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Quando o bom futebol encontra a vitória.

Pressionados por derrotas nas últimas rodadas, os Palestras entraram em campo hoje em busca da reabilitaçãoo no campeonato. Melhor para o Mineiro, que venceu por 2×1 em jogo pra lá de polêmico.

O jogo.

Quando olhei a escalação do Cruzeiro pensei logo ‘enfim assistirei a uma partida do meu time sem o W. Paulista no ataque’. E não foi por contusão não, foi por opção tática mesmo que o Roth lançou o esquema que eu – pessoalmente – acho o melhor para este time do Cruzeiro: um homem gol matador e um pelas pontas que seja da função.

Confesso também que fiquei desconfiado, pois a escolha foi o Wallyson, que não vinha nada bem nos últimos tempos. Mas hoje ele foi. E não só ele como o time todo jogou muita bola, fazendo por merecer a vitória.

Com a bola rolando, só dava Cruzeiro. O time marcava de forma excepcional, antecipando todas as bolas e ganhando todas as disputas no meio de campo. E foi também quem mais criou chances de gol. Aos 4 Wallyson quase fez. Pouco depois foi a vez de Montillo.

De tanto tentar, o Cruzeiro fez o seu de pênalti aos 36. Montillo recebeu um lançamento espetacular e recebeu falta do João Vítor. Na hora mesmo gritei pênalti e para sorte do Cruzeiro o juiz concordou comigo. Porque, no replay ficou claro que o lance foi fora da área.

Borges que não tinha nada com isso, bateu o pênalti, fez o gol e exorcizou de vez o fantasma do WP, pois se não tivesse feito, muita gente pediria o atacante no jogo por essa habilidade que o Paulista tem.

Não era de todo ‘honesto’, mas era ‘justo’ uma vez que o futebol do time era incontestável. E com essa vantagem o Cruzeiro foi para o intervalo.

Novas polêmicas e novos gols.

O Palmeiras voltou com Obina para jogar ao lado do Barcos. Mas o Cruzeiro continuou ditando o rítimo do jogo com sua excelente marcação.

Tinga era o coração do time estrelado, desde o primeiro tempo roubando bola e se apresentando para o jogo com uma qualidade ímpar. Charles também subia com critério e apoiava bem. O Ceará fez mais uma partida excelente pelo Cruzeiro. (pena que ele não veio antes para o nosso time). E o Wallyson acertava tudo o que há alguns jogos não dava certo. E com o time afinadinho, o craque Montillo esbanjou bom futebol.

Mas bom mesmo foi a excelente participação do Borges. Ele fez o segundo gol em excelente jogada do time celeste. Montillo recebeu a bola e fez um passe milimétrico para Wallyson que tocou para ele fazer o segundo do Cruzeiro no jogo.

E que pese, este foi mais um lance polêmico pois o Wallyson recebeu a bola ligeiramente adiantado. Porém, mais uma vez, absolvo o bandeira pela velocidade do lance.

Momento comentário: E diga-se de passagem. Eu não faço a linha torcedor recalcado, que defende o time contra tudo e todos, sem respeitar a inteligência do leitor. Eu comemoraria do mesmo jeito, mas não teria o menor pudor em reconhecer erros ‘escachados’. E ainda tiraria um sarro, pois muitas outras vezes NÓS somos roubados. Mas realmente não acho que a arbitragem possa ser classificada como má intencionada pois acho que os dois lances forem BEM difíceis.

Como a lei da compensação existe, aos 24 do segundo tempo, Barcos fez de pênalti – mais um contestável – o gol do Palmeiras.

Confesso que fiquei BEM apreensivo. Maicon Leite e o danado do Obina poderiam aprontar. Mas o Cruzeiro continuou se portando bem e abusou de perder gols. Gols estes que quase fizeram muita falta, uma vez que o Palmeiras empatou a partida já no finzinho do jogo, com o Maicon Leite. Mas o juiz (desta vez, corretamente) anulou o gol do Palmeiras.

Fim de jogo e uma justa vitória celeste. Justa, porém não tão ‘legal’.

Ou melhor, LEGAL PRA CARAMBA! Afinal de contas, o importante mesmo eram os três pontos e eles vieram para Toca.

Agora é focar, treinar e nos prepararmos para o embate com a Ponte Preta próximo domingo.

Vamos Cruzeiro!

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