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Muito mais do que 3 pontos.

Pode a linha da felicidade ser tão
tênue? Uai, pode sim! Depois de um jogo com roteiro digno de novela, dramático
que só, Dedé (tinha que ser ele para a ‘zica’ sair de vez) fez aos 38 do
segundo tempo o gol salvador, o gol da merecida vitória do Cruzeiro na partida
de hoje.
Persistente, batalhador, guerreiro e
heroico.
Para o jogo de hoje eu não vou
escolher, mas sim somar adjetivos para premiar a luta e a batalha deste time.
Vencer era fundamental. Era uma
partida que valia muito mais do que 3 pontos. valia a superação do pior momento
desta equipe deste em quase 2 anos, com 3 derrotas seguidas e duas péssimas
partidas. Valia a retomada da confiança deste time e da nossa torcida. Ainda
mais pelos resultados conseguidos pelos nossos concorrentes nos jogos de sábado
e do início deste domingo. Para vencer, valia de tudo… Inclusive recorrer à
mística da camisa branca.
Hoje o Cruzeiro jogou como líder.
A Raposa tocou a bola com
propriedade, buscou o gol durante toda a partida. Tentou de todas as formas
chegar ao gol do adversário, mas sempre faltava algo, um detalhe que fizesse a
bola entrar.
Algumas das chances foram incríveis.
Tentamos por cima, por baixo, com tabelas, de cabeça, de bola parada…
Confesso que cheguei a me perguntar se era possível existir também o ‘azar de
Campeão’, além da já famosa sorte que parecia ter nos ‘abandonado’. (rs)
Quando o Cruzeiro acertava as
finalizações, o goleiro Wilson brilhava com importantes intervenções. E quando
Éverton Ribeiro – que voltou ao time e deu outra dinâmica à equipe – foi
claramente derrubado na área, o juiz nada marcou.
O Cruzeiro jogava contra tudo,
contra todos, contra a torcida contra de todos os adversários, contra a má fase
e também contra mais uma arbitragem horrível. Tudo isso junto fez com que o
primeiro tempo acabasse mesmo em 0x0.
Sem mexer no time, nem no ímpeto, o
Cruzeiro continuou a buscar a vitória no segundo tempo.
E chegou ao seu gol aos 13,
indevidamente anulado pela arbitragem, quando Egídio recebeu a bola em posição
legal e cruzou para Marquinhos fazer o gol que foi mal anulado pela arbitragem.
O Vitória veio com mais disposição
ofensiva e vez ou outra também tentava melhor sorte na partida.
Por volta dos 20 minutos do segundo
tempo, o transformador da Rua Tabapuã explodiu e a energia na Sampa Azul
acabou. Aos 24, quando a luz voltou todos nós vimos a torcida comemorando e o
replay do gol celeste. Foi uma explosão de alegria e um verdadeiro balde de
água fria, ao voltar da rua e ver que mais uma vez o tento celeste havia sido
anulado. Desta vez, o árbitro auxiliar marcou falta de Manoel no goleiro
adversário. Para não dizer que eu sou chato, neste lance eu dou o crédito da
dúvida para a arbitragem.
Alisson, machucado, havia saído para
a entrada de William. O bigode perdeu um lance importante ao não chutar para o
gol um lindo passe de E. Ribeiro.
O tempo ia passando, e o empate
persistia no placar. Será que, mais uma vez, o bom futebol do time não seria
recompensado? Não era possível tamanha injustiça. Era visível a tensão no olhar
da galera, e dos cantos fora de compasso que tentavam empurrar o time a
qualquer custo.
Não sei se você, caro leitor é
religioso… Mas se não for, não faz mal, pois o ditado cabe muito bem aqui do
mesmo jeito: Foi nesta altura do jogo que Deus mostrou que ele realmente é
justo e premia quem trabalha. (rs)
Aos 38 da etapa complementar, mais
um escanteio para o Cruzeiro. No cruzamento, a bola foi rebatida pela defesa do
Vitória. Mayke pegou a sobra e cruzou novamente para a área… E, como naqueles
roteiros primorosamente escritos pelos mais sensacionais diretores de cinema, a
bola encontrou o criticado Dedé, em uma fase super difícil no time e com a desconfiança
de parte da torcida. E o camisa 26 deu uma cabeçada fulminante para fazer 1×0
para o Cruzeiro e fazer explodir a nação celeste em todo o Brasil.
Foi um dos gols que eu mais
comemorei na Sampa Azul, tamanha a tensão da partida.
 
A partir daí o time soube mostrar
maturidade e que aprendeu as lições da derrota para o ABC e soube administrar o
final do jogo. Depois de uma derradeira jogada de bola parada do Vitória, o
juiz apitou final de jogo e decretou a reconfortante e importante vitória do
Cruzeiro.
Foi sensacional!
Valeu muito mais do que os 3 pontos.
Valeu pela confiança, pela manutenção da vantagem, pela boa atuação do time.
Parabéns a todo time do Cruzeiro
hoje, ao treinador, a torcida… a todos que, mesmo nos momentos de maior
dificuldade não esmoreceram jamais.
Mais uma vitória, menos uma rodada.
Não tem nada ganho, tá bem difícil, mas continuamos firmes e fortes na luta
pelo Tetra.
Vamos Cruzeiro. Pois quarta que vem
é dia de acabar com mais uma Zica.

Parabéns a todos.

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