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Pequenas Alegrias.

Em sua busca implacável por um lugar no G4, o Cruzeiro buscava contra o Náutico a sua segunda vitória seguida, em um daqueles joguinhos que nós cruzeirenses aprendemos a respeitar. 

Para começar, entramos em campo sem o Ceará e o Montillo, o que para alguns torcedores é quase metade do time… (rs) Mas por outro lado tínhamos o fator campo e torcida ao nosso favor e isso precisava fazer a diferença. Não poderíamos – como no jogo contra a Ponte, perder preciosos pontos em casa para times ‘de menor expressão’.

Mas com a bola rolando, o primeiro tempo foi de doer. O time do Cruzeiro pouco criou e ainda fomos obrigados a assistir o time do Timbú tocar a bola com mais objetividade e eficiência que nosso time. Com Araújo, velho conhecido da torcida celeste, o time nordestino criou boas chances e atormentou do Fábio em algumas ocasiões.

Já do lado do Cruzeiro, muitos erros de passe. Souza, substituto do Montillo, não conseguia render nada próximo ao futebol do argentino. O jogo era chato e sem muitas perspectivas.

Mas no segundo tempo, as coisas mudaram.

Os times voltaram iguais, mas o ânimo celeste era diferente. O Cruzeiro voltou mais organizado e passou a criar mais jogadas ofensivas, porém sem a pontaria necessária para abrir o placar.

As tantas, Charles saiu lesionado para a entrada do W. Paulista e o time ficou ainda mais ofensivo. Tanto que o gol saiu aos 29 minutos, em jogada de falta batida por Éverton que, depois de um bate rebate, encontrou o matador Borges para fazer Cruzeiro 1×0.

Aos 36, o Timbú perdeu um gol incrível com Kim, tentando marcar de letra. Como castigo, minutos depois, arrancada de W. Paulista pela esquerda, ele tocou para Éverton que rolou para um belíssimo chute do garoto Élber, que havia entrado a pouco na partida, e fez o seu primeiro gol como profissional.


Ainda houve tempo para o W. Paulista fazer o seu golzinho no finzinho do jogo. E, embora tenha sido próximo a marca do pênalti, este foi com a bola rolando.

Vitória elástica, maior que o futebol apresentado pelo Cruzeiro no jogo todo, mas do tamanho do futebol do segundo tempo e da nossa necessidade. Agora é focar geral para buscar mais 3 pontos, ainda em casa, contra o Botafogo, na próxima quarta-feira.

Num é nada, num é nada, somos os líderes do returno… (rs)

Um domingão mais do que bacana para nossa torcida, em especial aos amigos que mais uma vez lotaram a Sampa Azul.

Parabéns ao time, a nossa torcida e como sempre…

Vamos Cruzeiro!

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Por um returno melhor.

Turno novo, vida nova? Não. Turno novo, vida ainda melhor. Esta é a expectativa de toda a torcida celeste para o returno do Brasileirão. Expectativa esta que começou a ser correspondida ontem, na vitória contra o Atlético-GO, no estádio Serra Dourada.

Tudo bem que vencer Atléticos é uma especialidade celeste. Mas o jogo de ontem foi realmente bom. Tudo bem que foi contra um adversário cheio de limitações e no fundo da Tabela. Mas só o torcedor celeste sabe que o fato de não ressuscitar mais um desesperado já é algo a mais para se comemorar.

Com a bola rolando, só deu Cruzeiro. Logo de cara, Wallyson tabelou com Tinga e chutou uma bola na trave. E boas jogadas seguiram até que Montillo cobrou escanteio pela direita e encontrou Borges para fazer 1X0.

Grande preocupação mesmo, só aos 42, quando Wallyson cometeu pênalti em Eron. Para nossa sorte, o goleiro ‘quase’ artilheiro do Dragão bateu e perdeu a chance de empatar.

Já no segundo tempo, o jogo mudou um pouco.
O Cruzeiro simplesmente recuou demais e deixou o Atlético-GO rondar mais a sua área. Uma postura que chegou a me preocupar muito, pois era um futebol bem diferente do primeiro tempo. Para ‘piorar’, o nosso camisa 10 teve de deixar o campo. Montillo sentiu um leve incômodo na coxa e pediu para sair.

Mais para frente, Borges deixou o campo para a entrada do W. Paulista. E qual é o ‘super poder’ dele? Bater pênaltis. E não é que pouco mais de 2 minutos depois que ele entrou em campo, Tinga fez bela jogada que acabou em pênalti para o Cruzeiro.

WP na bola, tradicional corridinha estranha e bola na rede. Cruzeiro 2×0 e na ‘comemoração’, não houve comemoração. Seria mais uma das ‘manifestações’ pela reserva? Não interessa.

O importante mesmo é que depois do segundo gol, o Cruzeiro cresceu novamente no jogo e só não goleou por falta de pontaria dos nossos jogadores. Foram, pelo menos, duas chances claríssimas de gol.

 

Fim de jogo, mais 3 pontos, G4 mais próximo e dois jogos em casa. Equação mais do que suficiente para animar o povo que compareceu na Sampa Azul para este jogo e para toda a torcida celeste Brasil a fora.

Domingão tem mais.

Vamos Cruzeiro!

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Alguém chame a polícia!

Era um jogo tenso, ‘clássico’ com
o time rosa que habita o outro lado da lagoa em um momento muito bom no
campeonato, enquanto o time celeste ainda busca seu melhor futebol na competição.
Era também a volta do embate entre Raposa e
Gaylo para BH – infelizmente (no meu ponto de vista) com torcida única. O independência
estava todo azul. Bem como a nova sede da Sampa Azul, na Vila Mariana, que de
cara recebeu logo esta partida quente na estréia como ‘sede oficial’.
(Nós já havíamos assistido a outras partidas alí).

Com a bola rolando, o primeiro tempo teve
um Cruzeiro mais incisivo e perigoso, enquanto o time cacarejante não fazia
nada mais do que jogadas de chuveirinho na área celeste.
Já desfalcado, o Cruzeiro ainda perdeu o
Fabinho, que deixou o campo chorando depois de uma disputa de bola, na qual ele
pisou com o pé no chão e o seu joelho ‘chicoteou’ para trás. No
seu lugar entrou Wallyson que, em seu primeiro lance, recebeu cruzamento de
Everton e fez Cruzeiro 1×0.
Era um jogo tenso, com uma arbitragem
ridiculamente tendenciosa. O árbitro Nielson Dias só tinha olhos para marcar
faltas para o Atlético, inverteu diversos lances e foi minando o time celeste
com uma enxurrada de cartões amarelos. Um verdadeiro absurdo que ia enervando
jogadores e torcida.
O Atlético persistia no chuveirinho, mas o
gol de empate saiu mesmo de escanteio, no final do primeiro tempo, em bola que
sobrou para Leo Silva empatar em chute de rara felicidade. Gol nos inexplicáveis
acréscimos de 4 minutos dado pelo juiz.
Foi uma arbitragem tão feia que a polícia não devia proteger o árbitro no intervalo, mas sim escoltá-lo a delegacia mais próxima e jogar na cadeia, lugar de bandido.
Mais roubalheira, paralizações e emoções na
segunda etapa.
Os times voltaram a campo e o apito
tendencioso do árbitro continuou comendo solto. Enfurecida com o Juiz, a
torcida celeste – erradamente – jogou de tudo no campo de jogo. O jogo parou
por diversos minutos e ainda teve a expulsão do meia Bernard – um verdadeiro
chorão descontrolado quando joga contra o Cruzeiro – e de Leandro Guerreiro que
se estranharam quando o jogador galináceo tentava pressionar a arbitragem com
objetos levados a campo.
Bola em jogo e a qualidade da partida caiu
muito. Mais para frente, Pierre fez falta em Montillo e foi expulso. O lance
que esquentou a torcida celeste, que tinha um jogador a mais, foi seguido por
um lance individual de Ronaldinho que arrancou sozinho e driblou 2 jogadores
celestes para virar o jogo.
Só que o Cruzeiro não desistiu. Era muita
injustiça e o placar não poderia ficar assim. O esquadrão celeste foi com tudo
pra cima, pressionou, meteu bola na trave em falta de Montillo, fez de tudo…
até que teve recompensado seu esforço aos 56 minutos da etapa final, em
cruzamento de Montillo que encontrou o zagueiro Matheus na área para empatar o
jogo. 2X2.
Final de partida, jogo tenso e arbitragem
desastrosa. Seja como for, o jogo valeu pela luta e batalha celeste. Fosse um
juiz de verdade, nossa sorte poderia ter sido outra nesta partida.
E para finalizar, deixo aqui aquele #CHUPA
GALINHADA! Vcs podem até ser líderes do brasileiro, mas não ganham do meu
Cruzeiro NEM ROUBANDO.
Agora é juntar o que sobrou do nosso time e
nos preparar para o embate contra o Atlético-GO, em Goiás, na próxima rodada.
Força Cruzeiro!
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Ridículos.

Há 2 jogos não comento as partidas celestes. Uma pena voltar a comentar justamente em um jogo ridículo como o de hoje. Enfim…

A única coisa constante no Cruzeiro é a sua inconstância. Nada mais. Chegamos a ver resultados ruins, como no empate com o Fluminense, mas com o time jogando bem, criando e fazendo o seu melhor. Mas também somos expostos a situações vexatórias como este grotesco jogo de ontem, contra o Coritiba.

Juro para vocês. Foi a segunda pior partida que o Cruzeiro fez na era de pontos corridos, perdendo só para aquele jogo mítico onde jogamos com 72 reservas contra o Figueirense no Mineirão. Tirando esse, a goleada sofrida para o Coritiba foi a pior, mega vexatória, ridícula. Tão ridícula quanto este time e a escolha de se poupar jogadores para o clássico.

No brasileirão, TODO jogo vale 3 pontos. Considerando isso, não existe motivo para se poupar jogadores, mesmo com o clássico em vista.

Se a idéia era chegar com o time mais inteiro na próxima partida, o tiro saiu pela culatra. Considerando que 50% do desempenho de um atleta é baseado em confiança, com que espírito enfrentaremos o lado rosa da lagoa próximo domingo?

Polpar jogadores? Não vou nem comentar… Polpa mesmo foi o que sobrou do Cruzeiro depois de ser esmagado pelo Coritiba. E nem mesmo sei dizer o que foi pior, se a falta de futebol ou a postura apática e sem vergonha dos jogadores celestes. O segundo gol do Coritiba foi o retrato do jogo, em cobrança de falta que o Fábio sequer esboçou vontade de pular na bola.

E a distância segura que nos afastava do pelotão de trás da tabela se foi, o que aumenta ainda mais os motivos para preocupação para este combalido resto de time.

No mais, agora é juntar os cacos e tentar montar um catadão para enfrentar o Momotítulo de MG, que vem mais do que embalado na competição. Vergonha na cara! Tá mais do que na hora de este time mostrar um pouco.

Sobre o jogo não tenho nada a falar. Só tenho a dizer que passou da hora do Celso Roth ter o time titular dele, coisa que não temos até hoje.

Força cruzeiro!

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Abre o olho, Vaticano!

Quando liguei a TV para ver o jogo, foi o exato momento em que o Cruzeiro empatou a partida com o Borges. Chego a agradecer que não ví o começo da partida.

Não tem desculpa. O Cruzeiro tomou 4 gols do time reserva do Santos, formado basicamente de garotos, que tinha o pior ataque da competição, em um estádio praticamente vazio. Tomou gols do Durval com seus 300 anos e do Bil. DO BIL!

E com isso ressuscitamos mais um morto do campeonato. Um costume tão corriqueiro que mais uma, o Vaticano ai beatificar o Cruzeiro.

O pior é saber que podia ser ainda pior.

Chover no molhado não é a minha. Mas tudo isso começou com o final de administração desastrosa do Perrela, a formação de um time tosco ano passado e a manutenção do Mancini este ano. Isso que vemos hoje faz parte do processo de recuperação.

Muitos já saíram e o Dr. Gilvan vem trabalhando duro. Trouxe reforços mesmo sem dinheiro algum, vem batalhando. Mas a coisa só vai ficar boa mesmo quando não tivermos mais tantos jogadores meia boca no time.

WP, Victorino, L. Guerreiro… Nem sei por onde começar.

Wallyson fez UMA partida boa e barrou o Fabinho que fez várias. O A. Ramom joga bem e o porra do WP que fica no banco. Esse porcaria atrapalha até mesmo quando não joga.

Enfim… vou fazer o que o time do Cruzeiro fez hoje. Dormir.

‘Vem ni mim’ 45 pontos.