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Cruzeirão, pois pois.

Torcida celeste comparece em peso e ajuda
Cruzeiro a vencer a Lusa e o frio.
Nem o frio de 9ºC, nem o trânsito maluco da
cidade de São Paulo foi capaz de espantar a torcida do Cruzeiro que compareceu
– como sempre – em peso para apoiar ao time no estádio do Canindé. De longe, já
era possível ver a fila que se formava frente ao estádio.
Com a bola rolando, o primeiro tempo foi
muito truncado e feio. Depois dos maus resultados, Celso Roth cobrou do time
uma maior seriedade na defesa e parece que a chamada deu resultado. Em campo, o
time marcava bem, om destaque para o armário Rafael Donato que tirou tudo o que
pode jogando com muita raça.
Outro ponto positivo vai para o estreiante
Ceará. O camisa 2 não atuou com 100% de suas condições. Mas isso não impediu
que ele marcasse muito bem os adversários, ao mesmo tempo em que conseguiu
mostrar muita habilidade e talento para jogadas ofensivas. Tomara que ele sele
o fim da maldição da camisa 2.
Se defensivamente o time ia bem,
ofensivamente ele inexistia. Muito disso graças ao fraco desempenho do Tinga
nesta partida, que errou quase tudo o que tentou. O time sentiu muito a falta
do seu futebol.
De ‘emocionante’ só um ataque da Lusa, aos
17, quando o atacante Diego Viana cabeceou bola perigosa frente ao Fábio.
Na volta para o segundo tempo.
O time em campo era o mesmo, mas a atitude
foi completamente diferente. O Cruzeiro iniciou bem a etapa complementar e
ameaçou logo aos 3, com chute perigoso de Borges. Pouco depois W. Paulista
pegou bola ajeitada por Borges e mandou por cima da trave.
O Cruzeiro pressionava, mas o gol não saia.
Roth sacou o Tinga para colocar Lucas Silva, garoto da base. E o menino não
afinou. Jogou com muita personalidade, talento e mudou a cara do jogo. Se for
sempre assim, é titular fácil deste time. Tinga, apesar do mal futebol, foi
aplaudido pela galera em sinal de apoio. (Muito legal, aliás).
A torcida estava angustiada, e em toda sua
chatice uns e outros já queriam xingar e ameaçaram até a vaiar. NA HORA, a
galerinha da Sampa Azul calou os corneteiros cantando mais alto. Diga-se de
passagem, a torcida ontem estava absurdamente morna… TODOS os cantos, todo o
apoio e inflamação masceu da galerinha da Sampa Azul que fez questão de cantar
o JOGO TODO.
Por isso, um parabéns especial para estes
guerreiros celestes. Parabéns Sampa Azul.
Nosso grito só não foi suficiente quando
Roth sacou o Ceará (substituição óbvia) e o Leo para as entradas de M. Oliveira
e Matheus. A galera vaiou e chamou de burro o comandante celeste, sem saber que
o Leo havia se contundido e que as mudanças eram necessárias.
Aos 31, Borges recebeu lançamento na área e
foi derrubado. W. Paulista bateu e superou o Dida, fazendo 1×0 para o Cruzeiro.
5 minutos depois, Borges participa
novamente da jogada do gol, escorando a bola para o Diego Renan, que correu
feito louco e chutou com tudo para fazer o 2º da raposa, dando números finais a
partida.
O time estrelado ainda perdeu várias
chances de gol com Borges e Montillo, mas a esta altura tudo era festa e os 3
pontos eram nossos.
Dida, um caso a parte.
Ao voltar para o segundo tempo, o primeiro
jogador a aparecer foi o goleiro Dida, que veio se aquecer bem pertinho da
torcida do Cruzeiro. Ele foi prontamente recebido com muito carinho pela
torcida estrelada que cantou seu nome e recebeu acenos de volta.
Durante a partida, quem viu o jogo da TV
certamente ouviu o nome do goleiro mais vezes. Só que nestes momentos o cântico
entoado era um bem humorado “Ah, deixa passar Dida… deixa passar Dida…
Deixa passar Didaaaaa”.
Novas homenagens só no final da partida,
quando mais uma vez a galera mostrou o seu reconhecimento para com um dos
maiores ídolos de nossa torcida.
Fim de jogo e mais 3 pontos pra gente na
tabela. Que a vitória de hoje traga a paz e a tranquilidade que precisamos para
vencer novas partidas.
O jogo de hoje foi feio, mas valeu muito
pelos 3 pontos. Que seja assim sempre, se este for o caminho para as vitórias.
Um forte abraço a todos e até domingo, no
QG, para o desafio contra o Flamengo.
Vamos Cruzeiro!
Hall da Fama.
A TV não mostrou nem metade da galera
celeste que compareceu no Canindé. Havia mais uma arquibancada inteira de
torcedores celestes onde a câmera não pegou. Mas a TV prestigiou a nossa
torcida da Sampa Azul. Em destaques, dois alpinistas da nossa torcida.
Zêeerooo!
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Guia de sobrevivência nos estádios: O Canindé

Como a Sampa Azul é a casa do torcedor do Cruzeiro em SP, decidimos elaborar um guida de utilidade pública que vai contar um pouquinho dos estádios da capital paulista para os amigos que desejam acompanhar aos jogos do Cruzeirão com a gente.

No “Guia de sobrevivência nos estádios” de hoje, deixamos aqui as dicas e opiniões sobre o Canindé. Aproveitem e complementem:
Resumão Educativo:

Nome Oficial: Estádio Doutor Osvaldo Teixeira Duarte
Inauguração: 9 de janeiro de 1972. (Portuguesa 1 x 3 Sporting Lisboa)
Record de público: Portuguesa 1 x 3 Corinthians, 25.662, 10 de outubro de 1982 (23.858 pagantes).
Capacidade Atual: 19.717 lugares

O Estádio:
O Canindé – casa da Portuguesa de Desportos
– é um dos estádios mais pitorescos da cidade de São Paulo. Ele acompanha a
‘envergadura futebolística’ da Lusa, ou seja, assim como o time, é acanhado e
não possui lá uma grande tradição, mas conta com a simpatia de todos.
Primeiro pela sua localização. Situado ás
margens da Marginal Tietê, o Canindé fica muito próximo da Rodoviária do Tietê
– uma das pincipais portas de entrada da cidade de São Paulo. Fica próximo
também do Shopping D, de onde é possível ir caminhando depois de se deixar o
carro dentro do estacionamento.
Outro motivo que deixa o torcedor do
Cruzeiro mais ‘a vontade’ no estádio é o fato de que, quase sempre, a torcida
visitante é maioria no Canindé. Isso, aliado ao fato de que a chegada ao campo
se dá principalmente pelo lado da nossa torcida causa uma falsa sensação de
absoluta segurança para o torcedor celeste que decide acompanhar de perto aos
jogos das arquibancadas.
Embora seja pequena, a torcida da Lusa é formada
principalmente por fanáticos com pavio bem curtinho. De modo que – pessoalmente
– não recomendo que o torcedor do Cruzeiro chegue com o manto celeste
visível… pelo menos até ficar mais próximo da maioria azul e próximo a
polícia. Caso contrário, o ousado torcedor celeste pode acabar comendo o pão
que o padeiro lusitano amassou de mal humor.
Em jogos a noite, recomendo fortemente que
nenhum torcedor vá sozinho. Chegar pode até ser fácil, mas a marginal é escura
e o caminho até o Shopping D ou para o metrô não é dos mais bonitos e
iluminados. Seguança e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Comprar ingressos é muito fácil em todos os
jogos e o torcedor pode ignorar os inúmeros cambistas para comprar direto no
guichê a sua entrada.
Dentro do estádio, as acomodações não são
das melhores. Na última vez que visitei o Canindé, o placar possuía a quase
exclusiva tecnologia “gajo”, na qual o dito “gajo” troca manualmente os números
a cada gol. Isso sem contar as arquibancadas mal preservadas. Para a torcida
visitante, cobertura, só em uma pequena parte lá em cima da arquibancada, o que
geralmente causa grandes aglomerações em dias de chuva.
Os banheiros e a lanchonete ficam abaixo da
arquibancada, logo na entrada da torcida visitante. E o ‘rango’ em dias de jogos
em nada lembram as deliciosas comidas da tradicional Festa Junina da Portuguesa.
São compostos por cachorros quentes de pão seco com salsicha, água, cerveja sem
álcool, pipoca e outras guloseimas mais prá lá de super faturadas.
O campo é pequeno e acanhado. Não me lembro
de ter visto um bom gramado em nenhum dos diversos jogos que assisti no
Canindé. Normalmente o Cruzeiro tem dificuldades jogando alí, pois a grama ruim
e o campo pequeno são os melhores aliados da equipe da Lusa contra qualquer
outro adversário mais qualificado.
No geral, o conjunto torcida celeste em
maioria, facilidade em chegar e os elencos mais limitados da Lusa fazem a
maioria das visitas no Canindé serem felizes para a torcida celeste.
Chegando no Canindé:
O metrô é a melhor e principal sugestão
para quem vai ao Canindé. Descendo na estação Tietê, qualquer um pode
facilmente caminhar até o estádio sem dificuldades. Mas atenção ao atravessar a
Ponte Cruzeiro do Sul, pois ela é muito movimentada.
De carro, o cruzeirense pode optar por
parar o carro no Shopping D, ao lado do Canindé, ou mesmo pode parar em um dos
diversos estacionamentos próximos a rodoviária Tietê. Mas, neste caso, a
caminhada é a mesma de quem opta pelo metrô.

Para quem optar pela parada no Shopping (minha solução favorita), mesmo depois do fechamento, basta você mostrar o comprovante de estacionamento na entrada do Shopping que os seguranças liberam a sua entrada para retirada do seu veículo.

Curiosidade:
Em TODO jogo que eu fui do Cruzeiro no
Canindé, choveu. Um deles, na final da Copa SP de júniors, teve direito até a
granizo. Por isso pense em levar um guarda chuva consigo em jogos alí. (Nota:
guarda-chuvas com pontas ou grandes NÃO entram no estádio. Tem que ser um daqueles pequeninos ou capa de chuva mesmo).
Agora, para saber mais, basta você ir ao
Canindé para apoiar o nosso Cruzeirão na próxima partida.
Até lá, se tiver alguma dúvida, fique a
vontade para perguntar ou mesmo complementar este post.
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Preocupante…

Estréia do Borges, estádio lotado, o time
do meio pra cima da tabela e um adversário que tradicionalmente tem problemas
contra o Cruzeiro. Hoje o dia tinha tudo para ser de festa, mas foi o Grêmio
quem ganhou a partida com um sonoro 3×1, em pleno Independência.
O Cruzeiro simplesmente não jogou. E,
diferentemente das duas últimas partidas onde defendi o time que havia perdido,
porém jogando bem, não há o que elogiar no Cruzeiro de hoje.
Hoje, pessoalmente, acho que o Roth fez
péssimas escolhas para armar o time. Ao começar por colocar no ataque juntos W.
Paulista e Borges, jogadores de características super parecidas. Depois, por
ter colocado o fraquíssimo M. Oliveira no time.
Borges que jogou mal a partida de hoje sim,
mas isso deve-se ao posicionamento que o Roth EXIGE de um dos seus homens de
frente: ficar PLANTADO na área.
W. Paulista (que lutou bastante) caiu pelas
pontas e só por isso apareceu mais no jogo.
Resultado, o time não conseguiu trocar mais
de 3 passes. Tomou um gol e quando tomou o segundo, simplesmente desapareceu de
campo. Ainda no final do primeiro tempo, o Grêmio ficou com um a menos.
Mesmo com o segundo tempo todo para jogar
em vantagem numérica, o futebol do time continuou nulo, e foi o Grêmio quem
ampliou para 3×0.
A torcida do Cruzeiro vaiou o time, gritou
olé para o adversário e fez tudo aquilo que uma torcida revoltada, porém burra,
pode fazer: prejudicou ainda mais o time.
No fim da partida, o Cruzeiro descontou de
pênalti com W. Paulista. Muito pouco para quem sonhava com um brasileirão mais
promissor. Nossa meta são mesmo os 45 pontos para fugir do rebaixamento e,
depois, vemos o que podemos beliscar a mais
Que nossa torcida – que é igualmente chata
e burra em sua maioria – saiba que este foi um dos poucos jogos que o Roth
falhou. Ou seja, ele tem mais do que crédito. E que não peguem no pé do Borges
por uma PRIMEIRA partida ruim, sem entrosamento e com um time nojento em campo.
3 jogos sem vencer e pontos preciosos
perdidos em casa. Agora não adianta chorar. Nos resta trabalhar e corrigir
nossas falhas.
Quarta que vem é contra a Portuguesa no
Canindé. Hora pra torcida de Sampa mostrar que pode fazer a diferença para
brigarmos por algo melhor.
Vamos Cruzeiro. Ainda há muito campeonato
pela frente.
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Pessoal,
Essa é a última oportunidade de fazer a sua camisa Sampa Azul 2012..
Estou recolhendo os pedidos e o dinheiro até segunda-feira dia 16/07/2012 para a encomenda final…
O valor é de R$ 60,00…Masculino e femininas…
Querendo fazer o pedido é só depositar em minha conta do Bradesco
AG:3504 Dig: 1
Conta:0021668 Dig: 2
Bernardo Coelho Ferreira Duca
065.483.846-10
Favor enviar o comprovante de pagamento e o modelo da camisa que deseja…
Estaremos fazendo modelos grandes GG e EGG também…
É a ultima chance deste ano…
A Sampa Azul somos nós!!!

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Páreo duro.

O Cruzeiro foi ao RS para duelar contra o Inter e o seu quadrado mágico, formado pelo trio “Dá, Dá, Dá” (Leandro Damião, Dagoberto e Dalessandro) + Oscar. Um desafio e tanto para este novo time treinado por Celso Roth.

Pena mesmo foi o resultado do jogo pois o Cruzeiro correu mais, marcou mais, tocou mais, brigou mais, criou mais… só que também levou mais gols. Foram 2, para ser mais preciso, ambos com o Matheus fora de posição. O primeiro em uma bola perdida pelo W. Magrão, que não foi mal, mas não manteve o mesmo nível dos demais na partida.

Fosse boxe, seria uma daquelas lutas em que perderíamos nos pontos, mesmo com a impressão de ter batido mais no adversário. O nosso golzinho foi marcado pelo Leo, de bicicleta, em bola que sobrou dentro da area.

O próximo desafio do Cruzeiro é contra o Grêmio, no Independência, e a presence do torcedor é fundamental.

Apesar da derrota, o futebol apresentado pelo time foi muito bom. A disposição, a entrega, a marcação… faltou apenas o gol. E, para isso, o Borges está chegando na Toca.

Bola pra frente Cruzeiro. Vamos que ainda temos muito o que mostrar.