post

O mesmo filme, um final diferente.

Em campo duas equipes que encantaram o Brasil no primeiro semestre e despencaram de rendimento, Cruzeiro e Coritiba faziam o jogo da reabilitação. No lado azul, Joel ‘Prancheta’ Santana, contratado para substituir o Cuca, fazia sua estréia.

A esperança celeste era que um possível ‘efeito Joel’ fizesse a diferença e garantisse ao time a sua primeira vitória no campeonato. Mas o primeiro tempo seguiu o mesmo ‘script’ das demais partidas, com o Cruzeiro dominando o jogo mas criando pouquíssimas chances de abrir o placar.

Os problemas eram os mesmos de sempre. Sem um atacante de peso no time, o esquadrão estrelado fazia suas tradicionais jogadas pelos lados do campo, cruzando inúmeras bolas na área que eram prontamente rebatidas pela defesa. Ora ou outra, no talento individual, o Montillo tentava uma ou outra arrancada, além de chutes de fora da área. Sem os habilidosos Roger e Thiago Ribeiro, tabelas quase inexistem no time.

O primeiro tempo acabou mesmo 0x0, mas o lance que mudou a partida aconteceu na primeira metade do jogo. Henrique saiu machucado e o jovem Dudu entrou no jogo. Ainda bem!

No segundo tempo, em jogada individual do jovem atleta, o zagueiro do Coritiba trombou e derrubou o Dudu dentro da área. Pênalti para o Cruzeiro, batido e convertido pelo Montillo aos 7 da etapa complementar.

Ai o Coxa foi para cima. Mexeu em 3 posições e passou a atuar com 3 atacantes. No Cruzeiro, a combinação volume + inoperância ofensiva persistia. E aos poucos o time foi se encolhendo. Até que aos 34 minutos, mais uma vez em jogada de contrataque, o adversário empatou o jogo.

Era inacreditável. Era inaceitável. Era mais do mesmo. Assim como acontecera em todos os últimos jogos, um gol no final estava levando a nossa única vitória.

Confesso que fiquei maluco, doido de raiva. Mas hoje, os inspirados Dudu e Montillo mudaram o fim deste filme, já tão batido. Em ótimo lançamento pelo lado direito do campo, Dudu cruzou rasteiro e encontrou o argentino livrinho da Silva para empurrar a bola para o fundo do gol.

2×1 no placar para o Cruzeiro e um verdadeiro Deus nos acuda até o final do jogo. Com muito sofrimento, chutões, chances perdidas pelo Coxa, o Cruzeiro sobreviveu aos minutos finais do jogo e ao apito final do juiz, pode comemorar – enfim – a sua primeira vitória no campeonato.

Aleluia! Uma vitória que valeu muito mais que os 3 pontos. Papai Joel estreou com o pé direito e o time pode – enfim – respirar um pouco melhor.

Mas há de se ressaltar que, embora tenha vencido o jogo, os problemas de sempre persistiram. Sinal CLARO e INEQUÍVOCO de que este time precisa de reforços URGENTEMENTE. Tomara que o Joel chegue e peça os jogadores necessários – em especial – para o ataque. E que não venham com Brandões, Anselmos ou outros jogadores que misturam ‘apostas’ com ‘refugos’. Que a diretoria tenha a descência de reforçar este time com jogadores de PESO, BONS, PARA SEREM TITULARES. E que a sorte comece a sorrir para o nosso lado.

Vamos Cruzeiro! Um passinho de cada vez.

Em tempo, PARABÉNS aos guerreiros que foram ao estádio, e também na SAMPA AZUL. Vocês são fodas!

One thought on “O mesmo filme, um final diferente.

  1. Foi d+ Edu…

    A Sampa Azul fez o seu papel e apareceu pra esse jogo que só poderia acabar em vitoria nossa…

    Estávamos la em umas 30 pessoas e vimos o "pranchetinha" mudar um pouco do estilo Cuca que ainda esta no nosso time…

    Final feliz, mas com problemas a serem resolvidos…Acho que o Joel tb viu isso e deve cobrar ainda mais…A volta dos contundidos deve ser uma alegre novidade pra nos nesse time que jogou pra ganhar e não para aparecer…

    Vamos Cruzeiro…Sampa é azul…

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *