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Férias de Líder.

Olha, se o Cruzeiro não fez a melhor partida do ano, certamente fez
uma das top 3. O que o time celeste fez hoje, contra o Flamengo em Uberlândia,
foi um passeio. Um jogo daqueles que poderíamos classificar como ‘anti-corneta’
(embora essa praga reclama mesmo em jogos assim).
Para o Cruzeiro, vencer era a certeza de passar a inter-temporada da
Copa na liderança. Para o Flamengo, era uma luta desesperada contra a zona do
rebaixamento. Sabendo das necessidades do adversário, a Raposa começou a
partida aguardando o time rubro-negro no seu campo. O Flamengo atacava e o
Cruzeiro contra-atacava.
Demorou somente 15 minutos para a estratégia celeste surtir efeito.
Ao melhor estilo carrossel mineiro, a jogada entre Henrique, Marlone e Everton
Ribeiro acabou com o gol de Ricardo Goulart na estrada da área. Acabava aí
qualquer ação do Flamengo no jogo.
O Cruzeiro marcava demais. A volta do Nílton no meio formando a
dupla com o Henrique fez o meio campo crescer muito de desempenho. Everton
Ribeiro e Goulart estavam endiabrados. Aos 18 minutos, depois de roubada de
bola de Henrique que enfiou bela bola para E. Ribeiro, que não perdeu a chance:
Cruzeiro 2×0.
Dava gosto de ver o futebol celeste. O time do Flamengo parecia mais
um catado de torcedores que teve o privilégio de ver o baile celeste do
gramado. Na jogada mais bonita do primeiro tempo, já aos 45, Egídio tabelou com
Ricardo Goulart que de calcanhar tocou para Everton Ribeiro, que devolveu a
bola para o camisa 28 fuzilar o goleiro carioca. No rebote, Borges fez o 3º gol
da partida.
O segundo tempo mal começou e quase gol do Cruzeiro.
Esta foi a tônica de toda a etapa complementar. O Cruzeiro criou
chances durante os 45 minutos finais e poderia ter conseguido uma goleada
histórica, não fosse o ótimo desempenho do goleiro Paulo Victor. Ele defendeu
cabeçada a queima roupa, chute de longe, chute de perto.
E o que mais deu gosto de ver foi a vontade do time. Em momento
algum o Cruzeiro tirou o pé e fez a partida de hoje parecer um jogo entre um
time profissional x uma equipe amadora.
Foi um massacre, e por mais incrível que possa parecer, os 3×0
ficaram de excelente tamanho para o Flamengo.
Só pra dar uma ‘ostentadinha’ de leve, vale a pena dizer que jogamos somente 2 jogos no
Mineirão, e estamos sem vários titulares como Dedé, Samúdio e Lucas Silva há várias
partidas, e hoje ficamos sem Dagoberto e William.
Agora, com 19 pontos, o Cruzeiro abre 3 para o resto dos times. E
como todo bom menino, que cumpre muito bem o seu dever, vai passar as férias
feliz na liderança na Disney.
Agora é descansar, se preparar e sobreviver a pausa da Copa.
Muitos jogadores sairão e chegarão de todos os times, inclusive do
Cruzeiro. Mas para sorte e tranquilidade de nosso torcedor, se dentro de campo
as coisas andam muito bem, fora deles a dupla Alexandre Mattos e Gilvan
continua afiadíssima com o M. Oliveira. Tenho certeza de que todo e qualquer
jogador que sair será reposto a altura.
Parabéns para o time, e também para a galera que foi à Sampa Azul
hoje e torceu com muita alegria. (Ah! Como é bom torcer sem cornetagem).
Vamos Cruzeiro. A luta pelo tetra ainda está longe do fim. Mas estamos
no bom caminho.

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Ainda líderes.

Corinthians e Cruzeiro fizeram um bom jogo na primeira etapa, com
boas chances para ambos os lados.
No segundo tempo, o time paulista veio mais incisivo para o ataque.
Mas o lance determinante da partida aconteceu aos 22 da etapa complementar, em
chute de longe de Guerreiro que bateu nas pernas de Bruno Rodrigo e chegou
mascada para o Fábio. Era uma bola defensável, mas o Fábio deixou passar e o
Corinthians fez o gol do jogo.
Com a vantagem, o time paulista se fechou bem, além de ter encontrado
um ou outro lance para ampliar o placar. As entradas de Dagoberto, Mayke e J.
Batista não surtiram efeito e a raposa amargou sua segunda derrota no
campeonato.
Obvio que queremos ganhar todas, mas perder para o Corinthians – um
dos candidatos ao título – fora de casa não é nada de mais. Aliás, da série
dificílima de duas partidas fora contra Inter e Corinthians, buscamos valiosos
3 pontos. (Melhor vencer uma do que empatar duas).
No jogo de hoje, destaque positivo para a boa atuação de William
Farias (jogador que, confesso, nunca me agradou muito). Fábio, até o lance do
gol, vinha em grande atuação na partida. De negativo, uma rara atuação abaixo
da média do Bruno Rodrigo e um apagado Éverton Ribeiro.
Apesar dos pesares, ainda somos líderes.
Agora é focar para o próximo desafio contra o Flamengo. Só um time
depende de sí para ser líder antes da pausa para a Copa e este time é o
Cruzeiro.

Vamos Cruzeiro!

Hoje, por estar doente, não consegui ir ao Canindé. Mas há de se registrar a presença da galera que frequenta a Sampa Azul no estádio, empurrando o time como sempre.
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Vitória de Gente Grande.

Cruzeiro e Inter são protagonistas de um duelo tão cheio de história
que deveria ser obrigatório apresentação de um diploma de historiador no
momento de se comprar um ingresso. Duelos marcantes na disputa pelo Brasileiro
e confrontos históricos em Libertadores… Está no DNA deste duelo uma verdade:
não existe jogo fácil.
O Brasileirão deste ano está disputadíssimo. Antes da partida,
apenas 3 pontos separavam o 1º do 8º colocado. E, obrigado a passar por uma sequência
ingrata de 2 jogos fora contra Inter e Corinthians, vencer hoje era tão difícil
quanto providencial.
O primeiro tempo foi bem disputado e truncado. O Cruzeiro marcava
muito, e o Inter pouco conseguia criar. De destaque mesmo, só um chute perigosíssimo
do habilidoso D’Alessandro, de fora da área, que explodiu na quina da trave do
Fábio.
Aos 38, porém, Diogo fez boa jogada pela direita e cruzou para área.
Wellington apareceu para fazer 1×0 para o Inter.
Não houve nem tempo para sentir o golpe. Logo aos 43, naquele que
podemos chamar verdadeiramente de ‘gol espírita’, Após cobrança de escanteio, o
bate rebate acabou rendendo um cruzamento que tinha endereço certo: a linha de
fundo. Ricardo Goulart acreditou no lance e – antes da saída da bola – cabeceou
para atrás, na pequena área. A bola pegou um efeito quase mágico e, detonando
toda e qualquer lei da física, fez uma curva e entrou no gol.
Após o empate por 1×1, M. Oliveira substituiu Dagoberto, que já
estava amarelado, pelo William. E o camisa 25 incendiou a partida. Com uma apresentação
quase perfeita no segundo tempo, o Cruzeiro anulou o Inter e passou a ser mais
perigoso na partida.
Quanto a torcida colocara mais empurrava o time gaúcho, Everton
Ribeiro deu um passe magnífico que encontrou William em penetração para fazer
2×1 Cruzeiro.
Na frente do placar, o Cruzeiro passou a se defender. O Inter
pressionava, mas criou poucas chances. Até que aos 42 da etapa complementar, M.
Moreno aproveitou o rebote do seu próprio chute para fazer um categórico 3×1 em
um dos times mais fortes do campeonato.
Uma vitória de ‘6 pontos’, fora de casa e jogando como gente grande.
É assim que gostamos de ver o nosso Cruzeiro.
Agora, teremos mais uma pedreira fora de casa. Porém, com o reforço
da nossa torcida, especialmente com a galera da Sampa Azul que certamente vai
levar todo o apoio do mundo para nosso Cruzeiro.
Parabéns ao time pelo excelente resultado de hoje. E para toda a
galera que venceu o frio de São Paulo, torcendo conosco na Sampa Azul.
Vamos Cruzeiro!

O Brasileiro é guerra… e nós queremos o Tetra!
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Em seu habitat natural.

Na despedida do Mineirão, quem esperava uma vitória fácil contra um
time teoricamente mais fraco, se surpreendeu com o 1º tempo do time
pernambucano. O Sport colocou o Cruzeiro literalmente no bolso durante os 45
minutos iniciais, adiantando a marcação e superando 60% de posse de bola. Mesmo
assim, as chances mais agudas foram do Cruzeiro.
No segundo tempo, M. Oliveira manteve as peças, mas mudou o espírito
do time. Mais ligado e combativo, a raposa foi logo recompensada aos 5 da etapa
complementar, com um gol de coxa de Ricardo Goulart. Era para ser de cabeça,
mas o que importa é que a bola entrou.
O Cruzeiro passou a se defender e a errar menos passes. Apostando
nos contragolpes, o time celeste canarinho (já que jogamos como a seleção brasileira,
de camisas amarelas e calção azul) conseguiu o segundo gol com M. Moreno, em
cruzamento de William.
Com 2×0 no Placar o Cruzeiro assumiu a liderança do Campeonato
Brasileiro e vai somando pontos importantes neste início de campeonato ‘pré-Copa’.
Ainda mais agora que vamos pegar duas pedreiras longe de casa: Inter e
Corinthians.
O que me deixa mais tranquilo é saber que o Cruzeiro, com a liderança,
está em seu Habitat natural. E tomara que permaneça por lá durante todo o
campeonato.

Vamos Cruzeiro!
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Adrenalina

O jogo contra o Coritiba foi repleto de atrações. Reencontro com o
ídolo Alex10, estreia da camisa amarela e o primeiro jogo da Raposa no Mineirão
pelo brasileiro. Tudo isso, sem contar o fato de ser o primeiro jogo pós
eliminação na Libertadores.
Foi uma partida bem ‘tensa’. O Cruzeiro fez 1×0 com Goulart de
cabeça, em belo cruzamento de Egídio. Mesmo com o Cruzeiro com o domínio da
bola e do jogo, o Coritiba empatou com Alex 10, também de cabeça, em mais uma
falha de marcação de bola aérea de nossa defesa.
No último lance do primeiro tempo, em jogada que começou com bom
lançamento de Fábio no gol, Ricardo Goulart iniciou a jogada no meio campo,
tocou para Borges e disparou para a área. O camisa 9 tocou para Everton Ribeiro
que cruzou para o próprio Ricardo Goulart fazer 2×1 para o Cruzeiro.
No segundo tempo, o Cruzeiro continuou dominando a partira. Porém,
mais uma vez, ressuscitou o time do Coxa em mais uma falha de marcação de bola
aérea. Incrível como uma zaga alta como a nossa consegue tomar gol de cabeça.
Com 2×2 no placar, M. Oliveira mudou o time colocando William no
lugar de Henrique, tornando a raposa ainda mais ofensiva. O Cruzeiro quase
marcou com Ricardo Goulart, em cabeçada na pequena área, e com Borges, em belo
lance que o camisa 9 domimou a bola e emendou uma puxeta (espécie de
semi-bicicleta sem grife… rs) nas mãos do goleiro paranaense. Aos 23, no
entanto, o próprio Borges fez o 3º do Cruzeiro, pegando o bate-rebate na
pequena área. Cruzeiro 3×2.
A partir deste ponto, o jogo ficou estranhamente tenso. O Cruzeiro
próximo do 4º gol, mas flertando constantemente com o empate do Coxa. O
esgotamento físico era nítido e o time não conseguia ficar com a posse de bola
no final da partida, o que resultou em minutos de pura adrenalina.
Depois de cobrança de falta frontal de Alex10 na barreira – último
lance de potencial perigo no jogo – o Cruzeiro conseguiu cozinhar o fim do jogo
e buscar 3 importantes pontos.
De positivo, além da boa vitória, foram as atuações de Egídio,
Ricardo Goulart (o melhor do jogo) e de Borges, todos muito criticados pela
parte míope de nossa torcida. Aliás, os 3 foram brilhantes ontem.
A Libertadores é passado e agora é manter foco total no Brasileirão.
Confiar no trabalho do M. Oliveira.
Para o Alto e avante! Pois se o sonho do Tri na Libertadores foi adiado,
o do Tetra no Brasileiro acontece agora!

Força Cruzeiro! Estamos todos #FechadosComOCruzeiro.