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Um pouquinho mais a frente.

O jogo foi dividido em dois tempos. O primeiro, quase impecável, e o
segundo, cheio de pecados.

A torcida celeste abarrotou o seu espaço no Pacaembú. Era final do
primeiro tempo e ainda havia gente entrando no estádio. E o que viu no primeiro
tempo foi para se encher a torcida azul de esperança.
O Cruzeiro passeou em campo, teve pelo menos 3 chances claríssimas
de gol e um pênalti não marcado a seu favor. Cássio fez 2 milagres e garantiu o zero no placar.
O time celeste marcava pressão a saída de bola do Corinthians,
Borges corria atrás de todas as bolas, o meio de campo mordia demais e o time
tinha toques envolventes em campo.
Estava tudo tão bom, que não deu para entender saída de Borges para
a entrada de J. Batista, no segundo tempo. O que mudou também foi a postura dos
times e o Corinthians passou a ser mais perigoso.
J. Batista não tinha a mesma disposição do Borges para marcar a
saída de bola, o que deu mais liberdade para a saída de bola paulista. Com
isso, o Corinthians teve, pelo menos, duas chances de gol.
Não deu para entender nada, quando o R. Goulart, que estava se
movimentando muito, saiu para a entrada do A. Ramon. Porra, professor… A.
Ramom? Sério?
O Corinthians colocou Pato em campo e o Cruzeiro respondeu com
Dagoberto no lugar de William. Olho na bola, olho no placar eletrônico. Os dois
momentos de festa da torcida celeste no segundo tempo foram os anúncios dos
dois gols do Bahia sobre o Botafogo.
Galera animada, empurrando o time e, nos acréscimos, J. Batista
perdeu um gol cara a cara com Cássio. Ele podia dar um toquinho por cima, rolar
para o Dagoberto, mas acabou chutando e perdendo o gol feito.
Empatar com o Corinthians fora de casa nunca é um mal resultado. Mas
dava para mais… muito mais. Menos mal que o Botafogo vacilou e acabou por
deixar a torcida azul mais satisfeita do que insatisfeita. Afinal de contas,
acabamos uma rodada perigosíssima um pontinho mais distante da concorrência.
Agora é se preparar para o embate ante o Inter, no Sul. Outro jogo
dificílimo para a Raposa. Mas com o nosso futebol, dá para conseguir um algo
mais.
Vamos Cruzeiro!
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Explode coração, na maior felicidade.

Confronto de líderes. Mineirão lotado. Sampa Azul com record de
público, gente de pé, escorada até mesmo no limite da visão da televisão. Eu,
que estava super apreensivo com o jogo, sabia alí que a vitória seria nossa.
Não poderia haver outro resultado.
Com a bola rolando, o Cruzeiro fez um primeiro tempo muito mais
incisivo que o Botafogo, embora os dois times tenham apresentado um ótimo
futebol, de toque de bola, sem afobação na saída de bola. E, depois de perder
pelo menos dois gols em lances de cruzamento que passaram centímetros dos pés
dos atacantes celestes, foi Nílton, já aos 46 do segundo tempo, em um ‘voleio
de calcanhar’, que tirou o primeiro zero do placar.
A Sampa Azul explodiu e acordou toda a vizinhança, em uma festa só.
Logo no começo do segundo tempo, pênalti para o Botafogo. Seedorf
bateu e errou. Nova explosão na Sampa Azul.
O jogo virou uma batalha emocional pura. O Cruzeiro se encolhia,
marcava como podia, havia estratégia, mas ela era sobreposta pela raça e correria.
O Botafogo pressionava e o Cruzeiro tentava buscar contra ataques.
Nílton saiu machucado, para a entrada de Henrique. Dagoberto e Júlio
Batista também entraram no time celeste. Aos 36, uma arrancada de Éverton
Ribeiro acaba em trombada na área e o juiz marca pênalti. Júlio Batista bateu e
Jefferson ainda tocou na bola, antes de entrar para fazer 2×0.
O gol estraçalhou o Botafogo emocionalmente e o Cruzeiro recobrou um
pouco mais a sua organização. Como recompensa, fez o gol de misericórdia aos 42,
também com Júlio Batista, depois de contra ataque fulminante puxado pelo
próprio camisa 10, que tocou para Dagoberto, que devolveu para ‘La Bestia’
arrematar e fechar a conta.
Cara… não tenho mais o que dizer. A não ser mostrar para vocês um
pouco do que foi este dia de hoje, com fotos e vídeos da nossa Sampa Azul.
Vai ser difícil dormir hoje. Sem palavras!

Que venha o Corinthians no domingo. Vamos Cruzeiro!
Um jogo de cada vez, com os pés no chão, mas a cabeça no objetivo
maior.
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Vencendo até o juiz.

Mais um da série ‘mini-finais’ que o
Cruzeiro está passando. E mais uma vitória que valeu por dois, uma vez que a
Raposa venceu o bom time do Atlético-PR e um erro bisonho da arbitragem.
Com a bola rolando, os dois times começaram
a partida marcando a saída de bola um do outro. Foi um verdadeiro jogo de
paciência, de xadrez. Mas o Cruzeiro conseguiu se impor. A recompensa veio aos
35, em cobrança de escanteio que sobrou para os pés de Nílton garantir o gol do
jogo e o selo ‘hoje tem’ com a patroa. (rs)
Minutos depois, em ótima jogada de
contra-ataque, Mayke cruzou para Ricardo Goulart, mas muuuuuito atrás da linha
da bola, receber e encobrir o goleiro, naquele que seria o segundo gol celeste.
Mas a dona bandeira, em uma das atitudes mais bisonhas que eu já ví em um
profissional do setor, levantou a bandeira, abaixou rapidamente, quando viu a
m… que fez e o sr. Juiz acabou por colocar a cereja do bolo, invalidando o
gol, mesmo sabendo que o lance havia sido legal.
Vergonhoso e tosco. O próprio juiz reconheceu
a falha ao final da partida.
Menos mal que não precisamos do gol. Na
volta do segundo tempo, o Cruzeiro começou a partida muito bem, teve boas
chances de marcar e soube anular o time do Atlético-PR, que pouco fez na partida.
Fim de jogo e mais uma vitória importantíssima
para a Raposa nesta séria de finais contra adversários diretos ao título.
Quarta que vem, mais uma mega pedreira,
contra o ‘vice-líder’ Botafogo. Mas no Mineirão, por mais difícil que possa ser
o adversário, eu sou SEMPRE mais Cruzeiro.
Festa no Mineirão, festa na Sampa Azul. Que
seja sempre assim até o fim do campeonato.
Vamos Cruzeiro!
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Sorte: o ingrediente que faltava.

O returno do Brasileirão começou e, com
ele, a temporada de caça a Raposa. Para se manter viva na competição, cabe a
ela manter distância dos adversários. E foi isso que o time conseguiu em um
jogo muito sofrido.
O Cruzeiro começou bem, como de costume,
trocando muitos passes e chegou a criar duas chances de gol, pelo menos. Mas o
Goiás equilibrou a partida e marcou o seu gol aos 27, em lançamento nas costas
da zaga celeste (lance que me pareceu em impedimento, mas a TV não repetiu a
jogada). Ramom cruzou para R. Oliveira fazer 1×0 Goiás.
O Cruzeiro não se desesperou e obteve sua
recompensa. Aos 39, Alisson – que tinha começado a partida no lugar de um
lesionado Borges – enfiou uma bola maravilhosa para William fazer o gol do
empate celeste.
Ja na segunda etapa, o Cruzeiro se
desarrumou.
A. Ramom entrou no lugar de Alisson, talvez
para tentar jogadas de pivô… mas sinceramente não entendi muito bem a mudança
do M.O. Apesar de ter começado bem, o meio de campo do time foi se perdendo aos
poucos em campo. Não conseguia sair jogando, nem mesmo marcava com a mesma
competência de outros jogos.
O Goiás chegou a meter uma bola na trave
com Hugo, que triangulou com R. Oliveira e arrematou um chute, que ainda
resvalou na defesa antes de atingir o poste, aos 21.
Eu, que justamente esta semana estava
pensando que a gente não havia contado com a famosa ‘sorte de campeão’ que
acompanha todos os vencedores, estava vendo alí, finalmente, uma pitada deste
ingrediente.
Pouco depois, Mayke e Dagoberto entraram em
campo e mudaram a história do jogo. Aos 26, Dagoberto recebeu a bola no meio e
faz uma linda enfiada de bola para o Mayke, que cruzou para encontrar William
na entrada da pequena área. Virada para o Cruzeiro, 2×1.
O Goiás seguiu apertando, porém, oferecendo
contra-ataques perigosíssimos para o Cruzeiro. Pelo menos duas boas chances de
gol foram perdidas pela equipe celeste assim.
Aos 40, o Goiás ainda meteu outra bola no
travessão, em cobrança de falta de David. Mas, hoje, a sorte estava realmente
conosco.
O Cruzeiro segurou o resultado e conquistou
mais uma vitória fora de casa, para explosão da Sampa Azul. Vitória que só não
teve um tempero ainda melhor, pois o Botafogo também conseguiu vencer sua
partida quase no final do jogo.
Mas tudo bem. Agora são duas FINAIS em
casa. Dois jogos no Mineirão contra adversários diretos ao título. E, em nossa
casa, eu acredito nas vitórias.
Que a competência continue a ser o nosso
principal motivo de vitórias. Mas quando, como hoje, o talento não for
suficiente, que esta ‘sorte de campeão’ torne a nos acompanhar.
Se é de campeão mesmo, só o tempo vai
dizer. Mas que eu estou confiante… isso eu estou.
Vamos Cruzeiro!

Chegou a hora. #FechadoComOCruzeiro.

Começa hoje o returno do Brasileirão. Reta final em nossa busca pelo
título.
Chega a ser incrível o desempenho do nosso Cruzeirão, principalmente
se levarmos em consideração que, em janeiro deste ano, estávamos vendendo o
Montillo para o Santos por necessidade de dinheiro.
Da baixa expectativa a luta por um título. Muito bom estar de volta
ao lugar de onde jamais deveríamos ter saído: a ponta da tabela e a expectativa
de título.
Tudo muito bom, tudo muito bem… Mas aqui vem o real motivo deste
texto. TEMOS QUE ESTAR FECHADOS COM O CRUZEIRO ACONTEÇA O QUE ACONTECER.
Digo isso porque dificuldades vão aparecer, momentos difíceis vão
surgir e a mídia vai alçar o Cruzeiro a alvo neste momento decisivo. Todos
querem vencer o Cruzeiro, vão torcer contra, vão perseguir nosso time… E isso
é normal.
O que não pode acontecer é nossa torcida entrar na onda da imprensa,
tanto para o bem, quanto para o mal. ‘Pés no chão’ é a política. Humildade a
base do trabalho.
Não temos NADA ganho. Aliás, o campeonato é dificílimo. Dois jogos,
uma semana, podem mudar totalmente o rumo do campeonato. Nossos pontos de
vantagem são ótimos, mas não nos garantem NADA se os resultados não continuarem
acontecendo.
Para a mídia, somos sempre tão bons quanto nosso último jogo. Mas
nós, torcedores, não podemos ser assim. Somos tão bom quanto o bom trabalho que
estamos fazendo. Esta sim é a verdade e isso deve estar acima de tudo.
Este nosso time seria um Cruzeiro para o ANO QUE VEM. Mas, de tão
bom, estamos brigando já este ano.
Vamos com calma, jogo a jogo, batalha a batalha… Temos que
gabaritar os jogos no Mineirão e, para isso, a torcida é fundamental. Temos que
LOTAR o gigante da Pampulha sempre! Ganhar no grito da galera quando o futebol
não for suficiente.
Quando o primeiro tropeço aparecer, se ele aparecer, temos que estar
preparados e apoiar o time a todo custo. Podemos ganhar junto com o time este
campeonato.
Em resumo… é chegada a hora de estarmos #FechadosComOCruzeiro a
todo custo, acima de nossas vaidades, acima de nossas expectativas.
Humildade, trabalho e apoio incondicional da torcida. Estes serão os
ingredientes para fazermos deste Cruzeiro um time Campeão.
Para nos inspirar, acima, um vídeo elaborado por um rapaz chamado
Rafael Milagre. Não o conheço, mas queria parabenizá-lo pelo vídeo. Ficou
sensacional!
Vamos Cruzeiro!