e nós já vencemos as 2 primeiras.
Vitória Batuta
Confesso que não assisti ao jogo deste sábado. Ou melhor, até assisti ao comecinho do segundo tempo que, por sorte, foi quando os gols aconteceram. Primeiro em um foguete de Thiago Ribeiro abrindo o placar para o Cruzeiro e depois com Wallyson (sempre ele), fazendo o 2º gol depois de um passe do Pablo.
De bom, além da vitória e dos 3 pontos, ficou a oportunidade de dar rítimo a alguns jogadores como Dudu, L. Guerreiro e Farías, que fez sua primeira partida no ano. Com a vitória, o Cruzeiro encostou no Galo Rosa na classificação do Campeonato Mineiro e, de quebra, acabou com a sequência de 3 partidas sem vencer o Ipatinga.
Não é nada, não é nada… Não é nada mesmo. rs
V X 0, ou 5 x 0… Como você preferir.
V, de voraz.
Fulminente. O Cruzeiro mal entrou em campo e logo no primeiro minuto fez o primeiro gol com Wallyson. Nem o mais otimista cruzeirense imaginou que a Libertadores 2011 começaria tão bem para a equipe estrelada. Este gol mudava todo o esquema do time argentino em campo. Começava ali uma nova partida e o time ‘hermano’ tratou de correr para o abafa em busca do gol de empate.
V, de vontade.
A disposição do time estrelado em campo era realmente algo impressionante. Wallyson, uma das apostas do Cuca para a partida, já havia brilhado no lance do gol e, de quebra, ainda voltava para marcar. E foi assim o jogo todo, auxiliando na marcação pelo lado onde estava o Pablo. Cada ataque do time argentino era prontamente rebatido pela sólida defesa azul.
V, de vistoso.
Todos em campo demonstravam muita entrega. Roger, outra das apostas de Cuca para o jogo de hoje, deitava e rolava em campo, jogando com muita calma e mostrando um excelente futebol. Ao lado de Montillo, estavam muito bem em campo. E na roda da fortuna do técnico celeste, até Gilberto teve lugar na equipe atuando na lateral esquerda. E que partida ele fez! Magnífico na defesa, não deixou a tradicional avenida pela ala esquerda e ainda apoiou com convicção.
V, de vibração.
Depois de uma bola roubada por Montillo, o argentino fez um lançamento milimétrico para Róger que fintou o zagueiro e chutou colocadinho no canto do goleiro do Estudiantes para fazer 2×0 aos 22 do primeiro tempo.
V, de volume.
A partir daí, o time Pincha se desorganizou totalmente, ou melhor, o Cruzeiro ganhou tamanho volume que não deixou a equipe argentina jogar. Montillo quase marcou aos 24. E este foi o rítmo do jogo, com o Cruzeiro armado para o contra-ataque e explorando a velocidade de Wallyson que estava muito bem no jogo também. Até que aos 39 foi a vez de Róger retribuir o presente para Montillo, enfiando uma bola açucarada para o argentino driblar o goleiro e cravar 3×0, placar final do primeiro tempo. Mas, antes do apito final ainda houve tempo para um chapéuzinho maravilhoso de Róger no adversário.
V, de velocidade.
O segundo tempo começou com os mesmos times da etapa inicial. Nos primeiros minutos, o Estudiantes até tentou botar uma pressãozinha, mas a defesa do Cruzeiro permanecia intransponível. Tudo estava dando certo. E com tamanha segurança atrás, ficou mais ‘fácil’ para a turma da frente fazer a festa. Wallyson estava infernal e com uma disposição inacreditável. Ele disparava pelo flanco esquerdo e sempre era perigoso.
V, de na Veia.
Em tabelinha iniciada entre Gilberto e W. Paulista, a bola cortada pela defesa do Estudiantes sobrou para Montillo arrematar, sem ao menos deixar a bola cair no chão, para fazer 4×0 Cruzeiro.
V, de volúpia.
A marcação era eficiente e o time sempre perigoso no ataque. O time argentino não conseguia fazer mais nada. O Verón, que recebeu o ‘carinho’ da torcida celeste durante toda a partida não conseguiu fazer nada em campo. Com o controle da partida, o Cuca poupou Gilberto e Roger, que estavam destruindo o jogo e promoveu a entrada de Diego Renan e Dudu. Foi então que o Estudiantes esboçou algum futebol. Primeiro em lance de impedimento mal marcado pelo árbitro que Fábio anulou, e depois em chute violento defendido por Fábio depois de uma falha da defesa celeste.
V, de vingaça.
Embora não tenha o mesmo efeito do que ganhar o título da Libertadores, o jogo de hoje servia mesmo para lavar a alma da torcida do Cruzeiro que estava engasgada com o time do Estudiantes depois da Libertadores 2009. E para fechar o caixão dos Pinchas, aos 37 Wallyson – que havia perdido um gol aos 36 – foi presenteado com um gol de sorte, após lançamento de Thiago Ribeiro. Era o 5º gol do Cruzeiro. Ou “V” a zero, em algarismos romanos. (Chupa Verón!)
V, de volta por cima.
Hoje, fica difícil de escolher o melhor em campo. Por isso acredito que temos que eleger o melhor fora dele. A vitória de hoje está totalmente creditada ao Cuca e sua valentia em modificar 5 posições na equipe. E sua estrela mais do que brilhou quando Wallyson fez com 1 minuto de jogo o primeiro gol e logo depois com o gol de Róger. Ousadia premiada com o bom futebol e a entrega de todos em campo.
V, de vitória.
Parabéns a todos os jogadores, ao Cuca e a toda torcida celeste que apoiou o time durante o jogo de hoje (apesar do espaço Vazio nas arquibancadas). Hoje, eu ví o jogo de casa, longe da Sampa Azul, pois as fortes chuvas de São Paulo não permitiram que eu chegasse ao nosso QG. Mas soube que a festa foi fantástica por lá.
V, de “que venham os adversários”.
Que este espírito persista ao longo da Libertadores. E depois desta estréia pé quente, eu que tanto peguei no pé desta camisa “diferente” com que jogamos hoje sou obrigado a admitir: esse V no peito foi pé quente… Que seja um V das inúmeras vitórias que teremos em 2011.
V, de Vamos vamos Cruzeiro!
Vamos jogar com a camisa do Vélez?
Me chamem de saudosista, ou até mesmo de antiquado, mas na MINHA opinião existem 3 coisas ‘imexíveis’ na vida de um clube de futebol que precisam ser respeitados a todo custo: sua história, sua torcida e sua camisa, que é o símbolo maior de tudo isso.
Já fomos Palestra Itália e com este nome ostentamos as cores verde e vermelho. Durante uma semana, com o nome de Ypiranga, tivemos uma camisa azul com uma faixa branca no meio da barriga. Logo após passamos a nos chamar Cruzeiro e o primeiro esboço da camisa azul ainda apresentava o escudo fechado sobre o manto. Tudo isso está lá, é história e valorizo mais do que ninguém.
Mas foi com a camisa de estrelas soltas sobre o infinito Azul que nos tornamos um dos maiores clubes do Mundo. Foi com esta camisa que nos tornamos o Cruzeiro Esporte Clube que todos conhecem e respeitam. Esta camisa passou a ser o símbolo maior de uma nação de torcedores.
Em 1998, porém, tivemos a primeira afronta a nossa história e torcida quando o Cruzeiro firmou uma parceria com a Hicks Muse. O clube deciciu retornar o Escudo fechado sobre o peito, chegando a “maquiar” uma pesquisa de opinião dos torcedores, tudo para atender aos desejos do investidor que NADA sabia de nossa história. A justificativa era ter no nome “Cruzeiro” escrito na camisa, como se o símbolo da constelação mais famosa do planeta por sí só já não fosse o suficiente.
Algum tempo depois, agora respeitando a votação de sua torcida, as estrelas voltaram. Na verdade, passaram a revezar com o escudo o local de destaque em nossa camisa, o que não me agrada, mas reconheço como uma boa solução para atender aos torcedores que preferem esta alternativa do escudo.
Com a modernidade do futebol e o marketing, passamos a criar uniformes alternativos como camisa 3, o que é perfeitamente justificável e válido considerando que estas NÃO são a camisa principal do clube. Já tivemos camisas ‘meio a meio’ em azul e branco, roxa, azul claro e até mesmo a recém lançada amarela. Tudo isso sem contar as camisas especiais de goleiros, como a do Dida que homenageou o Palestra das antigas e a 3ª camisa do Fábio, remetendo a linha retrô do nosso Cruzeirão. Destas, NADA tenho a reclamar, embora não tenha gostado do layout de todas.
Agora, a apresentação do atual uniforme para a temporada 2011 é simplesmente a maior afronta a nossa história, tradição e – principalmente – a nossa torcida. Este “V” sobre o peito, além de remeter a camisa do Argentino Vélez, modifica de forma violenta aquela que aprendemos a amar como a camisa do Cruzeiro.
A justificativa é que se basearam na camisa de 1943. Mas eu pergunto, por quê? Qual o motivo de desfigurar a camisa que passou a ser mundialmente conhecida para homenagear este ano em específico. E ainda temos de ouvir que “esta camisa foi para mudar um pouco, uma vez que as duas últimas estavam parecidas”. Francamente…
E vale a pena destacar. NÃO estou criticando o desenho da camisa, ou mesmo dizendo que ela está feia. Pelo contrário, acho que ela seria um excelente 3º uniforme. Só não aceito tranquilamente que ela seja a camisa principal de um time com tamanha tradição. Algo desta magnetude não se faz sem antes consultar a vontade da torcida. Ou que, pelo menos, tivessem consultado o sócio torcedor do clube, já que este pobre coitado não tem direito a nada.
Respeito quem gostou desta invenção (embora não tenha achado NINGUÉM contente com esta mudança), mas reafirmo que algo tão importante e tradicional não poderia ser modificado SEM o aval da torcida. A camisa do Cruzeiro é nossa e não de um punhado de homens de escritório que nem mesmo sei se são cruzeirenses.
Mexer com nossas cores e tradição desta forma é algo revoltante, para não dizer ofensivo contra um universo de 8 MILHÕES de fanáticos torcedores que mereciam – ao menos – ser consultados a respeito da mudança que foi feita.
O “V” estampado no peito desta camisa é o “V” de vergonha, do vexame de insistirem em afrontar a vontade da grande maioria de nossa torcida que EXIGE o manto azul com as estrelas soltas como uniforme principal do time que conquistou o mundo sobre este símbolo.
E, mais uma vez, estaremos sobre o foco da mais importante competição das Américas e ao olharem os vídeos e fotos de 2011, no futuro, muitos se perguntarão “que time era este?”
Como eu disse, existem coisas no futebol que são sagradas e esta camisa como uniforme 01, empurrada pela goela abaixo como está sendo feito, desrespeita nossa história, nossa torcida e nossa tradição.
Parabéns, torcedor celeste. Este ano você torcerá para duas equipes na Libertadores 2011: Cruzeiro e Vélez.