Começa o jogo, Cruzeiro 1×0.
Eu poderia descrever todo aquele clima e a história pré-jogo, como de costume, mas o gol do Montillo logo aos 3 minutos mudou todo e qualquer prognóstico para esta partida. Daí em diante, foi Corinthians atacando e Cruzeiro defendendo de todas as formas possíveis.
Era o jogo de um Cruzeiro “meia-canja”, depois de alguns resultados negativos, e um Corinthians embalado, na busca pelo líder Fluminense. Talvez por este aspécto piscicológico, o jogo ganhou ainda mais ar de dramaticidade para a equipe celeste.
O Cruzeiro jogou como time pequeno, na humildade de quem reconhece que o momento não é bom. E da entrega de todos, surgiu uma linha defensiva quase intransponível.
Quando, aos 7 minutos, o Corinthians teve um pênalti marcado ao seu favor, São Fábio estava lá para elaborar uma bela defesa e manter a vantagem azul.
Com 11 jogadores atrás da linha do meio campo, o Cruzeiro exercia uma defesa forte. Mesmo assim, os homens do Corinthians encontraram liberdade para penetrar pela intermediária. A preocupação era com os laterais paulistas.
Apesar da linha defensiva eficiente, o sistema ofensivo era praticamente nulo. O time celeste não conseguia armar jogadas ofensivas, nem mesmo sair com a bola, salvo uma ou outra arrancada que levava perigo ao gol Corinthiano.
Juiz com critério definifo: ajudar o Corinthians.
Quando o juiz inverte faltas ou não marca faltas em lances rigorosamente iguais, dizemos que ele não tem critério. Mas este tinha um bem claro: tudo a favor do Corinthians.
Foram inúmeras faltas cometidas pelos corinthianos que foram ignoradas pelo árbitro, que rontamente marcava qualquer disputa feita pelo Cruzeiro. Mais irritante que isso, só os comentários de José Roberto Wright, na transmissão da Globo. (Chegou a dar NOJO).
E ainda vamos ter que aguentas a mídia coco-paulista dizer que o Corinthians foi roubado com uma “invasão” no pênalti perdido pelo Corinthians, e uma dividida noramal no começo do segundo tempo na qual Henrique disputa a bola normalmente com o adversário, que cai.
Enfim, só é mais um motivo para eu dizer a plenos pulmões: CHUPA gambazada!
Do seu jeito, o Cruzeiro conseguiu segurar a vantagem do primeiro tempo. Já no comecinho do segundo, um primeiro ataque celeste com perigo. Depois disso, o cenário do primeiro tempo se repetiu. Paulistas atacando, mineiros defendendo.
No jogo que marcava o reencontro de Adílson com o Cruzeiro, pouco o conhecimneto do técnico azul pode ajudar o time Corinthiano que acabou sendo derrotado.
Embora eu não tenha gostado de ver o Cruzeiro jogando tão recuado, tão pouco tenha gostado de um ou outro jogador em campo, é inegável a doação e entrega de todos.
Mesmo a inoperância e a falta de poder ofensivo do clube devem ser relevados hoje para que possamos comemorar este triunfo.
Jogando em sua 4ª casa este ano (nesta em especial, graças a uma política caça níqueis da diretoria, com torcida quase meio a meio com o adversário), enfim o time estrelado coseguiu arrancar uma vitória importante dentro de casa.
3 pontos mais para nosso esquadrão de guerreiros que, hoje, está de parabéns!
Avante Cruzeiro! Que venha a sequência carioca de Vasco e Flamengo para embalarmos de vez.
Edu, ontem o Wright passou para pegar seu salário no Parque S.Jorge à tarde e depois seguiu para Uberlândia para comentar a partida. Fiquei mais irritado com os comentários tendenciosos do ex-árbitro carioca do que com a atuação do time celeste. Abs, Leonardo Campos